Corrimentos
Nossa pele é o tecido que separa o meio ambiente dos nossos órgãos internos e está sujeita a agressão de vários microorganismos que podem causar doenças como: fungos e bactérias.
Existem certos locais do nosso organismo onde esta agressão é mais freqüente por serem úmidos ou terem uma temperatura mais elevada como o caso dos órgãos sexuais externos da mulher (a vulva e vagina). As infecções neste local são chamadas de vulvovaginites. Um tipo de classificação se faz pela capacidade do agente agressor produzir secreção, isto é, corrimento (leucorréias = leuco/branco e réia/secreção).
Entre as leucorréias existem três agentes mais comuns: fungos entre eles se destaca a Candida albicans que produz uma vulvovaginite muito irritadiça com fortes coceiras, dor para urinar e um corrimento branco como "nata de leite". Uma outra leucorréia comum é a Gardinella vaginalis, um microorganismo que possui um órgão locomotor: o flagelo, causador de uma leucorréia de odor muito forte porém em pequena quantidade e por fim temos o Tricomonas vaginalis agente causador de um corrimento sem coceira e sem odor forte porém em grande quantidade. Ao surgimento de um corrimento não cabe à paciente fazer outro tratamento pois, além de poder estar tratando erradamente, ela pode estar selecionando o agente agressor fazendo que um tratamento posterior seja mais difícil, porém existem alguns cuidados que podem ser tomados para dificultar ou mesmo impedir o surgimento de leucorréias como:
- use roupas mais leves. Calças jeans e de laicra só facilitam o surgimento de lucorréias;
- não misture suas roupas com as de outras pessoas;
- não faça duchas vaginais, pois elas só selecionam os microorganismos patogênicos.
O tratamento correto das leucorréias só pode ser feito pelo médico, além do mais, ele pode identificar um outro tipo de corrimento, a mucorréia, que trata-se do aumento da secreção vaginal sem agente patogênico associado. Um outro tipo de corrimento mais comum em crianças é acusado por quadros alérgicos ao sabonete ou ao tecido da calcinha. Deve-se tratar todo o tipo de leucorréia, pois sabe-se que a presença da mesma, além de causar o desconforto, pode facilitar o contágio de outras doenças como: a AIDS e o condiloma (verruga vaginal).
Fonte: Saúde e Vida On Line
Vamos saber o que é realmente a anorexia nervosa
Anorexia nervosa
O que é anorexia nervosa?
Conceito: Anorexia nervosa é uma doença onde existe uma distorção da imagem corporal, isto é, a pessoa passa a se ver como gorda, levando a um comportamento de recusa alimentar e emagrecimento progressivo.Causas da anorexia nervosa
Os principais fatores causadores da anorexia nervosa estão listados abaixo:
- Fatores biológicos, como circuitos cerebrais menos adaptados ao estresse e circuitos de percepção corporal alterados.
- Fatores psicológicos, como traumas de infância, separações, perdas.
- Fatores socioculturais, como exigência de corpos extremamente magros em alguns círculos sociais e pela mídia.
Sintomas da anorexia nervosa
- Agir como se não tivesse fome, pulando algumas refeições ou comendo quantidades mínimas. Somente em fases adiantadas da doença a pessoa deixa de comer por completo.
- Apresentar inúmeras desculpas para não comer, ou assumindo dietas inadequadas.
- Mostrar preocupação excessiva com alimentação dos outros.
- Pesar-se com freqüência.
- Irritar-se quando familiares e amigos questionam a sua forma de se alimentar.
- Exercitar-se excessivamente.
- Momentos de descontrole com ingestão exagerada de alimentos, seguido por vômitos ou abuso de laxantes.
Conseqüências da anorexia nervosa
Complicações clínicas da anorexia:
- Psíquicas: Depressão, isolamento social e perda de oportunidades de convívio e profissionais.
- Metabólicas: Hipoglicemia (queda do açúcar no sangue), distúrbios hidroeletrolíticos (desidratação), aumento de colesterol.
- Cardiovasculares: Pressão baixa, tonturas e problemas cardíacos.
- Neurológicas: Neurite.
- Hematológicas: Anemia e leucopenia (diminuição das células de defesa).
- Renais: Insuficiência renal aguda e crônica.
- Endócrinas: Irregularidade menstrual, até interrupção completa do ciclo menstrual.
- Musculares: Atrofia muscular, perda de massa óssea, fraqueza.
- Gastroenterológicas: Cáries, constipação e obstrução intestinal.
Diagnóstico da anorexia nervosa
Tratamento da anorexia nervosa
- Acompanhamento do médico psiquiatra e utilização de psicofarmacoterapia. Existem medicamentos da classe de antidepressivos, que aumentam os níveis do neurotransmissor serotonina no sistema nervoso e são efetivos para evitar recaídas. Em casos de graves de distorções da percepção da imagem corporal medicamentos antipsicóticos podem ser utilizados.
- Acompanhamento do médico clínico. Em casos onde complicações estejam em curso, a intervenção do clínico ou do especialista se faz necessária para tratar e corrigir as alterações provocadas pela recusa alimentar. Em alguns casos extremos é preciso internar a paciente para interromper e reverter a perda de peso.
- Acompanhamento nutricional. A recuperação do peso e a reabilitação alimentar é a meta prioritária do tratamento, devendo ser feita de forma gradual com uma dieta orientada pelo nutricionista.
- Acompanhamento psicológico. A psicoterapia de apoio e a cognitiva são úteis para que o paciente torne-se mais conscientes sobre seus atos e possa modificá-los de forma eficaz.
Prevenção da anorexia nervosa
Fonte: Banco de Saúde
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