sábado, 22 de outubro de 2011

Hoje falarei à respeito de algumas confissões, tenho certeza que vão adorar.
Aqui são pessoas que confessam algo, como medos, solidão, raiva, ódio, tração, desejos incubados, alegrias, enfim tudo o que tiver vontade.



Confissão: CORPO INFELIZ


Sou muito infeliz com meu corpo,eu pessava 110 kilos com apenas 16 anos e consegui emagrecer cheguei a pesar 57 kilos. Começei a namorar com 19 anos e engordei tudo de novo estou com 85 kilos, e estou vivendo na briga com a balança. meu noivo vive me chamando de gorda,de que eu estou obesa de que ele vai me largar, ele morre de vergonha de sair comigo na rua.Todos os dias ele aperta minha barriga, minhas coxas, meus braços diz que sou feia, que nenhuma roupa fica boa em mim. Estou muito desanimada, como alguem pode por outra para baixo deste jeito, todos os dias rezo para que seje meu ultimo dia, não aguento mais viver nesta vida. Ninguem nunca vai me amar deste jeito, nem minha mãe me ama, diz para eu me olhar no espelho todos os dias, como daá para um ser HUMANO viver desta maneira.
Precisava me desabafar , pois nunca ninguem pergunta como eu estou , como anda minha vida, parece que sou inutil, descartavel, horrenda.
obrigada
Fonte: euconfesso.com 
  
Confissão: MELHOR AMANTE DO MUNDO




Eu confesso que estou morrendo de vontade de ver meu amante; beijar ele loucamente em uma cama de motel; sentir o corpo dele junto do meu
Eu quero muito parar de pensar nele; mas é quase impossível e olha que eu transei com meu noivo a menos de 2 horas.
É tão bom ficar em cima dele e ver a carinha dele sentindo prazer. Sofro muito porque ele é uma delicia e eu mal o vejo....
Ele é um safado...
Fonte: euconfesso.com 



Confissão: Me vinquei deles


Eu confesso que me vinquei de todos os meninos q precisei, Eu tinha 15 anos e era gorda muito gorda e era boba muito facil de me apaixonar, e me apaixonava e me iludia e machucava, me iludi por 3 e esses 3 me deram fora não aquentei fiqueii com odio muito, fiz academia regime alimentar e outras coisas como clareamento nos dentes estou muito linda , e começei meu plano o 1 o q mais tenho ódio me aproximei da prima dele e ia na casa dele e quando ele me viu toda diferente ficou xocado começou a dar em cima de mim fiquei com ele e dei um fora acho q sinceramente o pior dos fora ele fica me ligando até hoje faço ele de gato e sapato o 2 era d mais infancia ainda fiz ele ficar comigo na frente da namorada dele e ela claro terminou tudo com ele no outro dia fingi que nem o conhecia e o 3 tinha ficado comigo e tinha ido embora para outro pais sem me dar satisfação fiquei com muita raiva ele voltou e namorei com ele por 2 semanas e derepente apareçi com outro na frente dele e disse q não queria nada e dei um beijão no outro nunca mais esqueço essa cena parecia de cinema hoje em dia tenho raiva dos homens só pego por prazer, eu confesso que quando uma mulher tem raiva ou está decidida a fazer algo ela faz ahhh como faz pois o mundo gira e como!!!
Fonte: euconfesso.com 


Se eu fosse magrinha, um esporte que sempre me atraiu, e, parava em frente a televisão para assistir, é a Patinação no Gelo, mas......como não sou, deixo aqui lindas matérias à esse respeito.
Vamos ver?!
Veremos quais são as modalidades.

Patinação de Velocidade'


Patinação de velocidade ,também conhecida como speed skating, é um desporto praticado em pistas de gelo. A sua entidade reguladora internacional é a ISU. A maior parte das provas são em forma de contra-relógio. Nas provas individuais, os atletas correm geralmente em pares à volta de uma pista de 400 metros no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio. Correm em faixas separadas e trocam de faixa uma vez por volta. A velocidade dos competidores pode chegar a 60 km/h. Trocas de faixa irregulares, contacto e obstrução são motivos para desqualificação dos atletas envolvidos. As competições podem ser de distancias individuais, allround, sprint ou de equipas.


Provas

Distâncias individuas

Cada participante percorre a distância uma vez e quem tiver o melhor tempo vence. Os 100 e 500 metros podem constituir excepções.

500m

Nas provas mundiais e olímpicas dos 500 metros há duas corridas. O vencedor é então quem tem o melhor tempo total. Isto acontece para deixar cada atleta partir uma vez na faixa interior e uma na exterior. Assim anula-se a desvantagem de ter a faixa interior na última curva. A velocidade sendo maior do que na primeira curva, também é maior a dificuldade do atleta em manter-se na sua faixa, e sobretudo perto do limite interior.Pode vir a haver um sério debate sobre esta regra. Em 2008, novos cálculos mostraram que mesmo com maior velocidade do que há poucos anos atrás, esta desvantagem pode já não existir, talvez devido ao mais recente tipo de patins.
Por outro lado, acabar na faixa interior dá uma vantagem significativa nos 1000 metros.


100m

Os 100 metros chegaram a fazer parte da taça do mundo. Podem ser disputados por 2 ou 3 atletas de cada vez e pode haver eliminatórias.

Em jogos olímpicos, campeonatos mundiais de distâncias (desde 1996) e taça do mundo compete-se nas distâncias de:
500m, 1000m, 1500m, 5000m, 10000m, homens, e
500m, 1000m, 1500m, 3000m, 5000m, mulheres.
Os 500m, 1500m, 5000m e 10000m masculinos fazem parte dos jogos olímpicos de inverno desde o início em 1924.

Prova de equipas

Na prova de perseguição por equipas, duas equipas de três patinadores largam ao mesmo tempo, de lados opostos da pista. Os homens fazem oito voltas, e as mulheres seis, sem separação de faixas. É prova olímpica e também da taça do mundo e do campeonato mundial de distâncias. É organizada como um contra-relógio no mundial de distâncias e taça do mundo, mas na estreia olímpica em 2006 funcionou por eliminação.

Allround

Os atletas fazem quatro corridas em dois ou três dias, geralmente com um numero limitado a qualificarem-se para a última e mais longa.
Homens: 500m, 1500m, 5000m, 10000m
Mulheres: 500m, 1500m, 3000m, 5000m
Em cada corrida os pontos obtidos são iguais ao tempo médio por cada 500 metros. O atleta com a pontuação mais baixa vence. Allround é a forma de campeonato com a mais longa existência ininterrupto, embora com algumas modificações. O primeiro campeonato mundial foi em 1889, e o primeiro sob os auspícios da ISU em 1893. Mesmo assim só foi prova olímpica uma vez, em 1924, e só apareceu para uma breve experiência na taça do mundo. Há campeonatos mundiais e europeus, e registam-se recordes mundiais de pontos.

Sprint

O mesmo sistema de pontos do allround, mas são duas corridas de 500 metros e duas corridas de 1000 metros. O primeiro campeonato mundial oficial de sprint foi em 1972.

Outras provas e modalidades relacionadas


Nos jogos olímpicos de 1932 em Lake Placid, Estados Unidos, o formato escolhido foi o de partida em linha,devido a popularidade deste estilo de competição na América do Norte. Hoje há poucas competições de alto nível desta variedade na patinagem de velocidade propriamente dita. No entanto, existem algumas corridas, incluindo as maratonas que podem ter lugar em pistas de 400 metros. Patinagem de pista curta também tem partida em linha. Nos Países Baixos pratica-se o kortebaan, que se disputa em pistas rectas de 140-160 metros. No supersprint as distâncias são 2*100m e 2*300m. Na Suécia organizam-se corridas recreativas e de competição em lagos quando há gelo. Podem variar de 5 a 200 km. Nos Países Baixos, o clima muitas vezes não permite estas corridas, mas existe agora uma pista de 5 km com refrigeração artificial.

Patinagem de Velocidade de Pista Curta'


Patinação de pista curta ou patinagem de velocidade de pista curta, é uma modalidade de patinagem no gelo regulada pela União Internacional de Patinagem (ISU). As corridas tomam lugar numa pista oval de 111,12 metros de comprimento dentro de um ringue de 60 m por 30 m, o que é igual ás medidas internacionais para hóquei no gelo e as medidas maiores para patinagem artística. Usa-se a partida em linha e, se necessário, há eliminatórias. Os tempos são por isso menos importantes do que na patinagem de velocidade (pista longa), embora as corridas sejam cronometradas. Podem concorrer de 4 (nos 500 m) a 8 (nos 3000 m) atletas ao mesmo tempo.
A ISU organiza campeonatos desde a década de 1970 e campeonatos do mundo oficiais desde 1981. A patinagem de pista curta é modalidade olímpica desde 1992. As provas olímpicas são as de 500 metros, 1000 metros e 1500 metros, homens e mulheres, e as estafetas de 3000 metros para mulheres e 5000 metros para homens. No campeonato mundial, alem dos títulos de campeão dos 500, 1000 e 1500 metros e as estafetas há uma classificação geral baseada em pontos obtidos nas provas individuais e numa "super-final" de 3000 metros. Existe também uma taça do mundo e um campeonato mundial de equipas.

Patinação Artística no Gelo'




A patinação artística no gelo é um dos tipos de patinação. Faz parte dos Jogos Olímpicos de Inverno desde o início em Chamonix em 1924. Também fez parte dos Jogos Olímpicos de 1908 e 1920. A pioneira desse esporte é a lendária Sonja Henie.

História

O hábito de patinar tem a sua origem na Europa. No começo, patinar era uma maneira de se locomover, utilizada para atravessar os lagos e canais congelados no inverno. Após ser descoberta como forma de recreação, patinadores brincalhões passaram a fazer desenhos no gelo com as lâminas dos patins e desafios começaram a ser realizados. A partir da avaliação dos desenhos decidia-se qual era o mais original, complexo e bonito. Daí surgiu o nome pela qual esta modalidade é conhecida, Patinação Artística. Alguns romanceiam que os melhores patinadores conseguiam assinar os seus nomes sobre o gelo. Grandes nomes como Ekaterina Gordeeva e Sergei Grinkov, Kristi Yamagushi, Sasha Cohen e Alexei Yagudin são pessoas que ditam e ditaram os rumos da patinagem em suas épocas, e são alguns dos melhores patinadores que o mundo já viu.

Características

O atleta equilibra-se em cima de patins e faz diversas acrobacias. Em conjunto, é exactamente igual. Se for patinagem artística, as acrobacias executam-se numa espécie de coreografia. A patinagem pode dividir-se em dois grupos distintos: a patinagem no gelo e em ringue de madeira ou cimento (patinagem artística). Existem várias categorias de patinagem, podendo ser Pares - Programas Curtos e Longos, Solos - Programas Curtos e Longos, Show e Precisão. Em pares, os atletas (um masculino e um feminino) têm de executar vários elementos de elevada mestria técnica, como elevações e saltos lançados. A categoria de Precisão, como o nome indica, é composta por coreografias em que os atletas têm de estar sincronizados. Existem 7 saltos (axel, ritberg, lutz, flip, too loep, salshow, euler) e 4 piões principais (interior para trás, interior para frente, exterior para a frente e exterior para trás) podendo estes serem executados em forma de piões de avião, de carrinho ou em pé!
[editar] Patinagem sobre rodas

Patinação sobre rodas

Para as épocas em que o gelo faltava, surgiu como alternativa o uso de patins próprios, dotados de rodas ao invés de lâminas, para possibilitar a prática do esporte durante o verão. No início os principais nomes do esporte praticavam as duas modalidades e por isso, as duas técnicas são muito parecidas, com algumas variações. Hoje em dia, o esporte conta com diversas variações e modalidades diferentes como livres, obrigatórias e solo dance, sendo que a maior parte dos atletas acabam optando por se especializar em apenas uma delas.

Principais movimentos

Trabalho de Pés (Footwork)

Constantemente adota-se o termo em Inglês (diz-se foot work) para designar a sequência de movimentos praticados pelos patinadores enquanto patinam. As sequências de movimentos podem ser feitas em linha reta, círculos ou em forma de serpentina ('S'). Os movimentos podem ser trocas de pés, voltas com dois pés e voltas em um pé.

Bem, o footwork, tem várias figuras (são como são chamados cada movimento). Os saltos, viradas, pulos, como os: picadinho, virada de três, cruzado etc.

Piruetas (Spins)


Piruetas, Corrupios ou Spins (lê-se da mesma forma que se escreve), são movimentos feitos pelo patinador, executados com a utilização do corpo, que gira sobre o seu próprio eixo. A manobra pode ser executada com o uso de um ou dois pés, que desenham círculos pequenos sobre a pista. Existem vários tipos de piruetas, que se diferenciam pela posição do corpo, pela maneira com que o pé é utilizado, apoiado na pista, e pela direção do movimento dos pés.

Quando classificadas pela posição do corpo, conhece-se mais a pirueta esticada, também chamada de pirueta em pé (upright), em que o patinador gira em pé. O sit-spin, acontece quando o patinador faz um movimento, parecido com um "sentar-se sobre o pé de apoio", mantendo a outra perna esticada. Por último, o cammel, que define-se quando o atleta forma uma linha horizontal com o seu corpo, mantendo uma de suas pernas livres.

Se analisadas com relação ao movimento dos pés, as piruetas podem acontecer de costas ou de frente, de acordo com o movimento executado com o pé de apoio (para frente ou para trás) durante o desenho dos círculos. Podem ser ainda internas ou externas, caso o movimento seja feito em direção ao lado interno ou externo do pé de apoio.

Saltos

Os saltos são os movimentos de maior impacto durante uma exibição. Um patinador realiza um salto quando deixa o solo e se desloca horizontalmente, realizando um giro sobre o próprio corpo. Se difere das piruetas pois nele o patinador perde completamente, por alguns instantes, o contato com o gelo. Os saltos também são classificados segundo as posições dos pés, por sua direção (frente ou trás), tipo de curva (interna ou externa), e por qual pé esta sendo usado (direito ou esquerdo). Outro fator que também é observado é o número de voltas, que pode ser de meia a quatro voltas (o maior número de voltas registrado atualmente).

Levantamento

Quando atuando em duplas, o homem levanta a mulher acima de sua cabeça. Este movimento também é muito popular, por sua plasticidade.

Figuras (Figures)


Esta modalidade de movimento vem da origem do esporte, quando se faziam desenhos artísticos no gelo utilizando os patins. Consiste na realização de uma série de movimentos, executados sobre círculos desenhados na superfície. Um conjunto destes movimentos é catalogado e aceito mundialmente, fazendo parte de todas as competições oficiais. No entanto, isso não elimina a possibilidade do atleta utilizar a sua criatividade e inventar novos movimentos. Como curiosidade, na modalidade de patinação sobre rodas, os círculos são pintados sobre o piso e o patinador toma como guia o seu desenho.

Modalidades


Solo (Singles)


Nesta modalidade os patinadores atuam sozinhos, apresentando suas rotinas. Acompanhados de música, os patinadores são avaliados com relação à qualidade artística de sua apresentação e elementos técnicos apresentados. Também e muito conhecido o campeonato de solo-dance praticado individualmente.
Duplas (Pairs)
Um casal durante uma apresentação de patinação no gelo.

Nas apresentações em dupla, duplas formadas por um homem e uma mulher apresentam movimentos similares a apresentação solo, adicionados dos movimentos que só podem ser executados em dupla, tais como os levantamentos e piruetas sincronizadas, em que o casal gira ao mesmo tempo. Outro movimento de excelente plasticidade é o em que o homem lança a mulher, auxiliando-a na execução do salto. Também e muito conhecido o campeonato de solo-dance praticado individualmente.
Dança (Dancing)

Nesta categoria, as duplas de patinadores é avaliada principalmente pelo elemento da dança. Não são permitidos saltos, piruetas ou levantamentos sobre as cabeças, formando uma modalidade puramente artística.

Precisão (Precision)

Na patinação de precisão, os patinadores formam grupos de oito a vinte e quatro participantes. Apresentam coreografias conjuntas e sincronizadas.
Temos ainda na patinação alguns josgos que são praticados.


Hóquei no gelo'




O hóquei no gelo, ou hóquei sobre o gelo, é um Desporto olímpico jogado entre duas equipas de seis jogadores - onde todos os jogadores e juízes calçam patins - sobre o gelo. Os jogadores patinam no gelo e usam tacos (sticks) para movimentar um disco (puck). O objectivo do jogo é fazer com que o disco seja colocado na baliza do adversário. Um golo equivale a um ponto. A equipa com o maior número de pontos no final vence a partida. O hóquei no gelo é um dos desportos mais rápidos do mundo - tanto pelo movimento constante e rápido dos jogadores quanto pelas tacadas desferidas pelos jogadores, que podem alcançar uma velocidade de mais de 160 quilómetros por hora.

O hóquei no gelo é um dos poucos desportos que permitem a troca de jogadores (ilimitadamente) enquanto o jogo ainda está em progresso. É também um desporto muito violento e agressivo, embora pesados equipamentos de protecção sejam utilizados, diminuindo o número de lesões. Brigas entre jogadores - embora contra as regras - são muito comuns nas partidas de hóquei.

O hóquei no gelo surgiu no Canadá, onde actualmente é o desporto nacional do país. O Canadá é o maior vencedor de competições internacionais de hóquei no gelo do mundo - como o Campeonato Mundial e nos Jogos Olímpicos. O desporto também é muito popular nos Estados Unidos da América (maioritariamente na região Nordeste e Centro-Norte do país), Suécia, Rússia, República Checa, Finlândia, Eslováquia e Eslovénia, Letónia, e em menor escala, em outros países de Clima temperado. No Canadá, nos Estados Unidos e na Rússia, o hóquei no gelo é chamado simplesmente de "hóquei". O hóquei no gelo pode ser praticado ao ar livre num dia frio, ou durante o ano inteiro, até mesmo no Verão, em estádios especializados.


História

O hóquei sobre o gelo foi criado no Canadá, como um derivado do hóquei em campo. Os primeiros jogos, de carácter informal, foram realizados por soldados britânicos em Kingston, Ontário, e Halifax, Nova Escócia, sobre espelhos de água congelados, como rios e lagos, durante o rigoroso Inverno canadiano. Como um derivado directo do hóquei de campo, tacos curvados e bolas de borracha eram os principais equipamentos de jogo.

Em 1875, o primeiro jogo indoor foi organizado em Montréal, e em 1877, sete estudantes da Universidade McGill criaram as primeiras regras para o desporto. A bola de borracha foi substituída por um disco de madeira, e cada equipa possuiria nove jogadores (mais os reservas). O desporto rapidamente espalhou-se pelo país. Em 1883, o desporto esteve presente no festival de Inverno de Montréal, tendo participado dos festivais de Inverno da cidade pelos próximos anos. Ao longo da década de 1880, muitas equipas de hóquei foram criados no país. Em 1898, o então Governador Geral do Canadá, Lord Stanley of Preston (cujos filhos eram fãs de hóquei), compareceu ao festival de Inverno, e ficou muito impressionado com o desporto, tanto que achou que deveria existir um troféu para a melhor equipa de hóquei, e Stanley doou um troféu de prata, que seria dado todo os anos à equipa vencedora do Canadá. Actualmente, a Stanley Cup é dada à equipa vencedora da NHL. Por volta de 1895, os primeiros jogos de hóquei sobre o gelo nos Estados Unidos foram organizados.

Hóquei sobre o gelo feminino

O hóquei sobre o gelo foi desde sua criação até meados da década de 1930 um desporto predominantemente masculino, e ainda assim, actualmente as pessoas do sexo masculino ainda constituem a maioria dos jogadores amadores e profissionais - possivelmente dada a natureza agressiva e violenta do desporto. Porém, a história do hóquei sobre o gelo feminino é quase tão antiga quanto o desporto em questão. Uma das filhas de Lord Stanley, Isabel, era uma fã do desporto, e foi fotografada uma vez, em 1890, jogando hóquei - com irmãos e amigos.

O primeiro registo de uma partida de hóquei feminino data de 11 de Fevereiro de 1891, em Ottawa. Meninas e mulheres actualmente jogam em equipas exclusivamente femininas, ou em equipas mistas, jogando juntamente com pessoas do sexo masculino. Nos últimos dez anos, o hóquei sobre o gelo feminino tornou-se um dos desportos que estão mais crescendo rapidamente - o número de jogadoras cresceu em 400% nos últimos dez anos.

Profissionalismo

A primeira equipa profissional de hóquei no gelo foi criada em Houghton, Michigan, em 1903, nos Estados Unidos - porém, a maioria dos jogadores era canadiana. No ano seguinte, em 1904, foi criada a primeira liga profissional de hóquei no gelo, a Pro Hockey League, de curta duração, e constituída de equipas amadoras e profissionais do Canadá e dos Estados Unidos. Ainda em 1904, a Pro Hockey League decidiu mudar o número de jogadores por equipa, de nove para seis (não contando reservas), e essa nova regra tornou-se logo o padrão no desporto. Posteriormente, outras ligas profissionais, de curta duração, foram criadas.
Um jogo da Ontario Hockey League, entre o Sudbury Wolves e o Ottawa 67's.

Em 1917, a NHL (National Hockey League) foi criada, e desde então, é a principal liga do desporto na América do Norte, e é vista também como a maior e mais acirrada liga profissional do mundo. Os membros originais da NHL eram o Montréal Canadiens, Montréal Wanderers, Ottawa Senators e o Toronto Arenas. Gradualmente, mais equipas canadianas foram juntando-se à liga. Em 1924, a primeira equipa americana juntou-se à liga.

Inicialmente, a grande maioria dos jogadores de hóquei no gelo era canadiana - inclusive aqueles jogando por equipas dos Estados Unidos - e, portanto, a grande maioria das estrelas do desporto era canadiana. O número de jogadores americanos começou a crescer somente após a década de 1930.

Em 1920, o Campeonato Internacional de Hóquei no Gelo foi criado. Este campeonato é organizado todo o ano no Inverno, pela Federação Internacional de Hóquei no Gelo. Os maiores campeões são a Selecção do Canadá de Hóquei no gelo, que venceu o campeonato 23 vezes, a Selecção Soviética de Hóquei no gelo, que venceu 22 vezes, e a Selecção da Suécia de Hóquei no gelo, que venceu sete vezes.

Em 1972, a equipa nacional da União Soviética enfrentou a equipa nacional do Canadá numa série de partidas, num campeonato composto por oito partidas. Esse campeonato, que posteriormente seria conhecido como a Summit Series, tornou-se famoso devido ao encontro das duas melhores equipas da época. As partidas foram muito acirradas e concorridas, tendo sido realizadas quatro vezes no Canadá (em Montréal, Toronto, Vancouver e Winnipeg), e quatro vezes na União Soviética (todas em Moscou). O dia da última partida, realizada em Winnipeg, onde cada equipa possuía três vitórias, três derrotas e um empate, foi declarado feriado nacional no Canadá, e culminou na vitória da equipa canadiana sobre a soviética.

O primeiro campeonato internacional feminino foi organizado em 1990. Até 1999, a competição era realizada a cada dois anos. Desde então, o campeonato é realizado anualmente. O Canadá venceu oito dos nove campeonatos realizados, e os Estados Unidos venceram uma vez.

Em 2004, a NHL cancelou a liga de 2004/2005, devido a disputas trabalhistas, no chamado lockout. A divergência ocorreu entre jogadores e as equipas, uma vez que as últimas, não dispondo das condições financeiras necessárias, recusaram-se a pagar os salários cada vez mais altos exigidos pelos jogadores. Estes, em sinal de protesto, recusaram-se a jogar na liga de 2004/2005. A NHL foi a primeira liga de desportos profissionais a cancelar um campeonato inteiro, na América do Norte.

A liga voltou em 2005, agora com tecto salarial, e novas regras, criadas para atrair mais público às arenas e gerar maior dinamismo e emoção aos jogos. O tecto salarial, de forma indirecta, acabou por nivelar mais as equipas, uma vez que o tecto é o mesmo para todos.

O jogo

A pista (Campo)

O campo de hóquei é uma pista de gelo, especialmente desenhada para o hóquei no gelo. O gelo diminui ao máximo a fricção do disco sobre a pista, bem como a locomoção dos jogadores, permitindo a estes alcançarem altas velocidades.

O campo possui um formato rectangular. A pista de hóquei no gelo padrão possui 61 metros de comprimento e 26 metros de largura na NHL e 60 x 30 metros no resto do mundo. Todas as pistas de hóquei possuem cantos de formato arredondado, em vez de formarem um ângulo de 90 graus. Um muro opaco, de aproximadamente um metro de altura, envolve toda a pista, e evita que o disco saia do campo. Acima deste muro, fica outro, transparente, que possui aproximadamente entre um metro a 1,25 metro de altura, permitindo às pessoas na arquibancada ampla visão de jogo, ao mesmo tempo que protege estas pessoas.

Uma linha vermelha (red line), ou a linha central (center line) divide o campo ao meio. É usada pelo juiz para a marcação de impedimentos e de icings. Outras duas linhas vermelhas (red goal line, ou simplesmente red line) estão localizadas em cada extremo do rectângulo, a três metros do fim do campo. Esta linha não é usada apenas em pistas de hóquei em escolas nos Estados Unidos (embora seja usada no Canadá).

Duas linhas azuis, distanciadas a 8,5 metros da linha vermelha central na NHL e de 8,85 metros no resto do mundo, delimitam as três zonas do campo: a zona de defesa (defensive zone), a zona neutra (neutral zone) e a zona de ataque (offensive zone). A zona de defesa de uma equipa é a zona de ataque da equipa oponente.

Uma baliza (goal cage, em inglês) fica localizada logo à frente de cada red goal line. Esta baliza consiste numa rede resistente, suportada por três traves de metal. A baliza possui 1,2 metros de altura e 1,8 metros de comprimento, e é aqui onde jogadores de uma dada equipa devem posicionar o disco para pontuarem. A maioria das balizas possui também uma sirene e uma caixa de som, que emite luz e som por alguns segundos, indicando claramente a presença do golo. Ambas são activadas pelo "juiz da baliza".

À frente da baliza fica uma área que possui 2,1 metros de comprimento e dois metros de largura na NHL, ou um diâmetro de 1,8 metros no resto do mundo, chamada de goal crease. Um jogador não pode entrar na goal crease da equipa oponente, a não ser que esteja indo atrás do disco. Portanto, um golo não contará, caso o jogador que pontuou esteja dentro da goal crease do oponente. Uma excepção é se jogadores da equipa oponente forçarem o jogador a pontuar dentro da goal crease, e, neste caso, o ponto é valido.

Existem nove pontos de faceoffs, onde são realizadas a grande maioria dos faceoffs de uma partida. A linha vermelha central possui um ponto de faceoff, no centro do campo, outras quatro estão localizadas na zona neutra, e cada zona de defesa/ataque possui mais dois pontos de faceoff. Todos os pontos de faceoff são vermelhos, com excepção do ponto central, que é azul.

Todos os campos de hóquei profissional e a maioria dos campos de hóquei amadores possuem um banco de reservas, onde localizam-se os jogadores de reserva; e também um banco de penalty (penalty bench), onde jogadores penalizados por faltas ficam, temporariamente. Tais bancos localizam-se atrás do muro de protecção.

Um zamboni.


Entre os intervalos, e principalmente antes e após uma partida, veículos especiais, informalmente chamados de zambonis, alisam e limpam a superfície do gelo.

Pistas de gelo, para jogos de hóquei de gelo informais, podem ser construídas em playgrounds e em quintais de casa, caso a temperatura do ar esteja baixa o suficiente (-10 °C ou menos).

Tempo


Jogos de hóquei no gelo são feitos em três períodos (tempos) de 20 minutos cada, e separadas por dois intervalos de 15 minutos cada. Nestes períodos, conta-se apenas o tempo em que o disco está em movimento - o tempo gasto na realização de faltas, entre um golo e um tiro de faceoff ou mesmo discussões, não contam. O cronómetro é controlado por um game timekeeper.

Cada equipa tem direito a 30 segundos adicionais e opcionais de jogo, sem contar o tempo normal de jogo. Uma equipa que esteja a perder pode usar este tempo para tentar fazer mais pontos.
Vista do banco de reservas de ambas as equipas.

Após os três períodos normais de jogo, na NHL, caso as equipas estejam empatadas em pontos, um quarto período de cinco minutos, a sudden death overtime, é realizada. A equipa que pontuar na sudden death overtime vence a partida. Caso nenhuma equipa pontue na sudden death overtime, o jogo termina empatado, excepto em certos jogos da fase final (dos quartos-de-final em diante). Como as quartas de final, as semifinais e a final são realizadas em jogos de melhor de sete, caso ambas as equipas tenham chegado ao sétimo jogo com o mesmo número de vitórias e derrotas, a sudden death overtime, neste caso, prorroga-se até que uma equipa saia vencedora.
Substituições

Substituições no hóquei sobre o gelo podem ser feitas directamente, sem autorização do juiz, e podendo ser feitas directamente quando o jogo está em andamento. Naturalmente, jogadores que estão jogando não podem ser substituídos por jogadores que foram penalizados no jogo e não terminaram de cumprir a punição imposta pelo juiz.

Os jogadores reservas ficam em um banco, localizado ao lado da pista de gelo, atrás do muro de protecção.
Equipamentos
Um par de patins de gelo.

Para a prática do hóquei de gelo, os seguintes equipamentos são indispensáveis:

* Um disco (puck). O disco é geralmente preto, feito de borracha. O disco possui em torno de 2.5 centímetros de espessura, 7,6 centímetros de diâmetro e 156 a 170 gramas de peso.
* Patins de hóquei de gelo (hockey skates), constituídas de um sapato de nylon e couro (conferindo aos pés protecção) e de uma lâmina de aço (conferindo ao jogador sustentação e mobilidade sobre o gelo). As lâminas dos patins são curvadas em seus extremos, conferindo ao usuário maior facilidade de turno e de travagem.
* O taco (stick), que possui um formato de L. Este taco é constituído por duas partes: o punho, ou segurador (handle), que é feito de plástico (para prática informal), metal ou de madeira (de melhor qualidade, são usadas em jogos amadores e profissionais; e da lâmina (blade), feita de plástico ou madeira. A lâmina possui um formato levemente curvado, e é a parte do taco que é usada pelo jogador para a movimentação do taco. A lâmina não pode ter mais do que 32 centímetros de comprimento e 8 centímetros de altura - com excepção das lâminas dos tacos usados pelos guarda-redes, que podem ter até 39 centímetros de comprimento e 9 centímetros de altura. A lâmina do guarda-redes é mais larga justamente para facilitar a defesa, uma vez que uma das mãos é "inutilizada" para defender pelo facto de ser obrigatório o uso de stick pelo guarda-redes.

Uniforme e equipamentos de protecção
Imagem de um guarda-redes e de parte seus equipamentos de protecção. O colete e outros equipamentos que protegem seus braços e cotovelos estão localizados por baixo da camisa do guarda-redes.

* O uniforme dos jogadores constitui-se de uma camisa decorada com o logo da equipa, o sobrenome do jogador e um número entre 1 a 99 - na NHL, até 98, porque 99 não é mais permitido na Liga, em homenagem a Wayne Gretzky - considerado o maior jogador de hóquei no gelo de todos os tempos - que usava este número. Algumas ligas permitem que os uniformes sejam usados por terceiros, para fins de propaganda comercial.
* O capacete, usado pelos jogadores para conferir protecção à cabeça em casos de quedas. Crianças e adolescentes, bem como jogadores em instituições de ensino superior, são todos obrigados a usar capacetes junto com uma máscara de protecção, ou um visor de plástico que cobre o rosto do jogador, enquanto adultos podem optar por usar um visor que protege somente os olhos. Qualquer guarda-redes, porém, é obrigado a usar uma máscara de protecção que cobre todo o rosto do jogador - uma vez que precisa suportar os constantes tiros desferidos contra o seu golo, e lembrando que alguns desses tiros podem alcançar até 160 quilómetros por hora.
* Todos os jogadores usam luvas. O guarda-redes também usa uma luva de apanha (catching glove), geralmente, na mão esquerda, e uma luva de bloqueio (blocker), acessórios que ajudam o guarda-redes a defender o remate.
* Outros equipamentos de protecção precisam ser usadas para a protecção de outras partes do corpo, especialmente sobre o ombro, braço e as pernas - em todos os jogadores. Estes equipamentos são bem mais grossos no guarda-redes, que, além do mais, usa um colete grosso em torno de sua barriga e de seu tórax. Tais equipamentos de protecção são feitos de couro absorvente. No guarda-redes, a espessura de tais equipamentos é de 25 centímetros, na perna, e de aproximadamente 10 centímetros no corpo.

Por dentro do jogo

As estratégias de ataque e de defesa são planejadas pelo técnico da equipa, antes e ao longo do jogo. As substituições também são responsabilidade do técnico. Este não pode falar com o juiz - a não ser que queira pedir que reviste o equipamento usado pela equipa oponente - nem pode entrar na pista.
[editar] Habilidades necessárias

As principais habilidades necessárias no hóquei no gelo são:

* Patinagem (skating): É considerado a habilidade mais importante do desporto. Todos os jogadores precisam ser capazes de virar rapidamente, de patinar "a ré" - tudo em altíssima velocidade. Travar (saber diminuir a velocidade rapidamente) também é uma outra capacidade importante.
* Manejamento do taco: Jogadores precisam usar o taco para movimentar o disco. Geralmente, movimenta-se o disco, empurrando-o com um lado da lâmina, e, posteriormente, com o outro lado da lâmina. Jogadores habilidosos movimentam o disco, usando o taco, de um lado a outro rapidamente, fazendo com que seus oponentes fiquem confusos. O taco também pode ser usado para receber passes aéreos, entre outros movimentos possíveis.
* Passe (passing): É o passe do disco entre jogadores da mesma equipa, usando o taco. Pode-se passar o disco através de um passe normal, onde o disco movimenta-se sem sair do gelo; ou através de um passe aéreo, onde o disco percorre um certo trajecto no ar.
* Tiro (shooting): Capacidade de propulsionar o disco em alta velocidade em direcção à baliza, usando o taco. Pode-se usar wrist shots, onde a lâmina do taco está em contacto com o gelo no momento em que a lâmina propulsiona o disco, ou slap shots, onde o jogador levanta o disco para trás, e o traz rapidamente de volta para frente, propulsionando o disco, e geralmente sem manter contacto com o gelo. Slap shots propulsionam o disco com mais força e rapidez do que wrist shots, só que com menos pontaria.
* Marcação (bodychecking ou simplesmente checking): A habilidade de um jogador de remover a posse do disco de outro jogador oponente. Pode-se usar o taco (stick checking) ou o corpo (body checking). Usa-se o taco para tentar alterar a direcção de movimento do disco, ou o corpo, para bloquear, desviar ou diminuir a velocidade do jogador oponente. Neste caso, permite-se contacto corpo-a-corpo apenas com a parte superior do corpo, sem o uso directo dos braços. Body checking é livre em jogos profissionais e na maioria dos jogos amadores, mas jogos realizados em escolas nos Estados Unidos limitam seu uso apenas nas zonas neutras e defensivas. Nos jogos do Campeonato Internacional de Hóquei Sobre o Gelo Feminino, bodychecking é proibido (devido às diferenças existentes entre o tamanho e a massa das jogadoras de hóquei sobre o gelo do Canadá e dos EUA em relação à jogadoras de outros países).

Posições
Um golo.

* O guarda-redes ou goleiro (goaltender, goalie): É o jogador encarregado de defender o golo. Ficam quase sempre próximos ao golo. Os guarda-redess precisam de rápidos reflexos, além de rapidez e força suficiente para mover qualquer parte do corpo - e o pesado equipamento de protecção - rapidamente, com o intuito de bloquear o golo. Um pequeno erro ou demora de alguns poucos segundos podem custar à sua equipa um ponto. Ao contrário dos outros jogadores, possuem o direito de pegar o disco com as mãos, em qualquer parte da pista.
* Defesa (defense): Actua principalmente na zona de defesa da sua equipa, tentando parar ataques da equipa oponente. Marcam poucos golos. Alguns, porém, são muito ofensivos, participando de jogadas de ataque quando possível. Estes fazem mais golos, mas arriscam a defesa da sua equipa.
* Centro (center): Posiciona-se no centro da pista. Geralmente, são os jogadores que mais se movimentam ao longo do jogo, e participam tanto de jogadas de defesa quanto de ataque. São também os jogadores que mais marcam golos.
* Wingers: Posicionam-se nos cantos da zona de ataque, lutando pelo disco, quando este vai para a região por trás da baliza, posicionam-se em frente ao golo (com o intuito de bloquear a visão do guarda-redes e de pegar possíveis remates) e fazem passes ofensivos para outros jogadores de sua equipa, quando estes estão livres de marcação. Geralmente, são utilizados dois, um sendo o left winger (asa esquerda) e o outro o right winger (asa direita).

A grande maioria das equipas de hóquei no gelo usa três jogadores de ataque (um center e dois wingers) e 2 jogadores de defesa, além do guarda-redes.

Cada equipa possui um capitão, encarregado de liderar a equipa em jogo, e é o único jogador de uma equipa a quem é permitido falar directamente com os juízes ou os linesmen. O capitão é identificado pela letra C, em maiúscula, localizado na parte frontal superior do uniforme. Dois jogadores da equipa são escolhidos como capitães alternativos, como substitutos ao capitão activo, caso este seja penalizado ou expulso - e são identificados pela letra A, em maiúscula.
Ataque
O passe do jogador A para o jogador B, bem como o passe de C para D, estão impedidos (em offside). Já o passe de E para F, que movimenta-se para a zona neutra e então passa para G, que movimenta-se para a zona de ataque e então passa para H, são passes completamente dentro das regras.

O ataque, comummente chamado de rush, é desferido contra o golo inimigo, numa tentativa de pontuar. A equipa ofensiva movimenta o disco em direcção ao golo, até que um jogador, geralmente, o avançado-central da equipa, movimente o disco para a zona de ataque. Quando isto acontece, outros jogadores da equipa, os wingers vão para a zona de ataque, para pressionarem no ataque, enquanto um ou dois jogadores continuam atrás, para defender a sua zona de defesa, caso a equipa oponente ganhe a posse do disco. Os wingers assistem o avançado-central e ajudam a manter a posse do disco dentro da zona de ataque, e pressionam pelo golo, enquanto o avançado-central tenta pontuar, quando possível. Quando o disco não entra na baliza, dado a um tiro mal-sucedido, tanto o avançado-central quanto os wingers tentam recuperar imediatamente a posse do disco, ou tentar obter a posse do disco, obtendo-na do oponente (forechecking).

O power play, ou tudo-ou-nada, é uma jogada de ataque desferida quando a equipa oponente está em desvantagem numérica (um ou dois jogadores a menos). Aqui, todos os jogadores de uma dada equipa (com excepção do guarda-redes) movem-se em direcção ao ataque, em busca de golos, aproveitando-se do fato que possuem a vantagem numérica. Já a pull the goalie acontece quando uma equipa, em desespero, querendo a vitória e já perto do final do jogo, substitui seu guarda-redes por um jogador ofensivo, numa tentativa desesperada de pontuar.

Deve-se notar que, em ao jogar na ofensiva, os jogadores da equipa não podem passar o disco directamente da zona de defesa para outro jogador localizado além da linha vermelha central, ou da zona neutra directamente para a zona de ataque. Um jogador precisa locomover-se junto com o disco da zona de defesa até a zona neutra, e então ele pode fazer um passe a outro jogador que esteja localizado em qualquer parte da zona neutra. O mesmo vale para a zona de ataque, é necessário que um jogador locomova-se junto com o disco da zona neutra em direcção à zona de ataque (partindo da zona neutra ou da zona de defesa), e somente então ele está liberado a passar para outro companheiro dentro da zona de ataque. Quando um jogador passa o disco da zona de defesa para outro jogador, localizado além da linha vermelha central, acontece uma offside pass (passe impedido) - vale notar, porém, que um jogador na zona de defesa está livre para passar para outro na zona neutra, desde que este último jogador esteja localizado antes da linha vermelha central. Quando um jogador faz um passe de qualquer parte da zona de defesa ou da zona neutra para a zona de ataque para outro jogador localizado na zona de ataque, acontece um player offside (jogador impedido).

Já uma icing acontece quando um jogador tenta marcar um ponto, atirando o disco atrás da linha vermelha central, ao invés de tentar marcar somente dentro da zona de ataque. Se o jogador consegue marcar o golo, tendo atirado detrás da linha vermelha central, é dado um golo normal à equipa. Porém, caso o disco não entre, icing imediatamente acontece.

Offsides e icing são violações leves - similares ao impedimento do futebol - e são penalizadas com um face-off.

Defesa
Diagrama de icing. O jogador A não está a fazer icing, mas o jogador B está.

Jogo defensivo é destinado a quebrar ataques do oponente. Quando o oponente dirige-se em direcção à sua zona de ataque, os jogadores de defesa da equipa defensora posicionam-se rapidamente na sua zona de defesa, patinando à ré, de modo a ver os movimentos do seu oponente. Cada defensor guarda um lado da pista, procurando marcar os wingers da equipa oponente. Quando o disco chega à zona de defesa, um dos defensores dirige-se em direcção ao golo, para auxiliar o guarda-redes, e o segundo defensor marca o jogador oponente que possui a posse do disco. Enquanto tudo isso acontece, os outros jogadores de ataque, da equipa em posição de defesa, chegam, e procuram auxiliar na marcação.

Os jogadores da equipa defensiva podem usar os seus tacos para tentar bloquear um tiro ou um passe do oponente. A marcação por cima do oponente precisa ser pesada, em busca da obtenção da posse do disco ou mandá-lo para a região defensiva do oponente, quando obter a posse do disco é arriscada.

Face-offs

Face-off é o modo de recomeçar o jogo, numa partida de hóquei. Face-offs não somente acontecem no início de qualquer período, mas em todo momento em que o jogo é pausado. Num face-off, os jogadores de ambas equipas ficam frente-a-frente, e o juiz ou um linesman joga o disco entre os jogadores, e as equipas tentam então obter a posse do disco.

Existem nove pontos de face-off, como dito anteriormente. Num começo de período, o face-off dá-se no ponto de face-off central. Quando o jogo é pausado por qualquer motivo (com uma excepção: se o disco saiu da pista), a face-off dá-se no mais próximo ponto de face-off (em relação ao ponto onde o disco estava quando o jogo fora pausado). Quando o disco sai da pista, a face-off dá-se próximo ao muro, no lugar onde o disco saiu da pista.

Num face-off, jogadores de ambas as equipas estão proibidos de movimentar seus tacos ou de movimentar-se, antes que o disco seja lançado pelo juiz - isto é uma violação, penalizada com a troca de jogadores - o jogador que violou a regra é substituído por outro que está em campo (e não no banco de reserva).
Violações e Penáltis
Brigas são comuns no hóquei no gelo - especialmente em frente à baliza. Elas são punidas com cinco minutos de suspensão, ou até expulsão, para casos repetidos ou mais graves.

Com excepção do offside e do icing, bem como a de jogar o taco numa tentativa de desviar o curso do disco, e são consideradas violações leves, jogadores que cometem outras infracções sofrem penalties (punições), que variam com a infracção cometida. Estas punições variam entre dois minutos fora do jogo (podendo voltar a jogar imediatamente após o cumprimento dos dois minutos - em relação ao tempo do jogo, e não ao tempo real, até expulsão definitiva do jogo ou mesmo suspensão por X jogos ou tempo.

Os jogadores penalizados ficam num banco ao lado da pista de gelo, o "banco de penálti", onde são obrigados a ficar até que tenham cumprido a punição imposta pelo juiz (excepto nos casos onde o jogador é expulso, onde o jogador expulso vai directamente para o "chuveiro").

Em qualquer caso, uma equipa não pode possuir menos de quatro jogadores em campo - caso um jogador seja punido, e outros dois ainda estejam cumprindo suas punições, este terceiro jogador pode ser substituído por outro que está no banco de reservas - ele continuará a cumprir sua punição somente após o primeiro jogador punido tenha cumprido sua punição, e retorne ao jogo.

Existem 5 tipos principais de punições:

* Punições secundárias: dados para as seguintes violações: segurar o uniforme de um jogador oponente, atrapalhar o oponente através do uso indevido do taco ou jogar o taco em algum lugar com o objectivo de tentar inteceptar o disco. São punidas com dois minutos, e o jogador punido fica no banco de penalty até que tenha cumprido sua punição.
* Punições primárias: são dados quando um jogador inicia uma briga, ou quando corta a pele de um jogador oponente, com seu taco. É punida com cinco minutos. Se ambas as equipas são punidas com um penalty primário ao mesmo tempo, porém, elas podem substituir os jogadores penalizados ao invés de cada equipa ficar com um jogador a menos (naturalmente, os jogadores penalizados precisam cumprir suas penalizações).
* Punições de falta de conduta: geralmente dado quando um jogador comporta-se de maneira inadequada com qualquer oficial (geralmente, juízes e linesmen). Também dado quando um jogador junta-se a uma briga ou quando ele inicia três brigas (ou mais). Comportamento inadequado é punido com dez minutos, participação frequente em brigas é penalizado com expulsão definitiva do jogo. Em ambos os casos, um reserva pode tomar o seu lugar.
* Punições de partida: acontecem quando um jogador machuca deliberadamente (ou tenta machucar) um jogador oponente. Punido com expulsão imediatam sendo que um reserva pode substituí-lo após cinco ou dez minutos, dependendo da gravidade das lesões sofridas pelo jogador oponente.
* Tiro livre (penálti): É dado a um jogador cuja equipa que estava na ofensiva. Este jogador estava livre para atirar em direcção à baliza, mas foi empurrado deliberadamente por trás por um oponente. Neste caso, o jogador têm a chance de cobrar uma falta, entre ele e o guarda-redes apenas, e ambos separados a uma curta distância (similar ao penalty, do futebol),

Oficiais (Official)

Oficiais (officials) são pessoas qualificadas que possuem algum tipo de responsabilidade ao longo do jogo, desde fazer com que as regras sejam respeitadas até a manuntenção da ordem ao longo do jogo.
[editar] Oficiais On-line
Um juiz de hóquei no gelo.

Os seguintes oficiais fazem seu trabalho dentro da pista de gelo, e vestem um uniforme listrado, em preto e branco. Usam patins de hóquei de gelo, e fazem uso de apitos para pausar o jogo. Fazem uso de gestos de mão para indicar faltas e violações.

* O juiz é o principal oficial numa partida de hóquei sobre o gelo. É identificado pelas faixas cor de laranja ou vermelhas, que são usadas em ambos os braços. Ele pode anular um golo, caso decida que uma violação das regras tenha acontecido, e é o único oficial permitido a aplicar penalties a jogadores, caso eles tenham cometidos alguma falta grave. O juiz também possui o direito de revistar o equipamento usado pelos jogadores, e de garantir que elas estejam dentro dos padrões estabelecidos pela liga local. Na NHL, cada equipa, além disso, possui o direito de chamar por uma revista ao juiz, caso pense que jogadores da equipa oponente estejam usando equipamentos fora dos padrões estabelecidos.
* Linesmen são encarregados de vigiar violações que envolvam a linha central vermelha e as linhas azuis - como icing e impedimentos. Sua função é semelhante aos dos "bandeirinhas" do futebol. Não possuem autoridade para marcar faltas ou indicar violações, mas podem aconselhar o juiz, caso este peça pela opinião do linesman. Linesmen podem apenas indicar óbvias violações, como o lançamento do taco por parte de um jogador.

Geralmente, jogos são praticados com um juiz e dois linesmen. A NHL faz uso de dois juízes por partida. Porém, outras ligas fazem uso de dois oficiais que agem como juízes e linesmen, dois juízes e um linesman ou mesmo um juiz e um linesman.
Oficiais off-line
Estes oficiais possuem responsabilidades administrativas no decorrer de um jogo de hóquei sobre o gelo, e não possuem nenhuma influência no decorrer desta, com excepção do "oficial do vídeo-golo":

* Oficiais da baliza (Goal judges) determinam se um golo foi feito ou não. Posicionados atrás da baliza, vêem se o disco ultrapassou completamente a linha do golo. Quando disponível, este oficial activa as sirenes e a caixa de som, para indicar que um golo foi marcado. Porém, seu papel é apenas de auxílio para o juiz principal, e é este o único que possui a responsabilidade de declarar que um golo foi efetivamente marcado, e podem anular as decisões dos oficiais da baliza.
* O oficial do vídeo-golo (video goal judge) revê o replay de certos golos questionados, através do uso de uma televisão, e quando é pedido pelo juiz a fazer isto. Neste caso, a decisão tomada por este oficial é a decisão final. Em apenas nas seguintes situações, golos podem ser questionados, segundo regras da NHL: se o disco ultrapassou a linha do golo completamente, antes que período (tempo) de jogo acabasse; disco direcionado pelo jogador ofensivo ao golo, com o uso das mãos e/ou das pernas; o disco foi desviado em direcção ao golo, por acidente, pelo juiz ou pelo linesman; ou foi desviado no ar pelo taco (também suspenso no ar) de um jogador ofensivo.
* Official scorer: Regista golos e assistências ao longo do jogo.
* Penalty timekeeper: Regista todos os penalties impostos pelo juiz, e a hora e tempo de jogo em que estes penalties foram tomados.
* Penalty timekeeper: responsável por parar e activar o cronómetro do jogo.
* Estatísticos (Statistician) registam todas as informações sobre a perfomance de cada jogador, bem como a das equipas (golos, faltas, etc).
  
Bandy'


O Bandy é um esporte colectivo de inverno, no qual uma bola é batida com um stick. Pode-se considerar como um antecedente do hóquei no gelo. O bandy é praticado ao ar livre num campo plano de gelo, e tem bastantes regras semelhantes às do futebol. As maiores potências deste esporte são a Noruega, Suécia, Finlândia, Rússia e Canadá. É o único desporto olímpico de inverno reconhecido pelo COI que não está incluído no calendário atual dos Jogos Olímpicos de Inverno. 
 Broomball'


O broomball é um esporte jogado com vassouras de 1,50 m e uma bola que pesa aproximadamente meio quilo. É pouco conhecido e não é o esporte principal de nenhum país, embora tenha sido criado na Europa. Apenas dois países possuem mais de um time deste esporte(listados mais abaixo).


Regras

O esporte consiste num campo de terra de 70x35m, com balizas de cada lado. A 10m de cada baliza, há uma linha. Esta área entre a baliza e a linha é chamada de "área de defesa". Em cada time temos um goleiro mais 9 jogadores, e estes nove últimos utilizam as vassouras padronizadas. Uma partida é disputada em três tempos de 20 min cada, e em cada tempo uma equipe diferente tem a saída de bola, que ocorre no meio de campo.

O Jogo: O jogo consiste num objetivo: utilizando apenas as vassouras, fazer a bola passar pela baliza do adversário. O único jogador que pode utilizar qualquer parte do seu corpo para tocar na bola é o goleiro, que deve não pode sair da área de defesa. Caso a bola saia do campo, um jogador do time que não tocou pela última vez na bola irá repô-la em campo com as mãos, como no futebol. A diferença é que não existe escanteio; é sempre lateral.

As Faltas: Quando um jogador agride o outro, de qualquer maneira, temos as faltas mais graves. Um jogador pode atingir outro com a vassoura numa jogada com a bola, e aí caberá ao árbitro decidir se foi ou não falta. Se o goleiro sair da área de defesa, também é falta, assim como colocar qualquer parte do corpo em contato com a bola. O juiz pode, ao ver uma falta, decidir expulsar aquele que a cometeu. Se o goleiro sair da área de defesa, a expulsão é obrigatória.

Pontuação: Para efeitos de tabela, o que classifica os times é o número de pontos; vitória comum vale dois, vitória com uma determinada vantagem vale três. Não existe empate uma vez que em caso de ocorrer em tempo normal, se desempata na disputa de "golden point". Os critérios de desempate são número de vitórias e menor número de expulsões. O placar dos jogos (exceto para definir se o vencedor leva 2 ou 3 pontos) é completamente irrelevante quanto à tabela.

Campeonatos

Só existem quatro campeonatos conhecidos de broomball (nenhum realmente oficial):

* Royal Broomball League - Inglaterra, 6 equipes
* Ireland Broomball Cup - Irlanda, 4 equipes
* World Broomball Championship - 5 equipes: as duas primeiras da RBL, a campeã da IBC e mais as únicas equipes da Escócia e de Gales.
* Australian National Broomball Championships - Austrália

Curiosidades


* A primeira equipe de broomball foi o Crown Club, da Inglaterra, fundado no início de 1990. A segunda foi o London, também inglês, criado no fim do mesmo ano.

* A primeira competição de broomball que se tem notícia foi o Torneio Integração em 1992, envolvendo as 4 únicas equipes existentes na época (três inglesas e uma irlandesa). No ano seguinte, foi criada a Royal Broomball League.

* As duas equipes "órfãs", Newland e Scotch, foram fundadas em 1994 e disputaram um amistoso entre si no mesmo ano, com vitória do Newland.

* Não jogaram broomball somente as 12 equipes conhecidas. Já se montaram diversas vezes combinados locais para amistosos. Além disto existem os times de Lusitania (Portugal; fundado em 2002, nunca disputou um campeonato) e IBU B (segundo time da popular IBU, que também nunca disputou campeonato).
Fonte: Patinação no Gelo 

Vamos conhecer a história da Patinação no Gelo.




História da Patinação Artística
Quem, onde e quando inventou os patins ?
Como eram os patins a 100 anos ?
História da Patinação Artística
O crédito oficial pela invenção do primeiro par de patins, deve atribuir a Joseph Merlin, um luthier nascido em Huys, Bélgica em 17 de setembro de 1735.
Em maio de 1770, Merlin foi à Londres como diretor do Museu Cox em Spring Gardens, onde exibido vários de seus instrumentos musicais. Merlin teve também exemplos de seus trabalhos em sua casa em Oxford (afetivamente chamaram "a caverna de Merlin"), onde também mostrava sua única invenção: um par de patim sobre rodas.
Mas seu lugar na história como inventor, também vai acompanhado por uma anedota engraçada na apresentação de sua invenção em sociedade:
Um escritor da época dizia: "... projetado para rodar sobre pequenas rodas metálicas.
Provido de um par desses patins e um violino, entrou em um baile a fantasia celebrado em Carlisle-House, no centro da Londres. Sem contar com meios para diminuir sua velocidade ou controlar sua direção, foi dar contra um espelho localizado no final do salão do baile.
Não só provocou a quebra do mesmo e de seu violino, mas também se feriu gravemente."
Depois deste fiasco, não retornou a oirse em patins até 1790, quando um ferreiro parisiense inventou um patín sobre rodas chamado "patin-a-terre".
Não obstante, ele tomou 25 anos de modo que este patín ganhou reconhecimento. Em Berlim, em 1818, patim em rodas foram usados pela primeira vez na estréia do balé "Der Maler oder die Wintervergnügungen" (" O artista ou Prazeres de inverno). O balé havia sido criado para patim em gelo, mas como não era possível produzir gelo no cenário, eles foram utilizados patim de rodas.
A primeira patente de um patín sobre rodas foi apresentada por M. O Petitbled na França em 1819.
Este patim construido em rodas de metal, madeira ou marfim, montado sob uma base de madeira com tiras para seguraá-los no pé.
Os patins eram de um único tamanho e como as rodas eram fixas, era impossível se deslocar por uma linha curva.
Em 1823, em Londres, Roberto John Tyers patenteou o modelo "Rollito". No escritório de patentes britânicas, o "Rolito" era descrito como um "aparelho ser fixado aos sapatos, botas ou outro elemento que cubra o pé com o propósito da necessidade de locomoção ou lazer".
Este modelo foi feito com 5 rodas fixas em linha e era um sucesso que prontamente atraiu a atenção do público.
Surgiram muitos modelos patenteados, cada um mais sofisticado que outro modelo anterior.

ALGUNS DO PRIMEIROS MODELOS DE PATINS

História da Patinação Artística
História da Patinação Artística
Assim os patins começaram a difundir-se mas tomou muito tempo para ser um verdadeiro êxito. Na Alemanha foi aceito popularmente. Em 1840, em uma loja perto da cidade de Berlim, os clientes sedentos foram atendidos por meninas sobre patim. Esta novidade atraiu a atenção de muitos, sem mencionar a melhora do serviço.
História da Patinação Artística
Em 1857 foram abertas duas pistas de patinação em Convent Garden y Strand, duas zonas muito importantes no centro da Londres.
História da Patinação Artística
Mas recentemente em 1863, nos Estados Unidos, James Leonard Plimpton, pensou em colocar sobre as rodas suspensões baixas de borracha e assim era possível manobrar o patín descrevendo curvas.
Estes patins tinham dois pares de rodas paralelas adiante e atrás como os que conhecemos hoje, e foram muito superiores a todos os inventados até aquele momento.
História da Patinação Artística
Pouco depois que os patins de Plimpton foram popularizados, as pistas de patinação tornaram-se lugares de reunião.
Na Inglaterra, a patinação sobre rodas foi um furor em muitos lugares tradicionais.
História da Patinação Artística
Mas eram tantas pistas mal cuidadas e mantidas sem condições, a primeira onda de popularidade não durou muito tempo.
Plimpton também fundou a primeira associação de patinação em rodas nos EUA e organizou a primeira companhia internacional de patinação sobre rodas. Também deu origem as primeiras competições de habilidades (Medalha de Plimpton) e desenvolveu um sistema de categorias de patinação.
História da Patinação Artística
História da Patinação Artística

Fonte: www.jussara.org


Origens da Patinagem

Os patins de rodas, segundo alguns relatos, foram vistos em algumas gravuras curiosas em meados do século XVIII, onde apareciam diversas pessoas patinando com uma roda em cada pé. Estas rodas, de uns 25 centímetros de diâmetro, eram acopladas ao calçado e formavam o primeiros e rudimentares patins.
História da Patinação Artística
Estes patins, porém, com estas rodas primitivas, parecidas com as rodas de uma bicicleta (de tamanho reduzido), evoluíram com o passar dos anos e surgiram as rodas metálicas de tamanho menor.
O holandês Hans Brinker, em 1733, foi o primeiro fabricante de rodas metálicas e criou os patins sobre rodas, de apenas duas rodas em cada pé, ficando estas rodas colocadas numa base metálica que eram presas ao calçado com correias, preparadas pelo industrial sapateiro belga Joseph Lundsen, permitindo aos patinadores patinar sobre superfície de madeira (que era utilizada nos rinques da época).
Posteriormente, houve outras tentativas de melhorar esta roda metálica. Em 1760 o belga Joseph Merlin, um mecânico e fabricante de instrumentos musicais, idealizou uma roda metálica dando origem ao modelo usado atualmente.
Porém, este invento não obteve sucesso, pois a utilização de duas rodas, uma em cada pé, tornava o equilíbrio muito difícil e o metal das rodas desgastava rapidamente o piso dos rinques que era de madeira.
Em 1813, o francês Jean Garcin criou uma roda de madeira, que patentearia dois anos depois com o nome de "cingar", sendo este invento fundamental para a popularização dos patins.
Em 1867, alguns industriais britânicos aperfeiçoaram o invento de Jean Garcin e expuseram na Feira Mundial de Paris um patim de quatro rodas (duas na frente, duas atrás), constituindo um enorme êxito.
História da Patinação Artística
Algum tempo depois, este projeto (patins de quatro rodas) foi patenteado em Nova York por James Leonard Plinpton, inclusive com o incremento de um mecanismo de freio, com um tacão de borracha na parte da frente,sendo, portanto, criado o patim "moderno", parecido com o existente nos dias atuais, permitindo executar movimentos circulares.
Em 1876, foi inaugurado em Paris o primeiro centro de patinação sobre rodas, que se tornou o principal ponto de reunião da aristocracia parisiense da época. A partir de então, a patinação foi se estendendo por toda a Europa, com a criação de diversos rinques, principalmente em Berlim, Frankfurt e Londres.
Porém, em nível internacional não existia nenhuma entidade representativa das modalidades, surgindo somente em abril de 1924, em Montreux - Suíça, a Federation Internacional de Patinaje a Roulettes - FIPR, fundada por Suíça, França, Alemanha e Grã-Bretanha, sendo dado um importante passo para a organização definitiva deste esporte. Esta Federação internacional englobaria as três especialidades (até então) da patinação, ou seja, patinação artística, patinação de velocidade ou corridas e Hóquei.
Em 2 de julho de 1952, a Federation Internacional de Patinaje a Roulettes - FIPR mudou seu nome para Federation Internationale of Roller Skating - FIRS.
Em 1977, o Comitê Olímpico Internacional - COI, reconheceu oficialmente a Fédération Internationale of Roller Skating - FIRS.

Patinação Artística

A Patinação Artística sobre rodas teve suas origens na Patinação no Gelo, através de movimentos executados com a finalidade de desenhar figuras.
Surgidos na Noruega como meio de locomoção, os patins (de gelo) mais antigos datam de 1000 a.C., sendo feitos provavelmente de ossos maxilares de veados presos aos pés.
No final da Idade Média, a tendência natural de competitividade dos seres humanos logo os incitou a realizarem disputas, patinando no gelo com elementos que causavam menor atrito, como ossos, lâminas de madeira e posteriormente lâminas de ferro que proporcionavam maior velocidade.
A partir daí, iniciaram-se então as competições de criatividade, que consistiam em desenhar figuras com as lâminas dos patins no gelo, associando-se à capacidade de realizar as figuras com leveza e graça, criando-se assim a Patinação Artística.
Em meados de 1870, James Leonard Plimpton patenteou um projeto de patins de quatro rodas, com um "tacão" de borracha na parte da frente. Surgia o "patim moderno", parecido com o existente nos dias atuais. A novidade permitia executar movimentos circulares.
Em 1876, com a inauguração do primeiro centro de patinação e a criação de diversos rinques em Paris (França), a Patinação Artística passou a se expandir por toda a Europa.
Antes da Primeira Guerra Mundial (1914), a patinação vivia uma fase de muito entusiasmo, chamada de "BELLE ÉPOQUE", época em que sua prática nos rinques e parques tornou-se ponto de encontro da elite.
Porém, a Primeira Grande Guerra provocou o fechamento de muitos rinques em diversos países. A patinação foi extinta.
Aos poucos, com a guerra quase por terminar, os países onde se praticava patinação, sentindo que sua juventude tinha necessidade de atividades esportivas, começaram a reativar suas atividades e a patinação ressurgiu de forma organizada e seu desenvolvimento foi crescente.
No Brasil (em São Paulo), no início de 1900, a Patinação era uma atividade exclusivamente recreativa, trazida da Europa pelos filhos de famílias ricas que lá concluíam seus estudos superiores. Tornou-se então um modismo a prática da patinação em rinques e parques, que naquela época serviam de ponto de encontro para a alta sociedade.
Os rinques de patinação, de acordo com o modismo da época, passaram a promover os chamados "concursos de patinação", onde o patinador se apresentava para o público presente, que ao término das apresentações colocava seu voto numa urna, levando-se em consideração a patinação, naturalidade, elegância e perfeição do melhor patinador(a).
Nessa fase inicial dos concursos, segundo alguns relatos, havia um patinador brasileiro de nome Antoninho Marques, que tornou-se famoso por ganhar todos os concursos em que participou.
Em meados de 1916, surgiu nos rinques José Erotides Marcondes Machado. "Tidoca", como era conhecido, foi o primeiro brasileiro a participar de um concurso de patinação artística no Exterior, mais precisamente, na França.
Em 1920, "Tidoca" sagrou-se, de forma invicta, campeão brasileiro da modalidade ao vencer todos os concursos de que participou.
Entre 1936 e 1943, a patinação artística passou por período de estagnação no Brasil. Só em 1944, com a inauguração de alguns rinques de patinação, um deles o Rinque Boa Vista, na Ladeira Porto Geral, que a modalidade voltou a ser praticada com regularidade.
Após sua inauguração, em 20 de setembro de 1944, o Rinque Boa Vista tornou-se palco de apresentação dos principais patinadores nacionais. Entre eles, Tidoca Marcondes Machado e Julieta Meira Braga, campeões brasileiros na categoria Clássicos, Otavio Orlandi e sua neta Lourdes Alvarenga na categoria Ritmo, Glauco Giannesi e Branca Banhos na categoria perfeição, Casimiro Valinhos, chamado de grande saltador, na categoria Arrojo, Alvaro de Oliveira Desiderio e Fanny Stefan na categoria Elegância, Rafael Bologna na categoria Classe, e Antonio Requena Neto e Ligia Perissinoto, considerados a melhor dupla brasileira da época na categoria Harmonia.
Em 1947, foi realizado o I Campeonato Mundial de Patinação Artística, promovido pela FIRS (Federação Internacional de Roller Skating), na cidade de Washington (EUA). O Brasil participou pela primeira vez de um Campeonato Mundial na Alemanha somente em 1972.
Enquanto continuavam os concursos em rinques, a patinação iniciou uma nova fase, passando a ser praticada também em clubes. Aproveitando a vinda do espetáculo sobre rodas Skating Vanities, na década de 50, estes começaram a organizar shows. Esta fase perdurou até a década de 70. A partir daí a Patinação Artística tornou-se competitiva e poucos shows continuaram a existir.
História da Patinação Artística
Skating Vanities & Dancing Waters (1951)
Em 1955, o Comendador Hiada Torlay passou a fabricar patins de rodas no Brasil.
Na década de 1970, com seus próprios recursos, Torlay convidou técnicos e patinadores do Chile, Argentina, Uruguai e Colômbia, para darem cursos de patinação. Iniciou-se a implantação da patinação artística competitiva na América do Sul.
Em 1971, foi realizado o I Campeonato Sul-Americano de Patinação Artística no Ginásio do Ibirapuera, com a participação de Brasil, Uruguai, Argentina e Colômbia. A brasileira Cecília D'Andrea sagrou-se a primeira campeã sul-americana da modalidade. Cecília voltou a repetir o feito em 1973, tornando assim bicampeã continental.
História da Patinação Artística
Cecilia Di Andrea e Mr. Wingaerden (Presidente da CIPA)
Em 1972, o Brasil participou pela primeira vez de um Campeonato Mundial de Patinação Artística em Bremen (Alemanha).
A convite do Comendador Hiada Torlay, Cecília D'Andrea, que apenas pretendia assistir ao campeonato, objetivando adquirir mais experiência, efetivou sua inscrição na categoria individual feminino e participou do XVII Campeonato Mundial de Patinação Artística.
Nos dias 7 e 8 de maio de 1975 foi realizado o I Campeonato Brasileiro de Patinação Artística no Clube Militar do Rio de Janeiro.
Desde então, a Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação tem realizado regularmente campeonatos brasileiros e participado de todos os campeonatos sul-americanos, pan-americanos e mundiais.
Fonte: www.cbhp.com.br

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Temos que lavar roupas, certo?!
Então porque não ser um lugar bonito, agradável e que esteja em ordem? Hoje vamos decorar uma parte da casa , que geralmente as pessoas esquecem, a Lavandeira, vamos lá!

Com 10 m² disponíveis para a lavanderia, a arquiteta Ana Lucia Siciliano conseguiu separar a área molhada da seca. Do lado esquerdo, a bancada de granito preto absoluto (La Martina), com 50 cm de frontão, se estende por 2,40 m, acomodando os dois tanques (Mekal). "A moradora queria ter um para lavar os panos de chão e outro para deixar a roupa de molho", conta Ana. Do lado oposto, a bancada faz as vezes de tábua de passar.


Boa dica: "Elimine as manchas antes da lavagem. Esfregar gelo no local facilita a remoção, pois quebra a estrutura das moléculas. Já a água quente abre o poro dos tecidos e pode fixar ainda mais a mancha", ensina Arlene Leão.


Esta lavanderia de 4,66 m² está recheada de soluções interessantes. A começar pelo varal, feito sob medida (Molinas). Ele é maior que o modelo-padrão e por isso é motorizado para suportar o peso. "Em vez de uma lavadora e uma secadora, sugeri uma máquina de lavar e secar", diz o arquiteto Marcelo Rosset. Ele também incluiu um cabideiro de 70 x 30 cm e instalou gavetões (Ornare) para separar as roupas sujas das limpas. Boa dica: "Lave as peças de seda e lã separadamente. Coloque-as em sacos de poliéster com zíper, próprios para serem levados à máquina", diz a orientadora de serviços domésticos Arlene Rocha Leão.

Um delicado tom de azul cobre as paredes desta lavanderia. A cor provém do vidro laminado de 6 mm, superfície ideal para a área, pois não acumula sujeira nem umidade. "Meu objetivo foi criar um espaço prático, organizado e lúdico", diz a arquiteta Brunete Fraccaroli. Os 13 m² do ambiente permitiram incluir no projeto uma bancada de aço inox de 1,75 m, com dois tanques, além de armários superiores e inferiores, de laminado branco (Florense).

"Planejei uma lavanderia que se integrasse visualmente à cozinha", diz a arquiteta Patrícia Anastassiadis, que replicou os revestimentos nas duas áreas. Em apenas 2 m², a sensação de amplitude foi alcançada graças ao vidro (45 cm x 1,50 m, Comovil), que separa os ambientes sem bloquear a luz, e ao espelho, aplicado acima da bancada de marmoglass. Os tons dos armários, com acabamento de laminado e vidro (Ornare), das paredes e do porcelanato favorecem a claridade.

Fonte: casa.com.br

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