sexta-feira, 22 de julho de 2011

As maiores vítimas das Guerras quem são?

Mulheres e crianças são as maiores vítimas das guerras e conflitos


O Cebrapaz denuncia: As mulheres e as crianças são as maiores vítimas das guerras e conflitos
Nesse centenário do Dia Internacional da Mulher, o Centro Brasileiro de Solidaridade aos Povos e Luta pela Paz vem se somar as comemorações que acontecem em todos os cantos do mundo para festejar a luta e conquistas das mulheres chamando a atenção para o que acontece com as mulheres nas situações de guerra e de conflitos bélicos que obrigam deslocamentos das populações. Nesses casos, são as mulheres e as crianças, por seu desamparo e pelo próprio machismo existente aprofundado pela sociedade capitalista, as pessoas que mais sofrem.

Segundo dados da ONU, cerca de 70% das mortes nos conflitos bélicos são de mulheres.  Além de ser a maioria das vítimas fatais, a própria discriminação de gênero faz com que mulheres não sejam ouvidas em qualquer das decisões tomadas pelos Estados ou grupos armados que se enfrentam no campo e nas cidades ,mesmo quando se trata de definir os locais de entrega, tipo e quantidade dos alimentos a serem distribuídos à população atingida.

As estatísticas comprovam que as mulheres envolvidas em conflitos armados estão quase sempre sozinhas com seus filhos e expostas à violência sexual, à discriminação e à intimidações de todas as espécies. Quase sempre, essas mulheres em grande parte experimentam a pobreza, exclusão social e exploração, uma vez que ficam privadas de suas antigas fontes de renda e necessitam ganhar dinheiro e alimentar seus filhos e filhas. Mas, toda essa terrível situação é enfrentada com coragem e determinação por estas bravas  mulheres que buscam, sem cessar, reagrupar seus familiares e reconstruir suas comunidades.DAR VIDA, RECONSTRUÍ-LA, permanece sendo tarefa das mulheres.

É por isso mesmo é que CEBRAPAZ considera que as mulheres devem exigir serem ouvidas e tratadas com igualdade em todos os aspectos da vida social. Mas, em todos os cantos do mundo, queremos lutar com todas as nossas forças para que sejam criadas leis especiais com o objetivo de proteger as vítimas femininas nos conflitos armados, nas guerras e outros territórios onde ocorra a violência.

Por fim, nesse centenário do dia 8 de março, o CEBRAPAZ exige respeito à soberania de todos os povos do mundo. Chamamos atenção que mesmo na América Latina as mulheres e homens estão ameaçados pelas bases militares americanas que cercam região amazônica e o aquífero Guarani e pela reativação da IV Frota que ameaça nossos mares e o pré-sal de nosso país. As guerras imperialistas estão aí para mostrar que o que move esses países é o interesse em dominar as riquezas minerais e materiais do planeta. E, o Brasil é um dos países de mais rica diversidade biológica e recursos minerais significativos. Portanto, devemos ficar atentas, e lutar pela soberania e continuidade do processo de desenvolvimento sustentável que está em curso em nosso país. Só num mundo sem ameaças de guerra e de solidariedade entre os povos poderemos evitar que a dor, a morte e o sofrimento continuem a vitimar as mulheres do mundo, suas crianças, familiares e amores.
Fonte: CebraPAZ

Congo
Mulheres são as principais vítimas da guerra
Em visita ao Brasil, o médico congolês e ativista pelos direitos humanos Denis Mukwege afirma que as mulheres são das mais afetadas pela guerra


A criminosa guerra promovida pelo imperialismo na República do Congo dura mais de uma década. O que está por trás do maior genocídio desde a Segunda Guerra Mundial são as potências imperialistas que com a ajuda da ONU beneficiam as empresas multinacionais e os traficantes de minerais preciosos.
Mais de seis milhões de pessoas já morreram em conseqüência desta guerra e milhares de pessoas continuam fugindo do País onde se enfrentam tropas governamentais, apoiadas pelas milícias hutus de Ruanda, e o Congresso Nacional para a Defesa do Povo (CNDP), liderado pelo general tutsi congolês Laurent Nkunda.
O médico congolês Denis Mukwege afirmou “Temos a força mais importante da ONU: 16 mil homens. Mas, infelizmente, é na região onde estão esses 16 mil homens que ocorrem os piores abusos.” Demonstrando que as tropas da ONU não reduzem a violência contra a população, pelo contrário, a agravam.
Além disso, o médico ginecologista afirma “As mulheres são as principais vítimas da guerra porque a violação, a mutilação e a destruição do aparelho genital delas são utilizadas como uma estratégia de guerra. É uma estratégia porque é utilizada de forma deliberada. Destruir o aparelho genital das mulheres, que são o pilar da família, sem matá-las, diante dos maridos, dos filhos e dos vizinhos, é uma forma de destruí-las não apenas fisicamente, mas também psicologicamente, e a seus maridos e filhos. É uma maneira de destruir o tecido social, de destruir todos os valores, de desorganizar uma sociedade que já não era tão organizada.”
Esta declaração da situação das mulheres na guerra no Congo não é nova. Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas, sobre a violência cometida às mulheres e crianças em Kivu Sul, afirmava que a violência contra a mulher está além do estupro e incluem crimes como escravidão sexual, incesto forçado e canibalismo.
O documento cita que as mulheres são vítimas de estupro em grupo, em alguns casos diante de familiares e de integrantes de suas comunidades. Há ainda casos em que homens ficaram sob a mira de revólveres e são obrigados a violentar filhas, mãe e irmãs. As atrocidades contra as mulheres não param por aqui e há casos em que as mulheres são baleadas ou esfaqueadas em seus órgãos genitais depois de serem estupradas.
A região do país em que ocorrem as maiores violências é a maior produtora de minérios e pedras preciosas do país. Sendo um dos maiores produtores mundiais de diamantes todos estes crimes cometidos ali estão diretamente ligados a isso.
Fonte: Causa Operária On Line

Guerra no Afeganistão: Principais vítimas são as crianças

As crianças são as principais vítimas da guerra no Afeganistão, com mais de 1.050 menores de 18 anos mortos em 2009, sendo que os talibãs foram responsáveis por 64% das mortes infantis violentas, afirma um estudo do grupo de direitos humanos Afghanistan Rights Monitor (ARM). Durante os nove anos de guerra, desde que a invasão liderada pelos Estados Unidos derrubou o regime dos talibãs, crianças foram recrutadas pelo exército, muitas foram vítimas de abusos sexuais e outras detidas ilegalmente por todas as facções.
Morreram crianças em atentados suicidas e em explosões de bombas colocadas à beira das estradas do Afeganistão.
"Os talibãs causaram mais danos e abusaram intencionalmente das crianças para objectivos ilegais do que as forças pró-governamentais e internacionais", assegura o informe.
"Mediante uma horrível política anti-educativa, ataques atrozes, intimidação e terror, os insurgentes privaram milhares de crianças de educação", afirma ainda o texto.
Por outro lado, o governo apoiado pelo Ocidente fracassou na elaboração e desenvolvimento de leis de protecção à infância perante os abusos da guerra e também não conseguiu levar à justiça os criminosos e autores de abusos.
O ARM pede que as autoridades afegãs estabeleçam um corpo de protecção oficial infantil e intervenha perante as partes bélicas em defesa dos direitos das crianças.
Fonte: Notícas



Angola, o pior país para se nascer no Mundo
As crianças cantam à espera da comida. Elas são as maiores vítimas da guerra suja que também mata de fome. Subnutrição, doenças incuráveis. Epidemias que há 25 anos haviam desaparecido do mundo estão de volta em todo e o país. Nas áreas de emergência dos hospitais, doentes graves disputam espaço com os feridos que chegam dos campos de combate. Colapso na alimentação e na saúde. Duzentas pessoas morrem por dia em Angola. E há quase três milhões de doentes e famintos no país.

Um país que fala português, do tamanho do estado do Pará. O mesmo mar, a mesma língua, mas massacrado por trinta e oito anos de guerra. Primeiro, foi a luta pela independência de Portugal, em 1975. A independência não trouxe a paz. A Unita -- União Nacional pela Libertacao Total de Angola -- não aceitou o governo eleito em 93 e mantém a guerrilha até hoje, sob o comando de Jonas Savimbi.

Entidades humanitárias acusam o governo e guerrilha de usarem o massacre de civis como uma perversa manobra de guerra: a Unita não permite ajuda nem socorro aos feridos e o governo usa a multidão de famintos como vitrine para conseguir ajuda internacional. "Nós vimos a situação ficar cada vez pior e os dois lados estão se protegendo, não estão dando nenhuma assistência à população e nós somos obrigados a fazer mais e mais. O governo está dizendo que está fazendo o máximo para as pessoas. E nós estamos dizendo ok: provem, então". A denúncia é do chefe da missão dos médicos sem fronteiras, Christopher Estokes. Para a entidade, que está há 17 anos em Angola, a disputa pela duas grandes armas da economia - o diamante e o petróleo - é o que impede o fim da guerra.

A capital, Luanda, não vê os combates, mas sofre as conseqüências da guerra. Falta comida porque os campos minados impedem o plantio em todo o país. Nas ruas, os mutilados de guerra engrossam a multidão de pedintes: 82% da população vivem sem emprego, em estado de pobreza absoluta. "Estou há 13 anos sem emprego", revela um desempregado.

Ferrovias destruídas e estradas interditadas pelas minas, isolam a população do interior. Os médicos sem fronteiras precisam do avião para levar medicamentos e prestar ajuda humanitária. Genevieve e Gilas são médicos voluntários e sabem que a viagem é perigosa. Dois aviões das nações unidas- que traziam alimentos -- foram derrubados. Os pilotos são obrigados a voar na altura máxima possível. Só quando estão em cima da cidade, começam a descer em espiral, numa manobra de alto risco.

Cuito perdeu um terço da população em apenas um combate, mas ainda atrai multidões em fuga dos campos minados. Cento e vinte mil pessoas estão acampadas em volta de uma cidade-ruína sem comida e infra-estrutura para socorrer tanta gente. Para quem sempre vive sob constante ameaça de tiros e bombas, nestes dias os combates estão relativamente longe, a 50 quilômetros da área urbana. Na cidade a guerra se tornou invisível. Os combates acontecem à noite, de forma esporádica e sempre cruel.

Perto da meia noite, na cidade de Cuito, o único cirurgião da província, dr. Wei, voluntário dos médicos sem fronteiras, é chamado às pressas para mais uma emergência no hospital. As enfermeiras já estão atendendo Verônica, a menina de dois anos e meio, baleada pelas costas. O pai foi quem socorreu a filha, depois da família ter sido atacada dentro de casa por militares. O caso é grave. A bala de fuzil atravessou o pulmão, destruiu o estômago e parte do fígado. Uma cirurgia delicada, mesmo para dr Wei, que é pediatra na China.

Sem água, dr Wei tem que lavar as mãos com uma caneca. No hospital semi-destruído pela guerra, faltam equipamentos básicos para a cirurgia. Não há máquina para oxigenação. O ar para manter Verônica viva depende das mãos do enfermeiro Estevão. Enquanto a criança esta na sala da cirurgia, um outro enfermeiro foi buscar em casa a mãe de Verônica, também ferida no ataque. Mas foi recebido à bala. A ambulância chega ao hospital cheia de marcas de tiros. O enfermeiro foi atingido na cabeça.

No centro cirúrgico, a equipe do dr Wei se reveza para tentar salvar os dois feridos. Na alta madrugada, o médico informa que não foi possível salvar o enfermeiro. Dr. Wei ainda luta para salvar Verônica. "Ela está nas mãos de Deus", diz o Dr. Wei, resignado. A menina não resistiu.

O ataque à família de Verônica mostra uma nova face da guerra em Angola. Em vez de combates convencionais, agora são ações de guerrilha contra civis, inclusive crianças. Mas elas não morrem só com tiros. Doenças fatais, que haviam desaparecido do mundo, estão de volta em Angola. As epidemias provocadas pela fome são as que dão mais trabalho nos hospitais.

Subnutrido, Adelino tem febre, icterícia, tosse seca e sente muitas dores. "Aqui temos uma suspeita de tuberculose. Suspeita porque é difícil fazer diagnóstico. Faltam recursos", revela um médico. Cândido, de cinco anos, esta em coma há três dias. É um caso de desidratação severa. "É difícil recuperar quando tem todas essas doenças", lamenta o médico.

Por falta de espaço, as crianças dividem a cama. Antônio é um dos casos mais graves da enfermaria. Tem quase dois anos e ainda não anda. A pediatra dos médicos sem fronteiras, Mônica Minardi, veio da Itália para cuidar das crianças de Angola. Está revoltada com a falta de tudo. "Eu sei o que poderíamos fazer na Itália, na Bélgica, isso é uma frustração muito grande".

As mães, também subnutridas, ficam o tempo todo com os filhos. Quando fica sabendo que ia perder o filho Joaquim, a mãe dele se desespera. A única coisa que os médicos podem fazer é enrolar um papel térmico para dar um pouco de conforto a Joaquim.

Uma morte atrás da outra. A doutora Mônica é chamada às pressas a outra enfermaria, mas chega tarde. A família do menino Benjamim Sachimelo, de 12 anos, já está levando o corpo para casa. Como não há nenhum tipo de transporte, todos vão a pé. No caminho, quem conhece a família, segue atrás. Bartolomeu Silvestre, o tio do garoto, alerta: "É muito triste. São coisas que poderiam desaparecer. Por isso alertamos a comunidade internacional, para que a guerra acabe, para que haja saúde e as crianças vivam em paz, para que isso não possa acontecer várias vezes".

O cortejo entra no bairro de trabalhadores pobres. O pai de Benjamim é funcionário público e ganha o equivalente a 20 reais por mês para sustentar nove filhos. Em 38 anos de guerra, é a quinta perda na família Sachimelo. Mas aqui ninguém parece se conformar com mortes que poderiam ser facilmente evitadas.

De cada três crianças que nascem em Angola, uma morre antes de completar cinco anos de idade, vítimas da violência da guerra, das epidemias e principalmente da subnutrição. Por isso, a prioridade nos acampamentos é o combate à fome. Num dos maiores acampamentos dos deslocados de Cuito, vivem várias crianças cujas famílias fugiram das aldeias ameaçadas pela guerrilha. Tudo que comem vem do programa mundial de alimentos das Nações Unidas.

As crianças com peso muito abaixo do normal são levadas para o centro de nutrição dos médicos sem fronteiras são quinze unidades em todo o país. A enfermeira Cristele cuida dos casos mais urgentes. No começo, as crianças muito fracas só devem receber gotas de alimentos. "Tem que ir devagar porque senão a criança vomita. Tem que ter muita paciência com criança desnutrida. Se a criança não consegue tomar leite pela boca, tem que usar sonda", conta Cristele. É um tratamento intensivo. Cada criança recebe no mínimo doze refeições por dia. Quando saem do estado crítico, passam para uma outra fase do tratamento. Continuam recebendo comida seis vezes ao dia, durante duas semanas.

A encarregada desta unidade é enfermeira na Bélgica. Emanuele está em sua primeira missão de guerra: "É difícil... Já dura muito tempo, não sabemos se um dia vai ser melhor para a população. É difícil encorajar as pessoas". Nas duas semanas que o Fantástico esteve em Angola, nossos repórteres foram testemunhas dos horrores da guerra. O mais cruel, no entanto, é ver um país potencialmente rico, produtor de petróleo e outras riquezas, com população na miséria e as crianças morrendo de fome.
Verônica, de dois anos e meio, foi baleada pelas costas por um fuzil. O pulmão foi perfurado, o estômago e parte do fígado foram destruídos.
Apesar dos esforços dos médicos, ela não resiste e morre. É mais uma vítima da guerra insana em Angola...





Crimes de guerra
Mulheres e crianças são as maiores vítimas na Faixa de Gaza
O massacre promovido por Israel na Faixa de Gaza teve como principal alvo crianças e mulheres

O mais recente balanço dos serviços médicos da Palestina, mostra que o ataque de Israel de 27 de Dezembro a 17 de Janeiro matou 1330 palestinos, entre os quais 437 eram crianças, 110 mulheres e 123 idosos. Os israelenses, que alegavam estar se defendendo, tiveram dez soldados e três civis mortos.

Os dados apresentados pela ONU (Organização das Nações Unidas) expõem a terrível realidade da região. Pelo menos quatro mil casas foram destruídas e outras 17 mil parcialmente atingidas. Mais de 51 mil palestinos estão sem moradia e 400 mil sem acesso a água potável, expostas ao esgoto ao céu aberto.
Cerca de 5.480 pessoas ficaram feridas.

Em conferência à imprensa na sede da ONU, em Nova Iorque, John Holmes disse que da totalidade de feridos 1 855 são crianças e 725 são mulheres.
O responsável da ONU confirmou que Israel fez bombardeios indiscriminados.
E o número de mortos é provisório, pois a possibilidade da existência de cadáveres sobre os escombros é muito grande.
Organizações internacionais de mulheres afirmam e já publicaram documentos afirmando que as mulheres palestinas são as principais vítimas no conflito com Israel, porque suportam a pior parte da guerra e a ocupação. Além de sofrerem abusos diretos por parte do exército israelense, sofrem com as conseqüências indiretas, como o aumento do desemprego e a pobreza.
As palestinas são vítimas de múltiplas violações derivadas das políticas e restrições impostas por Israel, e também de um sistema de normas, tradições e leis.
Há casos de restrições impostas à liberdade de circulação que limitam o acesso das mulheres aos serviços médicos, à educação e ao emprego.
Há relatos de que muitas mulheres foram obrigadas a dar à luz nos postos de controle, ao lado da estrada e em certos casos os bebês morreram porque os soldados israelenses as impediam de chegar a um hospital.
As mulheres palestinas são as maiores vítimas, junto com crianças e idosos dos últimos ataques israelenses na Faixa de Gaza.
Fonte: Causa Operária On Line
Dedico todos esses textos as mulheres, não sendo necessário ser o dia 08 de Março, o dia Internacional da Mulher.
Porque todos os dias nascem novos seres, ou seja, todos os dias as Mulheres dão a Luz, então todos os dias deve ser o seu dia, e não sermos massacradas.



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