Roma Antiga (Monarquia, República e Império)
A herança cultural deixada pelos romanos contribuiu para transformá-los no mais importante e influente povo da civilização ocidental. Alguns fatores contribuíram para a ocupação da região:
- os aspectos físicos (Roma está localizada na Península Itálica)
- o solo fértil (facilitava a produção de alimentos)
- ausência de bons portos (isolando relativamente a região)
A Roma Antiga conheceu 3 formas de governo: Monarquia, República e Império.
MONARQUIA
A forma de governo adotada em Roma até o século VI a.C. foi a Monarquia. Os romanos acreditavam que o rei tinha origem divina.
Esse período foi marcado pela invasão de outros povos (etruscos) que durante cerca de 100 anos, dominaram a cidade, impondo-lhe seus reis. Em 509 a.C., os romanos derrubaram o rei etrusco (Tarquínio – o Soberbo), e fundaram uma República. No lugar do rei, elegeram dois magistrados para governar.
REPÚBLICA
No início da República, a sociedade romana estava dividida em 4 classes: Patrícios, Clientes, Plebeus e Escravos.
A decadência política, social e econômica, fez com que a plebe entrasse em conflito com os patrícios, essa luta durou cerca de 200 anos. Apesar disso, os romanos conseguiram conquistar quase toda a Península Itálica e logo em seguida partiram para o Mediterrâneo.
Lutaram mais de 100 anos contra Cartago nas chamadas Guerras Púnicas e em seguida, ocuparam a Península Ibérica (conquista que levou mais de 200 anos), Gália e o Mediterrâneo Oriental.
Os territórios ocupados foram transformados em províncias. Essas províncias pagavam impostos ao governo de Roma (em sinal de submissão).
As conquistas transformaram exército romano em um grupo imbatível.
A comunidade militar era formada por:
- Cidadãos de Roma, dos territórios, das colônias e das tribos latinas que também tinham cidadania romana
- Comunidades cujos membros não possuíam cidadania romana completa (não podiam votar nem ser votados)
- Aliados autônomos (faziam tratados de aliança com Roma)
Além do exército, as estradas construídas por toda a península itálica também contribuíram para explicar as conquistas romanas.
Os romanos desenvolveram armas e aperfeiçoaram também a técnica de montar acampamentos e construir fortificações.
A disciplina militar era severa e a punição consistia em espancamentos e decapitações. Os soldados vencedores recebiam prêmios e honrarias e o general era homenageado, enquanto que os perdedores eram decapitados nas prisões.
As sucessivas conquistas provocaram, em Roma, grandes transformações sociais, econômicas e políticas.
No plano social, o desemprego aumentou por causa do aproveitamento dos prisioneiros de guerra como escravos. A mão-de-obra escrava provocou a concentração das terras nas mãos da aristocracia (provocando a ruína dos pequenos proprietários de terras que foram forçados a migrar para as cidades).
Na economia, surgiu uma nova camada de comerciantes e militares (homens novos ou cavaleiros) que enriqueceram com as novas atividades surgidas com as conquistas (cobrança de impostos, fornecimento de alimentos para o exército, construção de pontes e estradas, etc).
Além disso, sociedade romana também sofreu forte influência da cultura grega e helenística:
- A alimentação ganhou requintes orientais
- A roupa ganhou enfeites
- Homens e mulheres começaram a usar cosméticos
- Influência da religião grega
- Escravos vindos do oriente introduziram suas crenças e práticas religiosas
- Influência grega na arte e na arquitetura
- Escravos gregos eram chamados de pedagogos, pois ensinavam para as famílias ricas a língua e a literatura grega
Essas influências geraram graves conseqüências sobre a moral: multiplicou-se a desunião entre casais e as famílias ricas evitavam ter muitos filhos.
Tais transformações foram exploradas pelos grupos que lutavam pelo poder e esse fato desencadeou uma série de lutas políticas. A sociedade romana dividiu-se em dois partidos: o partido popular (formado pelos homens novos e desempregados) e o partido aristocrático (formado pelos grandes proprietários rurais). Essas lutas caracterizaram a fase de decadência da República Romana.
IMPÉRIO
Dois nomes sobressaíram durante o Império Romano: Julio César e Augusto.
Após vários conflitos, Julio César tornou-se ditador (com o apoio do Senado) e apoiado pelo exército e pela plebe urbana, começou a acumular títulos concedidos pelo Senado. Tornou-se Pontífice Máximo e passou a ser: Ditador Perpétuo (podia reformar a Constituição), Censor vitalício (podia escolher senadores) e Cônsul Vitalício, além de comandar o exército em Roma e nas províncias.
Tantos poderes lhe davam vários privilégios: sua estátua foi colocada nos templos e ele passou a ser venerado como um deus (Júpiter Julius).
Com tanto poder nas mãos, começou a realizar várias reformas e conquistou enorme apoio popular.
- Acabou com as guerras civis
- Construiu obras publicas
- Reorganizou as finanças
- Obrigou proprietários a empregar homens livres
- Promoveu a fundação de colônias
- Reformou o calendário dando seu nome ao sétimo mês
- Introduziu o ano bissexto
- Estendeu cidadania romana aos habitantes das províncias
- Nomeava os governadores e os fiscalizava para evitar que espoliassem as províncias
Em compensação, os ricos (que se sentiram prejudicados) começaram a conspirar.
No dia 15 de março de 44 a.C., Julio César foi assassinado. Seu sucessor (Otávio), recebeu o título de Augusto, que significava “Escolhido dos Deuses”. O governo de Augusto marcou o início de um longo período de calma e prosperidade.
Principais medidas tomadas por Augusto:
- Profissionalizou o exército
- Criou o correio
- Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos
- Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o senado)
- Criou novos cargos
- Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre (podiam exercer alguns cargos públicos) e Inferior (não tinham nenhum direito).
- Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao campo
- Mandou punir as mulheres adúlteras
- Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc)
- Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras
- Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito Lívio, Horácio)
Quando chegou a hora de deixar um sucessor, Augusto nomeou Tibério (um de seus principais colaboradores).
A História Romana vivia o seu melhor período. A cidade de Roma tornou-se o centro de um império que crescia e se estendia pela Europa, Ásia e África.
Após a morte de Augusto, houve quatro dinastias de Imperadores:
Dinastia Julio-Claudiana (14-68): Tibério executou os planos deixados por Augusto. Porém, foi acusado da morte do general Germanicus e teve o povo e o Senado contra ele. Sua morte (78 anos) foi comemorada nas ruas de Roma. Seus sucessores foram Calígula (filho de Germanicus), Cláudio (tio de Calígula) e Nero. Essa dinastia caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o Senado e os imperadores.
Dinastia dos Flávios (69-96): neste período, os romanos dominaram a Palestina e houve a dispersão (diáspora) do povo judeu.
Dinastia dos Antoninos (96-192): marcou o apogeu do Império Romano. Dentre os imperadores dessa dinastia, podemos citar: Marco Aurélio (que cultivava os ideais de justiça e bondade) e Cômodo que por ser corrupto, acabou sendo assassinado em uma das conspirações que enfrentou.
Dinastia dos Severos (193-235): várias crises internas e pressões externas exercidas pelos bárbaros (os povos que ficavam além das fronteiras) pronunciaram o fim do Império Romano, a partir do século III da era cristã.
Alguns fatores contribuíram para a crise do império: colapso do sistema escravista, a diminuição da produção e fluxo comercial e a pressão dos povos que habitavam as fronteiras do Império (bárbaros).
A partir do ano 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados (que tinham como principal objetivo combater as invasões).
Com a ascensão de Diocleciano no poder, em 284, o Império foi dividido em dois: Oriente (governado por ele mesmo) e Ocidente (governado por Maximiniano). Cada um deles era ajudado por um imperador subalterno – o César. Diocleciano acreditava que essa estrutura de poder (Tetrarquia) aumentava a eficiência do Estado e facilitava a defesa do território.Diocleciano tomou várias medidas para controlar a inflação.
Seu sucessor (Constantino) governou de 313 até 337.
Constantino legalizou o cristianismo e fundou Constantinopla – para onde transferiu a sede do governo, além de ter abolido o sistema de tetrarquia.
A partir do século IV, uma grave crise econômica deixou o Império enfraquecido e sem condições de proteger suas fronteiras, isso fez com que o território romano fosse ameaçado pelos bárbaros que aos poucos invadiram e dominaram o Império Romano do Ocidente formando vários reinos (Vândalos, Ostrogodos, Visigodos, Anglo-Saxões e Francos).
Em 476 (ano que é considerado pelos historiadores um marco divisório entre a Antiguidade e a Idade Média), o Império Romano do Ocidente desintegrou-se restando apenas o Império Romano do Oriente (com a capital situada em Constantinopla é também conhecido como Império Bizantino – por ter sido construído no lugar onde antes existia a colônia grega de Bizâncio), que ainda se manteve até o ano de 1453 quando Constantinopla foi invadida e dominada pelos turcos.
Durante toda a Idade Média, Roma manteve parte da sua antiga importância, mesmo com a população reduzida. Era apenas uma modesta cidade quando foi eleita capital da Itália em 1870.
A civilização romana deixou para a cultura ocidental uma herança riquíssima.
- A legislação adotada hoje em vários países do mundo tem como inspiração o Direito criado pelos romanos
- Várias línguas (inclusive o português) derivaram do latim falado pelos romanos
- Arquitetura
- Literatura
A arte romana mais primitiva remonta à derrocada dos reis etruscos e ao estabelecimento da república no ano de 509 a.C. Para a História, o final da arte romana e por conseguinte o início da arte medieval coincidem com a conversão do imperador Constantino ao cristianismo e com a mudança da capital do Império de Roma para Constantinopla, no ano 330. Entretanto, tanto o estilo romano como a sua temática pagã continuaram sendo representados durante séculos, reproduzidos freqüentemente em imagens cristãs.
Tradicionalmente, a arte romana é dividida em dois períodos: a arte da Roma republicana e a da Roma imperial (do ano 27 a.C. em diante), com subdivisões correspondentes aos imperadores mais importantes ou às diferentes dinastias. Na época da república, o termo romano estava praticamente restrito à arte realizada na cidade de Roma, que conserva o rastro de seu passado etrusco. Pouco a pouco, a arte libertou-se de sua herança etrusca, graças à expansão pela Itália e pelo Mediterrâneo e ao fato de os romanos terem assimilado outras culturas, como a grega.
Durante os dois últimos séculos antes do nascimento de Cristo, surgiu uma maneira tipicamente romana de construir edifícios, realizar esculturas e pintar. Entretanto, devido à extraordinária extensão geográfica do Império de Roma e às suas diversas colônias, a arte e a arquitetura romanas foram sempre ecléticas e se caracterizaram por empregar estilos distintos atribuídos aos gostos regionais e às preferências de seus mecenas.
A arte romana não é somente a arte dos imperadores, senadores e patrícios, mas também a de todos os habitantes do vasto império romano, incluindo a classe média dos homens de negócios, os homens livres ou plebeus e os escravos e legionários da Itália e suas províncias. Curiosamente, apesar de existir uma grande quantidade de exemplos escultóricos, pictóricos, arquitetônicos e decorativos, conhecemos poucos nomes de seus artistas e arquitetos. Geralmente, os monumentos romanos foram realizados mais para homenagear os seus mecenas do que para expressar a sensibilidade artística de seus criadores.
Arquitetura
Podemos ter uma clara idéia da arquitetura romana através dos impressionantes vestígios dos edifícios públicos e privados da Roma antiga e graças aos escritos da época, como o De Architectura, um tratado de dez volumes compilado por Vitrúvio no fim do século I a.C.
Os templos romanos foram o resultado de uma combinação de elementos gregos e etruscos: planta retangular, teto de duas águas, vestíbulo profundo com colunas livres e uma escada na fachada dando acesso ao pódio ou à base. Os romanos conservaram as tradicionais ordens gregas (dórica, jônica e coríntia), mas inventaram outras duas: a toscana, uma espécie de ordem dórica sem estrias na fuste, e a composta, com um capitel criado a partir da mistura de elementos jônicos e coríntios. A Maison Carrée, da cidade francesa de Nimes (c. 16 d.C.), é um excelente exemplo da tipologia romana templária.
Na península Ibérica, subsistem alguns restos arqueológicos de templos da época romana. Na Espanha, podem ser encontrados nas cidades de Barcelona, Mérida (dedicado à deusa Diana), Córdoba (colunas da rua Claudio Marcelo) e Sevilha. Em Portugal, destacam-se o templo de Egitânia (provavelmente dedicado a Júpiter ou Vênus), o de Évora (ou Diana) e o de Almofala (em Figueira de Castelo Rodrigo).
O Vesúvio entrou em erupção no ano 79 a.C. e atirou cinza quente, pedras e poeira de carvão sobre a cidade de Pompéia. Esta ficou coberta por uma camada de cinza de 4 m de espessura e permaneceu enterrada durante mais de 1.500 anos. Os arqueólogos começaram a escavar em Pompéia no século XVIII. Entre os restos encontrados, encontra-se o Foro, que aparece aqui, e vários templos, tribunais e palácios que constituíam o centro administrativo da cidade
Os teatros e os anfiteatros romanos apareceram pela primeira vez no final do período republicano. Diferentemente dos teatros gregos, situados em declives naturais, os teatros romanos foram construídos sobre uma estrutura de pilares e abóbadas e, dessa maneira, puderam ser instalados no coração das cidades. Os teatros de Itálica e de Mérida foram realizados nos tempos de Augusto e de Agripa, respectivamente. O mais antigo anfiteatro conhecido é o de Pompéia (75 a.C.) e o maior é o Coliseu de Roma (70-80 d.C.). Na Hispânia romana, destacam-se os anfiteatros de Mérida, Tarragona e Itálica. Os circos ou hipódromos também foram construídos nas cidades mais importantes; a praça Navona de Roma ocupa o lugar de um circo construído durante o reinado de Domiciano (81-96 d.C.).
As cidades grandes e as pequenas tiveram termas ou banhos públicos (thermae). As termas (75 a.C.) próximas do foro de Pompéia são um excelente exemplo dos modelos mais antigos. Durante o Império, essas estruturas, comparativamente modestas, foram se transformando progressivamente, tornando-se mais grandiosas. Exemplos posteriores, como os banhos de Caracala (c. 217 d.C.) em Roma, chegavam a ter bibliotecas, tendas e enormes espaços públicos cobertos com abóbadas e decorados com estátuas, mosaicos, pinturas e estuques.
Entre os diversos projetos de construções públicas dos romanos, a rede de pontes e calçadas, que facilitaram a comunicação através de todo o império e os aquedutos, que levavam água às cidades a partir dos mananciais próximos (como Pont du Gard, ano 19 d.C., próximo a Nimes), são os mais extraordinários.
Em Portugal, são bons exemplos o aqueduto de Olisipo (do qual o aqueduto das Águas Livres, de D. João V, parece seguir boa parte do percurso), o de Conímbriga e os sistemas de captação de água interligados a uma arquitetura industrial presentes em Tróia de Setúbal. Já na Espanha, os mais destacados são a ponte de Alcântara, em Cáceres, e o famoso aqueduto de Segóvia.
Escultura
Ao longo de toda Roma, as estátuas e os relevos escultóricos adornaram os edifícios públicos e privados. De fato, algumas construções romanas foram pouco mais do que suportes monumentais para a escultura. Os arcos do triunfo, levantados em todas as partes do Império, destacam-se como monumentos entre os mais importantes. Embora quase nenhum dos grandes grupos escultóricos instalados nesses arcos tenha resistido à passagem do tempo, essas construções tinham como finalidade original servir de suporte para estátuas honoríficas.
Entre os arcos mais importantes, destacam-se, em Roma, o de Tito (c. 81 d.C.), no Foro romano, e o de Constantino (315 d.C.). Na Espanha, foram conservados os arcos de Bará, em Tarragona, o de Caparra, na cidade antiga de Capeta (Cáceres), e o de Medinaceli, em Sória, cuja construção remonta ao fim do século I d.C. Também foram erguidas colunas historiadas, com frisos em baixo-relevo em espiral, relatando com grande riqueza de detalhes as campanhas militares dos romanos. A primeira e a maior delas foi a do foro de Trajano (113 d.C.) construída em Roma pelo arquiteto Apolodoro, de Damasco. Os relevos históricos adornaram também grandes altares como o Ara Pacis de Augusto (fechado em Roma do 13 ao 9 a.C.). Restaram poucas estátuas em bronze e quase nenhuma em ouro ou prata, já que muitas delas foram fundidas na Idade Média e períodos posteriores. Uma das poucas que existe é a estátua eqüestre em bronze (c. 175 d.C.) do imperador Marco Aurélio na praça do Capitólio em Roma.
O retrato escultórico romano, em que se destaca a estátua de Constantino (c. 315 d.C.-330 d.C.), compõe um dos grandes capítulos na história da arte antiga. O conceito simbólico das imagens continuou no período da Roma imperial, tal como revelam as imagens de Augusto.
Pintura
Restaram poucos quadros dessa época, mas, pela literatura antiga, sabe-se que os artistas romanos trabalharam uma grande variedade de temas, entre os quais se incluem acontecimentos históricos, mitos, cenas da vida cotidiana, retratos e natureza-morta.
A pintura mural está bem documentada, sobretudo em Pompéia e nas demais cidades soterradas no ano 79 d.C. pela lavas do vulcão Vesúvio. Distinguem-se quatro etapas denominadas estilos pompeianos. O primeiro estilo (120 a 80 a.C.) baseia-se na decoração grega de interiores e às vezes é chamado de estilo de incrustação, pois suas pinturas sobre o gesso foram utilizadas para imitar o aspecto dos muros de mármore polidos.
O objetivo do segundo estilo (80 a 15 a.C.) era criar, através da perspectiva, uma ilusão espacial que o prolongava além da superfície do mural. O terceiro estilo (15 a.C. a 63 d.C.) é uma pintura delicada na qual o ilusionismo do segundo estilo foi suprimido em favor de arabescos lineares sobre fundos monocromáticos. No quarto estilo (63 a 79 d.C.), os motivos arquitetônicos voltaram a se tornar populares; mas dessa vez a perspectiva lógica foi relegada a um plano secundário, sendo substituída por estruturas fantásticas, impossíveis de construir.
Considerado o maior poeta da Roma antiga, Virgílio, que viveu entre os anos 70 e 19 a.C. compôs a Eneida, poema épico de caráter mitológico, durante os últimos 11 anos da sua vida. Moldada como a Ilíada e a Odisséia, do poeta grego Homero, foi a primeira obra-prima do estilo épico. Numerosos escritores posteriores a tomaram como modelo, tanto nos temas como nas técnicas, e renderam-lhe homenagem em seus textos e desenhos. Esta pintura de 1469 representa o autor escrevendo o poema Geórgicas (36-29 a.C.) diante da estátua da deusa grega Artemis.
Mosaicos
Em todas as partes do Império, encontram-se mosaicos romanos. Oscilam dos modelos abstratos de tesselas brancas e negras até ambiciosas composições figurativas policromáticas, como o grande chão da casa de Fauno em Pompéia. Recentes escavações descobriram as formosas abóbadas em estuque na Casa Farnesina (20 a.C.) e na tumba dos Pancratii em Roma (160 d.C.). Na Espanha e em Portugal, ainda há diversos mosaicos da época romana. Entre os espanhóis, vale destacar os de Mérida, o dos Sete Sábios e os da casa de Mitreo e os de Ampúrias em Gerona, que retratam O sacrifício de Ifigênia. Entre os portugueses, os melhores exemplos são os das termas Augustanas, os da casa de Cantaber e os encontrados em outros pontos de Conímbriga, alguns em exposição no Museu Monográfico local.
Fonte: HISTÓRIA DO MUNDO
Vejam como surgiu o Calendário.
Escrever sobre Roma significa dar um mergulho em quase três mil anos de história. As sete colinas, que não mais existem na sua forma original, testemunharam o início de uma civilização que se tornou o mais formidável império da Antiguidade. Em Roma surgiu uma língua , o latim , que dominou a cultura por XX séculos. Em Roma nasceu o Direito, que serviu de inspiração para todos os códigos do Ocidente e lá foi criada a arte e os estilos arquitetônicos usados como modelo durante milênios por quase todo o mundo.
Primeiro um centro do imenso Império Romano e depois como sede da cristandade, a cidade de Roma exerceu uma influência sem par na história do Ocidente. Sua história mistura lenda e realidade e até seu próprio nome constitui um enigma: pode ter sido derivado de "stroma" (cidade do rio), do etrusco "Ruma" (cúmulo, multidão), ou do seu lendário fundador Rômulo.
Roma foi construída sobre uma região vulcânica e como conseqüência da erosão, apresentava uma superfície com morros baixos divididos por pequenos vales e depressões. Essa é a origem das sete colinas, que são: o Palatino, no centro; o Capitolino a noroeste e entre o norte e o sudoeste, formando uma curva, o Quirinal, o Viminal, o Celiano e o Aventino, todos na margem esquerda do rio Tibre. Na margem direita fica apenas uma colina, o Janículo. Nascida na Ilha de Tiberina, a cidade logo preferiu as elevações que podiam ser defendidas com mais facilidade e eram livres da malária, que infestava os vales. O núcleo primitivo, a Roma Quadrata, limitava-se a uma pequena área no Palatino. Com o crescimento da cidade, foram ocupadas também as áreas pantanosas depois de grande trabalho de drenagem.
Com relação a sua fundação, a lenda diz que um filho de Marte foi enviado à terra para fundar uma cidade que mudaria a face do mundo. Rômulo e seu irmão Remo, filhos da sacerdotisa Réia Silvia, descendentes do guerreiro troiano Enéias, foram deixados em uma cesta nas águas do rio Tibre. Amamentado por uma loba, Rômulo sobreviveu, cresceu, fundou a aldeia-fortaleza de Roma Quadrata e depois matou seu irmão.
A história conta que as colinas do vale do rio Tibre abrigavam aldeias dos Sabinos, depois conquistadas por emigrantes do Lácio, ou Latium - pastores e lavradores que fugiam das planícies pantanosas. O fato é que Roma nasceu na colina Palatina e entrou para a história a partir de 753 a.C., data reconhecida de sua fundação. Mas suas origens remontam ao ano 5000 a.C., quando os ligúrios e íberos, vindos da Espanha e Gália, chegaram na Península Itálica. Entes povos foram conquistados pelas tribos indo-européias, que fundaram o povoado de Vilanova, nas cercanias da atual cidade de Bolonha. No fim da Idade do Bronze, outros clãs indo-europeus vieram se juntar aos demais e dessa fusão surgiram várias cidades, entre elas Alba Longa e Lavínia. Não se sabe exatamente quando essas colônias sabinas e latinas uniram-se numa só comunidade.
No começo, Roma foi governada por sete reis. Pela Via Salária, uma estrada cujo nome vem do transporte de sal do litoral, e que cortava o rio e os pântanos, chegaram os etruscos que contribuíram para construir a Roma gloriosa que depois surgiria. A dinastia etrusca iniciou-se no governo de Tarquínio Prisco, e sua civilização floresceu entre os séculos VII e VI a.C., alcançando grande desenvolvimento comercial, militar, cultural e artístico. Entretanto, devido à falta de unidade política e às sucessivas guerras contra os gregos, os etruscos foram derrubados pela aristocracia romana.
Os etruscos foram expulsos e em 509 a.C. a cidade tornou-se república, governada por dois cônsules. Ao lado desses dois líderes, atuavam o Senado e a Assembléia Popular. O desenvolvimento de Roma foi interrompido bruscamente em 390 a.C. devido à invasão dos gauleses que incendiaram a cidade. A derrota provocou reformas na organização militar, que passou a alistar os plebeus no exército. Outra conquista popular que contribuiu para fortalecer o Estado foi a publicação, pelo Senado, do Código de Direito Civil, conhecido como a Lei das Doze Taboas.
A importância política de Roma crescia e em 270 a.C. praticamente toda a Itália estava sob o poder romano, surgindo assim, o maior Estado do mundo ocidental com uma população de 4 milhões de habitantes. Logo, o domínio se estendeu para além das fronteiras da península itálica e as famosas legiões romanas conquistaram um imenso império que se estendeu até o Oriente. Com a anexação da Ásia Menor, transformada em província em 133 a.C., o Estado Romano conseguiu, em pouco mais de 50 anos, se converter numa potência internacional sem rival em todo o mundo da época. O ápice do império romano foi atingido no governo de Augusto.
A lenta decadência de Roma teve como causas as lutas internas, a própria imensidão do império e suas excessivas despesas militares, os imperadores corruptos (Calígula, Nero e Cláudio), o nascimento do cristianismo e a pressão dos bárbaros nas fronteiras. No ano 313 Constantino reconhece a vitória do cristianismo e em 380 Teodósio o declara única religião do império. Primeiro com Alarico e depois com Átila, os povos bárbaros atacaram Roma, incendiaram a cidade, reduzindo-a a uma cidade secundária do império bizantino. Neste ínterim, crescia e se consolidava o poder do papado que havia se estabelecido em Roma, fazendo dela a capital mundial do cristianismo.
No século IX, quando o papa Leão III coroou Carlos Magno como imperador do Sagrado Império Romano, pareceu que a antiga glória estaria de volta. Pura ilusão: uma longa batalha entre a Igreja e a nobreza feudal, entre o papado e o império (batalha pelas investiduras), acabaria por extenuar Roma. Em 1309, o papa foi obrigado a se transferir para Avignon, onde permaneceu até 1377. Durante a Idade Média, Roma foi ocupada militarmente várias vezes.
Sede oficial do papado, Roma foi o principal foco de um dos maiores movimentos artístico-filosófico-científicos que a História já presenciou: o Renascimento. Grandes pontífices como Julio II e Leão X ajudaram a criar a grande Roma Renascentista e depois barroca, onde surgiram monumentos e obras de arte de excepcional esplendor, graças a artistas como Bramante, Miguel Ângelo e Rafael, entre outros; e construtores de palácios e igrejas, como Bernini e Borromini. A Roma barroca com suas fontes, palácios, jardins e monumentos, é o que de melhor existe na civilização ocidental. Nos séculos que se seguiram à queda do império, Roma firmou cada vez mais o seu prestígio de grande cidade, condição que lhe valeu os títulos de "Capital do Mundo" e "Cidade Eterna".
Logo após o Cisma Ocidental (1378-1417), Roma se torna a sede da nova República. Em 1798 é invadida pelos franceses, Napoleão retira a autoridade do papado e Pio X é deportado para a França. Segue uma breve restauração e logo depois o papa Pio X recupera o poder. Com o "Risorgimento", o pontífice é novamente obrigado a fugir, nascendo a República do triunvirato de Mazzini. Em 1870, as forças da unificação italiana entram em Roma e acabam com o poder temporário dos papas, elevando a cidade a capital da Itália. Durante meio século se desenvolve uma surda guerra entre o papado e o Estado Italiano, que acabará com o Pacto Lateranenses de 1929, quando o fascismo já começava a dominar a Itália. O papa regressa como chefe do cristianismo universal e como monarca do menor Estado do mundo, a Cidade do Vaticano. O regime fascista de Mussolini tenta devolver a Roma sua glória antiga, demolindo construções e construindo estádios, estradas e monumentos, mais acaba mergulhando a cidade e o país na Segunda Guerra Mundial. Terminado o conflito, Roma se notabilizou pelo crescimento urbanístico, pela restauração dos monumentos e obras de arte, pela conservação das ruínas do antigo império e por escavações de sítios arqueológicos, que proporcionaram o ressurgimento de preciosidades. Enfim, se torna capital do cinema italiano, um grande centro turístico, uma potência econômica e uma metrópole cosmopolita.
Roma é o cenário perfeito para uma viagem inesquecível, uma cidade romântica e cheia de histórias contada em cada monumento, em cada rua, em cada edifício, em cada sítio. História como a da Igreja de Sant'Agnese in Agone, construída no século XVIII pelo papa Inocêncio X, no local onde existia, no ano 300 a.C., um dos maiores bordéis de Roma, e para onde teria sido levada a jovem Agnes, cristã que foi martirizada pelos romanos. Exposta nua aos clientes do bordel, diz a lenda que os seus cabelos cresceram milagrosamente, escondendo seu corpo. Quase toda construção romana repousa sobre uma lenda. Nas próximas edições de A Relíquia vamos fazer um "passeio" pelas ruas de Roma, descrever suas maiores atrações e, claro, contar suas histórias, que são muitas...
A cerimônia de casamento com culto religioso e noiva vestida a rigor nasceu na Roma antiga.
Não se sabe ao certo em que ano, mas vêm de lá as primeiras notícias de mulheres vestirem-se especialmente para a ocasião.
Prendiam aos cabelos flores brancas (símbolo de felicidade e longa vida) e ramos de espinheiro (afasta os maus espíritos), além de se perfumarem com ervas-aromáticas.
Virou tradição e desde então o figurino da noiva ganhou novos símbolos, entre eles o véu, uma referência à deusa Vesta (da honestidade), que na mitologia Greco – romana era a protetora do lar.
Na era medieval o vermelho foi a cor nupcial preferida, simbolizava sangue novo para a continuação da família numa celebração acompanhada de muito ouro.
Com a chegada de uma nova classe social, a dos burgueses, cria-se um código para sinalizar se a mulher era virgem: casar-se de branco.
Avançados para sua época, os romanos foram os primeiros a propor uma união de direito, instituindo a monogamia e a liberdade da noiva se casar espontaneamente, diante de juízes, testemunhas e com as garantias da lei.
Os casamentos então eram feitos na igreja reunindo além dos noivos, pais e convidados para a troca de alianças, e depois todos participavam de uma festa dada pelos pais da noiva, tudo com muito luxo.
Veremos o significado das cores, na vida de cada um.
- os aspectos físicos (Roma está localizada na Península Itálica)
- o solo fértil (facilitava a produção de alimentos)
- ausência de bons portos (isolando relativamente a região)
A Roma Antiga conheceu 3 formas de governo: Monarquia, República e Império.
MONARQUIA
A forma de governo adotada em Roma até o século VI a.C. foi a Monarquia. Os romanos acreditavam que o rei tinha origem divina.
Esse período foi marcado pela invasão de outros povos (etruscos) que durante cerca de 100 anos, dominaram a cidade, impondo-lhe seus reis. Em 509 a.C., os romanos derrubaram o rei etrusco (Tarquínio – o Soberbo), e fundaram uma República. No lugar do rei, elegeram dois magistrados para governar.
REPÚBLICA
No início da República, a sociedade romana estava dividida em 4 classes: Patrícios, Clientes, Plebeus e Escravos.
A decadência política, social e econômica, fez com que a plebe entrasse em conflito com os patrícios, essa luta durou cerca de 200 anos. Apesar disso, os romanos conseguiram conquistar quase toda a Península Itálica e logo em seguida partiram para o Mediterrâneo.
Lutaram mais de 100 anos contra Cartago nas chamadas Guerras Púnicas e em seguida, ocuparam a Península Ibérica (conquista que levou mais de 200 anos), Gália e o Mediterrâneo Oriental.
Os territórios ocupados foram transformados em províncias. Essas províncias pagavam impostos ao governo de Roma (em sinal de submissão).
As conquistas transformaram exército romano em um grupo imbatível.
A comunidade militar era formada por:
- Cidadãos de Roma, dos territórios, das colônias e das tribos latinas que também tinham cidadania romana
- Comunidades cujos membros não possuíam cidadania romana completa (não podiam votar nem ser votados)
- Aliados autônomos (faziam tratados de aliança com Roma)
Além do exército, as estradas construídas por toda a península itálica também contribuíram para explicar as conquistas romanas.
Os romanos desenvolveram armas e aperfeiçoaram também a técnica de montar acampamentos e construir fortificações.
A disciplina militar era severa e a punição consistia em espancamentos e decapitações. Os soldados vencedores recebiam prêmios e honrarias e o general era homenageado, enquanto que os perdedores eram decapitados nas prisões.
As sucessivas conquistas provocaram, em Roma, grandes transformações sociais, econômicas e políticas.
No plano social, o desemprego aumentou por causa do aproveitamento dos prisioneiros de guerra como escravos. A mão-de-obra escrava provocou a concentração das terras nas mãos da aristocracia (provocando a ruína dos pequenos proprietários de terras que foram forçados a migrar para as cidades).
Na economia, surgiu uma nova camada de comerciantes e militares (homens novos ou cavaleiros) que enriqueceram com as novas atividades surgidas com as conquistas (cobrança de impostos, fornecimento de alimentos para o exército, construção de pontes e estradas, etc).
Além disso, sociedade romana também sofreu forte influência da cultura grega e helenística:
- A alimentação ganhou requintes orientais
- A roupa ganhou enfeites
- Homens e mulheres começaram a usar cosméticos
- Influência da religião grega
- Escravos vindos do oriente introduziram suas crenças e práticas religiosas
- Influência grega na arte e na arquitetura
- Escravos gregos eram chamados de pedagogos, pois ensinavam para as famílias ricas a língua e a literatura grega
Essas influências geraram graves conseqüências sobre a moral: multiplicou-se a desunião entre casais e as famílias ricas evitavam ter muitos filhos.
Tais transformações foram exploradas pelos grupos que lutavam pelo poder e esse fato desencadeou uma série de lutas políticas. A sociedade romana dividiu-se em dois partidos: o partido popular (formado pelos homens novos e desempregados) e o partido aristocrático (formado pelos grandes proprietários rurais). Essas lutas caracterizaram a fase de decadência da República Romana.
IMPÉRIO
Dois nomes sobressaíram durante o Império Romano: Julio César e Augusto.
Após vários conflitos, Julio César tornou-se ditador (com o apoio do Senado) e apoiado pelo exército e pela plebe urbana, começou a acumular títulos concedidos pelo Senado. Tornou-se Pontífice Máximo e passou a ser: Ditador Perpétuo (podia reformar a Constituição), Censor vitalício (podia escolher senadores) e Cônsul Vitalício, além de comandar o exército em Roma e nas províncias.
Tantos poderes lhe davam vários privilégios: sua estátua foi colocada nos templos e ele passou a ser venerado como um deus (Júpiter Julius).
Com tanto poder nas mãos, começou a realizar várias reformas e conquistou enorme apoio popular.
- Acabou com as guerras civis
- Construiu obras publicas
- Reorganizou as finanças
- Obrigou proprietários a empregar homens livres
- Promoveu a fundação de colônias
- Reformou o calendário dando seu nome ao sétimo mês
- Introduziu o ano bissexto
- Estendeu cidadania romana aos habitantes das províncias
- Nomeava os governadores e os fiscalizava para evitar que espoliassem as províncias
Em compensação, os ricos (que se sentiram prejudicados) começaram a conspirar.
No dia 15 de março de 44 a.C., Julio César foi assassinado. Seu sucessor (Otávio), recebeu o título de Augusto, que significava “Escolhido dos Deuses”. O governo de Augusto marcou o início de um longo período de calma e prosperidade.
Principais medidas tomadas por Augusto:
- Profissionalizou o exército
- Criou o correio
- Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos
- Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o senado)
- Criou novos cargos
- Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre (podiam exercer alguns cargos públicos) e Inferior (não tinham nenhum direito).
- Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao campo
- Mandou punir as mulheres adúlteras
- Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc)
- Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras
- Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito Lívio, Horácio)
Quando chegou a hora de deixar um sucessor, Augusto nomeou Tibério (um de seus principais colaboradores).
A História Romana vivia o seu melhor período. A cidade de Roma tornou-se o centro de um império que crescia e se estendia pela Europa, Ásia e África.
Após a morte de Augusto, houve quatro dinastias de Imperadores:
Dinastia Julio-Claudiana (14-68): Tibério executou os planos deixados por Augusto. Porém, foi acusado da morte do general Germanicus e teve o povo e o Senado contra ele. Sua morte (78 anos) foi comemorada nas ruas de Roma. Seus sucessores foram Calígula (filho de Germanicus), Cláudio (tio de Calígula) e Nero. Essa dinastia caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o Senado e os imperadores.
Dinastia dos Flávios (69-96): neste período, os romanos dominaram a Palestina e houve a dispersão (diáspora) do povo judeu.
Dinastia dos Antoninos (96-192): marcou o apogeu do Império Romano. Dentre os imperadores dessa dinastia, podemos citar: Marco Aurélio (que cultivava os ideais de justiça e bondade) e Cômodo que por ser corrupto, acabou sendo assassinado em uma das conspirações que enfrentou.
Dinastia dos Severos (193-235): várias crises internas e pressões externas exercidas pelos bárbaros (os povos que ficavam além das fronteiras) pronunciaram o fim do Império Romano, a partir do século III da era cristã.
Alguns fatores contribuíram para a crise do império: colapso do sistema escravista, a diminuição da produção e fluxo comercial e a pressão dos povos que habitavam as fronteiras do Império (bárbaros).
A partir do ano 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados (que tinham como principal objetivo combater as invasões).
Com a ascensão de Diocleciano no poder, em 284, o Império foi dividido em dois: Oriente (governado por ele mesmo) e Ocidente (governado por Maximiniano). Cada um deles era ajudado por um imperador subalterno – o César. Diocleciano acreditava que essa estrutura de poder (Tetrarquia) aumentava a eficiência do Estado e facilitava a defesa do território.Diocleciano tomou várias medidas para controlar a inflação.
Seu sucessor (Constantino) governou de 313 até 337.
Constantino legalizou o cristianismo e fundou Constantinopla – para onde transferiu a sede do governo, além de ter abolido o sistema de tetrarquia.
A partir do século IV, uma grave crise econômica deixou o Império enfraquecido e sem condições de proteger suas fronteiras, isso fez com que o território romano fosse ameaçado pelos bárbaros que aos poucos invadiram e dominaram o Império Romano do Ocidente formando vários reinos (Vândalos, Ostrogodos, Visigodos, Anglo-Saxões e Francos).
Em 476 (ano que é considerado pelos historiadores um marco divisório entre a Antiguidade e a Idade Média), o Império Romano do Ocidente desintegrou-se restando apenas o Império Romano do Oriente (com a capital situada em Constantinopla é também conhecido como Império Bizantino – por ter sido construído no lugar onde antes existia a colônia grega de Bizâncio), que ainda se manteve até o ano de 1453 quando Constantinopla foi invadida e dominada pelos turcos.
Durante toda a Idade Média, Roma manteve parte da sua antiga importância, mesmo com a população reduzida. Era apenas uma modesta cidade quando foi eleita capital da Itália em 1870.
A civilização romana deixou para a cultura ocidental uma herança riquíssima.
- A legislação adotada hoje em vários países do mundo tem como inspiração o Direito criado pelos romanos
- Várias línguas (inclusive o português) derivaram do latim falado pelos romanos
- Arquitetura
- Literatura
Arte e Arquitetura Romana - História da Arte e Arquitetura Romana
ArteA arte romana mais primitiva remonta à derrocada dos reis etruscos e ao estabelecimento da república no ano de 509 a.C. Para a História, o final da arte romana e por conseguinte o início da arte medieval coincidem com a conversão do imperador Constantino ao cristianismo e com a mudança da capital do Império de Roma para Constantinopla, no ano 330. Entretanto, tanto o estilo romano como a sua temática pagã continuaram sendo representados durante séculos, reproduzidos freqüentemente em imagens cristãs.
Tradicionalmente, a arte romana é dividida em dois períodos: a arte da Roma republicana e a da Roma imperial (do ano 27 a.C. em diante), com subdivisões correspondentes aos imperadores mais importantes ou às diferentes dinastias. Na época da república, o termo romano estava praticamente restrito à arte realizada na cidade de Roma, que conserva o rastro de seu passado etrusco. Pouco a pouco, a arte libertou-se de sua herança etrusca, graças à expansão pela Itália e pelo Mediterrâneo e ao fato de os romanos terem assimilado outras culturas, como a grega.
Durante os dois últimos séculos antes do nascimento de Cristo, surgiu uma maneira tipicamente romana de construir edifícios, realizar esculturas e pintar. Entretanto, devido à extraordinária extensão geográfica do Império de Roma e às suas diversas colônias, a arte e a arquitetura romanas foram sempre ecléticas e se caracterizaram por empregar estilos distintos atribuídos aos gostos regionais e às preferências de seus mecenas.
A arte romana não é somente a arte dos imperadores, senadores e patrícios, mas também a de todos os habitantes do vasto império romano, incluindo a classe média dos homens de negócios, os homens livres ou plebeus e os escravos e legionários da Itália e suas províncias. Curiosamente, apesar de existir uma grande quantidade de exemplos escultóricos, pictóricos, arquitetônicos e decorativos, conhecemos poucos nomes de seus artistas e arquitetos. Geralmente, os monumentos romanos foram realizados mais para homenagear os seus mecenas do que para expressar a sensibilidade artística de seus criadores.
Arquitetura
Podemos ter uma clara idéia da arquitetura romana através dos impressionantes vestígios dos edifícios públicos e privados da Roma antiga e graças aos escritos da época, como o De Architectura, um tratado de dez volumes compilado por Vitrúvio no fim do século I a.C.
Os templos romanos foram o resultado de uma combinação de elementos gregos e etruscos: planta retangular, teto de duas águas, vestíbulo profundo com colunas livres e uma escada na fachada dando acesso ao pódio ou à base. Os romanos conservaram as tradicionais ordens gregas (dórica, jônica e coríntia), mas inventaram outras duas: a toscana, uma espécie de ordem dórica sem estrias na fuste, e a composta, com um capitel criado a partir da mistura de elementos jônicos e coríntios. A Maison Carrée, da cidade francesa de Nimes (c. 16 d.C.), é um excelente exemplo da tipologia romana templária.
Na península Ibérica, subsistem alguns restos arqueológicos de templos da época romana. Na Espanha, podem ser encontrados nas cidades de Barcelona, Mérida (dedicado à deusa Diana), Córdoba (colunas da rua Claudio Marcelo) e Sevilha. Em Portugal, destacam-se o templo de Egitânia (provavelmente dedicado a Júpiter ou Vênus), o de Évora (ou Diana) e o de Almofala (em Figueira de Castelo Rodrigo).
O Vesúvio entrou em erupção no ano 79 a.C. e atirou cinza quente, pedras e poeira de carvão sobre a cidade de Pompéia. Esta ficou coberta por uma camada de cinza de 4 m de espessura e permaneceu enterrada durante mais de 1.500 anos. Os arqueólogos começaram a escavar em Pompéia no século XVIII. Entre os restos encontrados, encontra-se o Foro, que aparece aqui, e vários templos, tribunais e palácios que constituíam o centro administrativo da cidade
Os teatros e os anfiteatros romanos apareceram pela primeira vez no final do período republicano. Diferentemente dos teatros gregos, situados em declives naturais, os teatros romanos foram construídos sobre uma estrutura de pilares e abóbadas e, dessa maneira, puderam ser instalados no coração das cidades. Os teatros de Itálica e de Mérida foram realizados nos tempos de Augusto e de Agripa, respectivamente. O mais antigo anfiteatro conhecido é o de Pompéia (75 a.C.) e o maior é o Coliseu de Roma (70-80 d.C.). Na Hispânia romana, destacam-se os anfiteatros de Mérida, Tarragona e Itálica. Os circos ou hipódromos também foram construídos nas cidades mais importantes; a praça Navona de Roma ocupa o lugar de um circo construído durante o reinado de Domiciano (81-96 d.C.).
As cidades grandes e as pequenas tiveram termas ou banhos públicos (thermae). As termas (75 a.C.) próximas do foro de Pompéia são um excelente exemplo dos modelos mais antigos. Durante o Império, essas estruturas, comparativamente modestas, foram se transformando progressivamente, tornando-se mais grandiosas. Exemplos posteriores, como os banhos de Caracala (c. 217 d.C.) em Roma, chegavam a ter bibliotecas, tendas e enormes espaços públicos cobertos com abóbadas e decorados com estátuas, mosaicos, pinturas e estuques.
Entre os diversos projetos de construções públicas dos romanos, a rede de pontes e calçadas, que facilitaram a comunicação através de todo o império e os aquedutos, que levavam água às cidades a partir dos mananciais próximos (como Pont du Gard, ano 19 d.C., próximo a Nimes), são os mais extraordinários.
Em Portugal, são bons exemplos o aqueduto de Olisipo (do qual o aqueduto das Águas Livres, de D. João V, parece seguir boa parte do percurso), o de Conímbriga e os sistemas de captação de água interligados a uma arquitetura industrial presentes em Tróia de Setúbal. Já na Espanha, os mais destacados são a ponte de Alcântara, em Cáceres, e o famoso aqueduto de Segóvia.
Escultura
Ao longo de toda Roma, as estátuas e os relevos escultóricos adornaram os edifícios públicos e privados. De fato, algumas construções romanas foram pouco mais do que suportes monumentais para a escultura. Os arcos do triunfo, levantados em todas as partes do Império, destacam-se como monumentos entre os mais importantes. Embora quase nenhum dos grandes grupos escultóricos instalados nesses arcos tenha resistido à passagem do tempo, essas construções tinham como finalidade original servir de suporte para estátuas honoríficas.
Entre os arcos mais importantes, destacam-se, em Roma, o de Tito (c. 81 d.C.), no Foro romano, e o de Constantino (315 d.C.). Na Espanha, foram conservados os arcos de Bará, em Tarragona, o de Caparra, na cidade antiga de Capeta (Cáceres), e o de Medinaceli, em Sória, cuja construção remonta ao fim do século I d.C. Também foram erguidas colunas historiadas, com frisos em baixo-relevo em espiral, relatando com grande riqueza de detalhes as campanhas militares dos romanos. A primeira e a maior delas foi a do foro de Trajano (113 d.C.) construída em Roma pelo arquiteto Apolodoro, de Damasco. Os relevos históricos adornaram também grandes altares como o Ara Pacis de Augusto (fechado em Roma do 13 ao 9 a.C.). Restaram poucas estátuas em bronze e quase nenhuma em ouro ou prata, já que muitas delas foram fundidas na Idade Média e períodos posteriores. Uma das poucas que existe é a estátua eqüestre em bronze (c. 175 d.C.) do imperador Marco Aurélio na praça do Capitólio em Roma.
O retrato escultórico romano, em que se destaca a estátua de Constantino (c. 315 d.C.-330 d.C.), compõe um dos grandes capítulos na história da arte antiga. O conceito simbólico das imagens continuou no período da Roma imperial, tal como revelam as imagens de Augusto.
Pintura
Restaram poucos quadros dessa época, mas, pela literatura antiga, sabe-se que os artistas romanos trabalharam uma grande variedade de temas, entre os quais se incluem acontecimentos históricos, mitos, cenas da vida cotidiana, retratos e natureza-morta.
A pintura mural está bem documentada, sobretudo em Pompéia e nas demais cidades soterradas no ano 79 d.C. pela lavas do vulcão Vesúvio. Distinguem-se quatro etapas denominadas estilos pompeianos. O primeiro estilo (120 a 80 a.C.) baseia-se na decoração grega de interiores e às vezes é chamado de estilo de incrustação, pois suas pinturas sobre o gesso foram utilizadas para imitar o aspecto dos muros de mármore polidos.
O objetivo do segundo estilo (80 a 15 a.C.) era criar, através da perspectiva, uma ilusão espacial que o prolongava além da superfície do mural. O terceiro estilo (15 a.C. a 63 d.C.) é uma pintura delicada na qual o ilusionismo do segundo estilo foi suprimido em favor de arabescos lineares sobre fundos monocromáticos. No quarto estilo (63 a 79 d.C.), os motivos arquitetônicos voltaram a se tornar populares; mas dessa vez a perspectiva lógica foi relegada a um plano secundário, sendo substituída por estruturas fantásticas, impossíveis de construir.
Considerado o maior poeta da Roma antiga, Virgílio, que viveu entre os anos 70 e 19 a.C. compôs a Eneida, poema épico de caráter mitológico, durante os últimos 11 anos da sua vida. Moldada como a Ilíada e a Odisséia, do poeta grego Homero, foi a primeira obra-prima do estilo épico. Numerosos escritores posteriores a tomaram como modelo, tanto nos temas como nas técnicas, e renderam-lhe homenagem em seus textos e desenhos. Esta pintura de 1469 representa o autor escrevendo o poema Geórgicas (36-29 a.C.) diante da estátua da deusa grega Artemis.
Mosaicos
Em todas as partes do Império, encontram-se mosaicos romanos. Oscilam dos modelos abstratos de tesselas brancas e negras até ambiciosas composições figurativas policromáticas, como o grande chão da casa de Fauno em Pompéia. Recentes escavações descobriram as formosas abóbadas em estuque na Casa Farnesina (20 a.C.) e na tumba dos Pancratii em Roma (160 d.C.). Na Espanha e em Portugal, ainda há diversos mosaicos da época romana. Entre os espanhóis, vale destacar os de Mérida, o dos Sete Sábios e os da casa de Mitreo e os de Ampúrias em Gerona, que retratam O sacrifício de Ifigênia. Entre os portugueses, os melhores exemplos são os das termas Augustanas, os da casa de Cantaber e os encontrados em outros pontos de Conímbriga, alguns em exposição no Museu Monográfico local.
Fonte: HISTÓRIA DO MUNDO
Vejam como surgiu o Calendário.
Como surgiu o calendário?
Se cada um tivesse a sua própria maneira de contar os dias, o mundo seria uma loucura! Por isso, é impossível imaginar a nossa vida sem o calendário. Mas, como será que ele surgiu? Um dos primeiros calendários de que se tem notícia é o romano (embora o homem já tivesse meios de se orientar no tempo antes disso). Diz a lenda que ele foi criado por Rómulo, primeiro rei de Roma, no ano 735 a.c.
O calendário romano baseava-se no ciclo lunar e tinha 304 dias divididos em 10 meses -- seis com 30 dias e quatro com 31. Naquela época, a semana tinha oito dias e só passaria a ter sete no ano 321 d.C. Foi Rómulo quem nomeou os primeiros quatro meses do calendário romano de martius, aprilis, maius e junius. Os meses seguintes foram simplesmente contados em latim: quintilis, sextilis, septembre, octobre, novembre e decembre.
Como esse calendário não estava alinhado com as estações do ano, que duram cerca de 91 dias cada uma, por volta do ano 700 a.c., o rei Numa, que sucedeu Rómulo no trono, decidiu criar mais dois meses: janus e februarius. Embora as estações estejam ligadas ao ciclo solar, o novo calendário romano continuou a seguir o ciclo lunar, mas passou a ter 354 dias (seis meses de 30 dias e seis de 29).
Durante o império de Júlio César, por volta do ano 46 a.c., o calendário sofreu mais mudanças. Os senadores romanos mudaram o nome do mês quintilius para Julius, para homenagear o imperador. O calendário passou a orientar-se pelo ciclo solar, com 365 dias e 6 horas. O chamado calendário juliano foi uma tentativa de entrar em sintonia com as estações.
Foi criada uma rotina em que por três anos seguidos o calendário deveria ter 365 dias. No quarto ano, ele passaria a ter 366 dias, pois, após quatro anos, as 6 horas que sobravam do ciclo solar somavam 24 horas, isto é; mais um dia. Estava estabelecido o ano bissexto. Além dos meses alternados de 31 e 30 dias (excepto fevereiro, que tinha 29 dias ou 30 em anos bissextos), passou-se a considerar janeiro, e não março, o primeiro mês do ano.
Mais tarde, quando o mês sextilius passou a ser chamado de Augustus, decidiu-se que o mês em homenagem ao imperador Augusto não poderia ter menos dias que o mês dedicado a Júlio César. Um dia de februarius foi então transferido para Augustus -- por isso hoje o mês de fevereiro tem 28 dias (ou 29 em anos bissextos). Para evitar que houvesse três meses seguidos com 31 dias, o total de dias dos meses de septembre a decembre foi trocado: setembro e novembro ficaram com 30 dias, outubro e dezembro com 31.
No fim do século 16 descobriu-se que o ciclo solar não tinha 365 dias e 6 horas redondas mas 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 16 segundos. Com alguns ajustes, passou a vigorar o calendário gregoriano (introduzido por ordem do papa Gregório XIII), usado hoje em quase todo o mundo. Só que os astrónomos do nosso tempo concluíram que, na verdade, o ano tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46,04 segundos! Mais uma pequena mudança (só são bissextos os anos de mudança de século que divididos por 9 tenham resto igual a 2 ou 6 -- por isso o ano 2000 foi bissexto) e chegamos ao modelo actual de calendário.
E assim vamos contando o nosso tempo...
Contando com os romanos
De todas as civilizações da Antigüidade, a dos romanos foi sem dúvida a mais importante. Seu centro era a cidade de Roma. Desde sua fundação, em 753 a.C., até ser ocupada por povos estrangeiros em 476 d.C., seus habitantes enfrentaram um número incalculável de guerras de todos os tipos.
Inicialmente, para se defenderem dos ataques de povos vizinhos; mais tarde nas campanhas de conquistas de novos territórios. Foi assim que, pouco a pouco, os romanos foram conquistando a península Itálica e o restante da Europa, além de uma parte da Ásia e o norte de África.
Apesar de a maioria da população viver na miséria, em Roma havia luxo e muita riqueza, usufruídas por uma minoria rica e poderosa. Roupas luxuosas, comidas finas e festas grandiosas faziam parte do dia-a-dia da elite romana. Foi nesta Roma de miséria e luxo que se desenvolveu e aperfeiçoou o número concreto, que vinha sendo usado desde a época das cavernas. Como foi que os romanos conseguiram isso?
I V X L C D M Como será que eles combinaram estes símbolos para formar o seu sistema de numeração? O sistema de numeração romano baseava-se em sete números-chave: I tinha o valor 1. V valia 5. X representava 10 unidades. L indicava 50 unidades. C valia 100. D valia 500. M valia 1.000.
Quando apareciam vários números iguais juntos, os romanos somavam os seus valores.
II = 1 + 1 = 2 XX = 10 + 10 = 20 XXX = 10 + 10 + 10 = 30
Quando dois números diferentes vinham juntos, e o menor vinha antes do maior, subtraíam os seus valores.
IV = 4 porque 5 - 1 = 4 IX = 9 porque 10 – 1 = 9 XC = 90 porque 100 – 10 = 90
Mas se o número maior vinha antes do menor, eles somavam os seus valores.
VI = 6 porque 5 + 1 = 6 XXV = 25 porque 20 + 5 = 25 XXXVI = 36 porque 30 + 5 + 1 = 36 LX = 60 porque 50 + 10 = 60
Ao lermos o cartaz, ficamos sabendo que o exercíto de Roma fez numa certa época MCDV prisioneiros de guerra. Para ler um número como MCDV, veja os cálculos que os romanos faziam:
Em primeiro lugar buscavam a letra de maior valor. M = 1.000
Como antes de M não tinha nenhuma letra, buscavam a segunda letra de maior valor.
D = 500
Depois tiravam de D o valor da letra que vem antes.
D – C = 500 – 100 = 400
Somavam 400 ao valor de M, porque CD está depois e M.
M + CD = 1.000 + 400 = 1.400
Sobrava apenas o V. Então:
MCDV = 1.400 + 5= 1.405
Os milhares Como você acabou de ver, o número 1.000 era representado pela letra M. Assim, MM correspondiam a 2.000 e MMM a 3.000. E os números maiores que 3.000? Para escrever 4.000 ou números maiores que ele, os romanos usavam um traço horizontal sobre as letras que representavam esses números. Um traço multiplicava o número representado abaixo dele por 1.000.
Dois traços sobre o M davam-lhe o valor de 1 milhão. O sistema de numeração romano foi adotado por muitos povos. Mas ainda era difícil efetuar cálculos com este sistema. Por isso, matemáticos de todo o mundo continuaram a procurar intensamente símbolos mais simples e mais apropriados para representar os números.
E como resultado dessas pesquisas, aconteceu na Índia uma das mais notáveis invenções de toda a história da Matemática: O sistema de numeração decimal.
II - 2
III - 3
IV - 4
V - 5
VI - 6
VII - 7
VIII - 8
IX - 9
X - 10
XI - 11
XII - 12
XIII - 13
XIV - 14
XV - 15
XVI - 16
XVII - 17
XVIII - 18
XIX - 19
XX - 20
XXX - 30
XL - 40
L - 50
LX - 60
LXX - 70
LXXX - 80
XC - 90
C - 100
CC - 200
CCC - 300
CD - 400
D - 500
DC - 600
DCC - 700
DCCC - 800
CM - 900
M - 1000
MM - 2000
Exemplos:Número arábico Número Romano
1900 MCM
1950 MCML
1975 MCMLXXV
2000 MM
Os numerais I, X e C, escritos à direita de numerais maiores, somam-se seus valores aos desses numerais.
Exemplos:
VII = 7 ( 5 + 2 )
LX = 60 ( 50 + 10 )
LXXIII = 73 (50+20+3)
CX = 110 (100+10)
CXXX = 130 (100+30)
MCC = 1.200 (1.000+200)
Os numerais I, X e C, escritos à esquerda de numerais maiores, subtraem-se seus valores aos desses numerais.
Exemplos:
IV = 4 (5-1)
IX = 9 (10-1)
XL = 40 (50-10)
XC = 90 (100-10)
CD = 400 (500-100)
CM = 900 (1.000-100)
Colocando-se um traço horizontal sobre um ou mais numerais, multiplica-se seu valor por 1.000.
Exemplos:
V = 5.000
IX = 9.000
X = 10.000
Fonte: ANTÔNIO MARMO DE OLIVEIRA e Matemática do IGGE
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ALGARISMOS ROMANOS
- Por Matemática
- Publicado 25/10/2007
- Matemática
- Nota:
De todas as civilizações da Antigüidade, a dos romanos foi sem dúvida a mais importante. Seu centro era a cidade de Roma. Desde sua fundação, em 753 a.C., até ser ocupada por povos estrangeiros em 476 d.C., seus habitantes enfrentaram um número incalculável de guerras de todos os tipos.
Inicialmente, para se defenderem dos ataques de povos vizinhos; mais tarde nas campanhas de conquistas de novos territórios. Foi assim que, pouco a pouco, os romanos foram conquistando a península Itálica e o restante da Europa, além de uma parte da Ásia e o norte de África.
Apesar de a maioria da população viver na miséria, em Roma havia luxo e muita riqueza, usufruídas por uma minoria rica e poderosa. Roupas luxuosas, comidas finas e festas grandiosas faziam parte do dia-a-dia da elite romana. Foi nesta Roma de miséria e luxo que se desenvolveu e aperfeiçoou o número concreto, que vinha sendo usado desde a época das cavernas. Como foi que os romanos conseguiram isso?
O sistema de numeração romano
Os romanos foram espertos. Eles não inventaram símbolos novos para representar os números; usaram as próprias letras do alfabeto.I V X L C D M Como será que eles combinaram estes símbolos para formar o seu sistema de numeração? O sistema de numeração romano baseava-se em sete números-chave: I tinha o valor 1. V valia 5. X representava 10 unidades. L indicava 50 unidades. C valia 100. D valia 500. M valia 1.000.
Quando apareciam vários números iguais juntos, os romanos somavam os seus valores.
II = 1 + 1 = 2 XX = 10 + 10 = 20 XXX = 10 + 10 + 10 = 30
Quando dois números diferentes vinham juntos, e o menor vinha antes do maior, subtraíam os seus valores.
IV = 4 porque 5 - 1 = 4 IX = 9 porque 10 – 1 = 9 XC = 90 porque 100 – 10 = 90
Mas se o número maior vinha antes do menor, eles somavam os seus valores.
VI = 6 porque 5 + 1 = 6 XXV = 25 porque 20 + 5 = 25 XXXVI = 36 porque 30 + 5 + 1 = 36 LX = 60 porque 50 + 10 = 60
Ao lermos o cartaz, ficamos sabendo que o exercíto de Roma fez numa certa época MCDV prisioneiros de guerra. Para ler um número como MCDV, veja os cálculos que os romanos faziam:
Em primeiro lugar buscavam a letra de maior valor. M = 1.000
Como antes de M não tinha nenhuma letra, buscavam a segunda letra de maior valor.
D = 500
Depois tiravam de D o valor da letra que vem antes.
D – C = 500 – 100 = 400
Somavam 400 ao valor de M, porque CD está depois e M.
M + CD = 1.000 + 400 = 1.400
Sobrava apenas o V. Então:
MCDV = 1.400 + 5= 1.405
Os milhares Como você acabou de ver, o número 1.000 era representado pela letra M. Assim, MM correspondiam a 2.000 e MMM a 3.000. E os números maiores que 3.000? Para escrever 4.000 ou números maiores que ele, os romanos usavam um traço horizontal sobre as letras que representavam esses números. Um traço multiplicava o número representado abaixo dele por 1.000.
Dois traços sobre o M davam-lhe o valor de 1 milhão. O sistema de numeração romano foi adotado por muitos povos. Mas ainda era difícil efetuar cálculos com este sistema. Por isso, matemáticos de todo o mundo continuaram a procurar intensamente símbolos mais simples e mais apropriados para representar os números.
E como resultado dessas pesquisas, aconteceu na Índia uma das mais notáveis invenções de toda a história da Matemática: O sistema de numeração decimal.
ALGARISMOS ROMANOS
I - 1II - 2
III - 3
IV - 4
V - 5
VI - 6
VII - 7
VIII - 8
IX - 9
X - 10
XI - 11
XII - 12
XIII - 13
XIV - 14
XV - 15
XVI - 16
XVII - 17
XVIII - 18
XIX - 19
XX - 20
XXX - 30
XL - 40
L - 50
LX - 60
LXX - 70
LXXX - 80
XC - 90
C - 100
CC - 200
CCC - 300
CD - 400
D - 500
DC - 600
DCC - 700
DCCC - 800
CM - 900
M - 1000
MM - 2000
Exemplos:
1900 MCM
1950 MCML
1975 MCMLXXV
2000 MM
Os numerais I, X e C, escritos à direita de numerais maiores, somam-se seus valores aos desses numerais.
Exemplos:
VII = 7 ( 5 + 2 )
LX = 60 ( 50 + 10 )
LXXIII = 73 (50+20+3)
CX = 110 (100+10)
CXXX = 130 (100+30)
MCC = 1.200 (1.000+200)
Os numerais I, X e C, escritos à esquerda de numerais maiores, subtraem-se seus valores aos desses numerais.
Exemplos:
IV = 4 (5-1)
IX = 9 (10-1)
XL = 40 (50-10)
XC = 90 (100-10)
CD = 400 (500-100)
CM = 900 (1.000-100)
Colocando-se um traço horizontal sobre um ou mais numerais, multiplica-se seu valor por 1.000.
Exemplos:
V = 5.000
IX = 9.000
X = 10.000
Fonte: ANTÔNIO MARMO DE OLIVEIRA e Matemática do IGGE
Afresco da Antiguidade mostra Roma no apogeu do império |
Primeiro um centro do imenso Império Romano e depois como sede da cristandade, a cidade de Roma exerceu uma influência sem par na história do Ocidente. Sua história mistura lenda e realidade e até seu próprio nome constitui um enigma: pode ter sido derivado de "stroma" (cidade do rio), do etrusco "Ruma" (cúmulo, multidão), ou do seu lendário fundador Rômulo.
O editor de A Relíquia encaminhando-se para o Coliseu (ao fundo) |
Com relação a sua fundação, a lenda diz que um filho de Marte foi enviado à terra para fundar uma cidade que mudaria a face do mundo. Rômulo e seu irmão Remo, filhos da sacerdotisa Réia Silvia, descendentes do guerreiro troiano Enéias, foram deixados em uma cesta nas águas do rio Tibre. Amamentado por uma loba, Rômulo sobreviveu, cresceu, fundou a aldeia-fortaleza de Roma Quadrata e depois matou seu irmão.
as ruínas do Coliseu,o maior anfiteatro da antiguidade, construído por Vespasiano em 72 d.C. cujo verdadeiro nome é anfiteatro Flávio |
No começo, Roma foi governada por sete reis. Pela Via Salária, uma estrada cujo nome vem do transporte de sal do litoral, e que cortava o rio e os pântanos, chegaram os etruscos que contribuíram para construir a Roma gloriosa que depois surgiria. A dinastia etrusca iniciou-se no governo de Tarquínio Prisco, e sua civilização floresceu entre os séculos VII e VI a.C., alcançando grande desenvolvimento comercial, militar, cultural e artístico. Entretanto, devido à falta de unidade política e às sucessivas guerras contra os gregos, os etruscos foram derrubados pela aristocracia romana.
Vista de Roma com o Vaticano (Praça São Pedro) em primeiro plano. |
A importância política de Roma crescia e em 270 a.C. praticamente toda a Itália estava sob o poder romano, surgindo assim, o maior Estado do mundo ocidental com uma população de 4 milhões de habitantes. Logo, o domínio se estendeu para além das fronteiras da península itálica e as famosas legiões romanas conquistaram um imenso império que se estendeu até o Oriente. Com a anexação da Ásia Menor, transformada em província em 133 a.C., o Estado Romano conseguiu, em pouco mais de 50 anos, se converter numa potência internacional sem rival em todo o mundo da época. O ápice do império romano foi atingido no governo de Augusto.
A lenta decadência de Roma teve como causas as lutas internas, a própria imensidão do império e suas excessivas despesas militares, os imperadores corruptos (Calígula, Nero e Cláudio), o nascimento do cristianismo e a pressão dos bárbaros nas fronteiras. No ano 313 Constantino reconhece a vitória do cristianismo e em 380 Teodósio o declara única religião do império. Primeiro com Alarico e depois com Átila, os povos bárbaros atacaram Roma, incendiaram a cidade, reduzindo-a a uma cidade secundária do império bizantino. Neste ínterim, crescia e se consolidava o poder do papado que havia se estabelecido em Roma, fazendo dela a capital mundial do cristianismo.
No século IX, quando o papa Leão III coroou Carlos Magno como imperador do Sagrado Império Romano, pareceu que a antiga glória estaria de volta. Pura ilusão: uma longa batalha entre a Igreja e a nobreza feudal, entre o papado e o império (batalha pelas investiduras), acabaria por extenuar Roma. Em 1309, o papa foi obrigado a se transferir para Avignon, onde permaneceu até 1377. Durante a Idade Média, Roma foi ocupada militarmente várias vezes.
Sede oficial do papado, Roma foi o principal foco de um dos maiores movimentos artístico-filosófico-científicos que a História já presenciou: o Renascimento. Grandes pontífices como Julio II e Leão X ajudaram a criar a grande Roma Renascentista e depois barroca, onde surgiram monumentos e obras de arte de excepcional esplendor, graças a artistas como Bramante, Miguel Ângelo e Rafael, entre outros; e construtores de palácios e igrejas, como Bernini e Borromini. A Roma barroca com suas fontes, palácios, jardins e monumentos, é o que de melhor existe na civilização ocidental. Nos séculos que se seguiram à queda do império, Roma firmou cada vez mais o seu prestígio de grande cidade, condição que lhe valeu os títulos de "Capital do Mundo" e "Cidade Eterna".
Logo após o Cisma Ocidental (1378-1417), Roma se torna a sede da nova República. Em 1798 é invadida pelos franceses, Napoleão retira a autoridade do papado e Pio X é deportado para a França. Segue uma breve restauração e logo depois o papa Pio X recupera o poder. Com o "Risorgimento", o pontífice é novamente obrigado a fugir, nascendo a República do triunvirato de Mazzini. Em 1870, as forças da unificação italiana entram em Roma e acabam com o poder temporário dos papas, elevando a cidade a capital da Itália. Durante meio século se desenvolve uma surda guerra entre o papado e o Estado Italiano, que acabará com o Pacto Lateranenses de 1929, quando o fascismo já começava a dominar a Itália. O papa regressa como chefe do cristianismo universal e como monarca do menor Estado do mundo, a Cidade do Vaticano. O regime fascista de Mussolini tenta devolver a Roma sua glória antiga, demolindo construções e construindo estádios, estradas e monumentos, mais acaba mergulhando a cidade e o país na Segunda Guerra Mundial. Terminado o conflito, Roma se notabilizou pelo crescimento urbanístico, pela restauração dos monumentos e obras de arte, pela conservação das ruínas do antigo império e por escavações de sítios arqueológicos, que proporcionaram o ressurgimento de preciosidades. Enfim, se torna capital do cinema italiano, um grande centro turístico, uma potência econômica e uma metrópole cosmopolita.
Roma é o cenário perfeito para uma viagem inesquecível, uma cidade romântica e cheia de histórias contada em cada monumento, em cada rua, em cada edifício, em cada sítio. História como a da Igreja de Sant'Agnese in Agone, construída no século XVIII pelo papa Inocêncio X, no local onde existia, no ano 300 a.C., um dos maiores bordéis de Roma, e para onde teria sido levada a jovem Agnes, cristã que foi martirizada pelos romanos. Exposta nua aos clientes do bordel, diz a lenda que os seus cabelos cresceram milagrosamente, escondendo seu corpo. Quase toda construção romana repousa sobre uma lenda. Nas próximas edições de A Relíquia vamos fazer um "passeio" pelas ruas de Roma, descrever suas maiores atrações e, claro, contar suas histórias, que são muitas...
Como surgiu o ritual do casamento
Não se sabe ao certo em que ano, mas vêm de lá as primeiras notícias de mulheres vestirem-se especialmente para a ocasião.
Prendiam aos cabelos flores brancas (símbolo de felicidade e longa vida) e ramos de espinheiro (afasta os maus espíritos), além de se perfumarem com ervas-aromáticas.
Virou tradição e desde então o figurino da noiva ganhou novos símbolos, entre eles o véu, uma referência à deusa Vesta (da honestidade), que na mitologia Greco – romana era a protetora do lar.
Na era medieval o vermelho foi a cor nupcial preferida, simbolizava sangue novo para a continuação da família numa celebração acompanhada de muito ouro.
Com a chegada de uma nova classe social, a dos burgueses, cria-se um código para sinalizar se a mulher era virgem: casar-se de branco.
Avançados para sua época, os romanos foram os primeiros a propor uma união de direito, instituindo a monogamia e a liberdade da noiva se casar espontaneamente, diante de juízes, testemunhas e com as garantias da lei.
Os casamentos então eram feitos na igreja reunindo além dos noivos, pais e convidados para a troca de alianças, e depois todos participavam de uma festa dada pelos pais da noiva, tudo com muito luxo.
Veremos o significado das cores, na vida de cada um.
Significado das Cores
É um fato que as cores têm uma grande influência psicológica sobre o ser humano. Existem cores que se apresentam como estimulantes, alegres, optimistas, outras serenas e tranquilas, entre outras.
Assim, quando o Homem tomou consciência desta realidade, aprendeu a usar as cores como estímulos para encontrar determinadas respostas e, a cor que durante muito tempo só teve finalidades estéticas, passou a ter também finalidades e funcionalidades práticas.
É possível pois, compreender a simbologia das cores e através delas dar e receber informações.
Vejamos alguns exemplos de Psicodinâmica das Cores:
A cor está tão presente na nossa vida e no nosso quotidiano, que nem nos apercebemos disso…Consegue por acaso, imaginar um mundo a preto e branco?
As cores fazem parte de nossa vida desde o nascimento. Através da cor, definimos o mundo que nos rodeia, aquilo que nos agrada ou que nos desagrada. As cores influenciam nossa conduta, revelam o nosso estado de espírito, o nosso estado de saúde e até mesmo as nossas emoções.
Algumas cores deixam-nos mais felizes, outras fazem-nos mergulhar na melancolia.
lgumas relaxam, distraem e outras nos ajudam a sintonizar as nossas energias.
As cores influenciam diretamente o humor das pessoas.
Existem diversas experiências que comprovam a influência das cores no comportamento das pessoas.
As cores podem ter influência psicológica sobre o ser humano, algumas cores estimulam, outras tranquilizam, pois são captadas pela visão e transmitidas para o cérebro e consequentemente refletem impulsos e reações para o corpo.
Durante muitos anos estudos foram feitos sobre as reações que as cores provocam nos seres humanos. Podemos por exemplo assinalar que o vermelho provoca atenção, esta associada com o sangue e a luta…Vamos dar uma olhada nas diferentes sensações e significados que as cores produzem:
Vermelhos: Excitação, alta energia, estimulação, sexo, estimulação, provocação e perigo. O vermelho ativa e estimula, significa elegância, paixão, conquista, requinte e liderança.
Rosa: Doçura, juventude, romantismo. O rosa significa romance, sensualidade, beleza.
Laranja: Convite, energia, amizade. A cor laranja além de significar movimento, espontaneidade, tolerância, gentileza, é uma cor estimulante.
Amarelo: Sugere uma temperatura morna, sol, claridade, brilho, felicidade.
Esta cor amarela desperta, traz leveza, descontração, otimismo. Simboliza criatividade, juventude e alegria.
Marron: Riqueza, opulência, durabilidade, estabilidade, assim como sugere terra e rusticidade. O marrom associa-se a estabilidade, constância, significa responsabilidade e maturidade.
Azul: Frio, serenidade, quietude. A cor azul produz segurança, compreensão. Propicia saúde emocional e simboliza lealdade, confiança e tranquilidade.
Verde: Fresco, saudável, refrescante, natural. O verde simboliza esperança, perseverança, calma, vigor e juventude.
Violeta: Sensual, elegante, misterioso, espiritual. A cor violeta significa sinceridade, dignidade, prosperidade, respeito.
Neutros-Cinzentos: Qualidade, quietude, clássico, natural, atemporal. A cor cinza promove equilíbrio e estabilidade.
Branco: Limpo, puro, inocente, brilhante. O branco remete a paz, sinceridade, pureza, verdade, inocência, calma
Preto: Forte, clássico, elegante, misterioso, poderoso. O preto permite a auto-análise, a introspeção, pode significar também dignidade, está associado ao mistério.
Abra os olhos, olhe atenciosamente à sua volta…Sinta o prazer de podermos ver o mundo com seus incontáveis matizes de cores e utilize essa habilidade para criar as mais belas obras de arte
Não esqueça o significado das cores quando pense em pintar um quadro…Recorde que as cores escolhidas podem criar efeitos interessantíssimos no observador, e dai o sucesso ou fracasso nas suas obras.
Assim, quando o Homem tomou consciência desta realidade, aprendeu a usar as cores como estímulos para encontrar determinadas respostas e, a cor que durante muito tempo só teve finalidades estéticas, passou a ter também finalidades e funcionalidades práticas.
É possível pois, compreender a simbologia das cores e através delas dar e receber informações.
Vejamos alguns exemplos de Psicodinâmica das Cores:
- O VERDE é a cor mais harmoniosa e calmante de todas. Representa as energias da natureza, esperança, perseverança, segurança e satisfação; fertilidade. Facilita a comunicação com as plantas e os devas da natureza. Simboliza: vida nova, energia, fertilidade, crescimento e saúde. Usada em excesso, determina orgulho, superioridade e arrogância.
- O VERMELHO é a cor mais quente, ativa e estimulante. Fortalece o corpo e dá mais energia física, impulso sexual (vermelho cereja), força de vontade, conquista, liderança e senso de auto-estima. Deve ser usado, antes das refeições, por quem tem problemas digestivos e circulatórios. Se usado em excesso, o vermelho torna a pessoa agressiva e briguenta; Simboliza: perigo, fogo, sangue, paixão, destruição, raiva, guerra, combate e conquista; cor de aproximação e encontro. Melhor usado às terças-feiras (dia de Marte).
- A cor AMARELA ou DOURADA, desperta novas esperanças no caso de resignação de doentes que desistiram da cura. Dá vivacidade, alegria, desprendimento, leveza. Produz desinibição, brilho, espirituosidade e espiritualidade. Diminui a ansiedade e as preocupações; fortalece os olhos e os ouvidos além de ajudar na cura da artrite. Atrai dinheiro e poder. Atrai pessoas alegres para a sua vida, rejuvenesce e traz charme; constrói confiança, dá poder de persuasão, energia e inteligência. Traz luz para a solução de problemas, ajuda a reter conhecimentos e desenvolver a sabedoria. Usada em excesso, torna a pessoa irresponsável e volúvel. O Amarelo simboliza: criatividade, as idéias, o conhecimento, alegria, juventude e nobreza. .O Dourado simboliza: vibração elevada, vigor , inteligência superior e nobreza. Melhor usado aos Domingos.
- A cor AZUL ajuda a baixar a pressão arterial, acalma e traz clareza mental. Produz tranqüilidade, ternura, afetuosidade, paz de espírito e segurança. Reduz o stress e a ansiedade, traz saúde emocional, paz e calma. Promove o entendimento entre as pessoas. Favorece as atividades intelectuais e a meditação. Deve ser usada, ao acordar, por quem tem problemas respiratórios. Simboliza: devoção, fé, aspiração, sinceridade, lealdade, confiança e tranqüilidade. Não possui contra-indicações.
- O VIOLETA é uma cor metafísica. É também a cor da alquimia e da magia. Ela é vista como a cor da energia cósmica e da inspiração espiritual. A cor violeta e excelente para purificação e cura dos níveis físico, emocional e mental. Ajuda a encontrar novos caminhos para a espiritualidade e a elevar nossa intuição espiritual. Traz poderes mentais. Deve ser usada para combater a insônia. Simboliza: dignidade, devoção, piedade, sinceridade, espiritualidade, purificação e transformação. Quando usada em excesso acaba provocando manias e fanatismo. Melhor usar à quintas-feiras (dia de Júpiter).
- O MARROM representa a constância, a disciplina, a uniformidade e a observação das regras. Atrai dinheiro ganho através do trabalho e conecta a pessoa à Mãe Terra. Usado em excesso traz autocrítica exagerada, dependência afetiva e isolamento. Absorve a negatividade, mas a retém, devendo ser sempre limpo, de alguma forma.
- O CINZA ou o PRATEADO, dá equilíbrio e estabilidade, por ser o equilíbrio do preto e do branco. Não deve ser usado por quem sofre de memória fraca. É usado para cancelar ou neutralizar encantamentos que não servem mais aos nossos propósitos. Melhor dia para usar – na segunda-feira.
- O PRETO transmite introspecção, favorece a auto-análise e permite um aprofundamento do indivíduo no seu processo existencial. Absorve, transmuta e devolve as energias negativas, transformadas em positivas. Remove obstáculos, vícios e emoções não desejadas.O uso em excesso traz melancolia, depressão, tristeza, confusão, perdas e medo. Por isso, jamais deveria ser usado por pessoas que acabaram de perder um ente querido. O amarelo seria o mais indicado. Melhor usado aos sábados (dia de Saturno).
- O BRANCO traz pureza, sinceridade e verdade; repele energias negativas e eleva as vibrações; equilibra a aura; facilita o contato com os guias espirituais e com os ancestrais; gerencia o equilíbrio interior, proteção, instinto, memória, partos, cuidado de animais domésticos e de crianças, sonhos. Também pode ser usado como coringa, para todos os propósitos, substituto para qualquer cor. Melhor dia para usar, segunda-feira.
- O LARANJA é a mistura do vermelho com o amarelo, portanto traz as qualidades dessas duas cores e deve ser usado, ao deitar, nas articulações, juntas doloridas, dores de coluna, ciática, hérnia de disco, etc. Traz sucesso, agilidade mental, atrai boa sorte e prosperidade; desencoraja a preguiça. Melhor dia para usar, quarta-feira. Simboliza: encorajamento, estimulação, robustez, atração, gentileza, cordialidade, tolerância e prosperidade.
- O ROSA é o vermelho, temperado com as qualidades do branco. É romance, amor espiritual (sem conotação sexual). Eleva as vibrações e o contato espiritual, afasta energias negativas e promove fraternidade. Melhor usado às sextas-feiras (dia de Vênus).
A cor está tão presente na nossa vida e no nosso quotidiano, que nem nos apercebemos disso…Consegue por acaso, imaginar um mundo a preto e branco?
Algumas cores deixam-nos mais felizes, outras fazem-nos mergulhar na melancolia.
lgumas relaxam, distraem e outras nos ajudam a sintonizar as nossas energias.
As cores influenciam diretamente o humor das pessoas.
Existem diversas experiências que comprovam a influência das cores no comportamento das pessoas.
- Um espaço preto, torna-se pesado, triste e tenebroso.
- Um espaço branco, sente-se limpo, claro, alegre.
- Os tons frios e claros parecem mais leves e menos substanciais.
- Os tons quentes e escuros parecem mais pesados e densos.
- Cores como o azul e verde exercem uma maior ação sedativa ou relaxante no observador.
- Esta aplicação na tridimensionalidade dos objetos permite nos modificar o seu peso aparentemente real.
Significado das cores
As cores podem ter influência psicológica sobre o ser humano, algumas cores estimulam, outras tranquilizam, pois são captadas pela visão e transmitidas para o cérebro e consequentemente refletem impulsos e reações para o corpo.
Durante muitos anos estudos foram feitos sobre as reações que as cores provocam nos seres humanos. Podemos por exemplo assinalar que o vermelho provoca atenção, esta associada com o sangue e a luta…Vamos dar uma olhada nas diferentes sensações e significados que as cores produzem:
Vermelhos: Excitação, alta energia, estimulação, sexo, estimulação, provocação e perigo. O vermelho ativa e estimula, significa elegância, paixão, conquista, requinte e liderança.
Rosa: Doçura, juventude, romantismo. O rosa significa romance, sensualidade, beleza.
Laranja: Convite, energia, amizade. A cor laranja além de significar movimento, espontaneidade, tolerância, gentileza, é uma cor estimulante.
Amarelo: Sugere uma temperatura morna, sol, claridade, brilho, felicidade.
Esta cor amarela desperta, traz leveza, descontração, otimismo. Simboliza criatividade, juventude e alegria.
Marron: Riqueza, opulência, durabilidade, estabilidade, assim como sugere terra e rusticidade. O marrom associa-se a estabilidade, constância, significa responsabilidade e maturidade.
Azul: Frio, serenidade, quietude. A cor azul produz segurança, compreensão. Propicia saúde emocional e simboliza lealdade, confiança e tranquilidade.
Verde: Fresco, saudável, refrescante, natural. O verde simboliza esperança, perseverança, calma, vigor e juventude.
Violeta: Sensual, elegante, misterioso, espiritual. A cor violeta significa sinceridade, dignidade, prosperidade, respeito.
Neutros-Cinzentos: Qualidade, quietude, clássico, natural, atemporal. A cor cinza promove equilíbrio e estabilidade.
Branco: Limpo, puro, inocente, brilhante. O branco remete a paz, sinceridade, pureza, verdade, inocência, calma
Preto: Forte, clássico, elegante, misterioso, poderoso. O preto permite a auto-análise, a introspeção, pode significar também dignidade, está associado ao mistério.
Abra os olhos, olhe atenciosamente à sua volta…Sinta o prazer de podermos ver o mundo com seus incontáveis matizes de cores e utilize essa habilidade para criar as mais belas obras de arte
Não esqueça o significado das cores quando pense em pintar um quadro…Recorde que as cores escolhidas podem criar efeitos interessantíssimos no observador, e dai o sucesso ou fracasso nas suas obras.
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