Ainda esta semana falaremos da Moda de outros Países, como os do Oriente Médio, para que possamos conhecer outras maneiras de se vestir das mulheres destes Países.
A moda para as mulheres que se encontram acima do peso, as novas tendências, cores, texturas, estampas, tudo o que elas podem utilizar e ficarem elegantes.
Até lá.
Como toda Leonina, preservo a minha total liberdade, meu espaço, meu direito de ficar acompanhada ou sozinha, mas, também adoro uma boa conversa, e muita criatividade.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Significado psicológico das cores
A mais de cem anos a humanidade vem usando a cor com a intensidade que vem usando hoje. O número de cores e pigmentos conhecidos antes do século XIX eram muito reduzido, e tinham origem orgânica. Por essa razão eram de difícil aquisição, e somente aqueles com bons fundamentos financeiros poderiam adquiri-los. A utilização de derivados do alcatrão, bem como de óxidos metálicos, alteraram bastante o processo de elaboração das cores.
Cada indivíduo reage de diferentes formas a determinada cor, dependendo de sua intensidade, luminosidade e saturação. Entretanto os pisicólogos estão de comum acordo quando atribuem certos significados a determinadas cores que são básicas para qualquer indivíduo que vive dentro de nossa cultura.
As cores constituem estímulos psicológicos para a sensibilidade humana, influindo no indivíduo, para gostar ou não de algo, para negar ou afirmar, para se abster ou agir. Muitas preferências sobre as cores se baseiam em associações ou experiências agradáveis tidas no passado, e portanto, torna-se difícil mudar a preferência sobre as mesmas.
A ciência experimental permitiu determinar fatos, formular hipóteses e teorias, solucionar problemas atribuídos à natureza humana, seja no seu aspecto psíquico, seja no fisiológico.
As cores fazem parte da vida do homem porque são vibrações do cosmo que penetram em seu cérebro, para continuar vibrando e impressionando sua psique, para dar um som e um colorido ao pensamento e às coisas que o rodeiam; enfim, para dar sabor à vida, ao ambiente. É uma dádiva que lhe oferece a natureza na sua existência na terrena.
Portanto eis o que os cientistas estabelecem a respeito do significado psicológico das cores:
Sensações Acromáticas
Branco:
Associação material: batismo, casamento, cisne, lírio, primeira comunhão, neve, nuvens em tempo claro, areia clara.
Associação afetiva: ordem, simplicidade, limpeza, bem, pensamento, juventude, otimismo, piedade, paz, pureza, inocência, dignidade, afirmação, modéstia, deleite, despertar, infância, alma, harmonia, estabilidade.
A palavra banco nos vem do germânico blank (brilhante). Simboliza a luz, e nunca é considerado cor, pois de fato não é. Se para os orientais é a morte, o fim, o nada. Representa também, para nós ocidentais, os vestíbulo do fim, isto é , o medo ou representa um espaço (entrelinhas).
Preto:
Associação material: sujeira, sombra, enterro, noite, carvão, fumaça, condolência, morto, fim, coisas escondidas.
Associação afetiva: mal, miséria, pessimismo, sordidez, tristeza, desgraça, dor, temor, intriga.
Deriva do latim niger (escuro, preto, negro). Nós utilizamos o vocábulo “preto”, cuja etimologia é controvertida. É expressivo e angustiante ao mesmo tempo. É alegre quando combinado com certas cores. As vezes tem conotação de nobreza, seriedade.
Cinza:
Associação material: pó, chuva, ratos, neblina, máquinas, mar sob tempestade.
Associação afetiva: tédio, tristeza, decadência, velhice, desânimo, seriedade, sabedoria, passado, finura, pena, aborrecimento,carência vital.
Do latim cinicia (cinza) ou do germânico (gris, cinza); nós utilizamos o termo de origem latina. Simboliza a posição intermediária entre a luz e a sombra. Não interfere junto as cores em geral.
Vermelho:
Associação material: rubi, cereja, guerra, lugar, sinal de parada, perigo, vida, Sol, fogo, chama, sangue, combate, lábios, mulher, ferida, rochas vermelhas, conquista, masculinidade.
Associações afetivas: dinamismo, força, baixeza, energia, revolta, movimento, barbarismo, coragem, furor, esplendor, intensidade, paixão, vulgaridade, poderio, vigor, glória, calor, violência, dureza, excitação, ira, interdição, emoção, ação, agressividade, alegria, comunicativa, extroversão.
Vermelho nos vem do latim vermiculos (verme, inseto). Desta se extrai uma substância escarlate, o carmim, e chamamos a cor de carmesim [do árabe : qimezi (vermelho bem vivo ou escarlate)]. Simboliza uma cor de aproximação, de encontro.
Laranja (corresponde ao vermelho moderado):
Associação material: outono, laranja, fogo, pôr do Sol, luz, chama, calor, festa, perigo, aurora, raios solares, robustez.
Associação afetiva: força, luminosidade, dureza, euforia, energia, alegria, advertência, tentação, prazer, senso de humor.
Laranja origina-se do persa narang, através do árabe naranja. Simboliza o flamengar do fogo.
Amarelo:
Associação material: flores grandes, terra argilosa, palha, luz, topázio, verão, limão, chinês, calor de luz solar.
Associação afetiva: iluminação, conforto, alerta, gozo, ciúme, orgulho, esperança, idealismo, egoísmo, inveja, ódio, adolescência, espontaneidade, variabilidade, euforia, originalidade, expectativa.
Amarelo deriva do latim amaryllis. Simboliza a cor da luz irradiante em todas as direções.
Verde:
Associação material: umidade, frescor, diafanidade, primavera, bosque, águas claras, folhagem, tapete de jogos, mar, verão, planície, natureza.
Associação afetiva: adolescência, bem estar, paz, saúde, ideal, abundância, tranqüilidade segurança, natureza, equilíbrio, esperança, serenidade, juventude, suavidade, crença, firmeza, coragem, desejo, descanso, liberalidade, tolerância, ciúme.
Verde vem do latim viridis. Simboliza a faixa harmoniosa que se interpões entre o céu e o o Sol. Cor reservada e de paz repousante. Cor que oferece o desencadeamento de paixões.
Verde Azulado:
Associação afetiva: persistência, arrogância, obstinação, amor próprio, elasticidade da vontade.
Azul:
Associação material: montanhas longínquas, frio, mar, céu, gelo, feminilidade, águas tranqüilas.
Associação afetiva: espaço, viajem, verdade, sentido, afeto, intelectualidade, paz, advertência, precaução, serenidade, infinito, medição, confiança, amizade, amor, fidelidade, sentimento profundo.
Azul tem origem no árabe e no persa lázúrd, por lazaward (azul). É a cor do céu sem nuvens. Dá a sensação de movimento para o infinito.
Roxo:
Associação material: noite, janela, igreja, aurora, sonho, mar profundo.
Associação afetiva: fantasia, mistério, profundidade, eletricidade, dignidade, justiça, egoísmo, grandeza, misticismo, espiritualidade, delicadeza, calma.
Roxo nos vem do latim russes (vermelho-carregado). Cor que possui um forte poder microbicida.
Marrom:
Associação material: terra, águas lamacentas, outono, doença, sensualidade, desconforto.
Associação afetiva: pesar, melancolia, resistência, vigor.
Marrom, do francês marron (castanho).
Púrpura:
Associação material: vidência, agressão, furto, miséria.
Associação afetiva: engano, calma, dignidade, auto controle, estima, valor.
Púrpura deriva do latim purpura. Simboliza a dignidade real, cardinalícia.
Violeta:
Associação afetiva: engano, miséria, calma, dignidade, auto controle, violência, furto, agressão.
Violeta é diminutivo do provençal antigo viula (viola). Essa cor possui bom poder sonífero.
Vermelho alaranjado:
Associação material: ofensa, agressão, competição, operacionalidade, locomoção.
Associação afetiva: desejo, excitabilidade, dominação, sexualidade.
Fonte: Trabalho de Metodologia Visual do curso de Design, da Universidade do Vale do Itajaí, ”PSICOLOGIA DAS CORES”, SILVIO EDUARDO T. SANTOS.
Distúrbios do Apetite
A anorexia
nervosa e a bulimia são distúrbios caracterizados por um comportamento
alimentar bizarro. Ocorrem com muito mais freqüência no sexo feminino do
que no masculino e acometem pessoas que têm uma preocupação excessiva
com a aparência e a forma do corpo.
A anorexia
nervosa está presente em aproximadamente 1% das adolescentes ou jovens
adultas, enquanto a incidência da bulimia é de aproximadamente 5%. A
principal característica da anorexia nervosa é uma visão distorcida da
imagem corporal. Existe um medo mórbido de ganhar peso ou tornar-se
obesa. Já a bulimia nervosa caracteriza-se por uma compulsão em
alimentar-se.
O indivíduo
acometido chega a ingerir 2000 a 3000 cal em uma única refeição, parando
de comer apenas quando acontece algo que o interrompa, como por
exemplo, o término da comida, a interferência de outra pessoa ou quando
começa a passar mal. Nesses momentos, ele costuma ter uma terrível
sensação de perda de controle. Aí, para compensar, ele provoca vômitos,
ingere quantidades excessivas de anorexígenos, laxativos ou diuréticos
ou exercita-se excessivamente.
Esses distúrbios
da alimentação acompanham-se de morbidade e mortalidade significativas. A
anorexia nervosa provoca todos os distúrbios associados à desnutrição e
em casos extremos a morte. Já a bulimia nervosa associa-se mais
freqüentemente a distúrbios hidroeletrolíticose aos efeitos físicos dos
vômitos. A taxa de mortalidade infelizmente não é desprezível, gira em
torno de 15%. A causa mortis, além daquela provocada pela desnutrição
pode ser arritmia cardíaca, hemorragia digestiva, suicídio, etc.
O tratamento
baseia-se predominantemente em psicoterapia, não raro necessitando do
uso de medicamentos, como antidepressivos, que serão indicados pelo
psiquiatra, conforme julgue necessário. Freqüentemente recorre-se também
ao auxílio de um endocrinologista ou clínico para controlar os
distúrbios metabólicos associados.
O diagnóstico às
vezes é difícil, porque os pacientes tendem a esconder a situação. Na
anorexia nervosa o paciente emagrece muito, a mulher para de menstruar e
fica edemaciada. O diagnóstico diferencial inclui, além de vários
distúrbios psiquiátricos, o abuso de drogas, doenças como AIDS,
hipertireoidismo, câncer, diabetes e a própria desnutrição. No caso da
bulimia nervosa, o diagnóstico diferencial inclui outros distúrbios
psiquiátricos e as patologias associadas a vômitos.
Enfim, pessoas
portadoras desses distúrbios podem beneficiar-se muito das várias
modalidades terapêuticas disponíveis e não devem envergonhar-se de
procurar ajuda.
NUTRIÇÃO E SAÚDE
"Há
algum tempo, a luta pelo espaço social privilegiava a cultura
intelectual! Hoje, os teatros, as salas de músicas eruditas,
os museus estão vazios. Quase não se lê! Freqüentar a sala Cecília
Meirelles é pagar mico! Nos tempos atuais o "must" é a cultura
física. As academias estão cheias! Se você nasceu bonito, vai
perseguir a perfeição! Se foi menos aquinhoado pela natureza,
sempre pode malhar o corpo e achar seu espaço na praia! É a
geração saúde muito mais interessada em copiar ídolos como Arnold
Schwarzzenegger, Van Damme, Demi Moore, a saber ao certo se
Jorge Amado seria ou não o nome de um certo autor de novelas
da Globo. Não se trata aqui de criticar essa ou aquela tendência
cultural. O que vale ressaltar é que, diante dessa inquestionável
ansiedade por uma melhor forma física, todo o cuidado é pouco
no sentido de descobrir um caminho saudável no meio de um mundo
de informações geradas por uma indústria, no mais das vezes,
muito mais interessada em criar necessidades, colocar produtos,
faturar a qualquer custo , do que realmente contribuir para
o aperfeiçoamento da espécie. A proliferação de lojas especializadas
em artigos de nutrição desportiva onde qualquer candidato a
forte pode comprar sem controle, entre produtos importados e
nacionais das mais variadas marcas, o que lhe der na telha,
preocupa-nos sobremaneira! Freqüentemente a única orientação
que o indivíduo consegue receber é a do próprio balconista,
invariavelmente donos de uma forma física invejável, não raramente
até bem intencionados, mas, evidentemente sem o necessário preparo
para orientar nutrição de ninguém! Se há um terreno em que a
aritmética do dois e dois são quatro nem sempre se aplica é
a Nutrição Humana. Um dos princípios básicos da dietética diz
que se deve adequar o cardápio ao momento biológico que cada
um atravessa e isso, por si só, dá um caráter essencialmente
individual à montagem de qualquer programação nutricional! Alimentos
com aparente potencial energético podem estar indicados numa
fase e absolutamente contra-indicados noutra, dentro da mesma
programação dietética para um atleta em treinamento exaustivo.
A montagem de um cardápio ideal depende, entre outros fatores,
da análise criteriosa de fatores apurados numa conversa e no
exame antropométrico de cada um. Um aumento de gordura percentual,
por exemplo, pode traduzir uma aceleração funcional indesejável
do sistema de produção de insulina (pâncreas) e antes de se
organizar um programa alimentar racional, equilibrado para as
necessidades de um atleta, o médico tem que reequilibrar esse
sistema, não raramente usando uma dieta aparentemente desbalanceada
ainda que por um período curto de tempo. A dietética é uma ciência
que estuda as necessidades nutricionais do homem e sua enorme
abrangência faz com que, sinceramente, mesmo depois de passar
1/4 de século me dedicando ao seu estudo, lidando com suas mazelas
no cotidiano de minha clínica, em todos segmentos de nossa escala
social, freqüentemente me veja diante de desafios cujas soluções
requerem mais e mais pesquisas, mais e mais ansiedades, gerando
mais e mais incertezas! É preciso cuidado na escolha de um caminho
pois, acima de tudo, nutrição é instrumento de saúde e não fator
gerador de doenças e complicações!"
Fonte: Dr. Alexanfre Merheb
Fonte: Dr. Alexanfre Merheb
Alcoolismo Feminino
Desde que a mulher, após seu movimento de emancipação
ampliou seu espaço social e aumentou sua participação
na disputa pelo mercado de trabalho, incrementando sobremaneira
suas responsabilidades (mãe, amante, dona de casa e agora
provedora), houve uma modificação na gravidade
e nos tipos de doenças que incidem no sexo feminino.
Doenças como o infarto agudo do miocárdio, acidente
vascular cerebral e outras, mais frequentes no sexo masculino
porque ligadas a um aumento de responsabilidade, competitividade
e nível de stress, estão agora também incidindo
mais sobre as mulheres. Também as mulheres estão
cada vez mais usando drogas, tanto as permitidas como o cigarro,
álcool, antidepressivos, hipnóticos, ansiolíticos,
etc quanto as proibidas como maconha e cocaína entre
outras.
A
distinção entre o uso aceitável e a dependência
do álcool não é nítida, é
variável entre as diversas culturas e grupos sociais.
O CID-10 (décima versão da Classificação
Internacional de Doenças) define farmacodependência
como "um conjunto de fenômenos fisiológicos,
comportamentais e cognitivos nos quais o uso de uma substância
ou classe de substâncias torna-se prioritário em
relação a outros comportamentos que antes tinham
maior importância para um dado indivíduo. Uma característica
descritiva central desta síndrome é o desejo (frequentemente
forte, às vezes irresistível) de usar drogas psicoativas
(que podem ou não terem sido prescritas), álcool
ou tabaco." Desde os tempos mais remotos da história
do homem ele abusou do consumo do álcool com propósitos
eufóricos, para celebrar várias festividades,
para dar cunho solene a rituais religiosos, no exercício
de atividades sociais e para proporcionar alívio do seu
stress emocional imediato ou contínuo.
Os
problemas relacionados ao alcoolismo ocorrem, em média,
por volta dos quarenta anos. São a conseqüência
do hábito de beber iniciado muitos anos antes, na maioria
das vezes durante a adolescência. Em geral se verifica
que o alcoólatra começa a se habituar através
do etilismo social, no qual ele tanto encontra alívio
das tensões usuais da sua vida quanto descobre que suas
tensões internas podem ser neutralizadas pela ingestão
de bebidas alcoólicas. Com o decorrer do tempo ele se
torna cada vez mais dependente da bebida como um meio de reduzir
a ansiedade.
O
alcoolismo ainda é mais comum entre os homens do que
entre as mulheres. Igualmente, o reconhecimento da sua existência
como um hábito ou vício gradual tem lugar, em
média, quase uma década antes nos homens do que
nas mulheres, apesar de que nota-se uma tendência à
diminuição deste tempo. Muitas mulheres casadas
começam a beber na meia idade, quando seu papel de mãe
e esposa é desafiado pela partida de seus filhos - o
desafio do "ninho vazio". Quando se examinam as famílias
e os parentes de alcoólatras em relação
ao risco de doença psiquiátrica, parece que os
distúrbios afetivos primários são descobertos
em uma considerável proporção de mulheres
alcoólatras - nas quais este termo é usado para
significar um distúrbio presente antes que tenha ocorrido
o etilismo excessivo.
A
genética, a constituição e as experiências
emocionais da mulher, em suas transações familiares
e sociais, contribuem para predispor ao alcoolismo. As influências
culturais reforçam os padrões familiares, estabelecendo
a predileção pelo abuso do álcool como
o meio de obter alívio da ansiedade e da depressão
(que realmente ocorrem muito mais em mulheres que em homens).
Experiências posteriores de privação do
apoio emocional podem agir, às vezes repetitivamente,
como precipitantes de períodos de etilismo ou do retorno
ao álcool, por parte daquelas que abandonaram o hábito.
O
álcool é descoberto como um alívio para
as penosas emoções interiorizadas porque os pais
são permissivos em relação à bebida.
O alcoolismo de alguma forma é muito mais comum nos pais,
irmãos e no cônjuge do que na população
em geral. É esta indulgência franca para com o
álcool, na família ou no grupo adolescente da
futura viciada, que favorece o defeito do superego que permite
seu uso repetido. Secundariamente, surge a dependência
psicológica e farmacológica que, a princípio,
proporciona euforia, mas que, mais tarde, à medida que
as frustrações do ego aumentam, oferece pouco
mais do que um lenitivo para as tensões insuportáveis.
As
bebidas alcoólicas mais consumidas entre nós costumam
apresentar, com variações, a composição
por 100 ml abaixo:
BEBIDA | ÁLCOOL | GLICÍDIOS |
Cerveja | 3,8 | 3,5 |
Vinho tinto | 10,5 | 2,0 |
Vinho branco | 10,5 | 4,0 |
Champanha doce | 11,0 | 10,0 |
Champanha seco | 11,5 | 1,0 |
Vinho do Porto | 15,0 | 6,0 |
Vinho Madeira | 14,0 | 3,0 |
Vermute italiano | 18,0 | 12,0 |
Xerez | 15,0 | 3,0 |
Aguardente | 35,0 | |
Rum | 35,0 | |
Vodca | 45,0 | |
Uisque | 35,0 | |
Bourbon | 40,0 | |
Gim | 28,0 | |
Conhaque | 35,0 |
Os
fatos principais referentes ao metabolismo do álcool
podem ser resumidos dentro dos itens que se seguem:
- O álcool é absorvido no estômago e no intestino delgado.
- O alcool absorvido pode aparecer logo no ar expirado e na urina, mas é muito pouco eliminado por estas vias.
- A absorção do álcool é maior quando ingerido com o estômago vazio e se retarda quando usado no curso das refeições ou juntamente com leite e com alimentos gordurosos.
- O álcool absorvido fornece ao organismo 7 calorias por grama.
- A metabolização do álcool se dá quase inteiramente no fígado.
O
álcool provoca doenças no sistema nervoso, estômago,
fígado, pâncreas, além de distúrbios
nutricionais, alterações da imunidade e sociopatias.
Num
estudo retrospectivo (década de 80), onde foram analisados
400 prontuários, 200 de homens e 200 de mulheres, a fim
de verificar-se a freqüência do consumo de bebidas
alcoólicas, os indivíduos em pauta eram, em grande
maioria, de nível social médio alto, com bom padrão
educacional, econômico e social. Tais pacientes foram
catalogados com relação ao uso de álcool
da seguinte maneira:
- Grupo zero= indivíduos abstêmios, ou quase. Raramente ingeriam quantidades mínimas de bebidas alcoólicas.
- Grupo um = indivíduos que aceitam bebidas em festividades ou ocasiões especiais, tomando pequenas quantidades em grandes intervalos. Ocasionalmente um chope, um vermute ou um vinho.
- Grupo dois= indivíduos que começam como social drinkers, bebendo e repetindo as batidas e coquetéis servidos em reuniões. Gostam do uísque e da vodca, usando-os em casa. Ingerem de 10 a 30 g de álcool/dia.
- Grupo três= pacientes já considerados grandes bebedores, consumidores de gim, uísque, vodca ou cachaça. Bebem cerca de 100 a 120 g de álcool ou mais, por dia.
A
tabela abaixo mostra as freqüências com que foram
assinalados os vários grupos.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Além
de várias outras conclusões este estudo, comparado
com outro feito anteriormente, mostrou um aumento de mulheres
que usavam álcool e que era mais difícil conseguir
dados do grupo feminino (as mulheres conseguem beber por mais
tempo sem serem detectadas).
Fonte: Dr. Paulo Cesar Madi
CHÁ - CAFÉ E CHOCOLATE, FUMO, E OUTRAS DEPENDÊNCIAS
-
Existem três substâncias naturais, de origem vegetal, que têm em comum um princípio ativo único, quimicamente denominado: Di ou Tri -Metil-Xantina. Dessa substância química existem três isômeros, os quais são denominados:
1 - Teofilina , aquele encontrado no chá e caracterizado como: isômero 1-3 di metil xantina;
2 - Aquele contido no café e conhecido como Cafeina é o isômero 1-3-7 tri- metil xantina.
3 - Aquele contido no chocolate e chamado de Teobromina: isômero 3 - 7 di-metil xantina.
Suas propriedades farmacológicas, ou sejam, seus efeitos no organismo quando ingeridos ou injetados, são também similares, apenas diferindo em seus respectivos graus, porém todas as três são: EXCITANTES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, VASO DILATADORAS E DIURÉTICAS.
Das três, tem maior grau de excitação sobre o Sistema Nervoso Central o Café, contido na planta conhecida por todos nós Brasileiro como cafeeiro e em Botânica denominada: Coffea arabica L. Delas, tem maior grau vaso dilatador o Chocolate que está contido na planta conhecida como cacaueiro - planta perene, arbórea, dicotiledônea, pertencente à família Sterculiaceae e ao gênero Theobroma; Por fim, tem maior grau de ação diurética o chá, cujo princípio ativo a Teofilina, está contido na planta arbustiva, em Botânica denominada Camellia sinensis, relacionado com as camélias ornamentais da família Theaceae, cultivado nas colinas tropicais.
Daquilo que antes foi afirmado, conclui-se que todas as três substâncias tem ação sobre o Sistema Nervoso Central, apenas sendo diverso esse grau, e característico para cada uma delas, e sendo precisamente essa a ação que confere aos consumidores dessas três substâncias a possibilidade de DEPENDÊNCIA PSÍQUICA , e NÃO FÍSICA SOMÁTICA.
Pela explicação anterior, deve-se ter intuído que as três substâncias portanto, podem e efetivamente causam VÍCIO, ou seja DEPENDÊNCIA, termos que são sinônimos.
Existem e são facilmente identificados os viciados no consumo de café (como nós Brasileiros), ou viciados em Chá como em geral o são os Ingleses) e viciados em Chocolate, como somos todos nós, principalmente agora nesta época do ano devido a Páscoa e ao Inverno, quando este consumo aumenta.
E já que falamos em Vício (Dependência), porque não falarmos na Maconha (Haxixe), e também, porque não, no Cigarro (Nicotina), já que muitas vezes para querer justificar a maconha (se é que é possível justifica-la), ela é comparada em seus malefícios àqueles causados pela Nicotina. Ambos, quer Maconha, quer Cigarro (e seus derivados, como Charutos, cigarrilhas ou cachimbos , enfim qualquer de suas variedades feitos com folhas de Fumo, são todos maléficos à saúde. Malefícios esses que são proporcionais à droga considerada , assim como à quantidade fumada por cada usuário viciado, e lógico: como também às condições físicas desse mesmo usuário.
Um aspecto pitoresco, se é que podemos chama-lo assim, é o que ocorre com os fumantes de cigarros ou charutos feitos com folhas de Fumo!!
Tal seja, além do vício em si, ou dele decorrente pelo fato do mesmo estar ainda liberado para consumo (embora haja já no mundo, e nos Estados Unidos em particular, campanha para torna-lo proibido), repito, o aspecto pitoresco é o fato facilmente observável por qualquer um de nós , é o malabarismo que o fumante executa com o cigarro, ou o charuto, durante o ato de fumar...; Desde o momento em que simplesmente tira-o do maço ou da cigarreira, batendo-o de encontro da cigarreira ou de seu respectivo maço; No ato de acende-lo e até no ato de aspirar e em seguida expirar sua fumaça, após a mesma ser tragada. Tais atos malabarísticos, que podem ser classificados como teatrais, e que variam de fumante para fumante, são o que fazem supor ser o vício do cigarro (Tabaco), causador de Dependência Física, quando efetivamente esses atos do fumante nada mais servem senão para chamar a atenção para ele próprio fumante , não inerentes ao cigarro, porém conseqüentes da personalidade do próprio fumante. Tais malabarismos é que conferem ao vício de fumar sua utilização em sociedade, pela teatralidade do ato.
Outra substância que também causa dependência é a Maconha, também chamada por Marijuana ou Marihuana nos países de língua espanhola, contida na planta denominada cânhamo, em Botânica denominada Cannabis sativa.
Continuo convicto, caso haja consenso para a liberação do tráfico da Maconha, com o pretexto de que com isso diminua seu uso, o que deverá ocorrer, é justamente o contrário, ou seja, aumento do número de seus usuários, e daí, os malefícios hoje sabidamente causados pela Nicotina contida nos cigarros e charutos feitos com folhas de fumo, se estendam também aos usuários da Maconha de forma mais intensa.
Com a liberação do uso de bebidas alcóolicas no mundo em geral , mesmo com restrição de seu uso para pessoas menores de idade, ocorre o que se vê hoje: Aumento crescente de alcoólatras, aumento de acidentes de trânsito causados por motoristas alcoolizados, aumento da criminalidade causada por indivíduos que se excederam na bebida, e um número crescente de conseqüências de sua liberação de uso e da liberação de seu tráfico.
Não desejo que pensem que ser eu, pessoalmente, uma pessoa sem vícios... Tenho-os também, como todos nós que somos humanos, porém, aqueles que infelizmente possuo, tenho-os controlados, tais como de beber um bom vinho moderadamente, beber e comer derivados de chocolate, beber também chá, enfim, os vícios menores, daquelas substâncias que embora causadoras de dependências, usadas com moderação não causam ou causam efeitos nocivos leves, facilmente reparados pelo próprio organismo sadio e bem nutrido.
Agora com respeito às demais drogas, inclusive com respeito a MACONHA, COCAÍNA E SUAS CONGÊNERES, acho-as todas DROGAS A SEREM PROSCRITAS E COMBATIDAS, TANTO EM SEU TRÁFICO QUANTO COM RESPEITO A SEUS USUÁRIOS.
Não são unicamente os usuários de drogas os prejudicados com seu uso, mas principalmente suas famílias, a sociedade como um todo, além do próprio País serem os maiores prejudicados, cabendo portanto aos poderes constituídos do governo, as medidas de vigilância e combate.
Se você deseja morrer brevemente, continue fumando, quer maconha, quer cigarro, é um direito (direito ?) que você tem; Porém se sua intenção é de suicídio, existem meios mais rápidos e eficientes...- Fonte: Dr. Carmello Liberato Thadei
ABORTO
I
- ABORTAMENTO
Define-se
abortamento como sendo a perda gestacional que ocorre até
20/22 semanas (ou peso fetal de 500g). Abortamento espontâneo
ocorre em cerca de 10 a 15% de todas as gestações
sendo, muitas vezes, ocorrência de primeira gravidez.
Isto geralmente propicia alto grau de insegurança, tanto
para a gestante como para os familiares. Mas se seguido de gravidez
normal, não requer, em princípio, maiores cuidados.
A ocorrência de dois abortamentos, repetidamente, é
bem menor: cerca de 1%; três ou mais abortamentos sucessivos
determinam o "abortamento habitual". Neste caso, o
risco de novos abortamentos para o casal aumenta, embora a incidência
exata não seja determinada.
- 1. Anomalias dos cromossomos presentes nas células humanas (50 a 60% dos abortos espontâneos até as 12 semanas:
- normais = 46XY (sexo masc.) ou 46XX (sexo fem.), isto é, 23 pares de cromossomos que perfazem o gene humano, sendo que o par de cromossomos sexuais pode ser XX (sexo fem.) ou XY (masculino).
- alterados = - trissomias - um determinado par de cromossomos na realidade éum "trio". A mais comum é a trissomia do cromossomo 21. Quando não ocorre abortamento, a gravidez evolui, sendo a criança portadora da "síndrome de Down" (ou "mongolismo")
- triploidias - triplicação de todo o conjunto cromossômico (69XXX, 69XXY, etc.)
- 45XO
- tetraploidias
- translocações
e mosaicos, onde ocorre "cruzamento" entre partes
cromossomiais.
2.
Anomalias do "ovo":
-
Mal formações congênitas - diferem das cromossomopatias. Aquelas são muito precoces, além de apresentarem anomalias no interior das células; estas apresentam anomalias na estrutura do embrião: anencefalia, ausência de membros, hérnias diafragmáticas, imperfurações do tubo digestivo ou urinário, alterações cardíacas, alterações que causam surdez, cegueira, etc. (a lista de possíveis mal formações é tão extensa que não caberia nesta página) Duas são as causas: as puramente genéticas e as decorrentes de alterações externas como radiações, doenças infecciosas, tumorações que deformam a cavidade uterina.
- Anomalias da placenta.
- Anomalias do cordão umbilical.
- Anomalias
das membranas
3.
Doenças ginecológicas:
-
Alterações do endométrio (camada do interior do útero que recebe o ovo para implantação) decorrentes, por exemplo, de alterações hormonais maternas que podem causar tanto esterilidade como abortamento.
-
Malformações uterinas - útero septado, útero bicorno, etc.
-
MIOMAS UTERINOS - podem determinar abortamento desde que ocupem muito o "espaço" do embrião em virtude da deformidade uterina. Cerca de 40% dos miomas ocasionam abortamento (embora apenas uma pequena parte dos abortamentos tenha como causa o mioma uterino). Os outros 60% "convivem" com a gravidez, podendo causar diversos tipos de complicações ou eventualmente até cursar com gravidez "normal".
4. Incompetência istmocervical:
É nome complicado que designa dilatação anormal do colo uterino; ocorre perda do ovo por impossibilidade de retenção.
5. Doenças maternas graves. Para citar somente algumas:
- desnutrição grave
- anemias graves
- grandes obesidades
- diabete melito muito descompensado
- hipertensão arterial grave
- cardiopatias descompensadas
- infecções. É importante lembrar que a rubéola e a toxoplasmose causam complicações somente uma gravidez. As gravidezes seguintes não são afetadas por estas infecções.
6. Idade materna:
Causa
indireta. Acima dos 35 anos é maior o risco de anomalias
cromossômicas, particularmente a trissomia do cromossomo
21.
7. Outras causas:
Condições geralmente evocadas por algumas pacientes, como carregar peso, emoções e sustos, coito, etc. não são causa de abortamento (veja, por exemplo, jogadoras profissionais de basquete, vôlei, nadadoras, etc.). Nem mesmo traumatismos ou intervenções cirúrgicas são assim considerados.
Quando
a causa é evidente (como doença materna grave)
ou mais ou menos evidente (como a incompetência istmocervical),
fica fácil fazer o diagnóstico. A presença
de mioma uterino faz suspeitar que esta tenha sido realmente
a causa, embora isto não seja totalmente conclusivo,
principalmente pela ausência de cólicas e pela
evolução para aborto retido (sem eliminação
do embrião).
Em
relação ao embrião, o diagnóstico
não deve ter sido exatamente o exame do DNA. Se o material
estudado foi o colhido do aborto, o resultado do estudo genético
pode ser duvidoso (a não ser que seja francamente positivo).
Além disso, o material resultante de aborto não
permite o diagnóstico de mal formações.
Portanto,
começa a ficar claro que o diagnóstico da causa
é muito difícil. Mesmo com pré-natal muito
bem feito, o abortamento acaba surpreendendo tanto a mãe
quanto o obstetra. Outro conceito importante é o de que,
uma vez desencadeado, o abortamento segue curso próprio:
a gravidez pode evoluir normalmente (ficando o diagnóstico
de "ameaça de aborto") ou pode ocorrer a perda
embrionária (abortamento incompleto ou aborto retido),
independentemente dos medicamentos administrados (o dactil,
como antiespasmódico, é utilizado para aliviar
a dor; a progesterona tem várias funções,
agindo diretamente sobre o útero).
Um
diagnóstico importante é o que procura pela síndrome
de Down, através de estudo citogenético realizado
durante a gravidez: biópsia de vilocorial (isto é,
da placenta em início de formação), amniocentese
(colheita de líquido amniótico por punção
abdominal) e cordocentese (punção do cordão
umbilical), que identifica os cromossomos embrionários,
seu número e sua forma. É indicado em mulheres
(ou cujos maridos) portadoras, elas mesmas, de anomalias cromossômicas
ou que já tiveram criança com síndrome
de Down. Indica-se também em mulheres cuja idade é
considerada de alto risco para o aparecimento desta síndrome:
acima dos 35 anos (ou 40 anos, segundo alguns autores).
Para
a população de grávidas que não
se enquadram nos critérios acima existe teste bioquímico
triplo ou "Triteste", que é realizado por alguns
laboratórios e consiste na dosagem sangüínea
materna de três substâncias: alfafetoproteína,
estriol e gonadotrofina coriônica. Este teste é
realizado entre 15 e 20 semanas de gestação e
serve como rastreamento inicial. Ainda não é rotina
na maioria dos pré-natais, talvez pelo custo relativamente
elevado.
II
- MIOMA UTERINO
Os
miomas uterinos tendem a aumentar durante a gravidez, pois são
estimulados pelos níveis elevados de hormônios
deste período. Após a gravidez, tendem a regredir,
embora possam jamais desaparecer por completo.
Não
existe tratamento clínico, embora tentativas sejam feitas
com determinados tipos de hormônio. O único tratamento
é o cirúrgico, com retirada somente do mioma,
quando possível, ou de todo o útero, quando necessário.
Somente necessitam de cirurgia as mulheres com sintomas acentuados:
hemorragias intensas e cólicas intratáveis. As
demais podem conviver muitíssimo bem com seus miomas,
até que sobrevenha a menopausa, quando os miomas tendem
a "murchar".
A
ocorrência de mioma juntamente com a gravidez é
comum (veja acima). Não se pode estabelecer com exatidão
o risco. Não parece provável que mioma de 6, 7
ou até 10 cm, mesmo que intramural, possa determinar
aborto retido. O mais provável é que a gravidez
acabe evoluindo naturalmente, mesmo que apareçam cólicas.
O
melhor intervalo entre duas gestações é
de dois anos; após abortamento, desde que a mãe
esteja em boas condições nutricionais, período
mínimo de seis meses é indicado.
© Copyright 1986-2007 by Ryoki Inoue. Todos os direitos reservados.
Assinar:
Postagens (Atom)