sábado, 16 de julho de 2011

Para aqueles que acreditem ou não  na numerologia, vamos verificar a fundo o que significa o número 13?
Nasci no dia 13 de Agosto de 1967, e só tive sorte!
É o dia do meu nascimento e de um dos maiores lideres  do mundo vivo, que é FIDEL CASTRO.

COLUNA DA MONICA

O significado do número 13




O significado mágico do número 13
O número 13 representa o recomeço, já que é o número do sistema organizado e do término. Este número é o símbolo do determinado e particular, associado à finalização (benéfica).
» Sexta-feira - 13
Ele representa a chave do conjunto fechado (acabado, finalizado). É temido, pois tem a força de gerar algo bom ou ruim. Para os judeus, o 13 indica a evolução ou o destino (em direção da morte ou destruição, visto que este é um numero limitado, fazendo com que "todos os esfoos sejam interrompidos"). Também é considerado um número marginal, que foge à regra, pois está relacionado com a iniciação. O 13 representa a eterna escalada de Sísifo com o rochedo em direção ao alto da montanha.

Décima terceira carta do Tarot - A Morte
O número 13 está associado à lâmina do Tarot - A Morte e é considerada uma das mais intrigantes do Tarot. O número 13 é negativo e fatalista para alguns; para outros, é um número de sorte. Sugere transformação, renovação e transmutação. Esta carta não significa necessariamente uma mudança negativa. Pode estar ligada a fatos agradáveis: casamento, nascimento, mudança para outro país. Mas é quase sempre o fim de uma antiga forma de vida.
É comum temer-se a morte (regeneração espiritual), pois o fim de qualquer ciclo trás consigo um período de tristezas e incertezas. Apegamo-nos ao passado, ainda que já não nos sirva mais; tememos o novo, o futuro desconhecido, ainda que saibamos que represente uma evolução. Assim, podemos dizer que a morte é ao mesmo tempo mudança (para obter) e estabilidade. Este é um paradoxo extremamente intrigante.

Dicas para evitar as energias negativas da Sexta-feira 13
o quatro dicas para evitar as energias negativas: o talismã angelical, o banho de água com sal, as letras cabalísticas de proteção de o Bento e a proteção do copo com água e sal atrás da porta.

Talismã angelical
Este talismã poderá ajudá-lo na sua proteção. Escreva em um pedaço de papel, o versículo11 do salmo 90 (91) considerado o mais poderoso da Bíblia: "Nada poderá me atingir. Em minha casa não haverá doenças nem desavenças. Pois o Senhor deu ordens aos anjos para que guarde Seu filho por onde quer que ele caminhe. Amém".
Dobre e coloque dentro de um saquinho de cor vermelha (esta cor protege contra a inveja e o mau-olhado). Para sua proteção, procure manter este talismã sempre junto de você, próximo ao seu corpo. Se desejar, faça o talismã angelical para seus amigos e familiares.

Banho
Como um processo de purificação, o banho pode nos trazer muitos benefício. O banho de água e sal é excelente para você expandir sua aura. Primeiramente, tome o seu banho de costume, deixando ao lado um balde com água morna e sal. De cócoras, jogue a água do balde do pescoço para baixo com ambas as mãos. Não é necessário jogar na cabeça, pois nada de ruim permanece nesse ponto do nosso corpo.
Na moleira localiza-se o chackra (ponto energético) do astral. Também não há necessidade de esfregar a água e o sal, já que o banho o atua no corpo físico, mas sim no corpo astral. Basta simplesmente jogar a água com sal sobre o seu corpo, concentrando uma atenção toda especial em seu chackra solar, localizado no umbigo, por onde é absorvida maior quantidade de energia negativa.
Após jogar a água em seu corpo, permaneça mais um pouco de cócoras. Depois, abra a torneira do chuveiro e tome um segundo banho normalmente. Para se enxugar, dê batidinhas de leve com a toalha, e vista-se preferencialmente com roupas claras. Faça este ritual do banho de água e sal uma vez por mês.

Letras cabalísticas de proteção de o Bento
O mau-olhado é uma influência negativa e sua potência deriva do pensamento projetado consciente ou não, com intensidade. Para proteger-se, use as iniciais de proteção de o Bento (você pode escreve-las em um papel e colocá-las no local desejado [pode ser na sua carteira, na bolsa ou em algum local da sua casa]).
" N.D.S.M.D
(que o dragão o seja o meu guia)

"V.R.S.N.S.M.V
(afaste-se, Satanás, não me tente com coisas vãs)

" S.M.Q.L.V.B
(nocivas são as coisas que me ofereces, beba tu mesmo os venenos)

Copo de água com sal atrás da porta de entrada da sua casa
O sal, combinação e neutralização de duas substâncias complementares, é formado de cristais cúbicos. Largamente utilizado pelos esotéricos, o sal é recomendado para a limpeza da casa. Para isso, coloque em um copo de vidro, água e três pitadas de sal refinado.

Coloque o copo atrás da porta de entrada da sua casa. Quando a casa está com a energia saturada, o sal é o único composto que a recompõe rapidamente. Troque a água semanalmente e evite usar copos plásticos.


Rábano Mauro e o Significado
Místico dos Números


1. Introdução
Discípulo de Alcuíno, Rábano Mauro (c.784-856) foi abade de Fulda. Pelo seu trabalho de educador e escritor, recebeu o epíteto de Praeceptor Germaniae, o mestre da Germânia. Rábano Mauro o teve a intenção de ser um autor original, mas a de ensinar e formar seus monges.
Uma de suas principais obras é o De universo (em 22 livros) que, como o próprio nome indica, é trabalho amplo e enciclopédico. O subtítulo é: Sobre a natureza das coisas, as propriedades das palavras e o significado místico das realidades.
Nessa obra, Rábano Mauro distingue dois sentidos na Sagrada Escritura: o literal e o figurado. Este divide-se em alegórico (revela verdades sobrenaturais ocultas para os profanos), tropológico (ou moral, move a agir bem) e anagógico (conduz ao fim último e revela a razão de ser da vida).
Rábano Mauro está convencido de que, para decifrar o sentido figurado, é muito útil conhecer a natureza das coisas e as etimologias das palavras. Para ajudar seus leitores a alcançar esse significado místico, presente em tudo, escreveu o De universo, do qual apresento aqui a tradução do Capítulo III do Livro XVIII: De numero (PL CXI, 489-495).
2. A alegoria e o pensamento medieval
Em várias línguas há expressões ou frases feitas para indicar que sobre aquilo que é evidente não se precisa gastar uma palavra: goes without saying, va sans dire, selbstverständlich, per se notum etc. Essa observação o simples (e, também ela, evidente) explica uma das maiores dificuldades de compreensão [1] de um autor antigo: o que era evidente para ele e para os leitores de sua época (e, precisamente por isso, ficou oculto) freqüentemente não é evidente para nós, que sequer suspeitamos dos "óbvios ululantes" escondidos no autor antigo.
Nesse sentido, há no Tratado de Rábano Mauro diversas passagens lacônicas e enigmáticas para o leitor contemporâneo, que não está nem um pouco preocupado em saber o que significa o número 153 (se é que tem algum significado...) quando o Evangelho diz que os apóstolos, na pesca milagrosa após a ressurreição de Cristo, apanharam justamente 153 peixes. S. Agostinho, por exemplo, teólogo e pregador genial, de perene atualidade, tratava do significado dos números em vários sermões, pois considerava o simbolismo numérico um elemento a mais para a compreensão da Revelação:
"Estes 153 são 17. 10 por quê? 7 por quê? 10 por causa da lei, 7 por causa do Espírito. A forma septenária é por causa da perfeição que se celebra nos dons do Espírito Santo. Descansará - diz o santo profeta Isaías - sobre ele, o Espírito Santo (Is 11,23) com seus 7 dons. Já a lei tem 10 mandamentos (...). Se ao 10 ajuntarmos o 7, temos 17. E este é o número em que está toda a multidão dos bem-aventurados. Como se chega, porém, aos 153? Como já vos expliquei outras vezes, já muitos me tomam a dianteira. Mas não posso deixar de vos expor cada ano este ponto. Muitos já o esqueceram, alguns nunca o ouviram. Os que já o ouviram e não o esqueceram tenham paciência para que os outros, ou reavivem a memória, ou recebam o ensino. Quando dois são companheiros no mesmo caminho, e um anda mais depressa e o outro mais devagar, está no poder do mais rápido o deixar o companheiro para trás (...). Conta 17, começando por 1 até 17, de modo que faças a soma de todos os números, e chegarás ao 153. Por que estais à espera que o faça eu? Fazei vós a conta" [2] .
O cristão de hoje sorri ao ver o autor medieval, munido de calçadeira, explicar que o número 120 é soma da progressão aritmética: 1+2+3...+14+15, e que isto representa misticamente aquelas passagens dos Atos dos Apóstolos em que se descreve a vinda do Espírito Santo (cfr. 2,1) quando estava reunida a assembléia de 120 pessoas (cfr. 1,15), "todos num mesmo lugar" (a soma simboliza essa reunião).
Precisamente nessas diferenças é que se capta a mentalidade da época. O homem medieval está seriamente convencido de que não há palavra ociosa na Sagrada Escritura e que tudo o que está revelado "é inspirado por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça" (II Tim 3,16). E o próprio apóstolo Paulo afirma o caráter alegórico de algumas passagens bíblicas: "Na lei de Moisés está escrito: ‘Não atarás a boca ao boi que debulha’ (Deut 25,4). Mas, acaso Deus se ocupa dos bois? Não é, na realidade, em atenção a nós que Ele diz isto?" (I Cor 9,9-10). Ou, em outro momento, ao considerar alegórico (cfr. Gál 4,24) o fato de que Abraão teve dois filhos: um da escrava e outro da livre.
O mestre S. Isidoro de Sevilha, pouco anterior a Rábano Mauro, tinha escrito um capítulo das Etimologias (III,4) dedicado à importância dos números: "Não se deve desprezar os números. Pois em muitas passagens da Sagrada Escritura se manifesta o grande mistério que encerram. Não foi em vão que se escreveu o louvor de Deus no livro da Sabedoria (11,20): ‘Dispusestes tudo com medida, número e peso’".
Daí que, ao contrário da Teologia contemporânea, Rábano Mauro dê, por exemplo, extraordinária importância simbólica aos números indicados por Deus para a construção do tabernáculo [3] . Também neste ponto ele segue Agostinho: "Grande é o mistério simbolizado nas ordens dadas para a instalação do tabernáculo. Muitos mistérios estão nelas representadas" [4] .
A própria fala de Cristo apresenta alguns simbolismos numéricos próprios das tradições semitas, como o 7, que indica plenitude. Naquela pergunta de Pedro (cfr. Mt 18,22), "quantas vezes devo perdoar a meu irmão? Até 7 vezes?", o 7 é claramente simbólico; como também o "setenta vezes sete" da resposta de Cristo. Tomás de Aquino, bem mais próximo de nossa mentalidade, na Suma Teológica (I,1,10) põe as coisas no devido lugar [5] : após reconhecer a legitimidade dos sentidos tropológico e anagógico, diz: "Não se segue daí nenhuma confusão na Sagrada Escritura, pois todos os sentidos se apóiam sobre um, o literal, que é o único a proporcionar argumentos, como diz Agostinho. Por isso, nada se perde da Escritura, pois não há nada que seja dito em sentido espiritual que não seja dito em sentido literal em alguma passagem".

O Significado Místico dos Números
Rábano Mauro (c.784-856)
(trad. e notas: Jean Lauand)
Os números, através de alegorias, mostram-nos muitos aspectos do mistério que devemos venerar.
O número 1
o primeiro número, o um, indica a unidade da divindade. Dele se escreveu no Deuteronômio (6,4): "Ouve, ó Israel! O Senhor teu Deus, é o único [6] Senhor" [7] . O um expressa também a unidade da Igreja e da fé. Daí que nos Atos dos Apóstolos (4,32) se tenha escrito: "Eram um só coração e uma só alma" [8] . E o número um diz respeito ainda à unidade da fé e à perfeição de uma obra. Por isso se diz no livro do Gênesis (6,16) sobre a arca de Noé: "Farás no cimo [9] da arca uma abertura com a dimensão de um côvado". E até a unidade dos maus é expressa pelo um, como se lê em Mateus (22,11): "E viu ali um homem que não trazia a veste nupcial" [10] .
O número 2
o dois diz respeito aos dois testamentos. Daí que em I Reis (6,23) esteja escrito: "E fez dois querubins que tinham dez côvados de altura". Dois também são os mandamentos da caridade [11] : "Estes dois mandamentos resumem toda a lei e os profetas" (Mt 22,40). O dois expressa ainda as duas dignidades: a régia e a sacerdotal, figuradas por aqueles dois peixes que acompanhavam os cinco pães naquela passagem do Evangelho [12] . O dois significa ainda os dois povos: os judeus e os gentios. Daí que em Zacarias (6, 13) se diga: "E haverá paz entre eles dois". Também o dois significa a união da alma e do corpo. Daí que o Senhor diga no Evangelho (Mt 18,19): "Se dois de vós estiverem reunidos sobre a terra...". Sobre isso também fala o profeta Amós (3, 3): "Acaso podem dois [13] andar juntos se não estão em união?" O dois prefigura também a separação entre os eleitos e os condenados, como diz o Senhor no Evangelho (Mt 24, 40): "Estarão dois no campo: um será tomado; o outro, deixado" [14] .
O número 3
O número três é próprio do mistério da Santíssima Trindade, tal como se diz na Epístola de João (I Jo 5,7): "Três são os que dão testemunho". O três também representa o mistério da Paixão, Sepultamento e Ressurreição do Senhor [15] . Daí que Oséias (6,2) diga: "Dar-nos-á de novo a vida em dois dias; ao terceiro dia ressuscitar-nos-á e viveremos". O três exprime ainda a fé, a esperança e a caridade [16] , figuradas também por aquelas três cidades do Deuteronômio (cap. 19) nas quais o involuntário homicida encontrava refúgio [17] . O três significa ainda os três tempos: o primeiro, antes da lei; o segundo, sob a Antiga Lei, e o terceiro, sob a graça. É por isso que se lê na parábola evangélica (Lc 13, 7): "Eis que já são três anos que venho buscar fruto da figueira e não o encontro". O três representa também as três formas do agir humano para o bem ou para o mal: pensamentos, palavras e obras. Como diz o Apóstolo (I Cor 3,12): "Se alguém edifica sobre este fundamento: com ouro, ou com prata, ou com pedras preciosas; com madeira, ou com feno, ou com palha" [18] . O três mostra ainda o tríplice modo de os fiéis professarem sua fé: como clérigos, monges ou no casamento. Dessa tríplice profissão na Igreja fala o Senhor por Ezequiel (14,20), dizendo: "Se estes três homens, Noé, Daniel e Jó, estivessem no meio deles não poderiam salvar por sua justiça nem seus filhos nem suas filhas, mas somente a si próprios" [19] .
O número 4
O número quatro é próprio dos quatro Evangelhos, como diz Ezequiel (1,4): "E no centro havia a semelhança de quatro animais" [20] . O quatro também significa misticamente as quatro virtudes dos santos: Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança [21] ; que, pela liberalidade de Deus, revigoram as almas dos santos. Daí que o Evangelho (Mc 8,9) diga: "E os que comeram eram cerca de quatro mil pessoas. Em seguida, Jesus os despediu" [22] . Quatro também diz respeito às quatro partes do mundo [23] a partir das quais a Santa Igreja se reunirá. Daí que afirme o profeta (Is 43,5): "Do Oriente conduzirei a tua descendência e do Ocidente eu te reunirei. Direi ao setentrião: ‘Devolve-os!’ e ao meio-dia: ‘Não impeças!’". Do mesmo modo, o quatro pode simbolizar os quatro elementos [24] dos quais é formado o corpo humano, pois principalmente deles depende a força e a subsistência do corpo. Com efeito, no Evangelho está escrito que o paralítico no leito era transportado por quatro [25] .
O número 5
O cinco traz o significado dos cinco livros da lei de Moisés, dos quais diz o Apóstolo (I Cor 14,19): "Quero dizer cinco palavras de sentido"; ou para os cinco sentidos do corpo: visão, audição, paladar, olfato e tato [26] . Daí que esteja escrito no Evangelho (Mt 25,1): "O reino dos céus é semelhante a dez virgens, cinco das quais eram fátuas e cinco prudentes" [27] . E também (Mt 25,15): "E deu a um cinco talentos". E diz o Senhor à samaritana (Jo 4,18): "Cinco maridos tiveste".
O número 6
O número seis significa os seis dias nos quais Deus criou as criaturas, como diz o Êxodo (20, 11): "Em seis dias criou Deus o céu e a terra". Significa também as etapas do tempo deste mundo, que comporta seis eras [28] . Daí que Deus, que perfaz [29] todas as suas obras, tenha vindo a este mundo na sexta era, tenha padecido na sexta-feira, no sábado tenha repousado no sepulcro, e no domingo ressuscitado dos mortos.
O número 7
O número sete é um número de múltiplos significados. Pode significar o sétimo dia, no qual, concluída sua obra, Deus repousou. Daí que também as almas dos santos, após as fadigas das boas obras, repousem de todas as suas obras na felicidade eterna do Céu. Pode significar também a septiforme graça do Espírito Santo [30] , do qual diz o Apocalipse (5,6): "Tinha ele sete chifres e sete olhos, sete são os espíritos enviados por Deus por toda a terra". Também sete são as Igrejas de que fala o Apocalipse (cfr. cap. 1), simbolizadas por sete candelabros e por sete estrelas. Nelas se representa a totalidade dos santos [31] , como ali mesmo se declara: que os sete candelabros são as sete Igrejas e, do mesmo modo, as sete estrelas. Também por sete se designa todo o tempo presente deste mundo, que se desenvolve em ciclos de sete dias [32] . Também os males se representam pelo sete; sete é o número da plenitude do pecado, isto é, o sete representa todos os principais [33] vícios. Daí que o Senhor, no Evangelho (Lc 11,26), diga do espírito imundo: "Então ele vai e toma consigo outros sete piores do que ele e entram e estabelecem-se lá e a última situação do homem é pior do que a anterior". Por isso também Saloo (Prov 26,25) diz: "Não te fies nele, pois há sete abominações (isto é, diabos) na alma dele". Sete é também a plenitude dos flagelos de Deus, como diz o Levítico (26,24): "Castigar-vos-ei sete vezes pelos vossos pecados". E, além disso, sete e oito simbolizam a Antiga Lei e o Evangelho. Por isso diz o Eclesiastes (11,2): "Faze sete partes e também oito". Do mesmo modo o sete e o oito representam o repouso definitivo e a ressurreição.
O número 8
O oito representa o dia da ressurreição do Senhor e também a futura ressurreição de todos os santos [34] . Daí que nas indicações junto ao título do salmo 6 conste: "Para o oitavo".
O número 9
O número nove representa misticamente a Paixão do Senhor: porque o próprio Senhor, na hora nona, tendo dado um forte brado, expirou. Lê-se também que nove são as categorias dos anjos: anjos, arcanjos, tronos, dominações, virtudes, principados, potestades, querubins e serafins. E o nove está presente nas noventa e nove ovelhas [35] que, na parábola evangélica, são deixadas no deserto ou nos montes. Nove pode indicar ainda imperfeição em relação aos mandamentos de Deus, ou a insuficiência dos bens: como está escrito no Deuteronômio a respeito do leito de Og - rei de Basan e tipo do diabo - que media nove côvados de comprimento [36] .
O número 10
O dez é o número do Decálogo. Por isso o Salmista (Sl 32,2) diz: "Entoar-Te-ei hinos na harpa de dez cordas". É também o número da perfeição das obras e da plenitude dos santos, o que é simbolizado por aquelas dez cortinas que, por ordem do Senhor [37] , foram feitas no tabernáculo do testemunho [38] .
O número 11 [39]
O número onze é figura da transgressão [40] da lei e também dos pecadores, tal como mostra o salmo 11 (cujo número de per si já é símbolo) quando diz: "Salvai-me Senhor, pois desaparecem os homens santos". Daí que também Deus tenha ordenado [41] que se instalassem no tabernáculo da Aliança esse mesmo número de cortinas de peles de cabra para representar os que pecam.
O número 12
O número doze é próprio dos apóstolos, como se evidencia no Evangelho: "Os nomes dos doze apóstolos são..." (Mt 10,2) e o próprio Senhor diz a seus discípulos: "Não vos escolhi eu doze?" (Jo 6,70). O número doze também representa a totalidade dos santos que, eleitos das quatro partes do mundo pela fé na Santíssima Trindade, formam uma só Igreja. Esses eleitos são figurados por aquelas doze pedras preciosas com as quais, no Apocalipse [42] , se descreve a construção da cidade do grande Rei. São as doze tribos de Israel, que vêem a Deus.
O número 13
o número treze diz respeito à plenitude da lei [43] junto com a fé na Santíssima Trindade, como se lê em Ezequiel (40,11): "E mediu a extensão do pórtico: treze côvados" [44] .
O número 14
O número quatorze simboliza misticamente as gerações que antecederam o Senhor, como suficientemente se mostra no início do Evangelho de Mateus: "De Abraão a David, quatorze gerações". O número quatorze também diz respeito ao tempo presente e futuro, tal como se mostra no Levítico (cfr. 12,5), onde se indica que a mulher que der à luz uma menina será impura por duas semanas, isto é, o presente e o futuro.
O número 15
O número quinze representa misticamente o repouso e a ressurreição, a Antiga Lei e o Evangelho, tal como se lê nos Atos dos Apóstolos [45] , que Paulo passou quinze dias com Pedro [46] .
O número 17
O número dezessete [47] representa misticamente a totalidade dos profetas [48] , pois os dez mandamentos da lei operam pela septiforme graça do Espírito Santo.
O número 20
O número vinte diz respeito à perfeição das obras que se realizam pela caridade, pois o decálogo, multiplicado pelos dois mandamentos da caridade, totaliza vinte. Daí que se tenha escrito que a medida da altura dos dois querubins [49] , isto é, a plenitude da ciência, dá esse número.
O número 22
O número vinte e dois representa misticamente os livros divinos, correspondentes às letras dos hebreus [50] .
O número 24
O número vinte e quatro representa os vinte e quatro livros do Antigo Testamento, segundo a tradição dos hebreus. Outros, por este número, entenderam os patriarcas do Antigo e do Novo testamento: "E, sentados sobre os tronos, vinte e quatro anciãos" (Apoc 4,4).
O número 25
O número vinte e cinco é um símbolo místico derivado da multiplicação do cinco (dos 5 sentidos) por si mesmo evidente em Ezequiel [51] .
O número 28
O número vinte e oito representa misticamente a Antiga Lei e o Evangelho: esse número de côvados de extensão deveriam ter [52] as cortinas do tabernáculo.
O número 30
O número trinta é o número dos frutos dos fiéis casados [53] , como diz o Evangelho: "E produzirão fruto: cem por um, sessenta por um, trinta por um" (Mt 13,23).
O número 32
O número trinta e dois refere-se misticamente à idade que Nosso Senhor cumpriu na carne, daí que (como parece a alguns) diga o Apóstolo (Ef 4,13): "Até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos a idade de homem feito, na medida da idade da maturidade de Cristo".
O número 40
O quarenta é número que representa misticamente a Antiga Lei e o Evangelho. Daí que no Evangelho (Mt 4,1) [54] se escreva do Senhor: "E foi conduzido pelo Espírito ao deserto por quarenta dias". Representa misticamente também a Ressurreição do Senhor, pois está escrito em Atos (1,3): "E apareceu-lhes durante quarenta dias". E, além disso, o número quarenta figura ainda o tempo deste mundo. Pois quatro o as partes do mundo e quatro o também os elementos de que está constituída toda criatura visível; já o dez indica plenitude: tanto a do bem como a do mal. E dez por quatro dá quarenta. Daí que o salmista (Sl 94,10) diga: "Durante quarenta anos desgostou-me aquela geração"; e no dilúvio foi por esse número de dias e de noites que Deus fez chover sobre a terra. E no livro de Jonas (3,4) está escrito: "Daqui a quarenta dias Nínive será destruída", o que não chegou a ocorrer com aquela cidade, mas ocorrerá com o mundo por ela figurado. Quarenta é o número da permanência no deserto [55] e o das gerações de Abraão a Jesus Cristo.
O número 50
O número cinqüenta é Pentecostes [56] , o do advento do Espírito Santo. Daí que se diga em Atos (2,1): "Chegando o dia de Pentecostes..." É também o número da penitência dos pecadores: esse é o número do salmo penitencial por excelência.
O número 60
Sessenta é o número que representa misticamente todos os perfeitos. Por isso se diz no Cântico dos Cânticos (3,7): "É a liteira de Saloo - isto é, a Igreja de Cristo - escoltada por sessenta guerreiros, sessenta valentes de Israel". Também sessenta é o fruto dado pelas viúvas e continentes. Daí que se leia no Evangelho (Mt 13,23): "E prooduzirão fruto: cem por um, sessenta por um, trinta por um".
O número 70
O número 70 é o que representa misticamente os antigos pais, figurados pelos setenta mil operários carregadores [57] que Saloo escolheu para edificar o templo. Pois setenta e oitenta são figura da Antiga Lei e do Evangelho, conforme diz o salmo (Sl 89,10): "Setenta anos é o total de nossa vida, os mais fortes chegam aos oitenta". O setenta [58] é também o número dos presbíteros de Moisés. E setenta e dois são os discípulos enviados pelo Senhor [59] para pregar o Evangelho. Setenta é o número das almas que desceram com Jacó ao Egito como se narra no Gênesis (46,27) [60] .
O número 80
Oitenta são certas almas cristãs que estão unidas ao Senhor somente pela fé, mas não pelas obras. Delas se escreve no Cântico dos Cânticos (6,8): "Há sessenta [61] rainhas - isto é, as almas dos perfeitos - e oitenta concubinas".
O número 100
O cem refere-se ao fruto dos mártires ou das virgens como diz o Evangelho (Mt 13,23): "E prooduzirão fruto: cem por um..."
O número 120
Cento e vinte é o número que figura a perfeição da Antiga Lei e do Evangelho. Daí que Moisés, legislador, tenha vivido cento e vinte anos e que o Espírito Santo, no dia de Pentecostes, tenha descido sobre as almas de cento e vinte fiéis que estavam congregados no Cenáculo. Pois lê-se que antes do dilúvio foi decretado cento e vinte anos de penitência para os homens [62] . E a altura do templo de Saloo era de cento e vinte côvados, o que tem o mesmo significado místico que o recebimento do Espírito Santo por cento e vinte homens da primitiva Igreja em Jerusalém, em virtude da Paixão, Ressurreição e Ascensão do Senhor aos céus. E, também, estabelecendo a seqüência natural de números e somando-os de 1 a 15 [63] , o que equivale a "reuni-los no mesmo lugar", obtém-se 120. Pois o 15 é composto pelo 7 e pelo 8, que costumam significar a vida futura que é incoada nesta vida pelo Batismo nas almas dos fiéis, mas que atingirá sua plenitude na ressurreição e imortalidade no final dos séculos.
O número 153 [64]
O cento e cinqüenta e três é representação mística do número dos que se salvam, pois é o número de peixes apanhados pelos Apóstolos após a ressurreição do Senhor (Jo 21,11).
O número 300
Trezentos representa o número dos perfeitos que, pela cruz de Jesus, obtêm vitória sobre o mundo, e que foram prefigurados por aqueles trezentos soldados escolhidos para combater ao lado de Gedeão (Jz,7).
O número 600 [65]
Quinhentos diz respeito às 6 idades do mundo (como alguns consideram) que precisam passar para que o Salvador se digne visitar o mundo. Em prefiguração disso, Noé, com a idade de seiscentos anos [66] , por inspiração divina construiu a arca para a salvação de sua família.
O número 1.000
O número mil é o da plenitude da bem-aventurança. Daí que se leia no Cântico dos Cânticos (8,11): "Pacífico [67] tinha uma vinha e confiou-a aos guardas. Cada um recebeu mil moedas de prata pelos frutos colhidos". A vinha é a Igreja, abundante em frutos da fé; o Senhor Jesus [68] entregou-a aos guardas, isto é, aos profetas, aos apóstolos e às dignidades angélicas; pelos frutos colhidos o homem recebe mil moedas de prata, isto é, a plenitude da retribuição.
O número 1.200
Mil e duzentos é figura dos doutores apostólicos que, espalhados pelo mundo, se dedicam a pregar a palavra. Estes recebem remuneração dupla, o que é representado pelo duzentos: "Mil siclos para ti, Pacífico, e duzentos para esses que velam pela colheita" (Cânt 8,12).
O número 7.000
O sete mil representa misticamente o número de todos os eleitos que, repletos do Espírito Santo, pela semana deste mundo reúnem-se no Reino dos Céus. Daí que diga I Reis (19,18): "Reservarei em Israel sete mil homens que não dobraram o joelho diante de Baal".
Já seiscentos mil é o número dos filhos de Israel que saíram do Egito, como diz o Êxodo [69] .
O número 10.000
Dez mil é o número para o decálogo da Lei, como se lê no Evangelho (Mt 18,24): "Trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos".
O número 144.000
O cento e quarenta e quatro mil é representação mística dos eleitos, judeus que no fim do mundo o de crer em Cristo (como afirmam alguns). É também, como diz o Apocalipse (cap. 14), o número dos que não se corromperam: "Cantavam como que um cântico novo diante do trono. E ninguém podia cantar aquele cântico, a não ser os cento e quarenta e quatro mil que foram resgatados da terra, os quais não se contaminaram e em cuja boca não se achou mentira, pois são irrepreensíveis".



[1] . Cfr. a respeito, p. ex., PIEPER, J., Unaustrinkbares Licht, p. 13 e ss.
[2] . Sermão 250, em Agostinho, Sermões para a Páscoa, trad. de António Fazenda, Lisboa, Verbo, 1974.
[3] . Cfr. Êx 26.
[4] . Agostinho, Sermão 83,7.
[5] . Veja-se também I,1,9.
[6] . Unus, em latim, pode significar: um, um só, único ou uno. Assim, traduzimos: Dominus unus, que literalmente seria "Senhor um", por único Senhor.
[7] . O original, em Migne, diz, provavelmente equivocado, Deus unus e Êxodo, em vez de Dominus unus e Deuteronômio.
[8] . O livro dos Atos dos Apóstolos, que na Bíblia se segue aos quatro Evangelhos, foi escrito pelo evangelista S. Lucas e narra o que fizeram os apóstolos após a Ressurreição de Cristo e a vinda do Espírito Santo. Descreve também a vida dos primeiros cristãos. O conhecido versículo citado diz que a multidão dos fiéis era cor unum et anima una, literalmente, um coração e uma alma. Cabe aqui a mesma observação da nota 6.
[9] . Uma das instruções de Deus a Noé sobre o modo de construir a arca. No original latino até a forma das palavras deixa transparecer a relação entre fazer "o cimo" (summitatem) e a perfeição, consumar (consummabis) uma obra.
[10] . Trata-se da parábola em que Cristo compara o Reino dos Céus a um banquete que um rei oferece a várias pessoas que se recusam a comparecer. O rei ordena então a seus servos que convidem a todos que acharem pelos caminhos: "e a sala do banquete ficou repleta de homens maus e bons". Rábano Mauro pretende explicar o enigmático singular, "um homem que não trazia veste nupcial" pela unidade dos maus.
[11] . Ao doutor da lei que lhe pergunta qual é o maior mandamento, Jesus responde: "<>. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: <>."
[12] . A multiplicação dos pães e dos peixes, cfr. Jo 6,9; Mt 14,17 ou Mc 6,41. Nesta interpretação dos dois peixes representando os dois poderes, Rábano Mauro segue Agostinho (cfr. Sermão 130, 1).
[13] . O caráter elíptico do latim, que prefere dizer "dois" ao invés de explicitar os "dois homens",,,, dá margem ao pensamento alegórico: o "dois" passa a representar corpo e alma.
[14] . Sentença proferida por Cristo ao descrever o fim do mundo.
[15] . A Ressurreição de Cristo deu-se no terceiro dia.
[16] . Fé, esperança e caridade são as três virtudes teologais, isto é, aquelas que têm por objeto a Deus e são infundidas no homem por Deus.
[17] . Deus ordenou que se reservassem três cidades como asilo onde quem tivesse matado o próximo por inadvertência e sem ódio prévio pudesse refugiar-se e escapar à injusta vingança.
[18] . Rábano Mauro associa respectivamente ouro, prata e pedras preciosas/madeira, feno e palha, aos bons/maus pensamentos, palavras e obras.
[19] . O texto de Migne equivocadamente diz Ezequiel, cap. 1. Trata-se, porém, do cap. 14 de Ezequiel, dedicado à responsabilidade individual. Rábano Mauro está mais interessado em encontrar nessa passagem uma confirmação (no mínimo, obscura) da tríplice divisão que estabeleceu para os fiéis: como clérigos, monges ou no casamento.
[20] . O paralelismo entre as visões dos quatro seres vivos de Ezequiel e do Apocalipse (cfr. 4,7) é tomado como símbolo dos quatro Evangelhos.
[21] . Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança são as virtudes indicadas classicamente como as quatro virtudes cardeais. A relação com a passagem do Evangelho é, como tantas outras de Rábano Mauro, muito forçada.
[22] . Esta interpretação de Rábano Mauro é especialmente forçada.
[23] . Os quatro pontos cardeais.
[24] . Os quatro elementos que compõem tudo que há no mundo e, particularmente, o corpo humano. No tratado de Isidoro de Sevilha sobre o homem lê-se: "O corpo vivo é integrado pelos quatro elementos: a terra está na carne; o ar, no hálito; o liquído, no sangue; e o fogo, no calor vital" (Etym. XI,16).
[25] . Cfr. Mc 2,3. O latim diz quatro e subentende quatro homens.
[26] . Tal como nossa palavra "sentido", sensus em latim tanto pode ser aplicada a um discurso dotado de "sentido", como para os cinco "sentidos" corporais.
[27] . Esta interpretação e as seguintes parecem-nos especialmente forçadas.
[28] . Isidoro dedica um dos livros de suas Etimologias (o livro V) às leis e aos tempos. No cap. 39, Sobre a divisão dos tempos, afirma que há seis eras: 1) A que vai da criação do mundo até o dilúvio; 2) Do dilúvio até Abraão; 3) De Abraão a Davi; 4) De Davi ao cativeiro na Babilônia; 5) Do cativeiro da Babilônia a Júlo César e 6) Do nascimento de Cristo a... - "quanto tempo resta nesta era, só Deus sabe".
[29] . Deus, Perfector, escolhe o número 6 que, como se sabe, é, já desde a Matemática grega, um número perfeito (é igual à soma de seus divisores: 6 = 1 + 2 + 3).
[30] . Os dons do Espírito Santo o: Sabedoria, Ciência, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Temor de Deus e Piedade (cfr. Isaías 12,2).
[31] . Rábano Mauro às vezes utiliza a palavra "santos" como sinônimo de "fiéis", como também é freqüente nas epístolas de S. Paulo.
[32] . "O número sete costuma simbolizar a totalidade, pois o tempo se desenvolve em ciclos de sete dias, e, completados esses sete dias, começa de novo etc." (Agostinho, Sermão 83,7).
[33] . Os 7 vícios capitais (soberba, avareza, luxúria, inveja, gula, acídia e ira), fonte de todo o mal.
[34] . O número oito - ensina Agostinho - simboliza o mundo futuro. Pois o oito sucede o sete, número que representa o tempo. Após a mutabilidade desta vida (simbolizada pelo sete) o oitavo dia é o do juízo. Daí, conclui Agostinho, o título do salmo 6: "Para o oitavo", onde se diz: "Não me repreendas, Senhor, em tua indignação; em teu furor não me castigues" (Agostinho, Sermão 260 C,3).
[35] . É a parábola da ovelha perdida em que Jesus quer mostrar a solicitude de Deus pelo pecador: "Quem de vós, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu até encontrá-la?" (Lc 15,3 e ss.)
[36] . Deuteronômio (3, 11). O cubitum, côvado como unidade de medida, é a distância do cotovelo (cubitum) até a ponta do dedo médio (algo em torno de 50 cm.). Por aí se vê o gigantesco porte de Og; o que nada lhe valeu na batalha contra o povo eleito, a quem Deus diz: "Não vos assusteis; não tenhais medo deles (os povos de estatura mais alta). O Senhor, vosso Deus, que marcha diante de vós, combaterá Ele mesmo em vosso lugar etc." (Deut 1,29).
[37] . Êxodo 26,1 e ss.: "Farás o tabernáculo com dez cortinas etc."
[38] . O testemunho é o texto do Decálogo (cfr. Êx 25,16).
[39] . Curiosamente não é mencionada passagem do Gênesis (37,9), em que José suscita a inveja e o ódio de seus irmãos ao narrar-lhes o sonho no qual via simbolicamente o pai, a mãe e os 11 irmãos prostarem-se diante dele: "o sol, a lua e onze estrelas prostravam-se diante de mim".
[40] . Trans-gredir, etimologicamente, é ultra-passar, dar um passo além da lei, que é figurada pelo número dez. "A lei é o número dez; o pecado, o onze. Mal ultrapassas o dez, cais no onze. Portanto, grande é o mistério simbolizado nas ordens dadas para a instalação do tabernáculo. Muitos mistérios estão nelas representadas. Entre outras coisas foi mandado que se fizessem não dez, mas onze cortinas de pele de cabra, pois no pêlo de cabra se simboliza a confissão dos pecados" (Agostinho, Sermão 83,7).
[41] . Cfr. Êx 26,7.
[42] . Cfr. Apoc 21,19 e ss.
[43] . A Antiga Lei (10) + a Trindade (3) = 13.
[44] . Esta interpretação de Rábano Mauro é especialmente forçada.
[45] . Na verdade, Gál 1,18.
[46] . Como diz o próprio Paulo (cfr. Gál 2, 8), Pedro é o apóstolo da lei e ele, Paulo, o dos gentios. Em todo caso, a interpretação de Rábano Mauro é muito forçada.
[47] . Em Migne, este parágrafo é precedido da sentença: "Sedecim ad numerum sedecim prophetarum".
[48] . Isaías, Jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
[49] . Mencionados no capítulo referente ao número 2.
[50] . Diz Isidoro: "Os hebreus se valeram das 22 letras (de seu alfabeto) para indicar os livros do Antigo Testamento" (Etym. I,3,4).
[51] . Provavelmente em Ez 11,1 e ss. Em todo caso, a interpretação de Rábano Mauro é muito forçada.
[52] . Cfr. Êx 26,2.
[53] . Como se verá adiante, para Rábano Mauro o fruto de sessenta por um é dado pelos viúvos, e o de cem por um, pelos mártires e pelas virgens.
[54] . E Mc 1,9.
[55] . O povo escolhido passou 40 anos no deserto.
[56] . Pentecostes em grego significa qüinquagésimo.
[57] . Cfr. I Re 5,15.
[58] . Cfr. Núm 11,16. O texto de Migne equivocadamente diz setenta e dois.
[59] . Cfr. Lc 10,1.
[60] . O texto de Migne equivocadamente diz 75, em vez de 70, e refere-se ao livro dos Atos dos Apóstolos, ao invés do Gênesis.
[61] . O texto de Migne equivocadamente diz setenta.
[62] . Rábano Mauro interpreta Gên 6,3 ("e serão os seus dias cento e vinte anos") como tempo de penitência.
[63] . Passagem ininteligível em Migne que, erradamente, diz doze. Na verdade, Rábano Mauro propõe que a soma 1 + 2 + 3 ... + 14 + 15 = 120 simbolize (Atos 2,1) a "reunião num mesmo lugar" (soma) dos 120 fiéis.
[64] . Migne equivocadamente diz 154.
[65] . Migne equivocadamente diz 500 e 5, ao invés de 600 e 6.
[66] . Cfr. Êx 7,6.
[67] . Pacífico, o rei Saloo, figura de Cristo. Segundo os etimologistas da época, Saloo significa pacífico. "Pois - diz por exemplo Agostinho -, o nome Saloo significa em latim Pacífico" (Sermão 10,4).
[68] . Prefigurado em Saloo.
[69] . Cfr. Êx 12,37.

O significado do treze

O número 13 representa o recomeço, já que é o número do sistema organizado e do término. Este número é o símbolo do determinado e particular, associado à finalização (benéfica).
O 13 é um número atribuído ao azar em muitas culturas e em atenção a essa tradição é costume em alguns países não haver andares com o número 13 nos prédios.
Nas corridas de Fórmula 1 geralmente não existe o carro com o número 13.
Quem tem medo do número treze sofre de triscaidecafobia.

Cardinal - Treze

Ordinal - décimo terceiro


Depois de escrever tudo isto, vão perguntar, porque será que lhe deu para falar do Treze?

Pois então. é o meu número preferido.Foi a 13 de Maio que Nossa Senhora apareceu aos pastorinhos pela primeira vez, assim como, foi a 13 de Outubro a sua última aparição

Hoje é Sexta-feira 13! (significado do número 13)

Hoje é Sexta-feira 13.

Dia temido por tantos e adorado por outros quantos!...
Pessoalmente sempre gostei deste dia,  considero que o 13 é um númerde sorte,  logo para mim tem um significado contrário ao que é associado!

O número 13 "tem um significado mágico, pois representa o recomeço, já que é o número do sistema organizado e do término. Este número é o símbolo do determinado e particular, associado à finalização(benéfica)."

Cá está! Fim de um ciclo, início de outro. Sem dor nem pranto, um fim natural que dá início a outra fase da vida que sem dúvida será benéfica. Pelo menos eu gosto sempre de pensar que sim!

É tempo de podar as àrvores para que cresçam novamente, dando lugar a novos ramos que irão florescer e trazer algo completamente novo. Nada morre, tudo se transmuta. E é assim na vida, há coisas que têm de ter o seu término para dar lugar a outras. Sem isto, viveríamos continuamente o mesmo e não haveria evolução.

Curiosamente, este ano o dia 13 de Maio, dia em que se celebra o Aniversário da primeira das Aparições de Nossa Senhora de Fátima em Portugal, calhou numa sexta-feira.

Mas se acham que as coincidências terminam por aqui, enganam-se!
Este é também o 133º dia do calendário gregoriano, e segundo as ordens secretas, esotéricas, filosóficas e místicas simboliza uma proporçãáurea do ano. E esta, hein?!

Feliz Sexta-feira 13 para todos!
Fonte: Terra

Qual o significado do número 13???

Existem pessoas com verdadeiro pavor ao 13 e outras que o adaptaram como número da sorte…
Sabe qual é a décima terceira carta do Tarot? A Morte. O número 13 está associado à lâmina do Tarot – A Morte – e é considerada uma das cartas mais intrigantes. O número 13 é negativo e fatalista para alguns; para outros, é um número de sorte. Sugere transformação, renovação e transmutação. Esta carta não significa necessariamente uma mudança negativa. Pode estar ligada a fatos agradáveis: casamento, nascimento, mudança para outro país. Mas é quase sempre o fim de uma antiga forma de vida.
É comum temer-se a morte (regeneração espiritual), pois o fim de qualquer ciclo trás consigo um período de tristezas e incertezas. Apegamo-nos ao passado, ainda que já não nos sirva mais; tememos o novo, o futuro desconhecido, ainda que saibamos que represente uma evolução. Assim, podemos dizer que a morte é ao mesmo tempo mudança (para obter) e estabilidade. Este é um paradoxo extremamente intrigante.

Porquê um símbolo de desgraça?
Na última Ceia de Cristo eram 13 convidados entre eles Jesus, que morreu na sexta-feira. Isto influenciou o horror que o número 13 provocava nas gerações cristãs. Por isso, muitas pessoas evitam viajar numa sexta-feira 13; a numeração dos camarotes de teatro omite, por vezes, o 13; em alguns hotéis não há o quarto de número 13 – este é substituído pelo 12-A. Muitos prédios saltam do 12º para o 14º andar, temendo que o 13º traga azar. Há pessoas que pensam que participar de um jantar com 13 pessoas traz má sorte porque uma delas morrerá no período de um ano. A sexta-feira 13 é considerada como um dia de azar, e toma-se muito cuidado quanto às actividades planejadas para este dia.

Como se vê, a crença na má sorte do número 13 parece ter tido origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em vastas regiões do planeta – até em países cristãos – é, estimado como símbolo de boa sorte. 
Símbolo de Boa Sorte
O argumento dos optimistas baseia-se no facto de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, na Índia o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, os dísticos místicos dos templos são por vezes encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas.
Na civilização cristã, por exemplo nos Estados Unidos, o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação Norte-Americana. Além disso, o lema latino da Federação, “E pluribus unum” (de muitos se faz um só), consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.
Para os tatuadores o número 13 é o número especial. E muitos o tatuam. A 13ª tatuagem pode ser a própria homenagem.

Lenda Escandinava
Em tempos, existia uma deusa do amor e da beleza chamada Friga (que deu origem a friadagr, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga numa bruxa exilada no alto de uma montanha. Para vingar-se, ela passou a reunir-se todas as sextas com outras onze bruxas e mais o demónio – totalizando treze – para rogar pragas sobre os humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.

Lenda da Mitologia Nórdica
No valha, a morada dos deuses, houve um banquete para o qual foram convidados doze divindades. Loki, o espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e desencadeou uma luta na qual morreu o favorito dos deuses. Este episódio serviu para consolidar o relato bíblico da última ceia, onde havia treze à mesa, às vésperas da morte de Cristo. Daí a crença de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.


NÚMERO 13
Após o reconhecimento da futilidade ocorre uma transformação de fato: uma regeneração espiritual
Mudança
Autoritarismo
Tendência a criticar demais
Mania de trabalho
Deseja tudo à sua maneira
Humildade
Tenta dar tudo de si correndo o risco de anular-se

1) Vibração dos números - O número 13 rege o período
A semana 13 chega às nossas portas para deixar todos em alerta. Para muitos, é um período que requer cuidados, pois o número 13 representa mau agouro. Logo, muitos não farão nada arrojado nesta semana. Para outros, é uma semana de muita sorte, portanto esses irão se arriscar bastante, pois sabem que podem ganhar.

Na verdade, esta é uma semana de mudanças, organização e arrumação na casa e no trabalho. Aliás, o ano todo de 2011 é tempo de arrumar e organizar.
2) Tarot - A carta 13, "A Morte", rege o período
Se a numerologia avisa que se trata de um tempo de arrumação e organização na nossa vida, não há melhor momento para a carta 13 do Tarot, "A Morte", aparecer. Assim, teremos certeza de que a arrumação será completa e profunda. Você terá que fazer as mudanças com as próprias os e sem medo. Esta carta avisa: "faça os cortes necessários você mesmo, pois, se a vida fizer por você, vai doer muito". É uma semana que irá marcar profundamente a vida das pessoas.
3) Baralho cigano - A carta 13, "A Criança", rege o período
Será que em uma semana 13, com a Morte regendo no Tarot, podemos ter esperança de algo de bom venha a reinar?
Pela carta 13 do Baralho Cigano, com toda a certeza teremos bons fluidos no ar. A carta 13 é "A Criança", que nos fala de novidades, oportunidades, chances de mudanças positivas em nossas vidas.
O recado desta carta é viver a vida da forma mais simples possível, sem preocupação, agradecer a todos e acreditar que, mesmo se nada der certo, na próxima esquina ou no minuto seguinte, o Universo conspira para que algo positivo venha a ocorrer. É só acreditar.
4) Lua da semana - A lua minguante rege o período
Pela lua, teremos uma semana calma e tranquila em todos os sentidos. A semana propicia o diálogo entre parceiros e a revelação dos desejos mais secretos entre os amantes e os apaixonados. Podem resolver-se assuntos pendentes. Dê maior atenção à família, em especial aos mais idosos e às crianças. Procure não começar nada antes do meio da semana.
5) Cor da semana - Verde
É uma cor tonificante para a saúde, além de acalmar. Use em roupas e assessórios para que tenha mais tranquilidade.
6) Aroma da semana - Maçã
O aroma é ótimo para saúde e recuperação de enfermos. Acenda incensos ou use aromatizador com esse cheiro nos ambientes.
7)Pedra da semana - Quartzo verde
Ela fortalece a saúde e restabelece a energia no corpo. É um verdadeiro tonificante mental.
8) Mensagem para refletir
"Muitas vezes, perder algo de valor em mudanças impostas pelo sofrimento é o jeito de encontrar algo mais precioso no caminho". - Emmanuel

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