segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Ler faz crescer - Itaú Criança


O Itaú convida para a leitura distribuindo 8 milhões de livros. A coleção Itaú de livros infantis é composta por 4 volumes. Acesse o site e preencha a ficha de cadastro para receber os livros em qualquer lugar do Brasil.
Maiores informações no site: Ler faz crescer.  
 
Conheça alguns dos livros Infantis de Monteiro Lobato, um dos autores mais conhecidos, conceituados e famosos do Brasil, as historias de Monteiro Lobato já atravessou muitas gerações e ate hoje faz o maior sucesso entre as crianças.
O Autor Monteiro Lobato usa muita magia, criatividade, conhecimento através do folclore popular brasileiro e muito mais em seus temas infantis, os livros são verdadeiros encantos que incentivam a leitura no meio infantil, além de ser usado como fonte de conhecimentos como linguagem, vocábulos, escrita e muito mais na maioria das escolas.
Você encontra todos os temas infantis de Monteiro Lobado em todas as livrarias do Brasil e também em livrarias virtuais. Confira abaixo algumas dicas de livros infantis de Monteiro Lobato e veja também onde comprar:
• Caçadas de Pedrinho – o Livro conta a grande aventura onde Pedrinho, Narizinho, Emília, Rabicó e Visconde de Sabugosa vão à caça de uma onça-pintada escondida na mata de taquaraçus perto do Sítio do Pica-pau Amarelo;
• Dom Quixote das Crianças – Dona Beta reconta a história do mundo fidalgo espanhol, que traz as aventuras do cavaleiro que percorria o mundo em busca de justiça e de glórias;
• Além desses temas, você também pode ler Reinações de narizinho, Viagem ao céu, O Saci, Memórias de Emília, Caçadas de Pedrinho, O Pica-pau Amarelo, A reforma da natureza, A chave do tamanho e vários outros.
Livros Infantis de Monteiro Lobato
Livros Infantis de Monteiro Lobato
Fonte: Café Box
Vamos agora indicar uma seleção de Livros infantis, afinal o maravilhosos hábito de ler, se inicia na infância.

Livros legais para a garotada se divertir.

Segunda-feira, Junho 07, 2010

A Volta Ao Mundo Em 80 Dias


O livro conta a história de um rico inglês, Phileas Fogg, que tinha uma vida regrada e solitária, mas que devido a uma aposta com seus amigos de jogo, resolve dar a volta ao mundo em 80 dias, acompanhado apenas de seu fiel empregado. Nessa viagem, viverá diversas aventuras e conhecerá vários lugares do mundo.

Esta história já foi traduzida para diversas línguas e por causa dela, muitos ingleses já deram a volta ao mundo. Julio Verne, um dos mais conhecidos escritores de romances de aventuras de sua época, apresenta este enredo onde expressa sua imaginação que o consagrou. Embora publicada em 1873, continua a ser uma ficção apaixonante em que Verne mostra sua imaginação genial.

Título: Livro - Volta Ao Mundo Em 80 Dias, A
Autor: Julio Verne
Editora: Diversas editoras
Número de Páginas: 184

Terra dos Homens


Nesse livro, Antoine de Saint-Exupéry (o mesmo autor de O Pequeno Príncipe) narra diversos episódios nos quais os valores morais levam homens a fazer enormes sacrifícios e a encontrar insuspeitadas reservas de energia para vencer desertos, neves eternas, hostilidades de beduínos sublevados.

"Não se trata, porém, de livro de aventuras ou de explorações. Terra dos Homens é, na verdade, uma amorosa meditação sobre o senso de responsabilidade; o valor do coleguismo, o prazer de uma conversa solta numa roda alegre após um dia duro de trabalho; a emoção de ver o sol se pôr na imensidão do mar, a alegria do aceno de uma menina... - episódios de um poema em prosa que celebra a natureza, o sentido da vida, a dignidade do trabalhador." (Correio da Cidadania)

Para jovens de 14 e 15 anos


Editora: Nova Fronteira
Autor: ANTOINE DE SAINT-EXUPERY
Número de páginas: 144
Acabamento: Brochura

Nossa Rua Tem Um Problema


Nossa Rua Tem Um Problema - 10a Edição - Editora Atica
Autor: Ricardo Azevedo
ISBN: 9788508044689
Capa: BROCHURA
Número de Páginas: 32

Um livro diferente, que mostra, em forma de diário, como meninas e meninos podem ver o mundo de formas diversas. Trata das relações de poder entre adultos e crianças, a questão da autonomia infantil e do convívio com as diferenças. São dois diários: o de Clarabel e o de Zuza, que contam os mesmos fatos acontecidos no dia-a-dia dos moradores da rua, vistos de pontos de vista diferente. É bom, pois a criança aprende que nem sempre interpretamos as atitudes dos outros corretamente. Adequado para crianças de 8 a 10 anos.

A Corrente da Vida


A Corrente da Vida - Col. Veredas - 2ª Edição 2003
Autor: Carrasco, Walcyr
Editora: Moderna
Categoria: Literatura Infanto-Juvenil / Literatura Juvenil

Raquel tem um grande amigo, que de repente, começa a faltar à escola. Insiste em saber o que está acontecendo com ele, até descobrir que ele está contaminado pelo vírus da Aids e a doença já se manifestou. Ele volta às aulas, mas outras pessoas descobrem que sua doença. Na luta contra o preconceito, Raquel vê que fazer bem ao outro é bom para gente mesmo. Ela é virgem, acompanha o amigo até a morte e nota que, se o rapaz tivesse se comportado como ela, sua história seria outra.

Os alunos ficam conhecendo as formas de contágio e de evitar a doença. E se unem para ajudar o colega doente. Marcelo se interessa por Raquel. Mas a menina vive intensamente o drama de Nel. Não tem olhos para ninguém. O amigo morre. E Raquel descobre tanto o quanto ele foi importante para sua vida, quanto como é importante amar o próximo.
Ideal para 13 ou 14 anos.

Terça-feira, Janeiro 29, 2008

Metade é verdade, o resto é invenção


Metade é verdade, o resto é invenção reúne crônicas do cotidiano de um menino que, no dizer do autor, sabe “como é bom brincar na rua, ter amigos, se divertir, criar brincadeiras, tomar banho de chuva... tudo sem medo, na mais pura liberdade”. Ilustrado com graça e humor, o livro conta histórias simples da meninice, fazendo o leitor ficar com vontade de vivê-las ou se lembrar do tempo de infância. O narrador-personagem é engraçado e tem muito bom humor, mas não é bobo. E sabe se indignar quando vê injustiça, tristeza e piada de mau gosto. Ele conta como aprendeu a andar de bicicleta, como voou de balão, como criou uma tartaruga que se chamava Outra Coisa, como o galo do colega virou ensopado, dos misteriosos vizinhos que foram embora sem se despedir, sem conhecer ninguém, e lembra com saudade de sua professora mais querida.


Autor: Pedro Antônio de Oliveira

Ilustrações: Angelo Abu

Editora: Saraiva
Páginas: 48
Edição: 2007

Quinta-feira, Setembro 21, 2006

Lúcia Já-Vou-Indo

A histórinha de Lúcia Já-Vou-Indo, que não sabia andar depressa. O que era muito natural, pois ela era uma lesma.

Ilustrações e texto de: Maria Heloísa Penteado
Nº de Páginas: 32
Acabamento: Brochura
Edição: 24ª Edição - 1997
Série Lagarta Pintada
Editora: Ática
Indicação etária: a partir dos 4 anos.

Quarta-feira, Setembro 20, 2006

A montanha encantada


Nesta aventura, Vera, Lúcia, Cecília, Oscar e Quico fazem uma excursão para tentar desvendar o mistério de uma estranha luz que às vezes aparece no alto de uma montanha. Acabam descobrindo um mundo completamente desconhecido. O que será que se esconde dentro da Montanha Encantada?

Autor: Maria José Dupré
Tema: Aventura
Nº de Páginas: 126
Acabamento: Brochura
Edição: 29ª Edição - 2003 - Coleção Cachorrinho Samba
Editora: Ática

O Gênio do Crime

Esse livro deu início a uma série de outros livros da turma do gordo, e sua história diverte as crianças desde que foi publicado pela primeira vez em 1969. Nesta aventura Bolachão, Edmundo, Pituca e Berenice precisam descobrir o gênio do crime que vem falsificando figurinhas. O livro cativa as crianças com muita criatividade e sua trama cheia de mistérios, envolvendo o universo infantil das figurinhas. Todos querem chegar ao final do livro para descobrir como a estória acaba.

Autor: João Carlos Marinho
Tema: Aventura de ficção policial infanto-juvenil
Nº Páginas: 139
Acabamento: Brochura
Edição: 1ª Edição: 1969 / 58ª Edição: 2005
Editora: Global Editora

Indicação etária: a partir de 6 anos.

Quarta-feira, Setembro 13, 2006

Livro: O Nabo Gigante

Este conto de Aleskei Tolstói (1883-1945), primo do famoso escritor russo Léon Tolstói, narra a história de dois velhinhos que tentam colher um imenso nabo. Como não conseguem arrancar o legume desproporcional da horta, pedem ajuda para todos os animais da fazenda, mas somente quando entra em cena um pequeno rato é que, pop!, o nabo gigante se solta da terra, provando que o menor de todos faz a diferença. A situação comprova que o companheirismo é o elemento fundamental para o sucesso da empreitada.

Autor: Aleskei Tolstói
Ilustrações: Niahm Sharkey

Tema: infantil
Nº Páginas: 40
Acabamento: Brochura
Editora: A Girafa Editora

Livros legais para a garotada se divertir.

A Volta Ao Mundo Em 80 Dias


O livro conta a história de um rico inglês, Phileas Fogg, que tinha uma vida regrada e solitária, mas que devido a uma aposta com seus amigos de jogo, resolve dar a volta ao mundo em 80 dias, acompanhado apenas de seu fiel empregado. Nessa viagem, viverá diversas aventuras e conhecerá vários lugares do mundo.

Esta história já foi traduzida para diversas línguas e por causa dela, muitos ingleses já deram a volta ao mundo. Julio Verne, um dos mais conhecidos escritores de romances de aventuras de sua época, apresenta este enredo onde expressa sua imaginação que o consagrou. Embora publicada em 1873, continua a ser uma ficção apaixonante em que Verne mostra sua imaginação genial.

Título: Livro - Volta Ao Mundo Em 80 Dias, A
Autor: Julio Verne
Editora: Diversas editoras
Número de Páginas: 184

Livros legais para a garotada se divertir.

Segunda-feira, Junho 07, 2010

A Volta Ao Mundo Em 80 Dias


O livro conta a história de um rico inglês, Phileas Fogg, que tinha uma vida regrada e solitária, mas que devido a uma aposta com seus amigos de jogo, resolve dar a volta ao mundo em 80 dias, acompanhado apenas de seu fiel empregado. Nessa viagem, viverá diversas aventuras e conhecerá vários lugares do mundo.

Esta história já foi traduzida para diversas línguas e por causa dela, muitos ingleses já deram a volta ao mundo. Julio Verne, um dos mais conhecidos escritores de romances de aventuras de sua época, apresenta este enredo onde expressa sua imaginação que o consagrou. Embora publicada em 1873, continua a ser uma ficção apaixonante em que Verne mostra sua imaginação genial.

Título: Livro - Volta Ao Mundo Em 80 Dias, A
Autor: Julio Verne
Editora: Diversas editoras
Número de Páginas: 184

Terra dos Homens


Nesse livro, Antoine de Saint-Exupéry (o mesmo autor de O Pequeno Príncipe) narra diversos episódios nos quais os valores morais levam homens a fazer enormes sacrifícios e a encontrar insuspeitadas reservas de energia para vencer desertos, neves eternas, hostilidades de beduínos sublevados.

"Não se trata, porém, de livro de aventuras ou de explorações. Terra dos Homens é, na verdade, uma amorosa meditação sobre o senso de responsabilidade; o valor do coleguismo, o prazer de uma conversa solta numa roda alegre após um dia duro de trabalho; a emoção de ver o sol se pôr na imensidão do mar, a alegria do aceno de uma menina... - episódios de um poema em prosa que celebra a natureza, o sentido da vida, a dignidade do trabalhador." (Correio da Cidadania)

Para jovens de 14 e 15 anos


Editora: Nova Fronteira
Autor: ANTOINE DE SAINT-EXUPERY
Número de páginas: 144
Acabamento: Brochura

A montanha encantada


Nesta aventura, Vera, Lúcia, Cecília, Oscar e Quico fazem uma excursão para tentar desvendar o mistério de uma estranha luz que às vezes aparece no alto de uma montanha. Acabam descobrindo um mundo completamente desconhecido. O que será que se esconde dentro da Montanha Encantada?

Autor: Maria José Dupré
Tema: Aventura
Nº de Páginas: 126
Acabamento: Brochura
Edição: 29ª Edição - 2003 - Coleção Cachorrinho Samba
Editora: Ática
 

O Livro dos Heróis para Crianças

Dezoito narrativas — entre contos, fábulas e poemas — sobre personagens que, com pequenos gestos de compaixão, perseverança, responsabilidade, honestidade, lealdade e fé, se tornaram figuras heróicas dignas de admiração. Heróis que nos ajudam a continuar fiéis aos nossos propósitos e a conduzir corretamente a vida.

Autor: William J. Bennett
Tradução de Fernanda Costa e Silva e Valeska de Aguirre.
Ilustrado por Michael Hague.

Tema: Infantil
Formato: 21 x 28 cm
Nº Páginas: 96
Acabamento: Brochura com capa cartão
Editora: Editora Nova Fronteira



O Livro da Fé para Crianças


Reúne fábulas sobre o poder e a beleza da crença em Deus. Além das histórias, escritas de forma a encantar o público infantil, há ainda orações e poemas.


Autor: William J. Bennett
Tradução de Ricardo Silveira.
Ilustrado por Michael Hague.

Tema: Infantil
Formato: 21 x 28 cm
Nº Páginas: 104
Acabamento: Brochura com capa cartão
Editora: Editora Nova Fronteira

Bem-vindo!


Dicas de Literatura Infanto-Juvenil para pais e filhos.
O Portal da Família não comercializa e ou distribui livros, apenas recomenda boas obras. Somente livros que recomendariamos a um amigo.O preço estimado é o preço médio pesquisado na data de indicação do livro, servindo apenas de referência.

Nossa Senhora Aparecida
Padroeira do Brasil                    - Ir para os Títulos de Nossa Senhora
Comemoração litúrgica - 12 de outubro Também nesta data:  São Serafim e Santo Edvino
          

                           Desde o descobrimento do Brasil cultiva-se  aqui a  devoção de Nossa  Senhora. Os portugueses descobridores do país tinham-na aprendido e usado desde a  infância; os primeiros  missionários  recomendavam e propagavam-na. Aonde se fundavam cidades, construíram-se igrejas em honra de Nossa Senhora Aparecida e celebravam-se com grandes solenidades as  suas festas. Foi certamente em recompensa desta constante devoção que a Virgem Santíssima quis  estabelecer no Brasil um centro de  sua  devoção, um trono de graças, um santuário em nada inferior aos grandes  santuários de  outros países.
                            Data  o ano  de  1717 a  origem da  romaria de  Nossa  Senhora  Aparecida.  Três pescadores, de nome  Domingos  Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, moradores  nas margens do rio Paraíba, no município de Guaratinguetá/SP,  estavam um dia  pescando em suas canoas, sem conseguir durante longas horas pegar peixe algum.  Lançando João Alves mais uma vez a  sua rede na altura do Porto de  Itaguaçu, retirou das águas o corpo de uma  imagem, mas sem cabeça e,  lançando mais abaixo de novo a  rede, colheu também a cabeça. Envolveu-a  em um pano e continuou a pesca. Desde aquele momento foi tão abundante a  pescaria, que  em poucos lances encheram as canoas e tiveram de suspender o trabalho para não naufragarem.  Eram certamente extraordinários  esses fatos:  O encontro da imagem, da qual nunca se soube que  a  tivesse  atirado à água, o encontro da cabeça a  qual naturalmente devia ser arrastada mais  longe pela  correnteza da água, e  além disto dificilmente podia ser colhida em rede de  pescador,  enfim, a  pesca abundante que seguiu o  encontro da imagem. Os pescadores limparam, pois, com grande  cuidado e respeito a misteriosa  figura e  com grande satisfação verificaram que era uma imagem de Nossa  Senhora da Conceição. Colocaram-na no oratório de  sua pobre morada e  diante dela  começaram a  fazer suas devoções  diárias. 
                           Não tardou a Virgem Santíssima a  mostrar por novos sinais que tinha escolhido essa  imagem  para distribuir favores especiais aos seus devotos. Diversas vezes as pessoas  que à noite faziam diante dela as  suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os  que vinham rezar  diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. Construiu-se dentro em pouco um oratório e após alguns anos,  com a intervenção do  vigário da paróquia, uma capelinha. As graças que Nossa Senhora ali concedia aumentavam e  com elas  cresceu a concorrência do povo. Impunha-se a  construção de uma capela maior,  e em lugar mais elevado.   Estava ali perto o Morro dos Coqueiros, o mais vistoso de todos os  altos que margeiam o Paraíba. Ali, pois,  no cume do morro foi começada em 1743 a  construção de uma capela espaçosa, a qual foi terminada em 1745; no dia 26 de julho foi benta e celebrou-se nela a  primeira Missa. A imagem de Nossa Senhora da Conceição, já  então chamada por todos de Aparecida, estava em seu lugar definitivo e o morro que escolheu para fixar sua residência, tomou por ela seu nome. 
                           Aparecida tornou-se  desde então conhecida  pelos  Estados vizinhos e  por todo o Brasil. Numerosas caravanas de  romeiros vinham  mesmo de grandes  distâncias, em viagens penosas de  dias e semanas  para visitarem Nossa Senhora Aparecida, lhe renderem graças  e pedirem proteção.  O nome de Nossa Senhora  sempre foi no Brasil por todos invocado em momentos  de  aflição e perigo e sua  devoção é praticada em quase  todas as casas. 
                           A capela de  Nossa  Senhora Aparecida, durante o tempo,  foi por diversas  vezes reformada, tornou-se  igreja até chegar a  atual basílica. A partir de 1894, o prelado constatou número insuficiente de sacerdotes e por isso obteve a  vinda de religiosos  da Congregação Redentorista que passaram a exercer a  direção espiritual da igreja e  das romarias. 
                          Novo progresso  trouxe o ano jubilar de 1900, em que por iniciativa do bispo do Rio de Janeiro e do Bispo de São Paulo, foram organizadas peregrinações diocesanas e  paroquiais  ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida.  Desde então, além dos romeiros que vem sós ou em pequenos grupos, chegam anualmente em Aparecida numerosas  peregrinações chefiadas  pelo respectivo bispo ou vigário, contando com milhares de romeiros  vindos de  todos os  pontos do Brasil. 
                           Um grande  dia foi  para os devotos de  Nossa Senhora Aparecida  o dia 08 de  setembro de  1904  (dia de Nossa Senhora da  Imaculada Conceição),  em que a imagem  foi coroada por ordem do Santo Padre.  Assistiram à grande solenidade o Núncio Apostólico e  todo o  episcopado de diversas  regiões do Brasil, além  do presidente da República, através de seu representante.  Todo o episcopado e o povo fizeram solene  consagração a  Nossa  Senhora Aparecida com entusiásticas ovações a Nossa Senhora no momento de  sua  coroação.
                           Depois da coroação, o Santo Padre concedeu ao santuário de  Aparecida  mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora  Aparecida, indulgências  para os romeiros que vem em peregrinação  ao Santuário. Em 1908 elevou a Igreja de Nossa Senhora à dignidade de Basílica. Por esse motivo ela foi solenemente sagrada a  5 de setembro de 1909 e no ano seguinte foram nela depositados os ossos de São Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa. 
                           Nas festas e no congresso sempre se manifestou o desejo que Nossa Senhora Aparecida  fosse declarada oficialmente padroeira do Brasil e  o episcopado apresentou este desejo ao Santo Padre.  Acolheu o Papa Pio XI   favoravelmente os pedidos  dos  bispos e  dos católicos  do Brasil e, por decreto de 16 de julho de  1930 proclamou a  Virgem Aparecida Padroeira principal de todo o Brasil.
                           Em 1967,  ao completar-se  250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário o Título de “Rosa de Ouro”,  reconhecendo a  importância da santa devoção.
                           Em 04 de julho de 1980,  o Papa João Paulo II, em sua histórica visita ao Brasil, consagrou  a Basílica de Nossa Senhora Aparecida em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus.
                           No mês de maio de 2004,  o Papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil . (Veja o documento apostólico clicando aqui
 REFLEXÕES
 Seria impossível enunciar e descrever os favores que Nossa Senhora  Aparecida já tem  concedido aos seus devotos em suas necessidades, muitas vezes mesmo milagrosos que a todos deixam admirados.  Seria igualmente impossível contar os benefícios espirituais que ela tem concedido pela conversão  de pecadores há muito afastados de Deus, pela tranqüilidade restituída a muitas consciências e  por inúmeras  outras graças  espirituais.  A devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, aprovada pela Santa Igreja e confirmada por tantos milagres, é de sumo proveito para todos, e deve ser praticada por todos os  habitantes desta terra em que é gloriosa Rainha.  

Fonte: Página Oriente

Deixo aqui além da história do Surgimento da Padroeira do Brasil, uma pequena lembrança, para aqueles que como eu, são devotos de Nossa Senhora Aparecida.
Que Deus abençoe a todos nós.
Amem!


O Cruzeiro : Marco do local do encontro da imagem
O rio Paraíba, que nasce em São Paulo e deságua no litoral fluminense, era limpo e piscoso em 1717, quando os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves resgataram a imagem de Nossa Senhora Aparecida de suas águas. Encarregados de garantir o almoço do conde de Assumar, então governador da província de São Paulo, que visitava a Vila de Guaratinguetá, eles subiam o rio e lançavam as redes sem muito sucesso próximo ao porto de Itaguaçu, até que recolheram o corpo da imagem. Na segunda tentativa, trouxeram a cabeça e, a partir desse momento, os peixes pareciam brotar ao redor do barco.
Imagem Original de Chico SanteiroDurante 15 anos, Pedroso ficou com a imagem em sua casa, onde recebia várias pessoas para rezas e novenas. Mais tarde, a família construiu um oratório para a imagem, até que em 1735, o vigário de Guaratinguetá erigiu uma capela no alto do Morro dos Coqueiros.Como o número de fiéis fosse cada vez maior, teve início em 1834 a construção da chamada Basílica Velha. O ano de 1928 marcou a passagem do povoado nascido ao redor do Morro dos Coqueiros a município e, um ano depois, o papa Pio XI proclamava a santa como Rainha do Brasil e sua padroeira oficial.
Foto do rio onde foi encontrada a imagem A necessidade de um local maior para os romeiros era inevitável e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova, que em tamanho só perde para a de São Pedro, no Vaticano. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173m de comprimento por 168m de largura; as naves com 40m e a cúpula com 70m de altura, capaz de abrigar 45 mil pessoas. Os 272 mil metros quadrados de estacionamento comportam 4 mil ônibus e 6 mil carros. Tudo isso para atender cerca de 7 milhões de romeiros por ano.

Imagem de Nossa Senhora

PRIMEIROS MILAGRES






Imagem Original de Chico SanteiroMILAGRE DAS VELAS

Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas. Este foi o primeiro milagre de Nossa Senhora.




Imagem Original de Chico SanteiroCAEM AS CORRENTES
Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pelo Santuário, pede ao feitor permissão para rezar à Nossa Senhora Aparecida. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha e reza contrito. As correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.




Imagem Original de Chico SanteiroO CAVALEIRO SEM FÉ
Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Não conseguiu. A pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escadaria da igreja ( Basílica Velha ), e o cavaleiro arrependido, entrou na igreja como devoto.




Imagem Original de Chico SanteiroA MENINA CEGA
Mãe e filha caminhavam às margens do rio Paraíba, quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe : "Mãe como é linda esta igreja" (Basílica Velha).





Imagem Original de Chico SanteiroMENINO NO RIO
O Pai e o filho foram pescar, durante a pescaria a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio e não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pede a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De
repente o corpo do menino para de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continua e o pai salva o menino.




Imagem Original de Chico SanteiroO CAÇADOR
Um caçador estava voltado de sua caçada já sem munição, derepente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o caçador pede desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, a onça vira e vai embora 
 
 
Fonte: Cultura Brasileira 
Vamos ver hoje à respeito do dia 12 de Outubro que além de ser o dia das crianças, também é o dia da nossa padroeira, Nossa Senhora Aparecida.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida


Nossa Senhora da Conceição Aparecida
NS Aparecida.png
Imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Nossa Senhora da Santa Conceição Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil
Instituição da festa 1980
Venerada pela Igreja Católica
Festa litúrgica 12 de outubro
Atribuições Pesca Milagrosa e milhares de milagres, lembrados na Sala dos Milagres que se encontra na Basílica de Nossa Senhora Aparecida
Gold Christian Cross no Red.svg Portal do Cristianismo

Nossa Senhora da Santa Conceição Aparecida é um título católico dedicado a Maria, mãe de Jesus de Nazaré. A seu santuário localiza-se em Aparecida, no estado de São Paulo, e a sua festa é comemorada anualmente em 12 de outubro. Nossa Senhora Aparecida é a padroeira do Brasil.

História

Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma. A história foi primeiramente registrada pelo Padre José Alves Vilela em 1743 e pelo Padre João de Morais e Aguiar em 1757, registro que se encontra no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.

A pescaria milagrosa

A sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.
Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram ao Porto Itaguaçu, a 12 de outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço. Daí em diante, os peixes chegaram a fuzél para os três humildes pescadores.

Início da devoção

Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo se mostrou pequeno.

A primeira capela

Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, com a ajuda do filho de Felipe Pedroso ( que não queria construir a capela no alto do morro dos coqueiros, pois achava mais fácil para o povo entrar na capela logo abaixo, ao lado do povoado) aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745.

Visita de Dom Pedro I

Em 20 de abril de 1822, em viagem pelo Vale do Paraíba, Dom Pedro I e sua comitiva visitaram a capela e a imagem de Nossa Senhora.

Primeira igreja (basílica velha)

Em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (a atual Basílica Velha) para acomodar e receber os fiéis que aumentavam significadamente, sendo solenemente inaugurada e benzida em 8 de dezembro de 1888.

Coroa de ouro e o manto azul

Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa (feita em sua primeira visita, em 08 de dezembro de 1868), uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente adornado.

Chegada dos missionários redentoristas

Em 28 de outubro de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

Coroação da imagem

A coroa doada pela Princesa Isabel.
A 8 de setembro de 1904, a imagem foi coroada com a riquíssima coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto anil, bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do Núncio Apostólico, muitos bispos, o Presidente da República Rodrigues Alves e numeroso povo. Depois da coroação o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário.

Instalação da basílica

No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de setembro de 1909 e recebendo os ossos de são Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.

Município de Aparecida - SP

Em 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município, vindo a se chamar Aparecida, em homenagem a Nossa Senhora, que fora responsável pela criação da cidade.

A rainha e padroeira do Brasil

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI, sendo coroada. Pela Lei nº 6.802 de 30 de junho de 1.980, foi decretado oficialmente feriado no dia 12 de outubro, dedicando este dia a devoção. Também nesta Lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira dos Católicos do Brasil.

Rosa de Ouro

Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, gesto repetido pelo Papa Bento XVI que ofereceu outra Rosa, em 2007, em decorrência da sua Viagem Apóstolica ao país nesse mesmo ano, reconhecendo a importância da santa devoção.

O maior santuário mariano do mundo

Em 4 de julho de 1980 o papa João Paulo II, em sua histórica visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus e sagrando solenemente aquele grandioso monumento construído com o carinho e devoção do povo brasileiro.

Centenário da coroação

No mês de maio de 2004 o papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil. Após um concurso nacional, devotos e autoridades eclesiais elegeram a Coroa do Centenário, que marcaria as festividades do jubileu de coroação realizado naquele ano.

Descrição da imagem

A imagem, tal como se encontra no interior da Catedral.
A imagem retirada das águas do rio Paraíba em 1717, é de terracota e mede quarenta centímetros de altura. Em estilo seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram (Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, os monges beneditinos do Mosteiro de São Salvador, na Bahia, Dom Clemente da Silva-Nigra e Dom Paulo Lachenmayer), acredita-se que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não haja documentação que o comprove. A argila utilizada para a confecção da imagem é oriunda da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Quando foi recolhida pelos pescadores, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a policromia original, devido ao período em que esteve submersa nas águas do rio.
A cor de canela com que se apresenta hoje deve-se à exposição secular à fuligem produzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas pelos seus devotos.
Em 1978, após sofrer um atentado que a reduziu a quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi (à época diretor do Museu de Arte de São Paulo (MASP), que a examinou, juntamente com o dr. João Marinho, colecionador de imagens sacras brasileiras. Foi então totalmente restaurada, no MASP, pelas mãos da artista plástica Maria Helena Chartuni.
Embora não seja possível determinar o autor ou a data da confecção da imagem, através de estudos comparativos concluiu-se que ela pode ser atribuída a um discípulo do monge beneditino frei Agostinho da Piedade, ou, segundo Silva-Nigra e Lachenmayer, a um do seu irmão de Ordem, frei Agostinho de Jesus. Apontam para esses mestres as seguintes características:

Primeiros milagres

Milagre das velas

Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas. Este foi o primeiro milagre conhecido de Nossa Senhora, ocorrido mais provavelmente em 1733.

Caem as correntes

Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora Aparecida, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante de Nossa Senhora Aparecida e reza fervorosamente. Durante a oração, as correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.

Cavaleiro e a marca da ferradura

Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo, após o fato, a marca da ferradura ficou cravada da pedra. O cavaleiro arrependido, pediu perdão e se tornou devoto.

A menina cega

Mãe e filha caminhavam às margens do Rio Paraíba do Sul(onde aconteceu a descoberta de Nossa Senhora Aparecida), quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe : "Mãe como é linda esta igreja" Basílica Velha. Daquele momento em diante, a menina começa a enxergar.

O menino no rio

O pai e o filho foram pescar. Durante a pescaria, a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio. O menino não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pediu a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino parou de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continuava, e o pai salvou o menino.

O homem e a onça

Um homem estava voltando para sua casa, quando de repente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o homem pediu desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, e a onça virou e foi embora.

Coroa comemorativa

Basílica de Nossa Senhora Aparecida, Brasil.
Para celebrar o centenário da Coroação da Imagem da Padroeira do Brasil, a Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Noroeste Paulista (Ajoresp), com apoio técnico do Sebrae (São Paulo), promoveu um Concurso Nacional de Design, visando selecionar uma nova Coroa comemorativa do evento.
O Júri Institucional do evento selecionou, por consenso, o projeto da designer Lena Garrido, em parceria com a designer Débora Camisasca, de Belo Horizonte (Minas Gerais). A nova peça foi confeccionada em ouro e pedras preciosas especialmente para a solenidade do Centenário da Coroação de Nossa Senhora Aparecida, no dia 8 de setembro de 2004.

Fonte: Wikipédia
A guerra
Era a guerra. Todas as manhãs os homens partiam para os campos de batalha. Os que regressavam à noite traziam os mortos e os estropiados. Havia guerra há tanto tempo que já ninguém se lembrava da razão por que ela tinha começado.
Vítor II, rei dos Vermelhos, contava e recontava os soldados do seu reino. “Dez mais vinte faz trinta; ainda posso acrescentar cinquenta… Oitenta homens! Oitenta homens não chegam para ganhar a guerra.” E começava a chorar. Felizmente para ele, Vítor II, rei dos Vermelhos, tinha um filho que se chamava Júlio. Júlio entrava na sala do trono e dizia: — Coragem, Pai! — E o rei tornava a ter coragem.
Armando – XII, rei dos Azuis, também só tinha oitenta soldados e um filho. Mas, quando Armando XII ficava desanimado, o filho não sabia o que dizer. O filho de Armando XII chamava-se Fabiano e interessava-se pouco pela guerra. Passava os dias no parque, sentado num ramo. Um dia, Fabiano recebeu uma carta do príncipe Júlio:
Os nossos pais já quase não têm soldados; portanto, se és homem, pega no teu cavalo e na tua armadura. Marco-te encontro para amanhã de manhã no campo de batalha; bater-nos-emos em duelo e aquele que ganhar o combate ganhará ao mesmo tempo a guerra.
Assinado: Júlio
Fabiano suspirou. Nem por isso gostava muito de montar a cavalo. No dia seguinte, Fabiano chegou ao encontro montado numa ovelha.
— Em guarda! — disse Júlio.
— Béééé! — fez a ovelha.
Isto assustou o cavalo que se empinou na vertical. Júlio caiu.
— Estás ferido? — perguntou Fabiano.
Mas Júlio estava mais do que ferido, estava morto. Os soldados vermelhos berraram: — O combate foi falseado!
Fabiano quis explicar-lhes que tinha sido um acidente, mas, como eles tinham piques e lanças, preferiu fugir.
Armando XII, rei dos Azuis, esperava-o.
— Devias ter vergonha! — ralhou ele.
— Mas eu não fiz nada — disse Fabiano.
— Justamente — respondeu o pai. — Vergonha e vergonha a dobrar; expulso-te do meu reino.
Fabiano escondeu-se no parque. Era de tarde e os soldados tinham recomeçado a guerra; então, Fabiano decidiu fazer uma coisa: decidiu escrever duas cartas, uma para Armando XII e outra para   Vítor II. As duas cartas diziam exactamente a mesma coisa:
Estou em casa do rei Amarelo, Basílio IV, que me deu um grande exército. Portanto, se sois homens, pegai nos vossos cavalos e nas vossas armaduras. Marco-vos encontro para amanhã de manhã no campo de batalha.
Assinado: Fabiano
Armando XII recebeu a carta nessa noite. — A nulidade do meu filho, um grande exército? — disse ele. — Devem ser só para aí uns oito e eu faço picado deles.
Quando Vítor II recebeu a carta, encolheu os ombros; declarou que esmagaria esse vencedor de combates falseados. Meteu a carta no bolso e foi deitar-se.
Quando viu chegar o exército Azul, o rei dos Vermelhos exclamou:
— Que fazeis vós aqui, Senhores? Nós temos encontro marcado com o exército Amarelo; portanto, abandonem este local.
— Imaginai, Senhores, que nós também temos encontro marcado com o exército Amarelo.
— Não compreendo — disse Vítor II, rei dos Vermelhos.
— Eu também não — disse Armando XII, rei dos Azuis.
Compararam as duas cartas.
— Na sua opinião, quantos serão os soldados Amarelos?
— Talvez oito ou oitenta ou, talvez, oitocentos…
— Que importa, se os Azuis são verdadeiros heróis? — disse Armando XII.
E Vítor II replicou: — Os Vermelhos não temem ninguém.
Ao meio-dia, os Amarelos ainda não tinham chegado. Embora bravos e não receando ninguém, o que é certo é que a espera enerva:
— Senhores — disse Armando XII — creio que, face a oitocentos homens, devíamos aliar os nossos exércitos.
— É justo! — respondeu Vítor II.
Esperaram ainda toda a tarde. Às sete, os reis discutiram se haviam de regressar aos seus castelos, mas decidiram que não, que era melhor ficar, para o caso de os Amarelos chegarem de noite; e mandaram vir sanduíches. No dia seguinte, os Amarelos continuavam sem chegar. Então, começaram a instalar tendas e a acender fogueiras. Ao terceiro dia, as mulheres dos soldados vieram com as suas caçarolas e colheres, porque não era possível sustentar dois exércitos a sanduíches. Ao quarto dia, trouxeram os bebés. E, ao quinto dia, as outras crianças, que se aborreciam sozinhas em casa. Os mais velhos montaram comércios. Ao décimo dia, o campo de batalha parecia uma aldeia.
Fabiano pensou: “Não tenho exército nem nunca tive; mas, graças a mim, a guerra acabou.” Então Fabiano foi a casa de Basílio IV, rei dos Amarelos, para lhe contar a história. Basílio riu muito quando ele falou no exército imaginário, mas chorou um pouco pelo príncipe Júlio, morto tão estupidamente; e chorou até por todos os soldados dos quais nem mesmo sabia o nome.
Basílio IV achou que Fabiano era o mais esperto e também o mais ajuizado; e, como não tinha filhos, pediu-lhe que fosse o príncipe dos Amarelos e que reinasse, mais tarde, no seu reino. O rei Fabiano foi um excelente rei. E, é claro, durante o seu reinado, nunca houve nenhuma guerra.
Anaïs Vaugelade
A guerra
Porto, Editora AMBAR, 2002
Fonte: Educar com História