sábado, 16 de julho de 2011

Vamos falar um pouco das doenças sexualmente transmissíveis - DST.

O que é sífilis

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, causada por bactéria, que progride em estágios. Sífilis é de fácil cura nos estágios iniciais. Porém, sem tratamento, sífilis pode causar danos aos órgãos do corpo levando a doença grave e até morte.


Transmissão da sífilis

A transmissão da sífilis ocorre através de contato, durante relação sexual, com feridas provocadas por essa doença em alguém infectado. Sífilis pode ser transmitida durante o sexo vaginal, anal ou oral. A bactéria que provoca sífilis pode entrar no organismo através do pênis, ânus, vagina, boca ou feridas na pele. A mulher que tem sífilis na gravidez pode passar a doença para o feto. Sífilis não é transmitida por contato com acentos de banheiros, piscinas, banheiras, roupas ou talheres.
Tratamento da sífilis

O medicamento preferencial para tratamento da sífilis é penicilina. A dose e duração do tratamento depende do estágio da sífilis e seus sintomas. Para pessoas com alergia à penicilina outros medicamentos podem funcionar durante o primeiro e segundo estágios da sífilis, mas esses não podem ser usados durante a gravidez. Na sífilis avançada o tratamento visa prevenir mais prejuízos, porém os danos já feitos aos órgãos não podem ser revertidos. Tratamento não protege o paciente de contrair sífilis novamente. Se exposta à bactéria, a pessoa contrair sífilis de novo após ter sido curada.

O que acontece se a pessoa com sífilis não receber tratamento

Sem tratamento a sífilis pode ocasionar doença grave e até a morte. Ter sífilis também aumenta o risco da pessoa contrair vírus HIV, o causador da AIDS. As feridas abertas causadas pela sífilis podem tornar mais fácil que o HIV seja contraído durante contato sexual. A pessoa com sífilis tem 2 a 5 vezes mais chances de contrair o HIV caso seja exposta a esse vírus. Sífilis sem tratamento também pode causar problemas durante a gravidez.

A sífilis na gravidez

Mulheres com sífilis podem passar a doença para seu bebê durante a gravidez ou no parto. Sífilis na gravidez pode ocasionar aborto, parto de natimorto ou morte do bebê logo após o nascimento. Um bebê infectado pode nascer sem sinais da doença. Porém, sem tratamento imediato, o bebê poderá ter problemas sérios dentro de poucas semanas. Bebês nascidos com sífilis podem desenvolver feridas na pele, febre, icterícia, anemia. ou inchaço no fígado ou baço. Bebês com sífilis não tratados podem ter retardamento no seu desenvolvimento, sofrer convulsões ou morrer.
Todas as mulheres na gravidez devem fazer teste para sífilis. Mulheres grávidas com sífilis são tratadas imediatamente com penicilina. Para mulheres alérgicas à penicilina não existe nenhum outro medicamento disponível para tratamento. Desta forma, os médicos tentam ajudar para que essa alergia fique menos sensível à penicilina para que ela possa ser usada. Penicilina prevenirá que a sífilis passe para o bebê. Porém, mulheres que receberem tratamento na segunda metade da gravidez ainda têm risco de parto prematuro e problemas com o feto.

Prevenção da sífilis

Algumas medidas para diminuir o risco de contrair sífilis incluem:
* Ter relacionamento sexual monogâmico com um parceiro testado que não tem a doença.
* Usar preservativos masculinos (camisinhas), os quais podem diminuir o risco de contrair sífilis, embora eles possam não cobrir todas áreas de feridas provocadas pela doença.
* A mulher deve fazer exame pélvico anualmente que pode diagnosticar, além da sífilis, outras doenças sexualmente transmissíveis.

Quem deve fazer teste para sífilis?

A pessoa deve indagar ao médico sobre fazer teste para sífilis se:
* Estiver grávida. Todas a mulheres grávidas devem ser testadas para sífilis.
* Tiver sinais e sintomas da doença.
* Achar que teve relação sexual com alguém com sífilis.
* Teve relacionamento sexual de risco.
* Teve outra doença sexualmente transmissível.

Os sintomas da sífilis

Cada estágio da sífilis tem sintomas diferentes. Uma pessoa infectada com sífilis pode transmitir a doença durante os dois primeiros estágios: sífilis primária e secundária.

Sífilis primária e seus sintomas

Uma única ferida chamada cancro aparece no início, ou estágio primário. Algumas vezes mais de uma ferida aparece. O tempo entre a infecção e aparecimento do cancro varia de 10 a 90 dias. O cancro é geralmente duro, arredondado, pequeno e sem dor. Ele aparece no local onde a infecção entrou no organismo, como vulva, pênis, vagina, cérvix, lábios, ânus ou outras partes do corpo. Na sífilis primária a doença pode ser passada para outros através do contato com o cancro durante a relação sexual. O cancro dura de 3 a 6 semanas e sara com ou sem tratamento. Se infecção o for tratada ela evolui para o estágio secundário.

Sífilis secundária e seus sintomas

A sífilis secundária pode começar quando o cancro está sarando ou algumas semanas depois que ele sarou. Sífilis secundária tipicamente começa com uma erupção de pele em uma ou mais áreas do corpo. Outros sintomas que podem aparecer na sífilis secundária incluem:
* Erupções cutâneas com pontos avermelhados tanto nas palmas das mãos quanto nas solas dos pés.
* Feridas na garganta, boca ou cérvix.
* Glândulas inchadas.
* Garganta dolorida.
* Perda de cabelo.
* Dor de cabeça.
* Dores musculares.
* Perda de peso.
* Cansaço.
Na sífilis secundária a infecção pode ser transmitida através do contato com feridas abertas ou erupções cutâneas durante relação sexual. Os sintomas podem desaparecer sem tratamento. Porém, se o for tratada, a infecção progredirá para o estágio latente e possivelmente para sífilis terciária.

Estágio latente da sífilis

O estágio latente da sífilis começa quando os sintomas dos estágios primário e secundário desaparecem. O estágio latente da sífilis pode durar muitos anos. Durante esse estágio a infecção está no corpo embora o ocorram sinais nem sintomas dela. Algumas vezes os sintomas da sífilis secundária retornam. Se isso acontecer, a sífilis pode ser transmitida para outras pessoas a que os sintomas sumam novamente. Sem tratamento a doença pode, em algumas pessoas, avaar para sífilis terciária.

A sífilis terciária e seus sintomas

Em torno de 15% das pessoas com sífilis sem tratamento avaa para o estágio terciário. Isso pode acontecer dentro de alguns anos e até tão tardiamente quanto 20 anos ou mais depois da infecção. Na sífilis terciária a doença pode danificar os órgãos do organismo, incluindo o cérebro, nervos, olhos, coração, vasos sanguíneos, fígado, ossos e articulações. Esses danos podem ocasionar problemas nos nervos, paralisia, cegueira, demência, e outros problemas de saúde. Algumas pessoas podem até morrer. A pessoa só chega à sífilis terciária se o receber tratamento anteriormente. 




Como as pessoas pegam sífilis?

A sífilis é transmitida de pessoa para pessoa através do contato direto com a ferida provocada pela doença. As feridas costumam geralmente ocorrer nos genitais externos, vagina, ânus ou reto. Elas também podem aparecer nos lábios e boca. A transmissão do organismo acontece durante o sexo vaginal, anal ou oral. Mulheres grávidas com sífilis podem passar para o bebê. Quando o bebê adquire a doença da mãe ela é chamada de sífilis congênita. A sífilis o é transmitida através do contato com acentos de banheiros, maçaneta de porta, água da piscina, banheira, roupa ou talheres.



Quais são os sintomas da sífilis?

Muitas pessoas infectadas com sífilis o apresentam sintomas por anos, mas ainda assim estão sob o risco de complicações posteriores se não forem tratadas. Embora pareça que a transmissão ocorra através de pessoas com feridas que estão no
estágio primário ou secundário, muitas vezes essas feridas não o reconhecidas. Desta forma, muitas vezes a transmissão se dá através de pessoas que não sabem que estão infectadas.

Estágio primário.
O estágio primário da sífilis é geralmente marcado pelo aparecimento de uma única ferida (chamada de cancro), mas também pode haver feridas múltiplas. O período de tempo entre a contração da infecção e os primeiros sintomas pode variar de 10 a 90 dias (a média é 21 dias). O cancro é geralmente firme, redondo, pequeno e sem dor. Ele aparece no local onde a sífilis entrou no corpo. O cancro dura de 3 a 6 semanas e sara sem tratamento. Porém, se tratamento correto o for administrado, a infecção progride para o estágio secundário.

Estágio secundário.
O estágio secundário é caracterizado por erupções na pele e lesões na membrana mucosa. Esse estágio tipicamente começa com erupções em uma ou mais áreas do corpo. As erupções geralmente não causam coceira e podem aparecer enquanto o cancro está sarando ou várias semanas depois. Algumas vezes as erupções do estágio secundário o o leves que não o notadas. Além das erupções, os sintomas do estágio secundário da sífilis podem incluir febre, dor na garganta, dor de cabeça, perda de peso, dores musculares e fadiga. Os sintomas do estágio secundário da sífilis sumirão com ou sem tratamento. Porém, sem tratamento a infecção progredirá para o estágio latente mais avançado

Estágio terciário
O estágio latente da sífilis começa quando os sintomas secundários desaparecem. Sem tratamento a pessoa continuará a ter sífilis ainda que não apresente sintomas. Nos estágios avançados da sífilis ela pode danificar órgãos internos incluindo cérebro, olhos, nervos, coração, vasos sanguíneos, fígado, ossos e articulações. Esses danos internos podem aparecer muitos anos depois. O sintomas do estágio avançado da sífilis incluem dificuldade de coordenar os movimentos musculares, paralisia, cegueira gradual e demência. Os danos podem ser sérios o suficiente para causar a morte.

Como a sífilis afeta a mulher grávida e seu bebê?
Sífilis congênita 


A bactéria da sífilis pode infectar o bebê durante a gravidez, quando isso acontece recebe o nome de sífilis congênita. Dependendo da quantidade de tempo que a mulher grávida esteve infectada, ela pode apresentar alto risco de ter um natimorto ou que o bebê morra logo depois do parto. Um bebê com sífilis congênita pode nascer sem os sintomas da doença. Porém, se não for tratado imediatamente, o bebê pode desenvolver sérios problemas em algumas semanas. Bebês sem tratamento podem ter seu desenvolvimento retardado ou morrer.

Qual é a relação entre sífilis e HIV?
As feridas genitais (cancros) causadas pela sífilis tornam mais fácil a transmissão e contágio do HIV. Doenças sexualmente transmissíveis que causam feridas, ulcerações ou rupturas na pele ou membranas mucosas, como a sífilis, quebram barreiras que provêem proteção contra infecções. As ulcerações genitais causadas pela sífilis podem sangrar facilmente, e quando entram em contato com a mucosa oral ou retal durante o sexo elevam o risco de infecção por HIV. 



Como é o tratamento para sífilis?

Sífilis é facilmente curável nos primeiros estágios. Uma única injeção intramuscular de penicilina curará a pessoa infectada com sífilis há menos de um ano. Doses adicionais são necessárias para tratar pessoas que têm sífilis há mais de um ano. Para pessoas alérgicas à penicilina há outros antibióticos disponíveis. O tratamento matará a bactéria da sífilis e prevenirá danos futuros, porém não reparará os danos já causados.

Pessoas que recebem tratamento para sífilis devem abster-se de contato sexual até que as feridas estejam completamente saradas. Indivíduos com sífilis devem avisar seus parceiros sexuais para que eles possam ser testados e receber tratamento se necessário. Ter sífilis uma vez não protege a pessoa de sofrer a doença de novo

Como pode ser feita a prevenção da sífilis?

O meio mais seguro de evitar contrair doenças sexualmente transmissíveis, incluindo sífilis, é abster-se de contato sexual ou ter um relacionamento monogâmico de longa duração com um parceiro testado que você sabe não estar infectado.
Doenças que causam ulcerações, como a sífilis, podem acontecer em áreas genitais que podem ou não serem cobertas pelo preservativo de látex. Desta forma, o uso correto e consistente de preservativos apenas reduz o risco de transmissão da sífilis quando cobre
toda a área infectada. Uma vez que o preservativo pode não envolver toda área de infecção, até mesmo o seu uso correto e consistente não garante a prevenção. Preservativos lubrificados com espermicidas não o mais proteção que os outros preservativos lubrificados.
A transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo sífilis, não pode ser prevenida ao lavar os genitais, urinar ou tomar uma ducha depois da relação sexual. Qualquer corrimento anormal, ferida ou erupção deve ser motivo de interromper as atividades sexuais e procurar um médico imediatamente.



Os perigos do beijo na boca
Gengivite, AIDS, cárie, herpes, sífilis, gonorréia
Atualmente nossa sociedade incorporou o hábito de "ficar", no qual pode-se beijar várias pessoas, geralmente desconhecidas, em uma mesma balada. Porém, o hábito do beijo na boca, visto por muitos como algo inofensivo, trás o perigo da transmissão de várias doenças, inclusive as sexualmente transmissíveis.
A gengivite, por exemplo, é uma infecção bacteriana que teve sua incidência aumentada nos últimos anos, provavelmente em decorrência do hábito de “ficar”. De acordo com um estudo publicado em fevereiro de 2006 no British Medical Journal, beijar na boca várias pessoas aumenta em quatro vezes o risco de adolescentes contraírem meningite, uma infecção cerebral potencialmente fatal. Já a bactéria causadora da temida cárie dental, streptococcus mutans, também pode ser transmitida pelo beijo na boca


Mononocleose pode ser uma doença assintomática, ou apresentar sintomas que incluem: fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço. Outra doença por vírus mais conhecida, e também transmitida pelo beijo, é o herpes labial. Essa doença é provocada pelo vírus herpes simplex e pode causar bolhas e feridas nos lábios e pele ao redor da boca.
As temidas doenças sexualmente transmissíveis (DST) também podem ser contraídas pelo beijo. O Departamento de Saúde dos EUA considera que pode haver risco, apesar de muito pequeno, de transmissão do vírus HIV, causador da doenças da AIDS, através do beijo da boca caso existam feridas ou sangramento na boca. O risco de transmissão do HIV através do beijo na boca teoricamente é maior em pessoas com body-piercing na língua ou lábios. Um beijo mais ardente poderia provocar sangramento na região do body-piercing, havendo o risco de infecção do vírus HIV se o sangue entrar em contato com uma lesão bucal ou corte. Outras DST também transmissíveis pelo beijo incluem sífilis e gonorréia.


Candidíase genital
O que é candidíase genital ?
A candidíase genital é uma infecção comum por fungos, que ocorre quando há supercrescimento do fungo chamado cândida. Esse fungo está sempre presente no organismo em pequenas quantidades, porém quando ocorre um desequilíbrio, como mudança do grau normal de acidez na vagina ou alterações hormonais, o cândida pode se multiplicar.


Quais são os sintomas da candidíase genital?

Mulheres com candidíase genital experimentam coceira ou queimação genital, com ou sem secreção. Homens com candidíase genital podem ter acessos de coceira no pênis.

Como pode-se diferenciar a candidíase genital de infecção no trato urinário?

Uma vez que candidíase genital e infecções no trato urinário têm sintomas similares, como sensação de queimação ao urinar, é importante consultar um médico e obter teste laboratorial para determinar as causas do sintoma e obter tratamento eficiente.

O quanto comum é a candidíase genital e quais são sua causas?

Quase 75% de todas as mulheres adultas têm pelo menos um caso de candidíase genital durante a vida. Em raras ocasiões homens também podem ter candidíase genital. Ela ocorre com mais freqüência e maior gravidade em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Há outras condições que podem aumentar o risco de candidíase genital em mulheres como: gravidez, diabetes mellitus, uso de antibiótico de largo espectro, uso de medicamentos corticosteróides.



Como a candidíase genital é transmitida?

A maioria dos casos de candidíase genital é causada pelo fungo cândida presente no próprio organismo. O cândida geralmente vive na boca, trato gastrintestinal e vagina sem causar sintomas. Os sintomas só aparecem quando há super-população de cândida nesses locais. Raramente cândida é transmitido de pessoa para pessoa, como em relações sexuais.

Como é o tratamento para candidíase genital? 

Medicamentos anti-fungos são tomados oralmente, aplicados diretamente na área afetada ou usados na vagina. Embora esses medicamentos geralmente curem a infecção (em 80-90% dos casos), as infecções que não respondem ao tratamento estão se tornando cada vez mais comuns. Uso freqüente e prolongado do tratamento pode diminuir sua eficiência.




O fungo cândida pode ficar resistente ao tratamento? 

O uso abusivo de medicação anti-fungos pode aumentar a chance que ele eventualmente não funcione (o fungo desenvolve resistência à medicação). Desta forma, é importante ter certeza do diagnóstico antes de usar o medicamento.

O que acontece se a pessoa não procurar tratamento para candidíase genital? 

Os sintomas, que podem ser bem desconfortáveis, persistirão. Existe a probabilidade que a infecção seja transmitida ao parceiro sexual.


O que é clamídia ?
A clamídia é uma doença sexualmente transmissível comum causada pela bactéria chlamydia trachomati, a qual pode danificar os órgãos reprodutores da mulher. Ainda que os sintomas da clamídia sejam geralmente moderados ou ausentes, ela pode gerar complicações sérias que causam danos irreversíveis, incluindo infertilidade, antes que a mulher reconheça o problema. Clamídia também causa secreção no pênis de homens contaminados. 

Como as pessoas contraem clamídia?

A clamídia pode ser transmitida durante o sexo vaginal, anal ou oral. Clamídia também pode ser passada da mãe infectada ao bebê durante o parto natural.
Qualquer pessoa sexualmente ativa pode ser infectada com clamídia. Quanto maior o número de parceiros sexuais, maior o risco de infecção. Uma vez que o cérvix (entrada para o útero) de garotas adolescentes e mulheres jovens não está totalmente amadurecido, ele está sob risco particularmente alto de infecção em atividades sexuais. Já que clamídia também pode ser transmitida pelo sexo oral ou anal, relações homossexuais masculinas também apresentam risco


Quais são os sintomas da clamídia?

Clamídia é conhecida como uma doença "silenciosa" porque em torno de 3/4 das mulheres e metade dos homens infectados não apresentam sintomas. Caso os sintomas apareçam, eles geralmente se manifestam entre 1-3 semanas depois da contaminação.
Nas mulheres a bactéria inicialmente infecta o cérvix e a uretra. Mulheres que apresentam sintomas podem ter secreções vaginais anormais e sensação de queimação ao urinar. Quando a infecção se espalha do cérvix aos tubos de falópio algumas mulheres ainda podem não apresentar nenhum sintoma, outras têm dores no abdômen inferior e na parte de baixo das costas, náusea, febre, dor durante o sexo e sangramento entre os ciclos menstruais. Infecção de clamídia no cérvix pode se espalhar para o reto.


Homens com sintomas podem ter secreções no pênis ou sensação de queimação ao urinar. Homens também podem ter queimação e coceira ao redor da abertura do pênis. Dor e inchaço nos testículos são incomuns.
Homens ou mulheres que tiveram intercurso anal receptivo podem adquirir infecção de clamídia no reto, o que pode causar dor na região, secreções ou sangramento. Clamídia também pode acontecer na garganta de homens e mulheres que tiveram sexo oral com parceiros infectados.

Quais são as complicações resultantes da clamídia o tratada?

Caso o tratada, as infecções de clamídia podem progredir para sérios problemas reprodutivos e de saúde com conseqüências de curto e longo prazo. Assim como a doença, os danos que a clamídia causam são freqüentemente "silenciosos".

Como a clamídia é diagnosticada?

Há testes laboratoriais para diagnosticar clamídia. Alguns são teste de urina, outros requerem que seja coletada uma amostra do local como o pênis ou cérvix.
Para ajudar a prevenir as conseqüências sérias da clamídia, é recomendado exame pelo menos uma vez por ano para todas a mulheres sexualmente ativas abaixo de 26 anos. Um teste anual é recomendado para mulheres mais velhas com fatores de risco para clamídia (novo parceiro sexual ou múltiplos parceiros). Todas as mulheres grávidas devem fazer teste para clamídia.




Como é o tratamento para clamídia?

Clamídia pode ser facilmente tratada e curada com antibióticos. Todos os parceiros sexuais devem ser avaliados, testados e tratados. Pessoas com clamídia devem abster-se de intercurso sexual até que elas e seus parceiros sexuais estejam completamente curados, do contrário a infecção pode ocorrer novamente. Ter múltiplas infecções de clamídia pode colocar a mulher sob alto risco de complicações reprodutivas, incluindo infertilidade.

Como clamídia pode ser prevenida?

A forma mais segura de evitar doenças sexualmente transmissíveis é abster de contato sexual ou ter uma relação mutuamente monogâmica com um parceiro que tenha sido testado e sabe-se não estar infectado.
Preservativos masculinos de látex, quando usados corretamente e consistentemente, podem reduzir o risco da transmissão de clamídia.
Qualquer sintoma como secreções ou queimação ao urinar e feridas incomuns deve ser sinal para interromper relações sexuais e consultar um médico imediatamente. Se a pessoa está sendo tratada para clamídia (ou qualquer outra doença sexualmente transmissível) ela deve avisar todos os parceiros sexuais recentes para eles procurem um médico e tratamento apropriado.


O que é condiloma acuminado ou verruga genital
Condiloma acuminado, ou verruga genital, é uma doença sexualmente transmissível causada por alguns subtipos de HPV (vírus papilomavírus humano). O condiloma acuminado é espalhado através de contato direto com a pele durante sexo oral, anal ou vaginal com um parceiro infectado. Condiloma acuminado, ou verruga genital, é o sinal mais reconhecível de infecção por HPV. A maioria das pessoas que adquire os tipos de HPV que causam condiloma acuminado geralmente nunca desenvolve qualquer sintoma. HPV também pode causar câncer cervical.

Sintomas do condiloma acuminado ou verruga genital
Condiloma acuminado geralmente ocorre em blocos e pode ser bem pequeno, ou pode se espalhar em larga massa na área genital. Em mulheres, o condiloma acuminado pode ocorrer fora ou dentro da vagina, na abertura para o útero (cérvix), ou ao redor do ânus. Condiloma acuminado atinge aproximadamente a mesma quantidade de homens e mulheres, porém em homens o sintomas são menos óbvios e, quando presentes, geralmente são vistos na ponta do pênis. O condiloma acuminado, ou verruga genital, também pode ser encontrado na haste do pênis, no escroto e ao redor do ânus. Em casos raros o condiloma acuminado pode se desenvolver na boca ou garganta de uma pessoa que realizou sexo oral com outra infectada.


Forma de transmissão do condiloma acuminado ou verruga genital
As partículas virais são capazes de penetrar na pele e mucosa através de abrasões microscópicas na área genital que ocorrem durante a atividade sexual. Uma vez que as células são invadidas pelo HPV, pode ocorrer um período latente de meses ou anos sem sintomas. Ter relações sexuais com uma pessoa cuja infecção HPV é latente em não apresenta sintomas do condiloma acuminado também representa risco de infecção.

Tratamento do condiloma acuminado ou verruga genital

O
condiloma acuminado pode desaparecer sem tratamento, porém eventualmente desenvolve um lento. crescimento polpudo. Não há forma de prever se o condiloma acuminado vai crescer ou desaparecer.
Dependendo do tamanho e localização do condiloma acuminado, e de outros fatores, o médico oferecerá algumas formas de tratamento, como:
* Imiquimod (Aldara), uma pomada aplicada na área afetada.
* Solução de podofilina antimitótica aplicada na área afetada e depois lavada.
* Solução de podofilox aplicada na área afetada mas não lavada posteriormente.
* Pomada de 5-fluorouracil.
* Ácido tricloroacetico.
* Pulsos de laser.
* Criocirurgia com nitrogênio líquido.
* Cauterização elétrica ou a laser.
* Condilox.


Podofilina e podofilox não devem ser usadas durante a gravidez, uma vez que são absorvidas pela pele e podem causar defeitos no feto. Pomada de 5-fluorouracil não deve ser usada quando se estiver tentando engravidar ou se a pessoa puder ficar grávida. Pequenas verrugas podem ser removida através da criocirurgia, cauterização elétrica ou tratamento com laser. Ocasionalmente, cirurgia é usada para remover verrugas maiores que não respondem aos outros tratamentos
Embora os tratamentos possam remover as verrugas, eles não eliminam vírus HPV, então o condiloma acuminado pode retornar. Teorias tradicionais postulam que o vírus HPV permanece no corpo por toda a vida. Porém, novos estudos usando técnicas sensitivas do DNA têm mostrado que a resposta imunológica ao vírus pode ser eliminada ou suprimida a níveis abaixo do que os testes podem detectar. De acordo com o relatório de 2004 do "Center for Disease Control" sobre o HPV, estudos têm mostrado que 70% das novas infecções de HPV saram em um ano, e até 91% em dois anos. A duração média de novas infecções é geralmente de 8 meses. 

Diagnósticos equivocados
É um engano comum entre homens achar que hirsuties papillaris genitalis (pápulas perladas) são condiloma acuminado. As pápulas perladas são um fenômeno fisiológico inofensivo não contagioso que não precisa de tratamento. O condiloma acuminado também não deve ser confundido com molusco contagioso, o qual é freqüentemente transmitido sexualmente mas não ocorre internamente. Molusco contagioso parece com pequenas verrugas, porém muito menores que as do condiloma acuminado. O molusco contagioso não eleva o risco de câncer cervical em mulheres.


HPV no homem - Infecção anal entre homens
Relacionado aos casos de câncer de colo de útero, o Papilomavírus Humano (HPV) é comumente associado às mulheres. No entanto, o HPV também afeta homens e a persistência da infecção pelo vírus pode estar associada a casos de câncer de pênis e câncer anal.
Conferencista convidado do Simpósio Internacional de Pesquisa em HPV, o pesquisador norte-americano Alan Nyitray, do H. Lee Moffitt Cancer Center, apresentou, em 29 de abril, os resultados de um estudo que investigou a incidência da infecção anal por HPV em homens. O evento é realizado pela Fiocruz em parceria com o Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, a Johns Hopkins University (Estados Unidos) e o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
A pesquisa comparou a infecção pelo vírus entre homens de três cidades das Américas: São Paulo,Tampa (Estados Unidos) e Cuernavaca (México). Os voluntários deveriam apresentar dados sobre sua vida sexual recente, como número de parceiros (as) e se fizeram, nos últimos seis meses, sexo com mulheres, com homens ou com os dois. "Os dados preliminares indicam que a doença é comum tanto entre homens que tiveram apenas parceiras quanto nos que fizeram sexo com outros homens. Além disso, indicam que o número de parceiros ao longo da vida e a duração dos relacionamentos é fator epidemiológico importante no primeiro grupo, assim como o número de parceiros e o uso de camisinha é importante entre o outro grupo", afirmou Nyitray. "A forma como o vírus é transmitido para o canal anal em homens que nunca tiveram relações sexuais com outros homens ainda é incerta, mas o contato com a região genital pode ser associado à infecção", acredita.
A infecção por HPV em homens é geralmente transitória e não gera implicações clínicas. No entanto, em alguns casos, a infecção persiste e há uma maior chance de desenvolvimento de câncer anal. "A maioria das pesquisas nesta área é feita com homens que vivem com Aids ou homens que fazem sexo com homens. Nossa pesquisa é uma das primeiras a investigar homens que fazem sexo com mulheres", explica Nyitray. "Durante o estudo, raramente foi observada a persistência da infecção anal por HPV entre homens que fazem sexo com mulheres. Ainda assim, foi verificada mais ocorrência do que esperado neste grupo."
O pesquisador acredita que os resultados, embora preliminares, trazem um importante alerta. "O trabalho que temos desenvolvido ajuda a dar maior importância aos fatores que levam os homens - tanto homens que fazem sexo com homens quanto homens que fazem sexo com mulheres -, a serem infectados pelo HPV. Há pouca pesquisa sobre o assunto", explica. 
Ele alertou, ainda, que os resultados mostram que apenas 54% dos homens que se declararam homossexuais sabem que o HPV está relacionado ao sexo anal e apenas 52% sabem que a doença pode causar câncer. "Além de ainda precisarmos de muitas pesquisas na área, também é necessário mais investimento em informação. Precisamos mostrar que o HPV existe, mas é curável e nem sempre leva ao câncer", completa.


Infecção HPV – Papilomavírus Humano
O que é, tratamento, sintomas, cura
O que é infecção genital por HPV ?
A infecção genital por HPV é uma doença sexualmente transmissível cuja causa é o papilomavírus humano (HPV), que é o nome de um grupo de vírus que inclui mais de 100 variedades diferentes. Mais de 30 desses vírus são transmitidos sexualmente e podem infectar a área genital de homens e mulheres incluindo a pele do pênis, vulva (área de exterior da vagina) ou ânus, e o revestimento da vagina, cérvix ou reto. A maioria das pessoas infectadas com HPV não apresenta sintomas e serão curadas por si mesmas. Alguns desses vírus são do tipo de "alto-risco" e podem ocasionar câncer no cérvix, vulva, vagina, ânus ou pênis. Outros são chamados de "baixo risco" e podem causar verrugas nos genitais.


Como as pessoas contraem infecção de HPV?

Os tipos de HPV que infectam a área genital são espalhados principalmente pelo contato genital. A maioria das infecções de HPV não apresenta sinais ou sintomas, desta forma a maioria das pessoas não sabe que está infectada mas pode passar o vírus ao parceiro sexual. Em raros casos a mulher grávida pode passar HPV ao bebê durante o parto natural. 

Quais são os sintomas de infecção genital por HPV?

A maioria das pessoas com infecção genital de HPV não sabe que está infectadas. O vírus vive na pele ou membranas mucosas e geralmente não causa sintomas. Algumas pessoas apresentam verrugas visíveis na área dos genitais ou têm alterações pré-cancerígenas no cérvix, vulva, ânus ou pênis. Em casos raros a infecção por HPV pode oc
asionar câncer no ânus ou genitais.


Como é feito o diagnóstico do HPV?
A maioria das mulheres tem o diagnóstico de HPV baseado em teste papanicolau anormal. O teste de papanicolau é a principal ferramenta para diagnosticar câncer cervical ou alterações pré-cancerígenas no cérvix relacionadas ao HPV. Também há um teste específico para detectar o DNA do HPV em mulheres. Não há teste de HPV para homens.
Existe cura para o HPV? Como é o tratamento?

Não existe "cura" para a infecção de HPV, embor
a na maioria das mulheres ela desapareça por si mesma. O tratamento é direcionado às alterações na pele ou membrana mucosa causadas pela infecção de HPV, como as verrugas e alterações pré-cancerígenas no cérvix.


Como reduzir os riscos de contrair infecção genital por HPV?

O meio mais seguro de eliminar o risco de infecção de HPV é evitar contato genital com outras pessoas. Para aqueles sexualmente ativos, o relacionamento mutuamente monogâmico com um parceiro não infectado é a forma mais segura de prevenir infecções por HPV. Porém, é difícil determinar se o parceiro que esteve sexualmente ativo no passado não esteja infectado. 
Para aqueles sexualmente ativos que não têm relação monogâmica de longo prazo, reduzir a quantidade de parceiros sexuais e escolher parceiro de menor risco diminui a probabilidade de contrair infecção por HPV. Parceiros de menor risco são aqueles que têm menos chances de estarem infectados por terem poucos parceiros sexuais anteriores.

A infecção por HPV pode ocorrer em áreas genitais de homens e mulheres não cobertas pelo preservativo de látex, de modo que a eficiência deste para prevenir a infecção não está determinada. Porém, o uso de preservativos tem sido associado a uma menor taxa de câncer cervical, uma doença relacionada à infecção por HPV.

Proteção contra HPV
Mulheres norte-americanas que ainda não tiveram contato com o papilomavírus humano (HPV), microrganismo que pode causar câncer de colo do útero, contam agora com uma tecnologia biológica bastante potente para passar toda a vida imune.
O Food and Drug Administration (FDA), órgão do governo dos Estados Unidos que fiscaliza alimentos e medicamentos, aprovou, na semana passada, a liberação para uso comercial de uma vacina contra o HPV. O produto, com nome comercial Gardasil, foi testado em vários países, inclusive no Brasil. 
“Nossa expectativa é que essa vacina seja aprovada até o fim do ano também no Brasil. A Anvisa [ Agência Nacional de Vigilância Sanitária] já está analisando o material recebido da fabricante, a Merck Sharp Domme”, disse Luisa Villa, do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer. A pesquisadora coordenou os testes realizados no Brasil, que envolveram, na fase clínica, 25 mil voluntárias.

A vacina serve para proteger mulheres que nunca tiveram contato com o HPV, que é transmitido por via sexual. O produto, nos Estados Unidos, foi aprovado para ser aplicado em mulheres entre 9 e 26 de anos de idade. Imunizar antes do início da vida sexual é uma estratégia considerada positiva pelos responsáveis pelos estudos.
“Trata-se de uma vacina quadrivalente contra quatro tipos de vírus HPV, conhecidos pelo números 6, 11, 16 e 18”, explica Luisa. Segundo a pesquisadora, também na semana passada, durante a 42ª Reunião Anual da Sociedade Norte-Americana de Clínica Oncológica, outros resultados considerados excelentes foram apresentados à comunidade científica.

Novos testes com o mesmo produto revelaram que ele também pode ser útil para a proteção contra outros tipos de câncer vaginal, também associados com o HPV. Assim como ocorreu com o câncer de colo do útero, a proteção das mulheres que receberam as doses da vacina foi de 100%. Esses outros tipos de teste foram feitos em 18.150 mulheres, nas Américas, Europa e Ásia.

O câncer do colo de útero mata todos os anos cerca de 240 mil mulheres no mundo. Mais de 70% desses casos são causados diretamente pelo HPV. Apesar da existência da vacina, a forma mais fácil de detectar a infecção e curá-la logo no início é a visita anual ao ginecologista.

Segundo a Merck Sharp Domme, a série com três doses deverá custar em torno de US$ 360. A entrada da vacina no mercado será regulamentada em reunião coordenada pelo governo norte-americano, marcada para 29 de junho.
















Nenhum comentário:

Postar um comentário