Hoje volto a falar a respeito da violência contra a mulher no Mundo inteiro.
Violência contra a mulher muçulmana
Uma mulher foi presa na Arábia Saudita, só porque dirigiu um carro e postou um vídeo sobre isso no youtube, com 500 000 visualizações, pela “mataw”, a polícia religiosa, que costuma humilhar as mulheres em público. Mesmo assim, em 17 de Junho, algumas repetiram a proeza de Manal al-Sharif, sendo presas, e foi fundada a Comunidade “We are all Manal al-Sharif” no Facebook.
Nesse país, além de não poderem dirigir, as mulheres precisam da autorização de algum homem da família para fazerem as atividades quotidianas, como trabalhar fora e viajar para o exterior. Elas não podem andar sozinhas nas ruas, acessar a net sem a presença de um guardião masculino (“mihrim”), nem subir nos elevadores com os homens
Todavia, hoje, asssiste-se a um verdadeiro “despertar árabe”, em que as mulheres muçulmanas vêm participando dos movimentos na Tunísia, Egito, Líbia, Iêmen, Bahrein e Síria, ao lado dos homens, mesmo os governantes considerando os protestos “haram”, ou seja, pecado punível com cadeia e flagelação.
Essas mulheres são, portanto, um contraponto à submissão em que vivem na Arábia.
Um novo episódio maculou a imagem da mulher muçulmana, desta vez, da Rainha da Jordânia, Rania, chamada de “piranha” por comentarista da TV fechada da Rede Globo, causando reação da comunidade no Brasil.
Fonte: R7
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