quinta-feira, 21 de julho de 2011

Vamos nos alimentar deliciosamente.

Anotem e curtam essa gostosuraa!!



INGREDIENTES:
750 g de polvilho (5 copos tipo americano)
2 copos de óleo
1 copo de água
Aproximadamente 9 ovos

MODO DE PREPARO:
1.Ferva o óleo e a água e escalde o polvilho
2.Deixe esfriar
3.Coloque sal a gosto e misture bem
4.Acrescente os ovos, aos poucos, e amasse bem
5.Coloque a massa em um saco de confeiteiro e esprema as petas na assadeira sem untar
6.Leve ao forno bem quente até crescer
7.Diminua a temperatura para média e deixe secar

Beijocasss Carinhosas
Fonte: Acervo Fashion

Hoje resolvi matar a saudade da minha querida avó, então, fui tomar um delicioso chá da tarde e um lance com a mesma.
Que delícia!
Alfajor

Chocolate para derreter
Doce de leite
Bolacha maria
A quantidade dos ingredientes depende do número de porções que deseja fazer.


Pegar uma bolacha maria e passar o doce de leite em cima. Em cima do doce de leite, colocar outra bolacha. Passar o doce de leite novamente e em cima outra bolacha. Fazer isso até que foram usadas quatro bolachas. Em cima da quarta bolacha não passar doce de leite. Fazer vários desses "bolinhos". Quando achar que já tem o suficiente, pare de fazer. Derreter o chocolate, passar ao redor dos "bolinhos" e colocar em uma travessa, se preferir, mas não poderá fechar e não poderá encostar os "bolinhos" um no outro porque eles grudarão. Levar a travessa na geladeira por uma hora ou no freezer por ½ hora.

Alfajor

1 (chá) de fermento em pó
3 (sopa) de açúcar refinado
6 (sopa) de leite
500 gramas de farinha de trigo
Doce de leite para rechear
Açúcar de confeiteiro
250 gramas de banha


Peneirar a farinha e o açúcar refinado. Misturar a banha e formar uma farofa. Acrescentar o leite e misturar até ficar homogenêa e soltar da mesa. Abrir a massa na mesa enfarinhada e cortar do tamanho desejado. Levar ao forno até dourar. Após esfriar, passar o doce de leite em uma bolacha assada e juntar a outra em cima. Por último, polvilhar o açúcar de confeiteiro por cima com uma peneira.

Alfajor


Massa:
3 (chá) de amido de milho
½ (chá) de margarina
1 (chá) de açúcar
1 (chá) de canela
1 ovo inteiro
1 gema

Recheio:
600 gramas de chocolate derretido
400 gramas de doce de leite


Misturar o amido de milho, o açúcar, a canela, a margarina, o ovo e a gema até obter uma massa. Colocar a massa em um saco e abrir com o rolo na espessura de ½ cm. Cortar em rodelas com auxílio de um copo. Assar por 10 minutos na assadeira forrada com papel manteiga. Bater o doce de leite para que fique consistente. Juntar 1 colher de (sopa) sobre um disco, e cobrir com outro disco, e megulhar no chocolate derretido. Secar sobre uma peneira.

Biscoitinho amanteigado

3 colheres de (sopa) de fermento em pó
1 colher de (sopa) de essência de baunilha
2 xícaras de farinha de trigo
1 e ½ xícaras de margarina
3 xícaras de maizena
3 xícaras de açúcar
9 gemas
3 claras


Misture as gemas com o açúcar e a margarina. Coloque a maizena e misture levemente. Acrescente o restante e amasse bem. Coloque um pouco de farinha sobre a mesa, deixe bem enfarinhada para poder esticar a massa. Corte os biscoitinhos, com a ajuda de um cortador ou uma faca sem ponta. Leve ao forno pré-aquecido, a 150°, até ficarem douradinhos.


Biscoitinho Amanteigado

1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de amido de milho
1 xícara de manteiga
½ xícara de açúcar

Para Rechear:
Goiabada ou chocolate


Misture todos os ingredientes. Amasse bem até soltar das mãos. Faça bolinhas e recheie com a goiabada ou chocolate. Leve ao forno até morenar por baixo.

Biscoitinho amanteigado com goiabada


Biscoito:
3 (sopa) de açúcar
1 de farinha de trigo
1 de margarina

Cobertura:
Goiabada em pedaço
Açúcar


Em uma travessa colocar os ingredientes e amassar até desgrudar da mão. Fazer pequenos biscoitinhos um pouco maiores de uma moeda de um real. Com o dedo mindinho afundar um pouco o meio do biscoitinho. Colocar um pedaço de goiabada e passar no açúcar. Como o biscoitinho é muito delicado o tempo de assar depende da potência do forno. Assar em forno preaquecido fogo médio por 15 minutos. Mas varia as potências. Pode ser feito em forninho elétrico também.

Biscoitinho ao amendoim

150 gramas de amendoim torrado, descascado e ligeiramente moído
1 colher (sobremesa) de essência de baunilha
¾ de xícara de (chá) de açúcar mascavo
2 xícaras de (chá) de farinha de trigo
1 colher de (chá) de fermento em pó
½ xícara de (chá) de margarina
1 ovo


Bata na batedeira a margarina até ficar clara. Junte o açúcar mascavo e continue a bater até ficar cremoso. Retire da batedeira e junte o ovo, a essência de baunilha, a farinha, o fermento e a metade do amendoim. Mexa bem. Faça pequenas bolinhas e passe-as no amendoim restante. Coloque 10 a 12 biscoitos de cada vez no prato refratário e leve ao microondas por 2 a 3 minutos, na potência alta, ou em grill por 10 minutos.

Biscoitinho assado de cachaça

½ litro de cachaça
1 xícara de (chá) de açúcar
Farinha de trigo


Misture o açúcar e a cachaça até dissolver o açúcar. Acrescente aos poucos a farinha de trigo, até o ponto de enrolar. Faça trancinhas, coloque no tabuleiro e leve para assar até dourar. Quando prontos tirar e passar no açúcar cristal ou refinado. Não precisa untar a forma.

Biscoitinho Básico

2 colheres de sopa em temperatura ambiente
1 colher de (sopa) de fermento em pó
1 lata de leite condensado
500 gramas de maizena
4 gemas


Em uma vasilha grande coloque a maizena, gemas, manteiga e misture bem. A seguir junte o leite condensado e o fermento em pó e amasse com as mãos até ficar uma massa espessa. Modele os biscoitinhos com tamanho pequeno, coloque em uma forma untada e enfarinhada. Leve ao forno pré-aquecido por 50 minutos, ou até que estejam macios e sequinhos. Deixe um pequeno espaço entre cada um deles de aproximadamente 3 dedos.


Biscoitinho da vovó

4 xícaras de (chá) de farinha de trigo (peneirada)
1 colher de (chá) de fermento em pó
1 tablete de margarina (100 gramas)
1 colher de (chá) de baunilha
1 e ½ xícaras de açúcar
1 ovo


Misture todos os ingredientes, exceto a farinha e o fermento. Adicione aos poucos a farinha e misture bem até que a massa fique homogênea. Abra a massa, fina, sobre uma superfície polvilhada com farinha de trigo e corte os biscoitinhos. Leve ao forno quente por cerca de 7 minutos, não havendo necessidade de untar a forma. Deixe esfriar e se delicie.

Biscoitinho da Vovó

1 colher de (sopa) de fermento em pó
1 xícara de (chá) de amido de milho
1 xícara de (chá) de farinha de trigo
2 colheres de (sopa) de manteiga
Raspas de limão ou erva doce
½ xícara de (chá) de açúcar
1 xícara de (chá) de fubá
3 ovos


Misture todos os ingredientes e sove sobre a superfície lisa e enfarinhada. Abra a massa com um rolo. Modele com cortadores. Coloque em formas untadas e polvilhadas, pode polvilhar com açúcar. Levar ao forno por 35 a 40 minutos. Esses biscoitinhos ficam uma delícia para comer com café.

Biscoitinho da vovó

2 colheres de fermento em pó
1 quilo de farinha de trigo
2 colheres de manteiga
2 xícara de açúcar
2 xícaras de leite
2 ovos


Misture o ovo, açúcar, margarina, leite e acrescente a farinha de trigo aos pouco, mexendo bem, por último coloque o fermento em pó. O ponto da massa é quando ela não gruda em sua mão. Faça uma bolinha em sua mão e abra amassando como um disco. Coloque em forma já untada com manteiga e farinha de trigo antes de ir ao forno, misture 1 colher de açúcar na gema do ovo e pincele os biscoitinhos. Asse em forno à 160°C por 20 minutos.

Biscoitinho de aveia

1 e ½ de aveia em flocos finos
½ (chá) de açúcar
3 (sopa) de manteiga ou margarina
1 (chá) de essência de baunilha
½ (chá) de fermento em pó
½ (chá) de canela em pó
1 ovo


Colocar em uma tigela todos os ingredientes e misturar muito bem. Com 1 colher de chá colocar porções de massa numa assadeira untada, deixando um espaço de 5 cm entre um biscoito e outro. Levar ao forno moderado e assar por 8 a 10 minutos ou até que a superfície esteja seca e as beiradas dos biscoitos ligeiramente douradas. Deixar esfriar um pouco antes de retirar da assadeira.

Biscoitinho de cachaça

12 colheres de (sopa) de cachaça
500 gramas de gordura hidrogenada
12 colheres de (sopa) de açúcar
1 quilo de trigo


Misture todos os ingredientes, amasse com a mão. Faça rolinhos e corte os biscoitinhos de uns 5 cm. Coloque nas formas (não é necessário untar) e asse em forno pré-aquecido, 180º, por aproximadamente 15 minutos, ainda morno passe-os no açúcar refinado.

Biscoitinho de cebola

1 pacote de creme de cebola
½ quilo de farinha de trigo
250 gramas de margarina
1 ovo


Não há necessidade de untar a forma. Misturar todos os ingredientes, até que se torne uma massa homogênea. Fazer bolinhas e colocar no forno. Fica branquinho.

Biscoitinho de Cebola

4 colheres de (sopa) de pó para creme de cebola
4 colheres de (sopa) de manteiga
2 xícaras de farinha de trigo
1 pitada de sal
2 gemas


Misture as gemas com a manteiga. Acrescente o pó para creme de cebola e o sal. Coloque a farinha de trigo misturando bem com as mãos. Se a massa ficar muito mole, acrescente farinha, se ficar esfarelando, coloque mais manteiga e amasse bem. Forme bolinhas ou palitinhos. Coloque numa assadeira, sem untar, leve para assar.

Biscoitinho de polvilho

1 quilo e 300 gramas (mais ou menos até dar o ponto de enrolar) de polvilho doce
1 de manteiga ou queijo ralado
1 vidro de leite de coco 200 ml
400 gramas de açúcar
½ quilo de margarina
1 pitada de sal
2 gemas


Misturar a manteiga, a margarina, o açúcar, as gemas e o sal. Acrescentar o leite de coco e o polvilho aos poucos o suficiente para enrolar os cordões da massa. Cortar os biscoitinhos no formato que desejar e levar para assar em forno não muito quente. Não precisa untar a forma e quando os biscoitinhos dourarem por baixo, pode tirá-los.

Biscoitinho de polvilho

½ quilo de polvilho azedo
½ xícara de leite em temperatura ambiente
1 xícara de (chá) de de óleo
1 xícara de água quente
1 colher rasa de sal
1 ovo


Coloque o polvilho em uma tigela, acrescente o óleo, o sal, o leite e misture bem, até formar uma farofa. Junte a água quente e mexa bem, depois coloque o ovo e bata bem com uma colher de pau, até a massa ficar homogênea. Coloque a massa aos poucos em um saco de confeiteiro e faça os biscoitinhos na forma. Leve para assar em forno pré-aquecido, à 200°, por cerca de 20 minutos, ou até ficarem dourados. Faça os biscoitos no formato que desejar. Se não tiver saco de confeitar pode ser usado embalagem plástica para freezer, é só cortar o bico do saquinho e fazer os biscoitinhos.

Biscoitinho de polvilho

3 xícaras de de polvilho azedo
½ xícara de óleo
1 xícara de leite
Sal a gosto
3 ovos


Ferva o leite com o óleo e o sal. Em uma tigela, junte o polvilho, coloque o leite, óleo, sal e mexa bem. Deixe esfriar e coloque os ovos dentro da massa. Mexa bastante, até ficar uma massa homogênea. Fazer bolinhas, ou cortar com forminhas de biscoito. Coloque no forno pré-aquecido. Sirva quentinho, para o lanche da tarde é uma delícia.

Biscoito de polvilho

2 xícaras de (chá) de polvilho azedo
1 xícara de (chá) de margarina derretida
sal a gosto
2 ovos


Misture a margarina derretida com 1 xícara de (chá) de água fervente. Reserve. Coloque o polvilho numa tigela e despeje por cima a mistura de margarina derretida e água fervente. Misture bem. Junte os ovos, o sal e bata até obter uma massa homogênea. Coloque a massa num saco de confeitar e molde biscoitos compridos do tamanho desejado sobre uma assadeira. Leve ao forno médio (200ºC) pré-aquecido por 10 minutos e asse até que fiquem dourados, aproximadamente 15 minutos.

Rendimento: 70 unidades

Biscoito de polvilho

500 gramas de polvilho
1 colher de (chá) de erva-doce
125 gramas de margarina
150 gramas de açúcar
2 ovos


Na batedeira, bata os ovos, o açúcar e a margarina. Acrescente a erva-doce e o polvilho e continue batendo até a massa ficar firme. Faça pequenas bolinhas com a massa, do tamanho de um brigadeiro, e marque suavemente com um garfo cada biscoito. Em uma forma untada, asse os biscoitos em forno pré-aquecido, a 180 graus, durante 20 minutos.

Rendimento: 40 porções

Biscoito de polvilho

800 gramas de polvilho azedo
25 gramas de sal
200 ml de óleo
1 litro de água
1 ovo


Em uma vasilha grande coloque o ovo, o óleo, o sal e 750 gramas do polvilho, misture bem até formar uma farofa. Coloque 400 ml de água e 50 gramas do polvilho no fogo baixo, mexa sem parar até começar a mudar de consistência, continue mexendo com o fogo desligado até virar um mingau bem ralinho. Despeje esse mingau sobre a farofa e depois o restante da água. Mexa até homogeneizar. Coloque no saco de confeiteiro e pingue as bolinhas em tabuleiros sem óleo. Em fornos de padaria fica entre 20 e 27 minutos com o forno em 150°.


Biscoito de polvilho

½ quilo de polvilho doce
Margarina até dar ponto
10 colheres de açúcar
1 pitada de sal
1 gema
1 coco


Mistura-se todos os ingredientes, colocando a margarina aos poucos até dar ponto de enrolar. Assar em tabuleiro untado.

Biscoito de polvilho

1 copo (de 250 ml) de farinha de milho
500 gramas de polvilho azedo
1 colher de (sopa) de sal
250 ml de água morna
250 ml de óleo
3 ovos


Despeje o polvilho e o óleo e misture. Depois, coloque a farinha de milho. Misture de novo. Adicione os ovos. Mexa mais um pouco. Em seguida, coloque o sal e misture. Por fim, despeje a água morna. Mexa bem. A massa não pode ficar nem muito solta nem muito dura. Tem que ficar no ponto de enrolar. Com um saquinho plástico furado, faça as formas dos biscoitos. Leve ao forno a 150º graus e deixe por 15 minutos. Então, é só provar.

Biscoito de polvilho

1 copo de farinha de milho
100 gramas de queijo ralado
2 copos de polvilho doce
Ponto com leite
1 copo de leite
½ copo de óleo
Sal a gosto
1 ovo


Coloque a farinha de milho de molho no leite, depois de dissolvida adicione os outros ingredientes. Enrolar em formato de meia lua.

Biscoito de polvilho

1 quilo de polvilho azedo
1 copo (tipo americano) de óleo
1 copo (tipo americano) de água fervente
1 colher de (sopa) de sal
1 ovo inteiro
1 litro de leite


Em uma tigela coloque o óleo, o sal e o polvilho e misture muito bem com as mãos. Jogue a água fervente, para escaldar o polvilho, e misture bem com uma colher. Depois, coloque o ovo e, aos poucos, vá adicionando o leite e misturando bem, até obter uma massa bem líquida e lisa. Transfira esta massa para um saco de confeiteiro ou plástico. Sobre uma assadeira, vá apertando o saco e fazendo os biscoitinhos, do tamanho e formato de sua preferência. Leve ao forno pré-aquecido a 200º graus por 15 a 20 minutos.

Biscoito de polvilho

1 quilo de polvilho doce
3 xícaras de açúcar refinado
250 gramas de manteiga
2 ovos


Coloque o polvilho em uma bacia e misture os ovos, o açúcar e a manteiga em temperatura ambiente. Sove bem a massa, até desgrudar da bacia e das mãos. Depois e só enrolar e assar em forno baixo. Não precisa untar a forma.

Biscoito de polvilho

500 gramas de polvilho azedo
1 colher de (sopa) de sal
1 copo de leite
1 copo de água
1 copo de óleo
1 ovo


Coloque o polvilho num recipiente, acrescente o óleo, o leite e o sal. Ferva a água e despeje em cima. Misture bem, quando a massa estiver homogênea, coloque o ovo e mexa com as mãos. Pré aqueça o forno. Coloque a massa, aos poucos, em um saquinho plástico. Coloque em uma assadeira. Asse até ficar sequinho dentro e fora. Essa massa pode ficar na geladeira por até 2 dias.

Biscoito de polvilho

3 copos de polvilho
1 copo de óleo
½ copo de água
1 pitada de sal
4 ovos


Ferva a água com o óleo e o sal. Escalde o polvilho. Deixe esfriar e acrescente os ovos, dois a dois. Se ficar duro adicione água morna até o ponto de espremer.

Biscoito de Polvilho frito

2 xícaras de (chá) de polvilho azedo
1 colher de (chá) de sal
½ xícara de leite
½ xícara de óleo
1 ovo inteiro
óleo pra fritar a gosto


Prepare a massa: Bata os ingredientes na batedeira usando os acessórios para massa e não para bater claras. Comece com a menor velocidade. Quando os ingredientes estiverem misturados, aumente a velocidade e deixe bater por +/- 5 minutos. A massa deverá ficar bem consistente. Modele e frite os biscoitos: Unte levemente as mãos com óleo para que a massa não grude. Pegue pequenas porções da massa e enrole dando o formato de um rolinho comprido ou bolinhas, se preferir. Em uma panela larga e funda ponha o óleo para aquecer e coloque os biscoitos para fritar um a um com cuidado, com o auxílio de uma escumadeira, para evitar queimaduras. Lembre-se que eles incham e ocupam mais espaço na panela ao serem fritos, por isso frite poucos de cada vez. Eles estarão prontos quando estiverem douradinhos. Deixe escorrer em um prato forrado com papel toalha e sirva a seguir. Ao fritar, os biscoitos estouram um pouco, espirrando o óleo quente. Cuidado com as mãos ao retirá-los e ao colocar mais para fritar. Use luvas de cozinha para protegê-las. Use também uma tela para frituras, para diminuir a gordura dispersa no ar e evitar respingos de óleo enquanto os biscoitos fritam. Se preferir, pode colocar os biscoitos para fritarem quando o óleo estiver ainda frio. À medida que o óleo aquece, eles incham e começam a fritar, mas mesmo assim ainda estouram um pouco. Pode também diminuir a chama, para que o óleo não fique muito quente, ao colocar mais biscoitos para fritar.

Rendimento: 30 porções

Biscoito de polvilho frito

2 copos de polvilho azedo
2 colheres de óleo (sopa)
2 colheres de água
1 pitada de sal
3 ovos


Escaldar o polvilho com água, óleo e sal (fervendo). Sovar bastante, e acabe de amassar com os ovos. Enrolar e fritar.

Biscoito de polvilho frito

½ quilo de polvilho doce
3 colheres de (sopa) de margarina
½ xícara de (chá) de leite
1 colher de sal
1 ovo


Misture o sal e o polvilho, aqueça a água e reserve. Ferva o leite e a margarina, escalde o polvilho com a manteiga e o leite fervido. Quando esfriar acrescente o ovo e misture. Acrescente a água morna aos poucos, até dar liga. Enrole os biscoitos sem apertá-los demais. Coloque óleo em várias panelas para fritá-los, pois você deve fritá-los em óleo frio para que não estoure. Eles ficam branquinhos.

Biscoito de polvilho frito

4 xícaras de (chá) de polvilho azedo
½ xícara de (chá) de óleo de soja ou banha
1 xícara de (chá) de queijo parmesão ralado
½ xícara de (chá) de leite
½ xícara de (chá) de água
2 ovos


Coloque o polvilho azedo em um refratário grande, coloque o sal junto ao polvilho e misture bem. Ferva o óleo a água e o leite juntos em uma panela. Depois de fervidos os ingredientes (óleo, água e leite) escalde o polvilho sempre mexendo, deixe uniforme a mistura amassando bem, depois deixe esfriar um pouco. Coloque os 3 ovos e mexa bem, de preferência com as mãos, até conseguir uma massa mais uniforme. Quando a massa não estiver mais grudando na mão está no ponto. Coloque o queijo parmesão ralado, misture bem até deixar a massa bem uniforme, está pronto, enrole os biscoitos em forma de palitos da espessura de 1 dedo e frite-os em óleo frio, nunca quente, pois pode acontecer de estourar e respingar óleo quente em você.

Biscoitos de Nata

1 (chá) cheia de fermento em pó
1 (sopa) de manteiga
3 de açúcar
amido de milho (quanto necessário)
1 colherinha (café) de sal
1 copo de nata
2 gemas


Bater a manteiga com o açúcar. Juntar as gemas, mexendo sempre. Juntar os demais ingredientes, adicionando amido de milho até a massa soltar das mãos. Amassar bem, abrir com rolo e cortar em quadradinhos. Enrolar na pontinha, formando um rolinho. Levar ao forno em tabuleiro untado.

Biscoitos de Nata

1 (sopa) de fermento em pó
1 (sopa) de margarina
1 (sopa) de açúcar
1 copo americano de nata
Farinha de trigo


Misturar todos os ingredientes e colocar farinha até desgrudar da mão. Cortar os biscoitos e passar no açúcar cristal. Levar ao forno até dourar em tabuleiro untado.

Biscoitos de Nata

1 (sobremessa) de fermento em pó
Farinha de trigo até formar uma massa homogênea
250 gramas de margarina ou manteiga
Gotas de essência de baunilha
200 gramas de açúcar
250 gramas de nata
Açúcar para povilhar


Misturar a margarina com a nata. Depois colocar o restante dos ingredientes menos a farinha de trigo, quando estiver bem misturado, vai colocando a farinha de trigo até dar o ponto. Abrir a massa com o rolo, cortar com o cortador de biscoito, passar no açúcar, colocar na forma untada e polvilhada. Levar ao forno com a parte do açúcar para cima até ficar douradinho.

Biscoitos de Nata

1 de manteiga
1 (chá) de nata
1 de açúcar
1 tampinha de fermento em pó
400 gramas de amido de milho
1 pitada de sal
1 ovo


Misturar todos os ingredientes até formar uma massa lisa. Fazer tirinhas, cortar, dar a forma de biscoito e levar ao forno em forma untada.

Biscoitos de nata

1 copo (americano) de nata
1 (sopa) de fermento
4 (sopa) de açúcar
farinha de trigo o suficiente
açúcar cristal a gosto


Misturar tudo, acrescentando farinha de trigo até soltar na mão. Fazer os biscoitinhos e passar no açúcar cristal. Colocar em uma assadeira forrada com papel-manteiga e assar em fomo médio até dourar.

Biscoitos de nata

1 xícara de (chá) de nata
1 colher de (sopa) de manteiga
Bicarbonato
Sal


Juntar tudo com farinha até o ponto de enrolar. Assar em forno bem quente.
 Fonte: Livro de Receita

MESMO SABENDO QUE VOU AUMENTAR UNS QUILINHOS A MAIS, HOJE VOU COMER UMA DELICIOSA MASSA. VAMOS!

Bucatini com ragu toscano

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Vamos começar explicando o que é ragu, porque não é um termo assim tão conhecido e ninguém nasce sabendo tudo, certo?

O nome vem do termo francês ragoût, designado para as carnes ensopadas, preparadas geralmente com legumes e vinho tinto. O tipo de carne pode variar, mas um bom ragu é conhecido pela consistência encorpada e pelo molho rico e abundante.
A gente pode preparar o ragu usando uma panela bem grande, de fundo largo e com tampa. O cozimento deve ser feito em fogo baixo, até que as carnes fiquem bem macias e se integrem ao molho, o que leva mais ou menos 2 horas. Para ganhar tempo, uma outra opção é o preparo na panela de pressão.


Pois bem, então comadres, ragu é um molho espesso, encorpado, feito com tomate e vinho tinto de ótima qualidade. Geralmente é feito com carne em pedaços, mas pode ser feito com liguiça e até com carne moída (ragu bolonhese). Fica excepcional se feito com ossobuco, coisa assim de chef mesmo, comida dos deuses e, de longe, o meu preferido mas. na falta deste, eu fui com o que tinha em casa: mignon.
Veja bem, mignon definitivamente não é a melhor carne para esse tipo de molho, pois como está aí na explicação, o cozimento deve ser lento e o mignon é uma carne que cozinha rápido demais. Mas, já dizia minha sábia avó "quando o diabo atenta..." não teve jeito - eu precisava comer essa massa que é tudo pra mim, é assim... a minha comfort food, manja?

O ideal mesmo é preparar o molho de um dia para o outro - acredite, ele fica ainda mais gostoso. Mas, se feito no dia, o melhor é deixá-lo descansar um pouco antes de servir.

Para começar, você vai precisar de umas latas de tomate pelati (a quantidade depende lógico do que você vai fazer de ragu) e tomates sem pele e sem sementes. Você pode optar apenas pelas latinhas, sem problemas.
Em uma panela grossa doure cebola e alho em cubos de bacon grandes. Junte as carnes cortadas em cubos (ou peças grandes) e frite mais um pouco. Coloque os tomates esmagados, vinho tinto (melhor os encorpados), folhas de louro (melhor ainda se for um bouquet garni), salsinha (ou orégano fresco) sal, pimenta, açucar e complete a panela com o suco dos tomates pelados ou com polpa de tomate e deixe cozinhar, mexendo de vez em quando. Se você usar uma carne com osso, cozinhe até que ela se solte.
No meu ragu toscano eu acrescentei, depois da metade do cozimento, linguiça toscana em rodelas.

Molhos encorpados como o ragu vão bem com praticamente todas as massas longas e com as curtas furadinhas, mas a minha preferida na verdade é o bucatini, conhecido por aqui como "macarrão furadinho". Eu sou vi-dra-da nessa massa, anotem aí :)

Ah! Se você optar pelo feitio em panela de pressão, cozinhe nela até que a carne esteja macia e complete o cozimento sem a pressão, para engrossar o molho.

Se você ainda não provou uma massa feita com um bom ragu comadre, na bôua, você não sabe o que está perdendo. Run! :)

Capeletti de Ricota com Espinafre à Alfredo


4 colheres (sopa) de manteiga sem sal (80g)
1 ½ xícara (chá) de creme de leite fresco (375 ml)
sal, pimenta-do-reino e noz moscada a gosto
1 pacote (400 g) de Capeletti de Ricota com Espinafre Frescarini
½ xícara (chá) de queijo tipo parmesão ralado
folhas de manjerona para decorar

Numa panela média, leve ao fogo a manteiga e o creme de leite. Cozinhe em fogo brando até reduzir a mistura à metade. Tempere com sal, pimenta-do-reino e noz moscada a gosto e reserve.
Cozinhe o capeletti conforme as instruções da embalagem. Envolva-o no molho bem quente e no queijo ralado.
Sirva a seguir.

Dica: Ao temperar o molho com sal, lembre-se que ainda será adicionado o queijo ralado.
Variação: Se usar queijo parmesão ralado na hora, o sabor da receita ficará ainda mais marcante.
Tempo de cozimento: 30 min
Tempo de preparo: 5 min
Rendimento: 4 porções
Capeletti in brodo

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Continuando o circuito das minhas sopinhas top 10 tem o bom, delicioso, quentinho e saboroso capeletti in brodo - a coisa mais fácil de fazer depois de fritar ovo :-)

O segredo do capeletti in brodo está quase todo no caldo. Óbvio que a massa também tem que ser boa e, particularmente, as que eu comi no Rio Grande do Sul, uns capeletinhos caseiros e pequenininhos...afff... aqueles são de arrasar - deliciosos. Mas, se você não está no Sul não vai ser por isso que vai deixar de fazer o brodo. Dá pra usar massa fresca, aquelas da Frescarini por exemplo, mas não é o ideal não. Bom é usar massa seca, aqueles capelettis de pacotinho, que vendem na sessão onde fica o macarrão. Geralmente é importado - italiano - e com preço meio salgado mas o resultado é bom. Só não tente inventar como eu, que comprei uma dessas com recheio de funghi. Argh, argh, argh... não recomendo... o recheio era forte e o sabor esquisito não lembrava funghi mas sim sabão em pedra, daqueles azuis. Hohoho.

Enfim... (hoje estão tãão dispersa!)... Faça um bom caldo (uma base boa é de frango) puxadinho no azeite, com bastante salsinha, cebolinha, pimentinha branca e cozinhe nele o capeletti - coisa de 10, 12 minutinhos comadre, lembre que o ponto do capeletti é al dente.
Pronto. Pra servir, polvilha com um punhadinho de salsinha beeeem picadinha, um parmesão ralado honesto, um pãozinho italiano para acompanhar e mais nada.
Casareccia c/ brócolis e hortelã

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Olá comadres, tudo bem?
Vim dar a minha contribuição ao Receitas de Comadres, com essa receita de uma pasta fácil e deliciosa, que num momento de inspiração eu preparei.

Cozinhei 300g de brócolis no vapor.
Numa panela juntei 50g de cebola picada e 1 dente de alho amassado com um fio de azeite e deixei dourar.
Com o brócolis já cozido al dente, piquei-o em pequenos pedaços e joguei na panela para fazer o refogado.
Piquei 6 folhas grandes de hortelã fresquinha e um punhado de salsinha.
Acrescentei 150ml de creme de leite fresco, salpiquei pimenta do reino moída na hora e acertei o sal.
Enquanto isso, na panela ao lado, a massa Casareccia (em média 150g por pessoa) foi cozida em água com azeite e sal.

Escorri a massa, deitei-a no prato e cobri com o molho.
Muito queijo parmesão ralado na hora e pronto.

Rendimento: 2 pratos.

Um beijo grande e bom apetite!!

Nhoque assado com ervas, tomate cereja e fundo de alcachofra

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A idéia eu pesquei no Cuecas, mas fiz minhas alterações na receita do Ale e acabei foi criando um nhoque muito parecido com o dele, só que sem molho, com a adição dos fundos de alcachofra, caprichado nas ervas fresquíssimas (como alecrim, sálvia, tomilho e orégano) e usando nhoque de mandioquinha ao invés de batata.

O preparo é o mesmo que o Ale ensinou - temperar o nhoque, caprichar no azeite ele que envolve o nhoque e não deixa eles grudarem) e deixar marinando por um bom tempo (o Ale sugeriu 3 horas mas... 3 horas é tempo demais para uma geminiana....rá!). Eu limei o molho (ele tinha sugerido molho de fondue) e deixei apenas o molhinho gerado pelos tomatinhos cereja, o azeite e as ervas que se formou na travessa e ...quer saber? Não precisa de mais nada, sério.

Nhoque de mandioquinha ao molho bolonhesa

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Depois que o Claude Troisgros me ensinou a fazer nhoque, o céu é o limite pra mim. O truque da água gelada é fantástico para o nhoque ficar firme, al dente, sem desmanchar, sem virar uma massa disforme.
Dessa vez eu ataquei de mandioquinha, que dá um sabor bem especial ao bom e velho nhoque de batata. E estão na minha lista - abóbora e mandioca. Como eu disse, o céu é o limite =)

Para o nhoque usei: mais ou menos 600gr de mandioquinha cozida e passada pelo espremedor (cozinhei com casca e tudo e passei com casca também pelo espremedor), 3 gemas, sal, noz moscada, manteiga (acho que umas 2 colheres) e farinha de trigo - o suficiente para dar o ponto na massa (que deve soltar das mãos com facilidade).
Misturei tudo, sovei numa superfície enfarinhada, fiz as "tripinhas" e cortei os nhoques. Cozinhei em água fervente (onde coloquei também um bouquet garni) até que os nhoques subissem à superfície. Retirei da panela e dei um choque, jogando-os numa bacia com água gelada e gelo. Depois retirei, coloquei na refratária e por cima fui colocando pedaços de manteiga e misturando, envolvendo os nhoques na manteiga.
Depois é só "temperar" com o molho, coroar com parmesão ralado (eu não tinha) e levar ao forno para dar aquela gratinada básica.

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Para o molho eu fui tradicional - carne moída, cebola, alho, tomate pelado, bouquet garni, vinho tinto, sal e pimenta... enfim, o bom e velho bolonhesa.
Fonte: Rainhas do Lar

Nhoque recheado

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Olá queridas.

Estou começando a gostar dessa estória de enviar receitas para vcs. E parece que neste fds estou inspirada. E claro, o meu maridão também.
Ele está me incentivando a enviar as receitas para o Rainhas.

Neste domingo inventei, lógico que depois de ler diversas receitas de nhoque, o meu próprio nhoque de batatas com abóbora japonesa recheado
de queijo mussarela.

Eis a receita.

Cozinhei as batatas e a abóbora japonesa separadamente. Amassei as duas em um tigela. Acrescentei 2 ovos e farinha de trigo. Fui
amassando e acrescentando farinha de trigo até dar o ponto. Após, passei para o mármore da pia com farinha, amassei mais um pouco até
desgrudar das mãoes e fui abrindo algumas rodelinhas e recheando com pedaços de mussarela e levei para pré-cozinhar. A parte fiz um molho
vermelho com tomates pelados e bastante manjericão e pimenta calabresa seca picada. Depois de pré-cozido coloquei em um refratário de vidro,
o molho por cima e um pouco de queijo parmesão ralado. Levei para o forno um pouco e pronto. Todos comeram e se deliciaram.

Fiz como acompanhamento um pedaço de fraldinha, temperado com vinho branco, sal, cebola e ervas frescas do meu jardim, tais como sálvia,
orégano, tomilho, manjericão roxo e alecrim. Ficou uma delícia.

Ah! Como fiz bastante massa do nhoque, aproveitei para pré-cozer e congelar. Assim terei prontinho no freezer para uma próxima vez.

Conchiglione com recheio de abóbora e molho de tomate fresco e manjericão

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A mesma massa que usei no outro conchiglione que ensinei aqui e o mesmo processo de cozimento. A diferença é o recheio, esse com abóbora e cream cheese.

Para fazer o recheio de abóbora:
Cozinhe a abóbora (mais ou menos 1/2 kg para um pacote de massa) e depois de fria* processe-a com 1/2 colher açucar, sal, pimenta do reino branca e uma colher de cream cheese até ficar um patê liso.

Detalhe importante: abóbora solta muita água, portanto, quando deixá-la esfriando coloque-a num escorredor até que esteja bem fria para só então processar, senão vira uma aguaceira.



Para montar os conchigliones eu usei uma colher de cream cheese puro, depois veio o purê de abóbora e por cima parmesão ralado.

Agora o molho...
Eu já ensinei aqui mas vou repetir porque ele é muuuuito difícil... hohoho.
Tomates sem pele e sem sementes + manjericão muito + uma pitada de açucar + sal - tudo no processador e só. Não precisa cozinhar, não precisa nada.

Forra a travessa com esse molho, bota os conchigliones, joga mais molho por cima e leve ao forno até ficar bem aquecido e com o queijo gratinadinho.

[Espaguete à Josefina]



Com vocês, Josefina:



Eu nunca mais tinha comido massa, daí hoje resolvi juntar a fome com a vontade de comer (olha aí outra expressão de comer), já que eu tinha que produzir um almoço muito rápido. Utilizei espaguete integral da marca Vitao que eu gosto muito, porque a massa branca era insuficiente.

3 bocas do fogão funcionaram simultaneamente: a de cozimento da massa, a de preparo do molho de tomates, e a de recheio de bacon e josefina em cubinhos com cebola roxa.



O molho de tomate eu fiz cozinhando 2 tomates sem pele e sem sementes no azeite de oliva com um tantim de água. Quando ele espatifou acrescentei um pouco de molho pronto Pomarola picante pra dar uma encorpada, pimenta calabresa (esse molho é picante!) e manjerona desidratada. Aproveitei que eu tava tomando uma grappa e dei uma pingadinha pro bicho pegar fogo de uma vez. Ó que lindo...



Depois juntei molho e carnes e montei o prato.

Hoje na minha cozinha.

Dica: Depois que você dá um banho de água fria na massa (se é que você o faz), envolva-a com um garfo em óleo vegetal. Ela jamais vai grudar caso não seja utilizada imediatamente.

Espaguete ao Molho de Frango e Gorgonzola

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Eu fiz este molhinho como quem faz um pesto... colocando no pilão folhas de manjericão, dois dentes de alho em pedaços e um tanto de sal; pilei, depois somei uma pontinha de pimenta dedo de moça sem semente, pilei mais, gotas de limão, pedaços de gorgonzola, e por fim, azeite de oliva honesto, formando uma pasta.

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Na panela havia frango desfiado, temperado com sal e pimenta do reino branca e refogadinho no azeite de oliva à espera; juntei a mistura do pilão, mais azeite de oliva, já em fogo baixo, misturando até que o frango ficasse bem envolvido; agora começa a parte do pecado: uma colher enorme de requeijão cremoso e creme de leite com um pouco de soro, até a consistência desejada para o meu molho.

Massa honesta ao dente (Barilla 5), parmesão também honesto ralado grosso na hora, pimenta do reino também moída na hora sempre, um copo de vinho e toalha de bolinha, resolveram mais um dia de almoço zás-trás entre dois turnos frenéticos de trabalho.
O espaguete que quase matou o meu marido

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Calma, calma! Quase matou sim, mas ... foi de tanto que ele comeu! Hohoho.
Ele simplesmente caiu de amores por esse Espaguete com brócolis, alho e alcaparras, se agarrou com o prato e foi um, foi dois, foi três ... e o bicho não parava mais de comer. Senhor! E quando eu perguntei se ele havia terminado, ainda teve a coragem de me dizer que comeria mais um prato, mas como ele é uma pessoa com bom senso, não ia fazê-lo porque alguma coisa dizia que ele estava...satisfeito. Pode!?! =)

Para fazer o, agora idolatrado prato, eu cozinhei o brócoli no vapor e depois de cozido piquei em pedacinhos uma parte dele e a outra deixei em pequenos bouquets. Em uma panela, coloquei bastante manteiga temperada (que eu já ensinei a fazer aqui), alho e a parte do brócoli picado. Juntei pimenta calabresa, um punhado de alcaparras lavadas e acertei o sal. Feito isso, foi só jogar nessa panela a massa já cozida - espaguete grano duro (massas que não levam molho exigem sempre grano duro, combinado?), juntar os bouquets de brócolis, mexer bem e servir rapidinho.

Já no prato, o espaguete ganhou parmesão ralado e fez a alegria de um marido faminto e...cof, cof, cof...cheio de bom senso.
A-han ;)

Espaguete com frutos do mar

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A foto de celular não fez jus à boniteza que ficou o espaguete com frutos do mar que eu fiz ontem na minha sogra, mas foi o que eu consegui dada a falta de uma câmera.

Para o prato eu usei camarões, mariscos e vôngoles mas faltou ainda a lula, que eu não encontrei fresca (tenho uma certa resistência a lula congelada). O "pulo do gato" do meu prato está em um honesto, saboroso e apurado molho de tomates. Usei tomates pelados e polpa num molho com alho e cebola dourados no azeite, folhas de louro, vinho branco, pimenta calabresa, manjericão, sal, açucar e muito, muito fogo baixo que é para garantir ao molho uma consistência boa para "grudar" na massa. Aqui, a escolhida foi o espaguete 5 da Barilla. Enquanto o molho apura sem pressa você pode ir tomando um vinho branco geladinho para "aquecer".

Depois de apurado o molho, os frutos do mar já limpos entram apenas na finalização e devem ser cozidos no máximo 3 a 5 minutos. Antes de servir eu gosto de deixar o molho descansar um pouco para então acrescentá-lo à massa recém cozida. Para terminar, salpico bastante cebolinha picada e um pedaço de pimenta dedo-de-moça sem sementes beeem picadinha também.

Eu sinceramente acredito que frutos do mar não combinam com queijo parmesão ralado mas... se você não compartilha da mesma teoria, manda bala e seja feliz :)
Espaguete integral com vegetais



Compre uma excelente massa integral (eu fui de Divella ali embaixo) e cozinhe em água fervente com um fio de óleo e sal de acordo com o tempo indicado na embalagem, escorra e reserve; enquanto isso, coloque lindos vegetais para cozinhar ao vapor com tantinho de sal marinho (eu fui de brócolis, couve-flor, cenoura e vagem); quando estiverem al dente, leve à chapa quente untada com óleo de sua preferência, hidrate com azeite de oliva extravirgem, salpique grãos de mostarda (que vão estourar quando enontrarem a chapa quente e vão liberar cheiro e sabor deliciosos) e grãos de pimenta; junte uma cebola roxa em pétalas e alguns dentes de alho (eu usei uns temperados em conserva que eu trouxe do Mercadão), e dê uma grelhada neles, virando uma única vez.



Tome uma panela grande que caiba o espaguete e os vegetais, leve ao fogo, derreta um tantinho de manteiga, envolva a massa ali, depois junte os legumes, hortaliças de sua preferência, corrija o sal, e está pronto um espaguete luxo, saudável e lindo de morrer!

Fettuccine com Cogumelos à Minha Moda



A inspiração veio da revista Cláudia, mas o meu molho sofreu algumas alterações.

Para o ragu de cogumelos você usa uns 300 gramas de cogumelos paris, shiitake e portobello.
Okey, vamos falar sobre os cogumelos frescos. Você tá ligada que quando se lida com eles não se pode lavá-los em água corrente né comadre? Pois bem, o fato é que os bichinhos soltam muita, muita água, por isso duas coisas são muito importantes - 1) não lavá-los, o que quer dizer que para limpá-los você pode usar uma escovinha úmida ou mesmo um pano úmido 2) quando se cozinha cogumelos frescos deve-se fazê-lo em uma panela grande, larga, porque quanto menor for a panela, mais água vai juntar. Eu usei uma frigideira de ferro bem grande que eu tenho.

Tá, então você limpa os cogumelos e corta-os em lâminas. Na panela grande aquece o azeite e refoga cebola e alho, junta as cogumelos e cozinha por uns cinco minutos até evaporar a água que eles soltam. Depois, é hora de colocar o vinho branco seco (150ml) e deixar reduzir. Quando estava quase secando, eu adicionei 3 colheres de sopa creme de cebola e um tablete de caldo de carne dissolvido em água fervente. Juntei tudo e deixei cozinhar até ficar espesso, quase sem caldo. Para terminar, salsinha picadinha, sal , pimenta branca e uma colher de manteiga.



Eu usei fettuccine fresco e finalizei com parmesão.

E se você se interessou pela massa, já vou logo avisando - é impossível comer um prato só.
Cogumelo é uma coisa de Deus minha gente, de Deus.

Fettuccine a Putanesca



Olá meninas super poderosas!
Fazem dois anos que "conheci"vocês e desde então conseguiram tomar conta dos meus dias.
Antes de qualquer coisa, até mesmo de ler meus e-mails no trabalho, vejo o Blog de vocês.
Amo muito cozinhar, para o meu eterno amor, para minha família, para meus amigos e quem mais tiver. Então, resolvi mandar uma receita que eu fiz em uma dessas noites inspiradas, epero que gostem.

2 dentes de alho picados
1 cebola pequena
Azeite Extra Virgem
5 filézinhos de anchovas
1 lata de tomate pelado
Azeitonas pretas chilenas
Alcaparras
Manjericão
Salsinha
Sal e pimenta-do-reino moída na hora

Cozinhar o Fettuccine al dente. Na outra panela frita se o alho, a cebola com o azeite extra virgem até que fiquem bem macios. Acrescenta-se os filézinhos de anchovas e esmague bem para que fiquem bem dissolvidos. Adicione os tomates e deixe ferver. Acrescente as azeitonas e as alcaparras e continue a cozinhar por mais ou menos 4 ou cinco minutos. Depois é só colocar o manjericão e a salsinha, acertar o sal, já que a anchova já é um pouquinho salgada e colocar também a pimenta-do-reino. Depois de pronto regue com um bom azeite!


Fusili di Montalcino



Rainhas,
já tem um tempinho que eu estou só observando e aprendendo com vocês.
Hoje decidi postar mas primeiro vai uma breve historinha da origem desta receita.
Outro dia fui a uma pizzaria de um italiano legítimo. A sugestão dele foi uma pizza de beringela, abobrinha e calabresa. Fiquei doida de vontade mas meus amigos fizeram cara de "eca". Resultado: fiquei com aquilo martelando na minha cabeça.
Na falta de habilidade para preparar massa de pizza apelei para um fusilli e, como vocês dizem, foi lindo!!!

Primeiro fritei um tantinho de bacon que soltou um pouco de óleo onde refoguei cebola roxa e branca picadinhas. Acrescentei linguiça calabresa cortada em cubos e tampei a panela. Enquanto isso, sequei as beringelas picadas que já estavam de molho na água e sal havia duas horas. Mandei as beringelas para a panela, remexi com os ingredientes que já estavam lá e tampei de novo. Catei uma abobrinha, descasquei e cortei em cubos e foi pra panela também. Tampei novamente. Fui na minha hortinha de varanda, peguei um punhado de manjericão e advinhem... pra panela!.
Ajustei o sal e acrescentei uma pimentinha moída na hora (só para não perder o costume).

Em alguma parte deste processo, cozinhei o fusilli.
Por que fusilli di Montalcino? Porque acho que ele casou bem com o vinho Rosso di Montalcini aí da foto.



Macarrão com abobrinha e camarão(receita enviada por Adriana Zazula)

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Ola Rainhas
Sou a Adri e vira e mexe deixo meus coments para vcs.
Já testei várias receitas publicadas e hj decidi mandar uma minha.
A foto não saiu lá estas coisas.... mas digo que vale muito a pena pq a combinação do macarrao , abobrinha e camarão ( hummmmmmmmmmmmm)

Segue a receita :

3 colheres de sopa de azeite ( honesto )
1 dente de alho amassado
2 abobrinhas ( aquelas mais molinhas ) acho que é italiana
500 gr de camarão limpos
Pimenta calabresa
400 gr de tagliatelle ( como sou rainha alterei e uso o Barilla nº 1 ou Fidelinho da Adria)
2 colheres sopa de margarina
100 gr de parmesão ralado
Sal a gosto
( Mais uma vez sendo rainha e metendo o pitaco acrescentei um pouco de gengibre ralado e tb salsinha ) , mas como diz a Faby , fica a gosto do freguês.

Modo de preparo

Coloque o azeite numa panela, adicione o alho e deixa dourar. Retire o alho, coloque na mesma panela as abobrinhas e deixe cozinhar por uns 5 minutos.
Junte a pimenta calabresa ( gengibre, salsa) e os camarões. Tempere e reserve.
Cozinhe a massa, escorra e junte à mistura dos camarões e abobrinha. Adicione as 2 colheres de margarina, misture bem e acrescente o parmesão.

Coma sem dó e sem medo de ser feliz , pq o negócio é bommmmmm demaisssssssssss.

Nem todo molho de tomate vem na latinha/caixinha

existe molho fora da latinha/caixinha, sabia?

Depois do post Nem todo caldo vem em tablete, eis mais um desconhecido de muita gente - o molho de tomate caseiro. Feito com azeite, tomate maduro sem pele e sem semente, um bouquet garni caprichado, vinho, um pouquinho de açucar (ou cenoura) para quebrar a acidez, alhos inteiros, cebola e bacon/toucinho (que é opcional, mas que dá um sabor especial). Tudo numa panela grossa, em fogo baixo, cozinhando lentamente para apurar bem.

Ninguém precisa abandonar de vez as latas/caixas mas todo mundo precisa, pelo menos uma vez na vida, fazer um molho de tomate honesto e caseiro; sentir o aroma do tomate, do alecrim e do manjericão se espalhando pela casa e depois, finalmente, prová-lo numa massa bem suculenta - essa etapa inclusive pode ser feita rezando... de joelhos comadre, de joelhos =)

Frango em crosta de gergelim
(com honey mustard e molho de hortelã)



Continuando a luta (inglória) de comer peito de frango sem cara de peito de frango, eis minha invenção de hoje - iscas de filé de frango com crosta de gergelim. Como comida seca não é o meu forte, para mergulhar as isquinhas providenciei dois molhinhos - o honey mustard (que hoje eu fiz diferente) e um molho de hortelã.

O filé foi cortado em tiras e temperado com shoyu, alho amassado e sal (pouco, porque o shoyu já é salgado né?). Para pegar o tempero é bom deixar as iscas descansarem nesse tempero pelo menos meia hora.
Depois o lance é passar o frango no ovo batido (ou só clara, se preferir) e jogar por cima gergelim.
Então você unta uma forma com um pouco de azeite e coloca as iscas em forno pré-aquecido, virando na metade para dourar os dois lados. Se o colesterol permitir, pode fritar em óleo bem quente também. Que os patrulheiros da alimentação saudável não me leiam mas, cá entre nós, frito fica mais gostoso :)

Para os molhos...

No honey mustard eu usei:
1 colher mostarda - não tinha dijon e foi comum mesmo
1 colher maionese
2 colheres de mel (eu gosto com o doce predominando)
azeite
um tantinho de vinagre branco
molho inglês
suco de uma banda da laranja
sal e pimenta branca

Fiz com a parte batuta do meu processador - primeiro a mostarda, o suco, a maionese e o vinagre... depois, o azeite aos poucos até ir ficando homogêneo... em seguida o mel e o molho inglês. No final acertei o tempero com sal e pimenta.

No molho de hortelã:
um punhado de hortelã
1 colher suco de limão
1/2 xícara de cream cheese (melhor se fosse iogurte, mas eu não tinha - creme de leite ou nata também combinam)
queijo cottage
azeite
sal e açucar

Usei o processador, mas o liquidificador resolve. Tudo lá, menos o azeite, que é pra ir colocando aos poucos. No final temperei com sal e uma pitada de açúcar pra quebrar um pouco o "azedinho" do molho.



Para acompanhar as iscas fui de saladinha de agrião com croutons de ervas que eu fiz com as "bundinhas" do pão de forma integral (aquelas que sempre sobram no pacote de pão e são renegadas por todos), passadas na frigideira com azeite, orégano, tomilho e alecrim frescos e sal.
Enquanto isso ...



...um molho "the flash" de gorgonzola é a homenagem suprema à preguiça que toma conta de uma rainha. Rainha essa, que abandonou o regime e decidiu que só uma massa boa e quente pode aquecer a alma e uma noite gelada como essa.

1 xícara de creme de leite fresco, 1/2 xícara de caldo de legumes, 1/2 xícara de vinho branco (pq no fim é só o álcool mesmo que salva), 120 gramas de gorgonzola em pedaços, tudo no fogo na panela pequena até ficar liso. Pra arrematar, salsinha fresca, noz-moscada, pimenta moída branca e mais dois minutinhos de fogo.

Joga na massa de sua preferência (penne! penne! penne!), encha uma taça de vinho tinto, pegue um pedaço generoso de pão, bote um pijama de flanela e meias, vá para o sofá com um cobertorzinho de lã nos pés, apoie o prato em uma almofada, a taça na mesinha de canto, ajeite o canal no filme mais besta que estiver passando e seja feliz porque, olha, Deus só pode estar nessas pequenas coisas.


Molho de maionese de leite



olá Faby,
gostaria de enviar para as comadres este molho de maionese feito com leite, excelente para as grávidas e pessoas que não podem comer ovos, muito simples, fácil e rápido de fazer, eu fico muito feliz qdo vejo as minhas receitinhas neste site obrigada pela oportunidade,
um abraço,
bia campinas-sp

MOLHO DE MAIONESE DE LEITE (especial para grávidas e alérgicos a ovos)

200 ml de leite de caixinha (de preferência integral)
2 colheres(sopa) de suco de limão ou vinagre de sua preferência
sal à gosto
pimenta do reino à gosto
1 colher de(chá) de mostarda
óleo de milho ou girassol

bater tudo no liquidificador e ir colocando óleo em fio ate ficar bem firme,o molho deveficar bem consistente depois coloque um pouco na geladeira antes de misturar às batatas, se quizer coloque os temperos de sua preferência tipo cheiro-verde, cebola, milho, ervilhas etc...



Molho de tomate cru para massas

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Com certeza é o "molho" que mais rola em casa para massas hoje em dia. O princípio é tão simples e o resultado é maravilhoso. Contando ainda que é super fresco, mega fácil de fazer e não dá trabalho nem de sujar uma panela... bem, aí já está explicado porque é o campeão lá de casa né? =)

Eu pesquei a ideia em um programa do Jamie Oliver de muitos anos atrás e desde então fui transformando a receita - ele usava processador por exemplo, que eu já limei há tempos, quando descobri que preferia que os tomates estissem ainda em pedaços do que estarem em formato de molho propriamente dito.

Você pode usar tomate comum, que neste caso você deve retirar a pele e as sementes, pode usar tomate pelado (o da latinha mesmo) e pode usar o tomate cereja ou o sweet, o meu preferido para essa receita. Se bem que... acho que nem dá pra chamar isso de receita né? É praticamente uma dica, daquelas supimpas =)

Tudo que você tem a fazer é deixar o tomate escolhido em uma espécie de marinada com azeite, ervas de sua preferência, alho amassado (sim, cru mesmo), uma colherzinha de vinagre, sal e pimenta em pelo menos umas 3 ou 4 horas - e se quiser fazer de um dia para o outro também pode (e fica até mais gostoso). A ideia é que o tomate pegue bem o sabor das ervas, do alho e fique bem macio, por conta do azeite. Depois, é só juntar a marinada de tomates na massa de sua preferência, assim que ela for escorrida e estiver bem quentinha.

Os pulos do gato nessa receita...

:: é bacana usar tomates bem maduros, que geralmente são mais adocicados;

:: se você usar o tomate pelado, pode esmagá-lo com as mãos ou passá-los pelo processador rapidamente ou ainda usar um espremedor - o mesmo vale para o tomate comum ou o cereja, se for da sua preferência ter um molho menos pedaçudo - a textura aqui, é você quem decide;

:: o azeite usado tem que ser suuuuper, hiper honesto, ou seja, tem que ser de bastante qualidade - a quantidade deve ser suficiente para que todos os tomates fiquem em contato com ele;

:: dá para incrementar o molho cru com azeitonas picadas, rúcula rasgada, alcaparras, anchovas, alcachofra... e quantidade de alho deve ser a do teu paladar - lembrando que o alho cru tem sabor acentuado, então uma certa parcimônia é bacana (isso, claro, se você não for um tarado por alho... se for, se joga!);

:: se puder, use ervas frescas - manjericão, tomilho e hortelã vão super bem na receita;

:: eu gosto de reservar sempre 1/2 xícara da água do cozimento da massa para juntar ao molho na hora de misturá-los - também é uma dica que peguei do Jamie e que aplico bastante em casa;

:: finalize tua massa com um bom queijo ralado, como o parmesão, ou ainda com pecorino ou queijo de cabra, que também casam super bem.

Olha.... garanto que se você fizer esse molho, ele também vai virar campeão na tua casa, viu? Vai por mim =)

Para acompanhar uma deliciosa carne
Bife ao molho de tomates e pimenta beijinho



Muito fácil. Compre 500g de bifes bem tenros, de sua preferência. Tempere com sal e pimenta do reino, de preferência moída na hora; leve uma frigideira untada ao lume para esquentar, deite os bifes para que soltem a água e dourem; vire o lado, doure de novo, retire da frigideira e reserve; na mesma panela derreta uma colher de manteiga e junte pétalas de cebola, tiras de pimentão (opcional), uma lata de tomate pelado (ou 3 tomates em cubo + 1 caixinha de molho de tomates), e 1 colher de sopa de pimenta beijinho (ou biquinho) - não se preocupe, ela não arde. Se achar que o molho ficou muito espesso, junte um pouco de água ou caldo de carne até chegar na sua consistência. Retorne os bifes à panela, envolva-os no molho, e quando bem macios, desligue o fogo, salpique um generoso punhado de cheiro verde, abafe a panela, e sirva quentinho na sequência.

Ô receitinha boa para um meio de semana curta, viu?

Carne à Moda de Borgonha da Dona Cecília



Para 6 a 8 pessoas

Aqueça 1 colher sopa de manteiga e 2 colheres sopa de azeite, acrescente aos poucos 1 1/2 de músculo cortado em cubos e frite bem todos os lados. Mantenha a chama do fogão alta para que a carne não solte suco. Junte 2 cebolas grandes em pedaços, mexa e deixe refogar. Polvilhe com 1 colher sopa de farinha de trigo(*), junte 3 xícaras de vinho tinto seco, 2 tabletes de caldo de carne dissolvidos em 2 xícaras de água fervente, 100 grs de cogumelos cortados em lâminas, louro e pimenta do reino.

Tampe a panela, diminua a chama e deixe cozinhar por 2 horas ou até que a carne esteja macia e o molho consistente. Se for preciso, junte mais água ao longo do processo.
Sirva com purê de batatas.

***

Eu não sei vocês mas essa carne me pareceu maravilhosa, mesmo porque eu acho o músculo muito saboroso.

* Na receita da Dona Cecília tem aquilo que eu vivo dizendo por aqui - para engrossar molhos comadre, a gente usa farinha de trigo e não maizena. Maizena é para doces e massas, combinado? Urgh... já falei aqui como eu detesto comida com consistência de mingau?

Bifes Recheados Especiais
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1 xícara (chá) de brócolis aferventado e picado
1 cebola picada
100 g de mussarela ralada
meia colher (chá) de sal
1 stick de Caldo em pó Maggi Bem Estar sabor Carne
meio quilo de alcatra em bifes
1 colher (sopa) de óleo
4 colheres (sopa) de vinho tinto seco
1 colher (sopa) de maisena

Misture o brócolis, a cebola, a mussarela, o sal e reserve. Polvilhe metade do Caldo Maggi sobre os bifes e recheie cada um deles com a mistura reservada. Enrole-os, fechando as laterais, e prenda com o auxílio de linha para uso culinário. Em uma panela de pressão aqueça o óleo e doure os bifes. Junte o vinho, o restante do Caldo Maggi e duas xícaras (chá) de água fervente. Tampe e leve ao fogo médio até que a carne esteja macia (cerca de 40 minutos). Espere sair a pressão, abra a panela com cuidado, retire os bifes e junte a maisena dissolvida em duas colheres (sopa) de água fria ao caldo formado. Deixe ferver, mexendo até engrossar. Despeje sobre os bifes e sirva a seguir

Espero que gostem... eu adorei!

Filé Mignon com provolone



Olá rainhas
Achei esta receita de filé mignon muito saborosa. Adoro a combinação de carne e queijo.
Foi bastante elogiada no jantarzinho que fiz aqui em casa.
Um beijão!
Fabi Mariano
http://temperodafabi.blogspot.com/

Ingredientes:
1 kg de filé mignon
1 garrafinha de cerveja preta(amarga)
fatias de provolone
1 cebola média
1 dente de alho
1 tomate sem pele
2 folhas de louro
1 colher(sopa) de sal
1 tempero tipo sazon para carnes
2 colheres(sopa) de azeite
1 colher(sopa) de amido de milho
molho inglês a vontade
salsinha
100 g de champignon

Modo de Preparo:
Tempere o filé mignon com a cebola, tomate, salsinha, sal,molho inglês, sazon, alho e o louro, fazendo uma
marinada. Deixe em repouso por pelo menos 30 minutos.
Em uma panela grande coloque o azeite e acrescente o filé para fritar sem a marinada. Frite dos dois lados, selando a carne.
Acrescente a marinada e a cerveja preta, deixe cozinhar por 15 minutos de cada lado, tendo cuidado para não deixar a cerveja entornar.
Após o cozimento, retire o filé mignon da panela e coloque em um refratário, corte em fatias de cerca de um dedo, cuidado para não cortar até o final, e coloque o provolone.
Coe o molho da panela e acrescente o amido de milho, volte ao fogo para engrossar lentamente o molho.
Despeje o molho em cima do filé mignon que está no refratário e acrescente os cogumelos nas laterais da forma. Leve para gratinar apenas para derreter um pouco o provolone.

P.s.: acabei deixando o meu passar um pouco mais do tempo no forno e as fatias de provolone derreteram muito. Mesmo assim ficou uma delícia.



Filé Suíno ao Molho de Ameixas



Esses filés você já compra cortadinhos lindos no açougue. Basta temperar com sal, pimenta do reino moída na hora e gotas de limão; enquanto cura um pouco, a comadre coloca algumas ameixas sem caroço de molho numa solução composta de 3 partes de vinho tinto para 1 de vinagre balsâmico.



Uma hora depois, passe o filé no amido de milho ou farinha de trigo (o que minha mãe não me convenceu pela vida inteira, a irmã o fez com um post) e deite numa frigideira muito quente untada com óleo; vire o lado apenas quando o outro estiver bem queimadinho, retire da frigideira e reserve. A panela vai estar bem feinha. Ótimo! É esse queimadinho que vai dar o glam do molho. Hora de deitar as ameixas (agora picadas) e seu caldo escuro na panela "queimada"; mistura legal e soma um pouco de caldo de carne ou legumes ou frango, mas só um pouquinho... só para soltar o queimadinho da panela, que encorpa o molho. Hora de deitar o filezão no molho, envolvê-lo bem ali, e acertar o sal e o açúcar (pois usamos vinagre, que é ácido). Só senti necessidade de acertar o açúcar, por isso somei uma colher de café (a menorzinha) de mascavo, e ficou bala, mas a depender do quanto tenha salgado a sua peça de filé, pode ser que seja necessário que a comadre acerte o sal também. O importante é experimentar para saber.

Sirva pelando e seja feliz! =)
Filé mignon com molho de manga

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Mostrando a sintonia que existe entre a minha cozinha aqui em Sampa e a da minha irmã em Salvador, eu também tinha engatilhado o preparo desse escalopinho de filé mignon mas estava à procura de um molho diferente para acompanhá-lo. Foi daí que apareceu esse molho de manga que agradou em cheio por aqui.
A receita era para acompanhar frango (o que também deve ficar muito bom) mas, eu caprichei no "azedinho" e acho que fiz uma boa escolha - com a carne também ficou muito saboroso.

Vejamos... o escalope foi temperado do meu jeitão clássico - sal moído na hora, pimenta idem e molho inglês. O processo no fogo também é o mesmo - um fio de azeite (ou óleo) na frigodeira de ferro bem quente, uma selada de cada lado e pronto.

Já o molho eu fiz assim...
Na panela coloquei uma xícara de suco de manga Maguary (mas se você quiser usar manga mesmo eu dou a maior força... só bater no liquidificador e fazer um suco)com uma colherzinha de maizena diluída. Levei ao fogo e acrescentei (agora é tudo mais ou menos hein...quantidade exata eu não faço idéia) 1 colher (sopa) açucar mascavo, um pouco de vinagre branco, molho inglês, 1 colher de mostarda, pitadas de canela e noz moscada, uma colherzinha de molho de pimenta Tabasco e, por fim, um pouquinho de shoyu. Depois é só cozinhar até reduzir bem, acertar o sal e servir por cima dos escalopes.

Lombo suíno marinado

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É muito fácil fazer um delicioso lombo suíno. Basta escolher uma peça bem bonitona e preparar um delicioso marinado para envolvê-la por uma noite.

Para uma peça de 1 kg, amasse no pilão, 1 dente de alho, sal grosso a gosto, hortelã miúdo, aroeira (pimenta rosa) e pimenta do reino em grãos. Regue com azeite doce e reserve.

Limpe a carne com limão, faça alguns furos com a faca, e envolva a peça na mistura acima. Faça isso de véspera.

No dia seguinte é só deitar a peça numa forma coberta com laminado, regar com um pouco mais de azeite de oliva, fechar o laminado e levar a cozinhar no forno médio pré-aquecido por uns 20 minutos. Depois abra o laminado, hidrate a carne com uma colher de manteiga e deixe dourar um bocadinho.

Foi.
Lagarto ao molho de vinho

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Um corte de carne que eu gosto é o lagarto que eu uso tanto para salada, quanto para rosbife e assim, feito na pressão com molho de vinho.

Na véspera eu tempero o lagarto já limpo com vinho tinto (usei um merlot), sal, pimenta calabresa, um bouquet de ervas - muito louro, salsa, cebolinha, manjerona - e um pouco de chimichurri, um tempero de origem uruguaia que eu compro pronto no Mercado Municipal. Para que o tempero "pegue" mesmo, eu faço pequeno furos na peça e algumas vezes costumo rechear com cenoura, pimentão e toucinho. Dessa vez porém fiz sem recheio.

No dia seguinte, retiro o bouquet de ervas e o caldo da marinada e levo a peça à panela de pressão aquecida para selar todos os lados até que fique bem dourado. Acrescento cebolas cortadas em 4, alhos inteiros, um pouco de óleo e deixo dourar novamente. Em seguida coloco o caldo da marinada de volta, completo com um pouco mais de água e coloco na pressão até que a carne fique bem macia.

Depois de cozida, retiro a peça, fatio e reservo. No caldo que ainda está na panela de pressão acrescento mais vinho tinto, um pouco de açucar, salsinha picada e deixo esse molho reduzir durante bastante tempo. No final do processo gosto de acrescentar cenouras (e as vezes pimentões) em pedaços grossos e deixar que cozinhem nesse molho. As cenouras, quando cozidas no molho de vinho, parecem ficar ainda mais doces, pelo menos é o que eu acho mas...pode ser uma viagem minha...rs.

Na hora de servir, disponho as fatias de lagarto e os legumes, no caso a cenoura, cubro com um pouco de molho e o restante levo à mesa em uma molheira. Também curto comer esse lagarto acompanhado de purê de batatas, mas com arroz branco fresquinho também é de matar.



 Mignon com vinho e manjericão

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Eu sempre compro filé mignon em peça, porque fica mais barato e porque eu gosto que o meu açougueiro faça vários cortes diferentes - filé, medalhão e a ponta eu peço pra cortar em cubinhos, que viram strogonof ou me atendem quando preciso de um prato condizente com a minha vida no momento - rápido, muito rápido.

Os cubos eu temperei com sal, pimenta do reino moída na hora e molho inglês. Na frigideira de ferro dourei um pouquinho de cebola no azeite e botei lá os cubinhos. Dourei e coloquei o resto do cabernet sauvignon que sobrou na garrafa no último lesco-lesco em casa. Deixei reduzir, apanhei um pouco de manjericão na horta, umas cebolinhas e finalizei colocando as ervas.

O processo todo levou menos de 20 minutos e eu já estou aqui, finalizando outras coisas para poder ver meu American Idol e meu Desperate Housewives em paz daqui a pouquinho e, com sorte e se o torrent me ajudar, o episódio de hoje de Lost. Não me liguem na quarta à noite - é meu tv day da semana.

Eu também sou filha de Deus, oras =)

Meu jantar nas alturas (por enquanto, em terra firme)



Quando fui convidada pela Brastemp/LiveAd para o Dinner in the Sky, ganhei também uma deliciosa missão: criar um cardápio para o evento. Para essa “árdua” tarefa, além de mim foram convocados outros nove blogueiros, e cada um deveria criar o seu cardápio composto de entrada, prato principal e sobremesa, levando em conta a coerência entre os pratos, a criatividade, a personalidade, a viabilidade (é um um jantar servido em uma plataforma suspensa a 50 metros do chão, não esqueçam) e a apresentação dos pratos. Como prêmio, o cardápio escolhido será adaptado pelo chef e servido no evento e, tcharammmm! o vencedor ganha ainda o direito de participar mais uma vez do Dinner in the Sky, só que dessa vez na companhia de seus amigos!!!! Não é lindo isso?

(pausa para o momento carinha feliz da leitora)

Agora, a boa notícia? Se meu cardápio for escolhido, uma leitora do Rainhas do Lar vai subir e jantar comigo nas alturas, e ainda vai poder levar um acompanhante!!! Eeeeba! Portanto, dedinhos cruzados, ahn!? =)

***

Missão dada, dever cumprido!

Criei o cardápio levando em conta os critérios do concurso e também meu gosto pessoal, coisa muito importante quando você vai oferecer um jantar, afinal, se você não acredita no prato que está cozinhando, quem há de acreditar?

Sendo assim, minha escolha recaiu sobre pratos leves e até delicados, que aliás é uma característica que me acompanha em tudo que faço... sim, eu sou uma pessoa que curte a delicadeza, vocês sabem :) Um frufruzinho é importante! Um crepe fino e com sabor delicado servido em forma de trouxinha, uma saladinha com folhas tenras e suaves, um pesto aromático e sutil em uma carne mais acentuada, um copinho feito com chocolate suiço para receber a ganache cremosa (comer o copinho foi uma das diversões da noite)... enfim, como dizemos sempre por aqui, o luxo está na simplicidade e nos detalhes, e no meu jantar não poderia ser diferente, né?

Para criar uma harmonia, todos os pratos receberam um toque de fruta; para viabilizar, todos os ingredientes são simples (nada daqueles pratos que levam um ingrediente que só se encontra nas tundras geladas da Sibéria ou nas montanhas rochosas da Ásia ocidental), afinal deveria ser um cardápio que pudesse ser reproduzido facilmente; para dar um toque original e acompanhar a carne, optei por um ingrediente ainda pouco comum nas mesas brasileiras (infelizmente): a quinoa, um grão nobre, saboroso, super nutritivo e que aceita mil variações de uso.

Então... vem comigo que eu vou te mostrar passo a passo como foi lindo o jantar que fiz para apresentação do meu cardápio. Uma noite linda, com boa comida, excelentes vinhos (harmonizados por meus amigos sommeliers, especialmente para a ocasião... desculpa tá? rs) e na companhia de amigos queridos – nas alturas ou em terra firme, melhor programa não há, não é mesmo?

Pra começar...



Eu sou uma pessoa que curte a preparação, o pré-festa, sabe? Gosto da parte da criação do menu, da compra dos ingredientes, da escolha da decoração da mesa e até do set list das músicas que farão trilha para a ocasião (música é muito importante, minha gente!) então, sempre dou uma atenção caprichada nessa fase (tem quem diga até que eu curto mais o “antes” do que o “durante”, mas isso é intriga da oposição...rá!).

Escolhi gérberas, que foram para a mesa em uma jarra de água; um jogo americano de arabescos; velinhas sobre taças invertidas; guardanapos delicados; uma luz quente a aconchegante; um show animado para abrir os trabalhos e amigos queridos compartilhando a noite e fazendo o papel que eles mais gostam: o de cobaias, claro :)


Nem só de bons pratos se faz um bom jantar!


Um jantar perfeito precisa ter a bebida perfeita, não esqueça. Ninguém aí vai ser doido de comprometer todo o trabalho na cozinha servindo aos convivas uma bebidinha xexelenta, vai? Uma boa comida pede, implora por um bom vinho, e assim foi.

Eu sempre digo que o importante na vida é ter amigos especialistas e, já que eu er... gosto de ... bem, como eu sou uma...er... “pessoa etílica”, tratei logo de ter dois amigos sommeliers super competentes (e eu sou boba?). As harmonizações da noite ficaram a cargo deles e, só digo uma coisa: eles arrasaram!


Os vinhos da noite...


Entrada: Amadores Chardonnay 2009, Argentina
Prato principal: Mundvs, Cabernet Sauvignon 2005, Chile (medalha de ouro do concurso Vinalies Cata'Or América Latina)
Sobremesa: Hache, Late Harvest 2007, Chile


Agora sim, a comida!



Comecei servindo uma crepe de bacalhau com alho poró acompanhada de saladinha de baby leaf e pupunha e vinagrete de maracujá.

Para preparar a crepe, você pode utilizar uma boa e infalível receita de massa de panqueca. Uma boa dica é deixar a massa descansar uns minutinhos antes de começar a fazer as crepes.

Para o recheio, demolhei o bacalhau e o aferventei no leite aromatizado com louro, cravos e cebola. O resto foi ainda mais simples: azeite na panela com cebola e alho poró picados até que acebola murchasse, depois é só juntar o bacalhau, acertar o tempero (sal e pimenta branca), acrescentar um tomilho fresquinho e finalizar com um pouquinho de creme de leite fresco, para garantir ainda mais leveza ao recheio.

Na saladinha (assim mesmo, no diminutivo, pra ficar ainda mais fofa) usei folhas baby de agrião, alface e frisée e juntei pupunha desfiado. Para temperar, uma vinagrete de maracujá feita com a fruta, azeite, limão, mel e uma pitada de sal. O maracujá fez um casamento perfeito com a salada delicada e também favoreceu bastante o bacalhau – foi, de fato, um casamento super feliz :)



No prato principal a estrela poderia ter sido o mignon de cordeiro, que estava macio e super aromático com o pesto de horte, mas... a quinoa brilhou muito e simplesmente roubou a cena.

Para preparar a quinoa (eu usei orgânica) basta seguir as instruções da embalagem. Eu preferi cozinhá-la já em caldo de legumes com uma folha de louro. Uma vez cozida e al dente ela recebeu um tempero feito com alho poró, pimentão vermelho e maçã salteados em azeite. No final, acerta-se o sal e a pimenta do reino moída na hora e junta-se amêndoas em lâminas torradas.

O mignon de cordeiro foi temperado com sal e pimenta, selado na grelha quente, onde recebeu ainda um pesto de hortelã (usei azeite, limão siciliano, sal e hortelã, feitos no pilão, com o mesmo princípio de todos os pestos que ensinamos aqui) e servido na “caminha” de quinoa.

Se estava bom? Só digo que rolou muito repeteco (nada deixa uma cozinheira mais feliz do que o povo pedir para repetir, sabia?) e teve gente fazendo até marmitinha de quinoa pra levar pra casa. É... a noite estava mesmo indo super bem =)



Se a noite estava ótima até o prato principal, depois da sobremesa ficou ainda melhor. Junte um chocolate belga (80%) e uma fruta e você fará seus comensais te amarem pra sempre, acredite. E foi com essa ideia (a de juntar os dois ingredientes, não de fazer meus convidados me amarem pra sempre...hohoho) que eu planejei a minha sobremesa.

Comecei fazendo a mini pera ao vinho, do mesmo jeitinho que ensinei aqui (pera descascada e sem o miolo, cozida no cabernet sauvignon, açucar mascavo, fava de baunilha, canela e licor de cassis). Para apresentar a pera no prato, achei que cabia fazer para ela uma “caminha”, daí resolvi fazer a compota de berries – amoras, blueberries e framboesas, cozidas com açucar, baunilha e licor de cassis.

Para completar, preparei uma cremosa ganache de chocolate amargo, creme de leite e licor de cacau. Também achei que uma ganache tão gostosa merecia ser servida com categoria, e por isso providenciei os tais copinhos de chocolate, que fizeram o maior sucesso da noite. Ok, fazer o copinho dá um certo trabalho, mas a apresentação fica tão charmosa que vale a pena, pode acreditar. Para fazê-los, há que ser um tantinho jeitosa... usar um molde de plástico, cobrir com o chocolate derretido e temperado e, depois de firme, desenformar e usar como quiser. Claro que os meus copinhos não ficaram perfeitinhos, lisinhos e, sinceramente, nem era essa a intenção mesmo... todo mundo sabe que a confeitaria não é meu forte, néam? O lance é mesmo a gracinha, a carinha de surpresa dos convidados quando descobrem que o potinho também é pra comer... os detalhes, lembra? ;)

Bom, depois é so montar o prato - perinha sobre a compota, ganache no copinho coberta com xerem de castanha de caju e uma folhinha de hortelã para colorir tudo e dar o toque final – e esperar os elogios :)

Para fechar a noite, papo gostoso e muitas risadas regado a café fresquinho de coador – para mim, não há jeito melhor de terminar uma noite deliciosa ;)

***

Pronto! Dever cumprido, louça na máquina de lavar, um cansacinho gostoso de quem faz o que gosta, convidados bem alimentados, uma anfitriã feliz e um gostinho de quero mais.

Dedos cruzados nessa hora, minha gente, porque o páreo... ah, o páreo está duríssimo, viu?!
Fonte: Rainhas do Lar

Porpeta com Nozes

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Para fazer a porpeta tradicional (almôndega em italiano e como chamamos lá em casa) usamos pão amanhecido, porém essas eu quis fazer com o que tinha sobrado da mistura para o recheio dos charutos - carne moída com arroz (antes do acréscimo dos outros temperos) - por isso limei o pão da receita e para garantir a liga fui apenas de ovo e um pouco de farinha de rosca. Temperei a massa com cebola, alho amassado, salsinha picada, sal, pimenta e cominho (em porção generosa pois eu adoro). O toque diferente ficou por conta das nozes trituradas que eu adicionei à massa.

O molho onde elas foram cozidas foi o básico: alho e cebola dourados no bacon magro, tomate pelati, molho de tomate, pimentão, pimenta calabresa, sal e manjerona.

***

Porpeta pra mim é daqueles pratos com memória afetiva e me faz lembrar da minha tia Luiza. Italianona alegre, cheia de energia, dona de restaurante onde eu ainda menina ajudava nas férias, tia Luiza era daquelas que vivia com um lenço amarrado na cabeça, um avental amarrado na cintura, e geralmente circulava empunhando uma colherona de pau e gesticulando muito. Sua alegria era preprarar mesas e mesas de massa, receitas que levavam sempre muito, muito molho de tomate. Eram dela as porpetas enormes e suculentas preparadas em panelões imensos, que depois iam para o prato carregadas de molho onde eram mergulhadas fartas fatias de pão, comidas com a mão em meio a um falatório muito alto, com a mesa sempre cheia de gente.

Infelizmente a Tia Luiza hoje faz porpetas no céu e, se eu bem conheci aquela italianona, deve estar fazendo uma baita festa por lá :)

Costela assada

Postado por: Faby
(receita enviada por Cerize Santos)

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Oi Rainhas! Adoro o blog, estou mandando uma receita de costela que costumo fazer (depois que mudei pro Canada não tenho mais o Outback pra preparar costelas perfeitas pra mim! Rs). Ela é, com algumas modificações, a receita “Barbecued ribs with paprika and lime dressing” de Jamie Oliver no jogo pra DS “What’s cooking”.

Tempere a costela de porco com uma mistura de sal, páprica, chilli powder, pimenta do reino moída na hora, pimenta cayenne, alho em pó (você pode colocar suas pimentas e temperos favoritos nesse “rub”, se não tiver todos os ingredientes, acredito que sal e pimenta do reino resolvem o problema). Embrulhe em papel alumínio e deixei na geladeira por pelo menos 1 hora.

Asse em forno pré-aquecido por 1h30 min, temperatura baixa/média. Acho que acertar a temperatura do forno e o tempo foi o mais difícil pra mim, porque tudo depende do seu forno e da qualidade da costela. De modo geral, quanto mais lentamente assar melhor. Enquanto assa, prepare o molho barbecue. Pique meia cebola e 2 dentes de alho e refogue por uns 5 min em 2 colheres de manteiga, adicione 1 colher de chá de páprica, meio copo de acúcar mascavo, meio copo de ketchup, 1 colher de mostarda e cozinhe até ficar um molho encorpado. Essa proporção de açucar/ketchup deixa o molho bem docinho, se quiser coloque menos açúcar. Retire o papel alumínio da costela, cubra com molho (geralmente sobra molho! Não coloque muito senão não vai sentir o sabor da costela!) e volte no forno por meia hora. Para servir e cobrir sua costela já no prato, prepare um molho com raspas e suco de 1 limão, mesma quantidade de azeite, sal e páprica. Esse molho é original da receita do Oliver e é sensacional, adoro usá-lo em salada também.

Dica: se quiser cortar com mais facilidade, antes de temperar faça cortes naquela membrana que fica embaixo da costela.

Espero que gostem!

Ceia de Natal - Pernil

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Você pode comprar o pernil temperado? Pode, claro que pode. A Sadia tem, a Perdigão tem, a Aurora tem e afinal, nós também queremos praticidade, como não? Só que eu prefiro comprar a peça sem tempero e preparar minha própria marinada. Porque? Porque eu sou fresca, porque eu não curto esses temperos prontos (acho tudo meio salgado demais), porque eu gosto de inventar moda e porque o pernil da minha ceia é o MEU pernil, não o pernil da Sadia. Sim, eu sou fresquinha mesmo :)

Então... na marinada desse pernil aí (a peça tinha quase 8kg com osso) eu usei:
- 3 latas de cerveja
- limão (vários)
- azeite
- ramos de alecrim
- pimenta calabresa
- alho amassado
- sal grosso e comum

Preparei a marinada misturando tudo isso aí, fiz vários furinhos com a faca no pernil e coloquei tudo dentro de um saco plástico - marinada e pernil, fechei o saco e deixei lá na geladeira (temperei na véspera pela manhã). Vez em quando eu ia lá e virava o saco, para que todo o pernil ficasse em contato com a marinada.

Assei até que ele ficasse beeeem macio, soltando do osso mesmo. Também virei a peça algumas vezes nesse processo e fui sempre regando com o caldo que se formou na assadeira, para o tempero pegar bem.

À parte eu fiz um molho - coloquei manteiga e cebola picada na panela e esperei murchar, juntei uma colherzinha de farinha de trigo e deixei cozinhar um pouquinho. Acrescentei um pouco do caldo da marinada lá da assadeira, suco de laranja e uma colherzinha de mostarda. Acertei o sal, temperei com pimenta branca e esperei engrossar. Daí dá para coar, se você preferir... eu não coei e só finalizei com bastante salsinha picada e servi numa molheira, ao lado da travessa com o pernil já fatiado. Ficou show.

Você também pode usar na marinada: vinho, suco de laranja, de maracujá, vinagre, pode temperar com outra ervas frescas/secas.

Eu soi doida por pernil =)

[Escalopinho com cogumelo fresco e molho de cerveja preta]

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Nem lembrava mais como cozinhava quando entrei hoje na minha desabitada cozinha, toda atrapalhada, depois de tanto tempo sem ralar o bucho na beirada da pia.

Mais uma vez precisava de uma receita muito breve para acompanhar um alho e óleo também muito breve.

Temperei os escalopinhos com amaciante e depois de 20 minutos selei-os na frigideira quente; transferi para um prato e na mesma panela queimadinha deitei um pouco de azeite de oliva e cebola roxa ralada, dei uma douradinha, e juntei 1/2 garrafinha de cerveja preta (o ideal é usar Xingu ou Caracu que são menos doces). Deixei reduzir um pouco, acrescentei os cogumelos, os escalopes seladinhos, dei mais uma fervurinha e foi.

Esse verdinho aí é nirá.
Polenta cremosa temperada e com queijos, costelinha de porco e molho de champignon de Paris
(por Igor Faust Ostapiuk)



Primeiramente gostaria de parabenizá-las pelo blog, que certamente é um sucesso, muito me admira a forma com que proferem as palavras em seus posts, uma forma peculiar que a muitos agrada, basta ver o carinho de suas "comadres" nos comentários.

Este prato que estou encaminhando, que finalmente estou tendo coragem de encaminhar às vossas senhorias, fiz para "comemorar" o aniversário de meu amado pai. Tentei fazer uma polenta cremosa temperada e com queijos, com costelinha de porco e molho de champignon de Paris fresco. Infelizmente não tirei fotos do passo-a-passo, bem como não tenho nem idéia das medidas, primeiramente por estar sozinho, jogado as traças e assim não achar cabível hehehe e não ser muito fã destes negócios de 100gr disso, uma colher e meia daquilo e etc...
Hueahuea vamos parar de ladainha e vamos ao que interessa...



Costelinha de porco:

Tempero clássico:
- Sal;
- Pimenta do reino moída na hora;
- Pimenta calabresa;
- Ervas de Provence;
- Vodka;
- Limão;
- Azeite de oliva;
- Cebola;
- Alho;
- Alecrim;
- Água;
- Caldo de legumes;

Deixei curtindo por aproximadamente 3 horas de molho na mistura dos ingredientes acima citados e levei ao forno pré-aquecido embrulhado em papel alumínio. Após 40 minutos abri o alumínio e fui regando com o caldo do tempero, por três vezes, sempre que secava. Para finalizar coloquei queijo mozzarella e levei ao grill.

Polenta cremosa temperada e com queijos:

Tempero:
- Sal;
- Pimenta do reino moída na hora;
- Pimenta calabresa;
- Ervas de Provence;
- Cebola;
- Alho;
- Água;
- Caldo de legumes;
- Manteiga;
- Leite;
- Queijo mozzarella;
- Queijo pecorino;
- Queijo parmigiano-reggiano;

Cortei a cebola e o alho bem pequenos e os refoguei em manteiga, em seguida acrescentei água, caldo de legumes, sal, pimentas e ervas de Provence. Aguardei a água quase ferver e aos poucos fui acrescentando o fubá e mexendo com o auxílio de um batedor para ovos. Deixei por aproximadamente 40 minutos fervendo, mexendo em intervalos. Em seguida acrescentei os queijos cortados em pequenos cubos, com predonimância no mozzarella, um pouco de leite e fui mexendo vigorosamente por aproximadamente 5 minutos, em fogo baixo.

Molho de champignon de Paris fresco:

- Champignon de Paris fresco;
- Vinho tinto;
- Pimenta do reino moída na hora;
- Pimenta calabresa;
- Sal;
- Caldo do tempero da costelinha;
- Alho;
- Cebola;
- Azeite de oliva;

Refoguei a cebola e o alho em azeite de oliva. Saltei os champignons cortados em filetes, acrescentei vinho tinto, sal e pimentas. Aguardei evaporar o álcool, adicionei o caldo do tempero da costelinha e mexi por aproximadamente 2 minutos em fogo baixo.

Está pronto... muito fácil de fazer, demora um pouco pelo forno e pela polenta, entretanto ficou gostosinho...
Buabuabua faltou a família e/ou uma boa cia. para saborear também uma ótima cerveja Moretti Rossa bem geladinha, depois um bom café e pra fechar com chave d'ouro um bom limocello, mas infelizmente não foi possível... hehehe

Ahhhh parabéns pelas lindas unhas vermelhas nas fotos... hueahueahuea gosto até demais de vermelho....rsss
 
Cozido de alcatra com café

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Mudei algumas coisas da receita da Claudia Cozinha e fiz o meu cozido de alcatra e café assim...

Aqueci 1/2 xícara de manteiga numa panela e juntei a alcatra limpíssima cortada em cubos. Fritei até começar a dourar, acrescentei 1 colher de sopa mais ou menos de açucar mascavo, juntei 2 dentes de alho amassados e 150gr de cebolinhas em conserva (a idéia não era essa - a receita manda usar cebolas pequenas mas eu só tinha as grandes e queria cebolinhas redondinhas!). Fritei até dourar, juntei 2 colheres sopa de farinha de trigo, sal e pimenta do reino e fritei mais. Adicionei 1 copo de vinho tinto seco, 1/2 copo de café bem forte (pronto né minha gente? né Cruela?) e 2 copos de água, abaixei o fogo, tampei a panela e cozinhei por quase uma hora, acrescentando mais água quando foi preciso.



Detalhes tão pequenos...
:: a receita pede alcatra mas eu acho que ficaria beeem melhor com mignon, mesmo ele tendo um tempo de cozimento mais curto;
:: eu usei a cebolinha em conserva, que é mais ácida, e por isso usei o açucar mascavo, para equilibrar - se você usar a cebola comum, que é mais adocicada, lime o açucar mascavo da sua lista de ingredientes;
:: o café precisa ser forte mesmo, senão o sabor some ok?

Servi com arroz branco e batata noisette e pequei, pequei muuuito - ô gula danada, Deus me livre! :)

Carne ao molho de cerveja preta



Que cerveja gelada é bom demais com esse calor, disso ninguém duvida, mas você sabia que cerveja preta também dá um ótimo molho para carnes? Ahn?

Eu peguei uma peça de coxão duro orgânico e temperei somente com sal e pimenta. Depois, levei-a para a panela de pressão bem quente e dei aquela selada básica de todos os lados. Dourei alí um pouquinho de alho amassado e o restante do processo foi o mais fácil possível - juntei 1 latinha de cerveja preta e meio pacote de sopa de cebola e acertei o sal (lembrando sempre que a sopa de cebola já é um tanto salgadinha). Botei a tampa e cozinhei na pressão até que a carne estivesse beeeem macia, o que no caso de uma peça orgânica, nem demora tanto assim.

Isso com um arroz branco fresquinho.... affff. *miacabo* =)

Bifes Paris com coca-cola



Bom, para começar, o bife Paris é um corte bem magro do coxão mole, que encontramos facilmente nos açougues e mercados já cortadinhos e ajeitados em bandejas de isopor.

O negócio da coca-cola foi o seguinte: lá em casa só entra coca-cola quando tem alguma festa e, como os meus amigos já sabem que me recuso a comprar refrigerante, muito embora sempre haja um suco escândalo geladinho, os viciados neste líquido negro dos infernos, já providenciam as suas garrafas e chegam com elas debaixo do braço (né Nanã?). Daí que sempre sobra uma pet depois da festa lá olhando para mim. E não é que esta última olhou tanto que eu resolvi usar a bicha para preparar um bifes?

Diz que a demônia desentope até encanamento, né? Logo, as comadres podem imaginar como é capaz de deixar o bife macio, isso ninguém pode negar... ainda mais o Paris que já é macio.

Foi jogo rápido. Salguei levemente os bifes, moí pimenta do reino na hora e cobri com uma camada de coca-cola. Depois de 5 minutos apenas, esquentei uma frigideira de inox bem muito (como dizem os adoráveis pernambucanos), selei os bifes (reservei o caldo de coca-cola), retirei da panela e reservei. Na panela, coloquei um punhado de tomates-cereja cortados ao meio, um punhado de pétalas de cebola, reguei com azeite de oliva e um pouco de manteiga, e levei ao fogo para refogar; depois somei um pouco de molho de tomate pronto, juntei o caldo de coca-cola, deixei refogar mais um pouco; uma pitada de açúcar para tirar a acidez, sal a gosto, e devolva os bifes a panela de molho, envolvendo bem. Finalize com cheiro verde picadinho com o fogo já apagado e foi.

É dos infernos a tal da coca, mas esse bife é luxo, tenho que admitir.

Nota de rainha: Ah! Dá para fazer com qualquer bife, viu fofoletes?
Fonte: Rainhas do Lar

Nada como um bom vinho para acompanhar uma massa.
Me ajudem a escolher?!

Dicas para escolher um bom vinho

Como escolher um bom vinho?
vinhoÉ a pergunta que se faz a si mesmo quando surge a ocasião de oferecer um jantar ou um almoço para os amigos ou parentes, então vem a dúvida de qual vinho escolher?
Apesar de não ser tão fácil escolher um bom vinho, também não nenhum bicho de sete cabeças.
Muitas pessoas têm a falsa idéia de que vinhos envelhecidos são os melhores, mas nem sempre isso é verdadeiro, já que há de se considerar que a safra tem um tempo certo para ser bebido, além de que o armazenamento que é essencial na maioria destes casos.
vinhoVocê pode muito bem comprar um bom produto que seja acessível financeiramente e sem ter muito conhecimento. Há vários vinhos bons e baratos.
Ah, “Não sei dizer se este vinho é bom, pois não entendo nada de vinho”, é uma frase bem comum, porém por mais inexperiente que você seja, basta colocar uma taça de um bom vinho e uma de um ruim que você saberá qual é o melhor.
Vamos então as dicas para escolher um bom vinho:
1 – O preço pode ser um indicador da qualidade do vinho, você não precisa comprar o vinho mais caro, mas também não vai comprar o mais barato, principalmente em supermercados onde há produtos de boa e os de péssima qualidade, como feijão tipo A, B, C etc.
2 – Observe o líquido sob a luz, se o vinho branco estiver amarelado e o tinto muito acastanhado pode ser que esteja oxidado, uma característica de alteração pelo contato do líquido com o ar. Para reduzir a chance de comprar vinho oxidado, escolha locais com boa rotatividade de estoque.
3 – Compre vinho com menos de 4 anos, principalmente os brancos.
4 – Normalmente nos contra-rótulos das garrafas há sugestões dos pratos a serem servidos de acordo com sua característica. Uma norma usual recomenda os brancos para peixes, os tintos para carnes e os vinhos doces para sobremesas.
vinho
5 – Quando não conhecer a marca e o tipo, só compre uma garrafa, se aprovado você pode comprar mais, se não aprovado você não fica com um produto que não quer.
6 – Faça uma lista dos nomes dos que você gostou e também dos que não lhe agradaram para serem evitados. Imagine que um dia terá a tarefa de escolher um no restaurante, é só ler a carta que você lembrará dos que mais gosta.
7 – Dica dos amigos, ou matérias especializadas que existem em revistas, jornais e na própria Internet.
8 – Seja curioso, leia sobre o assunto, os tipos e uvas usadas etc. Quando mais você se informar, mais fácil vai ser para você escolher.
9 – Opte por comprar vinho em locais especializados, lá você poderá obter uma orientação muito melhor do que qualquer outro lugar.
10 – Participar de cursos de degustação, ou mesmo montar com amigos grupos de degustação, para experimentar vários vinhos, cotejando- os lado a lado.
11 – Não beba por beber, preste atenção nos mínimos detalhes, o aroma, a cor, o paladar, à medida que se bebe mais, e mais e se presta atenção, mais se consegue identificar a riqueza das sutis gamas de sabores e aromas de cada bebida. Para que serve isso? Apenas para uma coisa: amplificar o prazer. Para chegar a esse ponto, o melhor caminho é a prática.
12 – Experimentar. Você pode não saber como escolher o melhor vinho hoje, nem amanhã, mas a medida que você vai degustando e apreciando esta bebida tão especial, vai aprendendo, aos poucos, escolher o de seu gosto, e neste caso, só sua experiência pessoal irá lhe ajudar obter a bebida de sua preferência. É seu paladar, seu gosto, que dirá aquilo que o agrada, o tipo de vinho que prefere.
vinhoIsso não quer dizer que, uma vez experimentado um vinho que agrada, o bebedor vá ficar a vida inteira amarrado nele. A oferta hoje é tão variada que dificilmente alguém gosta somente de um tipo de vinho – a tendência é termos várias preferências.
No fritar dos ovos, o que é mais importante na escolha de um bom vinho é seu gosto.
Tim, tim e saúde!







 O Guia de Paris

Como escolher um bom vinho

Como escolher um bom vinho entre milhões de opções nas prateleiras dos supermercados parisienses? Essa é uma pergunta que eu sempre me fiz e acredito que seja uma pergunta de várias outras pessoas, por isso resolvi escrever esse post.

Existem alguns conselhos para escolher  bons vinhos...
Antes de indicar algumas dicas, quero dizer que tudo é muito relativo, pois depende do seu gosto e da comida que vai acompanhar o vinho. Mas o objetivo aqui não é indicar que tipo de garrafa combina com o prato, mas sim poder escolher alguma marca sem errar muito...


1- Verifique o fundo da garrafa e veja se ela é plana ou não:
Os melhores vinhos geralmente tem o fundo da garrafa com um buraco (como na foto abaixo), isso indica que elas são tradicionais. No entanto, você vai ver que a maioria das garrafas segue esta "norma"...


2- Verifique a a cápsula que vem na tampa, ela pode ter três adesivos diferentes:
A melhor opção é o adesivo verde, a segunda melhor é a azul e a de menor qualidade é a marrom. No adesivo também terá três opções de letra: a melhor opção é o R, a segunda melhor é E e a última é o N. Assim, você tem mais chance de acertar na escolha do vinho se ele tiver a etiqueta verde e a letra R, se você não conseguir achar, procure o verde com a letra E, ainda não conseguiu achar o melhor? Opte pelo verde letra N. A prioridade é a cor e depois a letra!









R: Récoltant      Adesivo Verde: AOC
E:Exploitant       Adesivo Azul: Vinho do País  
N: Négociant    Adesivo Marrom: Vinho de Mesa

3- Verifique se o vinho possui uma medalha
(isso é indicado através de um adesivo que fica perto da embalagem principal):
Geralmente o vinho que possui medalha já é um vinho mais caro, mas você terá a certeza de que ele é bom.
As medalhas funcionam como nas Olimpíadas... De ouro, prata e bronze...
Aqui embaixo indico um exemplo de medalha:


4- Se você tiver um Iphone... baixe o aplicativo Conseil Vin:
Este é um ótimo aplicativo para quem quer saber tudo sobre o vinho que você procura na prateleira. A seguir eu achei um vídeo de como esse aplicativo funciona na prática:




Um bom vinho é sinônimo de elegância, a sofisticação engarrafada. Não é a toa que a bebida favorita dos amantes e namorados, presença garantida em qualquer situação romântica ou pelo menos onde a classe é apreciada.

Mas nem todos os vinhos podem ser chamados de bom. Existe uma série de fatores que colaboram para a qualidade ou não desta bebida. Mas como escolher um bom vinho?

Sua qualidade está diretamente ligada à qualidade das uvas, que por sua vez baseia-se na qualidade, relevo e clima do solo em que foram cultivadas. Além disso, sofre também influencia da maturação, colheita, armazenamento, esmagamento e fermentação a que foram submetidas. Além, é claro, da forma em que foram condicionadas em cada etapa de tais processos.

Diante de tantas variáveis, faz-se necessário mais um sábio guia Comofas, desta vez falando sobre como escolher vinho.

Passo a Passo

Visão, olfato, paladar e tato são nossos quatros sentidos mais importantes na escolha de um bom vinho. Este guia irá basear-se na utilização deles.
1) Observando:
  • O vinho tinto, quando jovem, apresenta uma cor roxo avermelhada bem característica. Com o tempo esta vai se abrandando e adquirindo tons de cereja ou ameixa, passando por rubi, granada até tawny. Quanto mais suave a cor do vinho tinto, maior seu envelhecimento e, por convenção, melhor sua qualidade
  • O vinho branco, quando jovem, apresenta uma tonalidade inclinada ao limão, muitas vezes chegando a um discreto verde. Com a idade sua coloração vai adquirindo tons de ouro até finalmente alcançar a cor âmbar. O vinho branco deve ser observado com um maior cuidado. Segure-o em um ângulo de 45 graus contra um fundo branco e observe sua coloração. Neste tipo de observação o bom vinho branco apresenta, nas bordas uma coloração esverdeada, denotando ser oriundo de um clima frio, ou seja, possui um melhor sabor. Se o vinho mostrar uma tonalidade âmbar sendo observado desta forma, estará indicando que sofreu ação do oxigênio em seu envelhecimento, podendo ter um sabor mais ácido
2) Cheirando: De forma geral, a intensidade do cheiro denota qualidade, portanto, quanto mais intenso for o aroma de um vinho, maior será sua qualidade
3) Gosto: De modo geral, o próprio álcool é um liquido doce, porém, devido à composição do vinho, este adquire um pequeno toque de acidez dando um amargor suave ao seu sabor. Portanto desconfie de vinhos extremamente doces, pois a estes pode  ter sido acrescentado açúcar. Evite também vinhos extremamente amargos, principalmente os brancos, pois podem ter tido uma fermentação inadequada
4) Tato: O elemento chave para a qualidade de um vinho é a sua textura, corpo e tanino. A textura deve ser suave tendendo à cremosa, o tanino diz respeito a sensação de secura que cobre os dentes, gengivas e bochechas, devendo estar presente de forma moderada. Já o corpo é a sensação de peso agradável proporcionada pelo álcool na língua quando se prova o vinho
5) O fator mais importante ao se procurar um vinho é estabelecer um equilíbrio entre todas as características supracitadas, além de adequar o tipo de vinho escolhido com a refeição a qual este deverá acompanhar


Escolher e oferecer VINHOS
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A cerâmica, a roda e o azeite estão - mais o linho, o trigo e o vinho -, na raiz da civilização. Antigamente, e ainda no início da Época Moderna, o vinho era produzido nas lagariças, com que muitas casas – das pessoas mais abastadas – eram dotadas. Era guardado em jarros de cerâmica ou em tonéis de madeira e, como ainda não havia  garrafas nem rolhas, era levado para a mesa de refeição em barriletes e pequenas ânforas.
Não havia conhecimento suficiente para uma padronização dos vinhos, nem conhecimento dos fatores do solo que contribuem para melhorar a qualidade das uvas Com a tecnologia de então, somente nos países que reuniam condições muito especiais era encontrado o bom vinho. Mas, apesar de todas essas dificuldades, saber oferecer um bom vinho a um convidado, e elogiar com conhecimento um bom vinho que era oferecido, sempre foi uma prova de civilidade, e algo que hoje se inscreve legitimamente nas Boas-Maneiras. É matéria que interessa principalmente às boas-maneiras à mesa, ao planejamento e agendamento das providências para o casamento no que diz respeito a jantares de homenagem e à recepção, aos brindes, e à perfeição de uma refeição completa.
Vinho brasileiro e vinho estrangeiro. Contribuiu para que o vinho se tornasse acessível ao brasileiro o desenvolvimento relativamente rápido da indústria vinícola no Brasil durante o governo militar, na onda da grande expansão da agricultura, da agroindústria e da pesquisa agropecuária que ocorreu naquele período. O vinho, durante muito tempo produzido apenas no Sul do país por imigrantes europeus, ganhou produção moderna em grande escala, hoje inclusive no Nordeste e com produtos de qualidade crescentemente melhor.
Por esse motivo a pessoa de menos posses não precisa se preocupar com os altos preços dos vinhos estrangeiros que vê nas prateleiras dos supermercados. É mesmo conveniente lembrar que a Europa somente manda para o Brasil o que não consegue colocar nos Estados Unidos e no Canadá e vende aqui por 5 a 10 Euros a garrafa, um produto que lá não venderia nem por um único dólar. Acrescente a isso até 140 % de imposto de importação e outros, e o comprador estará pagando uma exorbitância por um vinho ordinário, apenas por que é importado. 
Outro aspecto é o da honestidade. Se uma vinícola estrangeira substitui parte de seu equipamento, ou reforma o local onde esse equipamento funciona, as primeiras partidas de vinho da produção seguinte terá por destino, com certeza, os supermercados de um país tido por "menos exigente". E o mesmo acontece quando o clima, sempre problemático nos principais países produtores, provoca diferenças na qualidade do vinho e causa uma safra ruim.
Podemos nos orgulhar da nossa indústria vinícola e da competência dos técnicos da EMBRAPA e de outros organismos de pesquisa e controle do vinho no Brasil. Se os brasileiros adquirirem os conhecimentos necessários para serem consumidores exigentes, as empresas nacionais sem dúvida estarão à altura da demanda.
Medo do vinho. Os bons efeitos do vinho são proverbialmente conhecidos. Recentemente pesquisas na área de saúde indicaram uma nova propriedade benéfica, na prevenção da obstrução arterial. Porém, o vinho pode despertar reações orgânicas adversas, se é tomado impropriamente, tal como vinho doce com comida salgada, vinho deteriorado, etc. Provado e tomado corretamente, praticamente não existe prejuízo algum para quem o consome. Existem também pessoas alérgicas, e outras que têm problemas de saúde, para as quais o vinho é prejudicial. "Vinho dá dor de cabeça" ainda é uma frase comum. "Ele passou mal por causa do vinho", é outra. Essas frases deviam ser modificadas para "Vinho dá dor de cabeça, quando não se sabe escolhê-lo e como e quando tomá-lo".  A pessoa perderá o medo dos efeitos do vinho se buscar, e puser em prática, os conhecimentos básicos sobre essa bebida e com certeza – se adotar o costume de consumi-lo –, se sentirá recompensada com o novo hábito.
Vinho e água. Pode-se dizer que a regra número um para se tomar vinho é que ele é bebido alternadamente com a água. Onde houver uma garrafa de vinho, deve haver uma jarra de água preferencialmente bem fria ou gelada, para ser tomada moderadamente, a espaços, ao longo da refeição. A principal razão para isso é que o vinho pode ser refrescante, mas não é hidratante. Ao contrário, o álcool que ele contém é um diurético, ou seja, provoca a eliminação da água do organismo e a conseqüente quebra do balanço de líquidos do corpo, principal causa da dor de cabeça e da ressaca. Outro motivo é querer remover com a água o sabor da comida na boca, a intervalos durante a refeição, quando se deseja gozar separadamente o sabor de um vinho muito especial. O anfitrião ou o garçom oferecerá ou encherá primeiro os copos de água, e só depois o copo de vinho.
Quando você dispõe a louça, os talheres e os copos na mesa de refeição, deve colocar no mínimo dois copos: um maior para água e outro para o vinho. Servir o vinho à mesa sem esse cuidado indicará falta de conhecimento para servi-lo.
Vinho e comida. O vinho integra a refeição como se fosse um dos molhos servidos, e por isso existem vinhos mais adequados para cada tipo de prato. O vinho é secundário à refeição, e por isso a Etiqueta tem por regra que não se leva o vinho à boca logo após levar a comida. Esta precisa antes ser mastigada, para em seguida receber o vinho que então se mistura a ela e faz seu trabalho de enobrecer o paladar do que se come. É óbvio que o vinho servido à mesa não se destina a ser apreciado isoladamente. Por isso o vinho só poderá ser elogiado depois de aferido o seu desempenho junto à comida, e não logo após uma degustação isolada. A página Os pratos e os vinhos contem o que comumente é aconselhado sobre quais pratos e quais vinhos fazem boa combinação. São exceções o vinho especial para o qual a comida é um acompanhamento, e os vinhos aperitivos que têm a função estimulante de criar a fome e a sede que serão satisfeitas com a refeição e as bebidas à mesa.
Que é um "vinho bom". É bom o vinho que tem um paladar agradável, não é amargo nem ácido, nem queima a boca como o álcool ou trava a língua com seu tanino (é macio ou redondo); exala um cheiro (tem aroma, nos vinhos brancos, ou buquê, nos vinhos tintos) semelhante ao cheiro de uma fruta ou da uva da qual foi feito (é frutado e quanto melhor o vinho, mais duradoura a sensação olfativa); e é medianamente encorpado (tem densidade, grossura, corpo, espessura, perceptíveis ao paladar em grau comparável ao do café forte). Porém a acidez pode ser aumentada no vinho utilizando-se uvas verdes. Esse é um costume principalmente português, a fim de ter um vinho que acompanhe bem o bacalhau, o chamado Vinho Verde. Os portugueses também aumentam o tanino e consequentemente a adstringência do vinho, fermentando a uva com casca. A bebida assim preparada é apreciada por algumas pessoas para o acompanhamento de carnes muito suculentas e gordurosas.
Que é um "vinho ruim". A falta das qualidades acima indicadas faz que o vinho queime a mucosa da boca com sua acidez ou grau alcoólico elevado, anule o paladar com sua adstringência (efeito do tanino da casca da uva) ou seu gosto amargo, e ofenda o olfato com cheiro de vinagre, de álcool ou de qualquer natureza estranha (de ervas, de cortiça, rançoso, etc.), ou que ele seja, ao contrário, aguado e sem aroma algum, e de pouco ou nenhum sabor. O álcool próprio do vinho não domina os outros elementos de modo que o seu cheiro predomine sobre o buque. Quando isto acontece, com certeza houve adição de álcool ou de cachaça ao vinho, um procedimento que não é proibido, mas que faz diferença para a saúde de quem toma.
Escolhendo o vinho. O dono da casa deve oferecer um vinho escolhido com o mesmo cuidado e apreço que tem sua esposa ao cuidar dos pratos para um jantar que o casal oferece a amigos. Os elogios pela refeição serão para ela, os elogios pela boa qualidade da bebida serão para ele. A escolha do vinho para comprar (sem que você possa prová-lo antes) envolve basicamente quatro fatores: a confiabilidade do produtor, a uva utilizada, o solo da região onde é cultivada, o índice pluviométrico dessa região no ano da colheita –  sem levar em conta o preço.
O vinho "honesto". É o vinho corretamente fabricado, de modo que um resultado ruim que eventualmente ocorra não será por culpa do fabricante, mas por problemas imprevistos quanto à qualidade da uva, pela ação bacteriana menos eficaz na fermentação devido a alterações do clima, e outros fatores que possam ocorrer alheios à sua vontade. Escolher o vinho de um fabricante tradicional e respeitado é uma garantia de que o vinho não fará mal ao consumidor, ainda que, em uma determinada partida ou safra, venha a ser pouco saboroso. Portanto, vinho honesto não quer dizer que ele seja bom, mas que provavelmente o será, porque seu fabricante tem reputação de honestidade.
Escolhendo pela uva. A uva precisa ser doce, para dar um bom vinho. Quando é pouco doce, é necessário acrescentar açúcar ao mosto (uvas amassadas e postas a fermentar), a fim de fomentar a fermentação e ter um vinho de bom paladar. Os chamados vinhos suaves ou doces são obtidos de uvas muito doces.A pesquisa agropecuária no Brasil adaptou ao nosso clima e condições do solo muitas variedades européias que deram certo, e conservam seus nomes europeus. Para escolher um vinho com chances de acertar é fundamental conhecer pelo menos as principais variedades de uvas. O conhecimento sobre a qualidade das safras (ano em que os vinhos de uma certa região tiveram melhor qualidade por influência de fatores favoráveis do tempo) e o terroir (relação entre qualidade dos solos das regiões vinículas e os tipos das uvas que lá são produzidas) geralmente é para consultores e especialistas (sommeliers e enólogos)
O que indicam a garrafa e o rótulo. Embora não possa indicar os vinhos bons, o formato da garrafa poderá ser um sinal de que ele não é dos bons. Existem basicamente dois tipos clássicos de garrafas: a que é reta e cilíndrica, chamada Bordalesa – cujo formato facilita reter a borra depositada pelos vinhos –, e a chamada Borgonhesa, que tem a parte superior cônica, sem nenhum ressalto entre o bojo e o gargalo, e é utilizada para vinhos que não deixarão resíduos. Garrafas cuja forma não é a do modelo tradicional para aquela linha de produto (de formato quadrado, com goteira, dotadas de alças, torcidas, etc.), podem ser uma tentativa de atrair o consumidor inexperiente.
O rótulo da frente e o de trás precisam ser lidos com cuidado. Eles indicam se o vinho vem de uma seleção (mistura de uvas), ou se é de apenas um tipo de casta ou cepa), ou se é a combinação de duas ou três castas (o corte). Indicará o fabricante e também qual o aditivo para conservação do vinho que foi usado. Vinhos de pouca produção e boa qualidade geralmente não precisam de conservantes, mas não são encontrados em supermercados. Alguns detalhes a mais estão na página  Vinhos: garrafas, rótulos e rolhas, .
Experimentando o vinho. Quando, no restaurante, o garçom apresenta ao cliente a garrafa do vinho solicitado, este tem alguns segundos para aprová-lo, e por isso é bom que peça algum vinho que já conheça. Então basta conferir se realmente se trata do produto que solicitou. Não é o momento para experiências. Em seguida ele deverá testar o vinho daquela garrafa em particular e pode começar pela condição da rolha.
Aprovada a marca, o garçom abre a garrafa e apresenta a rolha ao cliente. A rolha dá pistas para o estado em que está o vinho. Se ela está molhada (e manchada, se for vinho tinto) no máximo até a metade, isto quer dizer que a garrafa foi mantida deitada, como devido, com a rolha sendo constantemente umedecida. Se a cortiça estiver ressecada, provavelmente o sabor do vinho está alterado por oxidação, já que uma rolha nessas condições permitirá a entrada de ar na garrafa. O ar carrega fungos e bactérias. Alguns fungos alojados na rolha passam ao vinho um cheiro de cogumelo, ou cortiça, cheiro rançoso, cheiro de plantas, e outros. Alguns enólogos – especialista que opina sobre vinhos para fins comerciais –, referem-se a cheiros assustadores como "cheiro de rato", de "suor de cavalo", de "queijo estragado", de gerânios, etc. O cheiro de queijo é causado pelo ataque ao açúcar remanescente no vinho pela bactéria da fermentação lática.
Não havendo da parte do cliente objeções após o exame da rolha, o garçom coloca um pouco de vinho no seu cálice. Como visto na Página Ao Restaurante, cabe ao anfitrião, provar a boa condição do vinho antes que seja servido aos seus convidados. Evidentemente, ele não precisa seguir à risca o ritual de um enólogo, assim como não imitaria um provador oficial de café antes de tomar um cafezinho. Portanto, não vai meter o nariz dentro do copo para sentir o buquê, nem levantar o cálice para olhar o vinho contra a luz, nem outro qualquer gesto espetacular de "entendido". Ao contrário, não fará mais que oscilar um pouco o copo para provocar maior exalação das essências, e sentir o perfume, estimar a densidade ou corpo do vinho, e sorver um pouco dele para sentir o paladar. Estes procedimentos, feitos com discrição, serão suficientes para o diagnóstico. Por meio deles, verifica a limpidez do vinho, se está turvo ou contem impurezas; avalia se o vinho é "macio" ou "redondo", isto é, se tem um bom teor de glicerina natural. A presença do glicerol, cujo teor no vinho varia de 5 a 10g/L, ) -, é indicada pela aderência e escorrimento de algumas gotas do vinho na superfície interna do copo (às vezes criando linhas verticais)  depois que é levemente agitado no movimento do teste.
Feita a prova visual, o anfitrião volta ao o teste olfativo, já iniciado com o exame da rolha. Procura sentir e identificar o cheiro (se diz bouquet do vinho tinto, e aroma, do vinho branco) que o vinho libera com mais intensidade quando é agitado levemente no cálice. Além dos cheiros já mencionados, o odor de vinagre (ácido acético) indicará que o vinho foi oxidado e não serve para consumo; o cheiro de álcool indicará que não é um vinho puramente de uva, mas que, na sua fabricação, teve adição de álcool ou de açúcar de cana; a falta de aroma indicará que o vinho passou do prazo e está "morto".
Algumas pessoas apreciam o aroma "foxado" ou aroma forte de uva. As variedades labruscas apresentam teor mais elevado de antranilato de metila, substância que produz esse aroma, por isso ele é mais comum nos vinhos mais populares. Para um jantar formal, um vinho fortemente foxado deve ser evitado, verificando-se a uva da qual foi feito.
Finalmente, após os testes olfativo e visual, o anfitrião faz a prova do paladar ou degustação. Verifica a acidez do vinho, se tolerável ou excessiva. Os ácidos geralmente presentes no vinho são o tartárico, o málico e o cítrico, que são trazidos pela própria uva, e mais os ácidos succínico, lático, acético e pirúvico que são produzidos durante a fermentação.
O tanino proveniente das sementes, da casca e bagaço é mais forte nos vinhos tintos, mas são quase inexistente nos vinhos brancos. O excesso de tanino nos vinhos tintos torna-os de paladar desagradavelmente rascantes.
Os microorganismos sensíveis ao vinho tendem a morrer quando o teor alcoólico aumenta na fermentação, como é o caso dos fungos: o problema é que eles morrem, mas deixam gosto e cheiro de mofo no vinho.
Filtros de diatomáceas incorretamente utilizados pela indústria podem deixar no vinho o gosto de argila, que é muito parecido ao gosto de cortiça causado por fungos. Se o mesmo gosto estiver em mais de uma garrafa da mesma partida, é possível que o problema seja com o filtro, porque a contaminação com fungos tende a ser isolada.
Como o restaurante pode nada ter que ver com a ocorrência de algum desses problemas, quando o anfitrião os detecta ao fazer a prova do vinho, deve objetar ao garçom ou somelier (o especialista responsável por servir vinhos) o problema constatado e pedir que ele prove para conferir se a reclamação procede. Ele poderá argumentar em contrário, se achar que o cheiro detectado é próprio de algum aditivo usado pela marca de vinho pedida pelo freguês. Não sendo esse o caso, o somelier reconhecerá o problema e trocará a garrafa. É, porém, uma seríssima questão de boas-maneiras que esse entendimento seja feito com discrição, pois, como dito acima, é muito provável que o estabelecimento não tenha culpa, mas efetuará a troca, e haverá de devolver toda a partida ao fornecedor.
Quando uma senhora é a anfitriã, em lugar de fazer a degustação, ela geralmente solicita ao somelier para fazê-la. Ele tem um copinho especial para essa tarefa.
Ajuda do sommelier. O empregado que lhe apresenta a carta de vinhos pode não ser um garçom comum, mas o sommelier ou encarregado dos vinhos, chefe dos vinhos. Ele geralmente se veste diferente do resto da equipe de atendentes. O sommelier pode ter uma pequena taça rasa de metal, o tastevin ou tate-vin pendurada por uma fita ou uma corrente ao pescoço, a qual serve exatamente para provar o vinho e é a sua ferramenta de trabalho. Ele apresenta ao cliente o vinho solicitado, apoiando o fundo da garrafa na palma de sua mão esquerda, enquanto levanta levemente o gargalo com a mão direita. O cliente pode solicitar prviamente ao sommelier que escolha o vinho para ele, e que o prove. Ao fazê-lo, deve indicar a faixa de preços que lhe convém, e isto pode ser feito apontando na carta de vinhos o preço conveniente que estiver ao lado de alguma marca, e dizer a ele confidencialmente: "nesta faixa de preços". Mas, atenção: somente peça essa ajuda depois de escolher o que vai comer, para que o sommelier saiba o que deve aconselhar como combinação perfeita entre os pratos e o vinho.
 
Temperatura do vinho. O vinho é mais agradável ao paladar quando tomado em torno de 15 graus centígrados os tintos, e mais frio, entre 5 e 12 graus, os vinhos brancos. Nos países quentes como o nosso, deixar o vinho adquirir a temperatura ambiente (chambrer) que geralmente é alta, vai torná-lo desagradável. Este é um problema face a outra recomendação relativa aos vinhos tintos: a garrafa destes deve ser aberta pelo menos uma hora antes do consumo. Apenas o conhaque é tomado na temperatura ambiente, e inclusive, nos climas frios, ele é aquecido nas mãos, motivo de seu copo tender para a forma esférica e não ter pé.
Uso do decanter. [masc.] Jarra com formato especial para decantar líquidos, permitindo que se depositem no fundo partículas, por força da gravidade, e que a parte líquida possa ser vertida, ficando as impurezas retidas na parte bojuda antes do gargalo estreito, Fig. 1. Também usado para arejar uma bebida, como o vinho, ou para purificá-lo de impurezas, antes de ser servido.

  Vinho sem frescura

Saiba como escolher um bom vinho para beber

Para saber escolher um bom vinho, não é preciso ser um estudioso. 

Do GP1

Pânico.Você está num bom restaurante e o garçom traz a carta de vinhos, grande, pesada, ameaçadora. São mais de 500 itens, garrafas de nomes mirabolantes e origens de todos os cantos do planeta. Uma esfinge para a qual você não tem resposta. Que fazer? Branco, tinto? Chileno, italiano? Chardonnay, Merlot? (Aliás, o que será "merlot" - uma cidade, uma região, uma uva, um tipo de vinho, uma marca?!) A boa notícia é que nos últimos anos o Brasil passou a importar e a produzir bons vinhos, contando hoje com um estoque invejável de produtos. A notícia incômoda é que o consumidor não teve ainda tempo nem condições de acompanhar a oferta. O resultado é que sobrevive entre nós uma aura de esnobismo em relação ao vinho, indicando (falsamente) que, para apreciar a bebida, é preciso ter muito dinheiro e muito conhecimento. Assim, muita gente desiste de experimentar só de imaginar que possam ser necessários anos de estudo e conhecimento para escolher o que beber. Mas a verdade é bem diferente: há vinhos bons e baratos, assim como é possível apreciar um bom vinho mesmo que não se tenha uma longa experiência na área.Além do mais, quem disse que fazer uma escolha é algo tão aterrador? Será que não existem atalhos para que possamos escolher o que beber, sem que seja preciso carregar um gigantesco cabedal de conhecimento? A resposta pode ser buscada no dia-a-dia dos apreciadores de bebidas no Brasil. Vejamos o seu caso: você gosta de cerveja? Fica constrangido quando tem que pedir uma cerveja num bar? Provavelmente não, porque sabe bem a marca e o tipo que quer beber. E como chegou a essa decisão? Fazendo cursos? Lendo uma extensa literatura? Provavelmente não: você deve ter bebido mais de uma marca e, por sua experiência pessoal, determinou aquela de sua preferência. O mesmo pode ser feito com relação ao vinho. Da mesma forma como faz o cervejeiro, aquele que quer beber vinhos com freqüência não precisa começar pelos livros ou pelos cursos, mas pelo seu próprio prazer.É seu paladar, seu gosto, que dirá aquilo que o agrada, o tipo de vinho que prefere. Isso não quer dizer que, uma vez experimentado um vinho que agrada, o bebedor vá ficar a vida inteira amarrado nele. Em primeiro lugar, porque o gosto,bem como o vinho, evolui - os habitantes da Grécia antiga bebiam vinho misturado com especiarias e água, o que não mudou muito durante a Idade Média, mas já não acontece hoje (a não ser em coquetéis e ponches). Depois, a oferta agora é tão variada que dificilmente alguém gosta somente de um tipo de vinho - a tendência é termos várias preferências. Mas, para começar, não é mau identificar os vinhos que agradaram o paladar - pode até tomar nota de seu nome -, da mesma forma que convém ir memorizando aqueles que desagradaram, para que sejam evitados. O apreciador curioso terá cada vez mais prazer, cada vez que vai ao supermercado ou à importadora, ao comprar uma garrafa daquele vinho que já sabe que aprecia, e ao mesmo tempo comprar uma outra que não conhece (seja pega ao acaso, seja por indicação de amigos ou de algum artigo na imprensa especializada). É muito gostoso experimentar um vinho novo, cotejá-lo com suas preferências. Se gostar, vai para a lista dos que você poderá pedir numa próxima compra ou no restaurante. Senão, vai para a lista negra. Química do vinho Não há limites para essas sensações. Todos já viram aquela caricatura do apreciador de vinhos que sente cheiros aparentemente bizarros como de asfalto ou de estrebaria nas amostras que está experimentando. Ou então aquelas descrições de vinhos que relatam aromas de banana, de baunilha, de cereja, que mais parecem alucinações dos degustadores.Afinal, como é possível que um vinho originário de um vinhedo onde não há nem sombra de cerejas ou de violetas tenha aroma dessa fruta e dessa flor? Pois a verdade é que eles podem ter, mesmo, tais perfumes - mas por mera casualidade, não pela proximidade física. Se um Beaujolais nouveau tem aromas de banana, isso não significa que essa região francesa tenha uvas plantadas no meio de um bananal. Significa apenas que, durante a confecção do vinho, as transformações químicas naturais por que passa o suco de uva levaram à formação de moléculas responsáveis por aromas que, casualmente, são as mesmas moléculas responsáveis pelo aroma da banana. O mesmo acontece com os cheiros de ameixa (no caso de um vinho jovem da uva Cabernet Sauvignon), de baunilha (um vinho da uva Chardonnay ou outras fermentado em barris de carvalho), de pimentão (o Cabernet Sauvignon), de frutas cítricas (um vinho de uva Sauvignon Blanc), de frutas em compota (vinho do Porto), de tabaco, de couro, de chocolate e de inúmeras outras frutas, flores, vegetais e incontáveis objetos que podem acender nossa memória olfativa. Ah, os aromas... Mas nem sempre é fácil, para quem começa a beber, fazer associação entre um aroma e algum outro produto que já tenha passado por seus sentidos. E isso não é problema: ninguém precisa perceber que tal vinho tem gosto de abacaxi para apreciá-lo: se gostou do vinho, basta.Vale a pena beber. No entanto, à medida que se bebe mais, e mais se presta atenção, mais se consegue identificar a riqueza das sutis gamas de sabores e aromas de cada bebida. Para que serve isso? Apenas para uma coisa: amplificar nosso prazer. Assim como um amante da música pode curtir com mais intensidade um concerto quando ele é capaz de divisar o som de cada instrumento e admirar a performance de cada músico, da mesma forma o apreciador de vinhos terá mais emoção à medida que conseguir identificar com mais detalhes a qualidade da bebida que está sorvendo. Para chegar a esse ponto, o melhor caminho é a prática. Quanto mais vinhos bebermos, maior nosso leque de informações em todos os sentidos - teremos mais marcas, uvas e regiões de que sabemos se gostamos ou não.A forma mais eficiente de fazer isso é o estudo sistemático. E uma forma prazerosa de fazê-lo é participar de cursos de degustação, ou mesmo montar com amigos grupos de degustação, para experimentar vários vinhos, cotejando- os lado a lado. Será tudo isso necessário? Não. O principal é experimentar e aprender, por si só, suas preferências, e adotá-las quando for ao mercado ou ao restaurante. Quem tiver mais interesse pode aprofundar as degustações, seja em cursos ou com amigos. Nunca vi uma seção dessas (algumas horas bebendo vários vinhos) em que alguém saísse sem aprender um pouco mais, e sem um estupendo bom humor. Gosto não se discute "Não sei dizer se este vinho é bom ou não, pois não entendo nada de vinho" - eis uma frase tão comum quanto falaciosa. E quem disse que é preciso entender de vinho para saber se determinado vinho é bom ou não? Para saber a resposta, basta um teste simples: colocar um bom e um mau vinho diante de alguém que não entende do assunto, para que ele os compare. Por menos experiente que seja, o bebedor, ao comparar as amostras, com certeza apontará como melhor o vinho que de fato é bom. Mesmo que, por falta de experiência, não tenha repertório para explicar precisamente por que gostou mais de um que de outro. E o que significa dizer que um vinho é bom? É simples: o vinho contém certas características que, se combinadas harmoniosamente, darão a sensação de uma bebida equilibrada, gratificante para o paladar. Todo vinho tem acidez, tem álcool, tem amargor, tem açúcar. Os vinhos tintos têm também taninos (que, quando muito jovens ou intensos, dão uma sensação de amarrar a boca, como o caju ou a banana verde). Todos esses elementos são desejáveis no vinho. No entanto, se um deles se sobressai muito em relação aos outros, compromete o equilíbrio da bebida. E qualquer pessoa percebe que algo está errado ali. Por exemplo, um pouco de acidez é desejável nos vinhos, pois lhes dá vivacidade. Mas um vinho muito ácido é obviamente desagradável. O mesmo se pode dizer do amargor ou dos taninos. Ninguém precisa ser especialista para perceber que não é bom um vinho que queima na boca por estar excessivamente alcoólico, ou que dói nas mandíbulas pelo excesso de amargor. Portanto qualquer pessoa, treinada ou não, pode apreciar um bom vinho e rejeitar um que seja ruim. Esse equilíbrio na bebida vale tanto para um vinho encorpado (que deixa uma sensação de "peso" na boca, ocupa todos os espaços do paladar com seu corpo) da Califórnia quanto um mais leve do Vêneto italiano (como o Valpolicella, por exemplo). Por isso, além de verificar se o vinho é de qualidade, cada um tende a escolher o estilo que mais o agrada. O que manda é o gosto pessoal. Que cada um vai descobrir e cultivar com base na própria experiência, acumulada em goles anteriores. Com que tipo eu vou? Uma das mais complicadas operações na escolha de vinhos é decidir qual deles combina melhor com determinado prato. Grandes sommeliers (responsáveis pelo serviço de vinhos) mundo afora dedicam horas de seus estudos a definir tais combinações. Algumas são clássicas e vêm das tradições da região em que o vinho é produzido. Outras são inesperadas e devem ser estudadas caso a caso. Uma coisa para profissionais, portanto. Mas quem não é profissional pode amparar-se em algumas regras elementares para ter sempre vinhos que, no lugar de se chocar com a comida, realcem as qualidades de ambos. A primeira regra - válida aliás para qualquer casamento - é que nenhum dos dois componentes pode ofuscar, se sobrepor ao outro: se o prato é um delicado peixe no vapor, não se pode tomar um potente vinho tinto (pois na boca prevalecerá o gosto da bebida, e o sabor do peixe desaparecerá). Nesse caso, melhor um branco leve. Vale o oposto: se o prato é muito potente (um untuoso guisado de javali, por exemplo), um vinho leve vai desaparecer na boca, parecerá aguado e sem graça. Nesse caso, melhor um vinho tinto encorpado. Assim, faz sentido, ao menos em termos gerais (aceitando exceções), a norma popular que recomenda vinho branco para peixes (ambos normalmente mais leves), e vinho tinto para carnes (ambos geralmente mais potentes, saborosos). Outra harmonia comum é a das sobremesas com vinhos doces: o açúcar de ambos tende a se compensar e, ao invés do resultado ser uma sensação doce demais, o que acontece é que a doçura do vinho ameniza a doçura da sobremesa e vice-versa, produzindo um resultado harmonioso. Em outros casos, a harmonia se dá por oposição. Por exemplo, com pratos muito gordurosos, escolhemos aqueles vinhos mais secos, jovens e adstringentes: a gordura amacia a rispidez e os taninos da bebida, enquanto esta diminui a sensação de gordura do prato.
Fonte: Vida Simples

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