sexta-feira, 15 de julho de 2011

Câncer de colo de útero: prevenção e tratamento


O câncer de colo de útero é o segundo mais comum entre as brasileiras, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). Em 2010, de acordo com as estimativas da entidade, serão diagnosticados mais de 18 mil casos.
Vários são os fatores de risco identificados para o câncer do colo do útero, sendo que alguns dos principais estão associados às baixas condições sócio-econômicas, ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de parceiros sexuais, ao tabagismo, à higiene íntima inadequada e ao uso prolongado de contraceptivos orais. Estudos recentes mostram ainda que o vírus do papiloma humano (HPV) tem papel importante no desenvolvimento do câncer do colo do útero, sendo que está presente em mais de 90% dos casos.
A prevenção do câncer de colo do útero é feita por meio de exames, como colposcopia e Papanicolaou. Estes dois exames são complementares e devem ser considerados preventivos de rotina e realizados uma vez ao ano, a partir do início da atividade sexual. A seguraa de detectar câncer de colo de útero é de praticamente 100% quando os dois exames são realizados em conjunto.
Sintomas
Algumas pacientes não apresentam nenhum sintoma. Outras podem apresentar sangramento fora do período menstrual, principalmente depois da relação sexual, secreção vaginal, odor e dor abdominal.
Tratamento
O processo depende do estágio em que se encontra a doea, informações específicas sobre tumores e resultados de todos os exames. Dependendo do diagnóstico e da fase em que o mesmo acontece, existe a necessidade de biópsia, cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Fonte: Atmosfera Feminina

É uma infecção que acomete a população sexualmente ativa, atingindo a faixa dos 20 a 25 anos e atualmente incide faixa dos 60 anos devido aos medicamentos que melhoram a atividade sexual.e consequentemente maior risco de contaminação.
Atualmente existem mais de 100 tipos de vírus HPV identificados.
A cervix uterina é o órgão mais acometido

As verrugas aparecem com a seguinte distribuição:


  • Intróito Vaginal

  • Pequenos lábios

  • clitóris

  • cervix

  • região anal e perianal.

    Segundo a literatura este vírus tem um período de incubação que varia de 2 semanas a 8 meses, admite-se a influencia imunológica nesta patologia., e a carga viral daí, ocorre aumento de incidência durante a gravidez, imunodeprimidos.

    A transmissão do HPV são:


  • Sexual

  • não sexual

  • materno fetal.

    A via sexual representa a maioria dos casos.
    Mulheres e crianças sem atividade sexual poderão desenvolver a infecção.

    A infecção pelo HPV pode ser:


  • clinica

  • subclinica

  • latente.

    As lesões clinicas são são os condilomas clássicos que encontramos no exame clinico.
    Já as formas subclinicas são detectadas através de exames mais especializados.É a forma mais freqüente de infecção pelo HPV no colo uterino geralmente encontramos as formas 6 e 11.
    Na vagina a infecção e geralmente subclinica.
    Infectividade:de alta infectividade , as estimativas indicam que basta um contato sexual

    Complicações:


  • HPV tipo 6 11 16 18 pode ser encontrado no orofaringe e genitália dos recém nascidos.

    Laboratório:


  • exame citológico

  • colposcopia

  • imunohistoquiimica

  • captura híbrida.

    Relação com oncogenicidade:


  • Tipo 1 e 4 tem baixa oncogenicidade, são as verrugas palmares e plantares,baixa oncogenese

  • Tipo 2 são as verrugas comuns., baixa oncogenese.

  • Tipo 3 e 10 verrugas que encontramos nas mãos e face, tem baixa oncogenicidade

  • Tipo 6 e 11 são os condilomas acuminados,¨¨ cristas de galo ¨¨ encontrados na região anal e urogenital,tem baixa oncogenicidade.

  • Quanto ao potencial oncogenico em infecções urogenitais, os tipos 6, 11, 42, 43, 44 tem oncogenicidade baixa. Os tipos 16, 18, 45 tem alta oncogenicidade. Na cavidade oral, temos os tipos 13, 32 tem baixa oncogenicidade. Já os tipos 30 e 40 tem alta oncogenicidade, encontramos na laringe.

  • O tipo 16 representa 50% de todas as infecções anogenitais

    Importância da Citologia:


  • Em exames citológicos com ASCUS

  • AGUS deve ser rastreado através de colposcopia.

    Transmissão materna:


  • causa lesõess anogenitais orais

  • laríngeas no recém nascido, no momento de passagem no parto vaginal.

    Verrugas na infância.


  • Pesquisar causas de abuso sexual

    Verrugas na adolescência.


  • pesquisar atividade sexual

    Condiloma na cavidade oral:


  • pesquisar habito sexual oral

    Conduta:

  • a critério do medico assistente

    No parceiro sexual importante realizar a PENISCOPIA.O HPV é encontrado na região escrotal, na glande no prepúcio e no corpo, região uretral. 



  •  Fonte: Portal de Ginecologia

    HPV - um inimigo silencioso

    Ele ataca tanto homens como mulheres, transmitindo-se

    O "Human Papiloma Vírus" mais conhecido como HPV é sem dúvida um inimigo do qual temos que nos precaver. Ele ataca tanto homens como mulheres, transmitindo-se por via sexual. Existem mais de 70 tipos de HPV alguns carcinogênicos, ou seja, capazes de produzir câncer no útero, vagina, vulva ou pênis. Muitas vezes esses vírus não dão nenhum sintoma podendo manifestar-se muito tempo depois da relação contaminante.
    O "Condiloma Acuminatus", uma das maneiras pela quais o HPV se manifesta, é caracterizado pelo aparecimento de pequenas formações semelhantes a verrugas vaginais, vulvares ou peninas. Sendo mais evidente, a que mais chama atenção, é a menos perigosa. As lesões por HVP são descobertas em exames de rotina (Papanicolau, Colposcopia, Vulvoscopia e Peniscopia).
    É MUITO IMPORTANTE QUE AS MULHERES NAS QUAIS SE DIAGNOSTICOU HPV, OBEDEÇAM AO TRATAMENTO RECOMENDADO POR SEUS MÉDICOS E QUE SEUS COMPANHEIROS FAÇAM PENISCOPIA E CASO ESTEJAM INFECTADOS, FAÇAM O TRATAMENTO CONJUNTO. Atualmente o diagnóstico e tratamento do HPV é imprescindível na prevenção do câncer genital e seu aparecimento torna-se dia a dia mais comum. A maneira de evitar a contaminação é o simples uso de preservativo nos relacionamentos sexuais. Dr. Rubens Paulo Gonçalves Ginecologia e Obstretrícia

    A mulher e a urologia - HPV

    Continuando as abordagens das DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), que falamos no capitulo anterior, hoje vamos falar sobre o HPV (papiloma vírus humano) a sigla esta em inglês. O HPV é uma doença da família dos condilomas são vários tipos: condiloma latum ( o da sífilis) o acuminatum (que é semelhante a uma verruga vulgar, também chamado de crista de galo, pois sua lesão cresce semelhante a crista do galo, numa lesão mais extensa da a genitália irá acrescentar uma lesão semelhante a uma couve-flor.
    O HPV em uma estatística recente estima-se que 18% da população sexualmente ativa seja portadora desde tipo de vírus.
    É muito grande não acham? De cada grupo de cinco pessoas que tem atividade sexual praticamente uma delas apresenta o HPV, ou não sabem que são portadoras. Este vírus pode ficar encubado até 8 meses, sem se manifestar e vindo a surgir mais tardiamente podendo contaminar o (a) parceiro (a).
    As lesões são difíceis de visualizar a olho nu, sendo necessário a realização de um teste chamado colposcopia (na mulher) peniscopia (homem) que consiste na prova de schling, ou seja, coloca-se um liquido azul (ácido acético) e a região que não se corar (contraste em branco) é a área suspeita e se faz uma pequena biopsia. É uma contra prova que a captura hibrida para HPV, que é o DNA do HPV.
    Existem 64 tipos de HPV porem há 6 tipos que são oncogênicos, ou seja, podem produzir células oncôticas ou provocar câncer no colo do útero da mulher. Por isso aconselhamos as mulheres a realizarem a colposcopia periodicamente.
    Sexo somente com camisinha. O parceiro deve fazer a peniscopia (semelhante à colposcopia da mulher), e o maior cuidado inclusive no sexo oral. Não vamos provocar nenhuma neura sobre isso. Sexo é bom e saudável, porém, um pouco de cuidado é valido.
    No próximo segmento, iremos falar sobre a incontinência urinaria, que atinge uma importante parcela das mulheres.
    Até lá!
    Fonte: Atmosfera Feminina

    Como é o Tratamento do HPV

    O tratamento do HPV depende de diversos fatores como:
    • a idade da paciente;
    • o local e o número de lesões;
    • se a mulher está grávida ou apresenta alguma doença ginecológica.
    Não se esqueça de que mesmo após o tratamento é aconselhável o acompanhamento. Seu médico é a pessoa mais indicada para lhe dar todas as orientações. Converse com ele.

    Quais são as formas para tratar o HPV?
    Existem várias formas de tratar. A maioria delas destruirá o tecido doente e isso pode ser feito por:

    Criocirurgia
    Tratamento feito com um instrumento que congela e destrói o tecido anormal.

    Laser
    Utilizado em alguns tipos de cirurgia para cortar ou destruir o tecido em queestão as lesões.

    CAF – Cirurgia de alta frequência
    Feito com um instrumento elétrico, remove e cauteriza a lesão.

    ATA – Ácido Tricloro Acético
    É um ácido aplicado pelo médico diretamente nas lesões.

    Conização
    Um pedaço de tecido em forma de cone é retirado com o auxílio do bisturi, do laser ou do CAF.

    Medicamentos
    Em algumas situações pode-se utilizar medicamentos que melhoram o sistema de defesa do organismo.
    Existe cura?
    Sim, na maioria dos casos os tratamentos curam completamente as lesões e o vírus é erradicado do organismo.