sábado, 16 de julho de 2011

Corrimentos


Nossa pele é o tecido que separa o meio ambiente dos nossos órgãos internos e está sujeita a agressão de vários microorganismos que podem causar doenças como: fungos e bactérias.
Existem certos locais do nosso organismo onde esta agressão é mais freqüente por serem úmidos ou terem uma temperatura mais elevada como o caso dos órgãos sexuais externos da mulher (a vulva e vagina). As infecções neste local são chamadas de vulvovaginites. Um tipo de classificação se faz pela capacidade do agente agressor produzir secreção, isto é, corrimento (leucorréias = leuco/branco e réia/secreção).
Entre as leucorréias existem três agentes mais comuns: fungos entre eles se destaca a Candida albicans que produz uma vulvovaginite muito irritadiça com fortes coceiras, dor para urinar e um corrimento branco como "nata de leite". Uma outra leucorréia comum é a Gardinella vaginalis, um microorganismo que possui um órgão locomotor: o flagelo, causador de uma leucorréia de odor muito forte porém em pequena quantidade e por fim temos o Tricomonas vaginalis agente causador de um corrimento sem coceira e sem odor forte porém em grande quantidade. Ao surgimento de um corrimento não cabe à paciente fazer outro tratamento pois, além de poder estar tratando erradamente, ela pode estar selecionando o agente agressor fazendo que um tratamento posterior seja mais difícil, porém existem alguns cuidados que podem ser tomados para dificultar ou mesmo impedir o surgimento de leucorréias como:
  • use roupas mais leves. Calças jeans e de laicra só facilitam o surgimento de lucorréias;
  • não misture suas roupas com as de outras pessoas;
  • não faça duchas vaginais, pois elas só selecionam os microorganismos patogênicos.
O tratamento correto das leucorréias só pode ser feito pelo médico, além do mais, ele pode identificar um outro tipo de corrimento, a mucorréia, que trata-se do aumento da secreção vaginal sem agente patogênico associado. Um outro tipo de corrimento mais comum em crianças é acusado por quadros alérgicos ao sabonete ou ao tecido da calcinha. Deve-se tratar todo o tipo de leucorréia, pois sabe-se que a presença da mesma, além de causar o desconforto, pode facilitar o contágio de outras doenças como: a AIDS e o condiloma (verruga vaginal).
Fonte: Saúde e Vida On Line
Vamos saber o que é realmente a anorexia nervosa


Anorexia nervosa

A anorexia nervosa é uma doença grave, que afeta principalmente as mulheres. O risco de morte pela anorexia é alto, chegando a 5% para cada dez anos da presença desta doença sem tratamento adequado.

O que é anorexia nervosa?

Conceito: Anorexia nervosa é uma doença onde existe uma distorção da imagem corporal, isto é, a pessoa passa a se ver como gorda, levando a um comportamento de recusa alimentar e emagrecimento progressivo.

Causas da anorexia nervosa

A causa da anorexia é multifatorial, ou seja, diversos fatores estão envolvidos para que alguém desenvolva a doença.
Os principais fatores causadores da anorexia nervosa estão listados abaixo:
  • Fatores biológicos, como circuitos cerebrais menos adaptados ao estresse e circuitos de percepção corporal alterados.
  • Fatores psicológicos, como traumas de infância, separações, perdas.
  • Fatores socioculturais, como exigência de corpos extremamente magros em alguns círculos sociais e pela mídia.

Sintomas da anorexia nervosa

O sintoma chave da anorexia é a distorção da imagem corporal e o comportamento de recusa alimentar. Estes sintomas apresentam-se de diversas maneiras, tais como:
  • Agir como se não tivesse fome, pulando algumas refeições ou comendo quantidades mínimas. Somente em fases adiantadas da doença a pessoa deixa de comer por completo.
  • Apresentar inúmeras desculpas para não comer, ou assumindo dietas inadequadas.
  • Mostrar preocupação excessiva com alimentação dos outros.
  • Pesar-se com freqüência.
  • Irritar-se quando familiares e amigos questionam a sua forma de se alimentar.
  • Exercitar-se excessivamente.
  • Momentos de descontrole com ingestão exagerada de alimentos, seguido por vômitos ou abuso de laxantes.

Conseqüências da anorexia nervosa

A anorexia nervosa traz uma enorme quantidade de sofrimento e prejuízos a vida da pessoa acometida. A principal conseqüência da anorexia é a morte, que chega a 5% a cada década que a pessoa passa com a doença sem o devido tratamento.
Complicações clínicas da anorexia:
  • Psíquicas: Depressão, isolamento social e perda de oportunidades de convívio e profissionais.
  • Metabólicas: Hipoglicemia (queda do açúcar no sangue), distúrbios hidroeletrolíticos (desidratação), aumento de colesterol.
  • Cardiovasculares: Pressão baixa, tonturas e problemas cardíacos.
  • Neurológicas: Neurite.
  • Hematológicas: Anemia e leucopenia (diminuição das células de defesa).
  • Renais: Insuficiência renal aguda e crônica.
  • Endócrinas: Irregularidade menstrual, até interrupção completa do ciclo menstrual.
  • Musculares: Atrofia muscular, perda de massa óssea, fraqueza.
  • Gastroenterológicas: Cáries, constipação e obstrução intestinal.

Diagnóstico da anorexia nervosa

O diagnóstico da anorexia é realizado por um médico, geralmente um médico psiquiatra, por meio de uma consulta clínica detalhada com o paciente e seus familiares. Os exames complementares são utilizados a critério do médico para ter uma avaliação completa do organismo em termos de complicações que já estejam em curso e devam ser tratadas.

Tratamento da anorexia nervosa

O tratamento da anorexia é feito de forma ampla:
  • Acompanhamento do médico psiquiatra e utilização de psicofarmacoterapia. Existem medicamentos da classe de antidepressivos, que aumentam os níveis do neurotransmissor serotonina no sistema nervoso e são efetivos para evitar recaídas. Em casos de graves de distorções da percepção da imagem corporal medicamentos antipsicóticos podem ser utilizados.
  • Acompanhamento do médico clínico. Em casos onde complicações estejam em curso, a intervenção do clínico ou do especialista se faz necessária para tratar e corrigir as alterações provocadas pela recusa alimentar. Em alguns casos extremos é preciso internar a paciente para interromper e reverter a perda de peso.
  • Acompanhamento nutricional. A recuperação do peso e a reabilitação alimentar é a meta prioritária do tratamento, devendo ser feita de forma gradual com uma dieta orientada pelo nutricionista.
  • Acompanhamento psicológico. A psicoterapia de apoio e a cognitiva são úteis para que o paciente torne-se mais conscientes sobre seus atos e possa modificá-los de forma eficaz.

Prevenção da anorexia nervosa

Como prevenir a anorexia é um desafio. Estudos mostram que o incentivo à alimentação saudável e à prática de atividades físicas desde a infância são medidas que reduzem a incidência de transtornos alimentares. Buscar orientar as crianças na escolha de seus alimentos e na valorização de seus atributos corporais é importante para formação de adultos com saúde e qualidade de vida.
Fonte: Banco de Saúde

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