quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Hoje levantei, me arrumei, fui trabalhar, depois de um longo dia de trabalho, nada melhor do que apreciar uma deliciosa refeição.
E claro! Feita porque?
Por mim mesma, vamos saborea-lá?

 Arroz do fim do túnel


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Porque segunda é dia de reaproveitamento dos confins da geladeira. Estas minhas receitas de reaproveitamento são mais idéias do que receitas propriamente ditas, uma vez que a idéia é a aproveitar os ingredientes dos confins de SUA geladeira.

Eu adoro estes desafios; são um exercício e tanto para a criatividade porque às vezes nos deparamos com ingredientes, em princípio, não muito compatíveis. Daí a dica é: nem sempre vai ser possível utilizar tudo o que você tem de sobra na geladeira, a não ser que você não se importe de comer uma gororoba. Porque veja bem: uma coisa é uma coisa, outra coisa...

Reaproveitar sobras não abala a dignidade de um prato (ou você acha que tudo o que come num restaurante por quilo, ainda que conceituado, é fresquinho, primeira versão?). Seja criativa, reaproveite, cuide da aparência do prato como se fosse oferecê-lo ao mais ilustre convidado e esqueça você mesma que ele é um forte trucão.

Meu trucão da vez eu fiz assim: tinha sobra de arroz jasmine pré-cozido com cenoura ralada congelado (ó que luxo), um pedaço de peito de peru defumado nas últimas, um punhadinho de ervilhas frescas, um pedacito de gorgonzola, um fim de copo de champignon, amendoim torradinho, e uns temperinhos.

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Daí foi só juntar a fome com a vontade de comer. Cebola e tomates sinceros picadinhos e refogados no azeite de oliva; quando estavam macios somei um pouco de molho de tomate, uma pitadona de açúcar (para tirar a acidez) e um tantinho de caldo de legumes, e deixei reduzir um pouquinho; depois juntei cubinhos do peru defumado, um punhadinho de uvas-passas brancas (um docinho é bacana nessa hora, ainda mais com peru) ervilhas frescas e depois o arroz jasmine com cenoura ralada, já descongelado. A mistura ficou úmida e aromática, daí, como eu estava usando uma caçarola Le Creuset, lancei mão do seu poder e resolvi finalizar o prato no forno (uma das maiores vantagens da Le Creuset é sair do fogão e ir para o forno, pois as suas alças são de ferro também). Daí eu coloquei o gorgonzola espatifado, dois ovos cozidos e picados e um punhado de amendoim torradinho sobre a mistura, salpiquei um belo punhado de salsinha fresca, dei mais uma hidratada com alguns fios de azeite d'oliva e levei a gratinar no forno médio pré-aquecido por 5 minutinhos e nada mais.

Se a comadre não tem uma panela que vai direto ao forno, claro que isso não é problema né? Le Creuset' s são sensacionais , mas não são FUNDAMENTAIS, até porque custam um rim aqui no Brasil (Pati Sato, meu amor, adorei esse negócio de "um rim"). Daí, ou a comadre fecha num arroz de panela mesmo, ou transfere a mistura para um refratário e leva ao forno. Tá resolvido! Tudo é um trucão na vida da pessoa, minha gente!

Imbuída no propósito de uma atmosfera grã-fina para o meu trucão, escolhi pratos fofinhos, enformei meu lindo arroz, coroei com uma cruzinha de pimentão verde muito fina, e almoçamos felizes da vida (Bento está viciado em comidinha enformada - ele adora destrir o castelo!).

Reaproveitamento? Sobras? Como assim? REAPROVEITEMOS SEM PERDER A TERNURA JAMAIS!

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Vixe, fiquei de publicar este franguinho ontem, né? Perdão, viu colegas, mas a chapa tá quente aqui pro nosso lado!

Mas vamos lá, pesquei esta receita do As mulheres francesas não engordam para ilustrar a nossa promoção, que está bom-ban-do (já fez uma fezinha ali embaixo? então fica esperta que é só até domingo!). O critério de escolha? O que eu tinha em casa. E o nível de satisfação, top! E outra: é mentira esse negócio de que franguinho não pega tempero na hora porque este aqui pega, viu? E como pega!

Hoje nós vamos brincar de passo-a-passo bonitinho:

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1- Acenda o forno a 200° e reserve um refratário coberto com laminado (só, sem untar nada);
2- Corte 2 peitos de frango em bifes, lave, dê um banhozinho de limão, salpique um pouco de sal e reserve;
2- Numa primeira tigela junte casca ralada de dois limões, casca ralada de duas laranjas, 3 dentes de alho amassados, 6 colheres de sopa de salsa fresca picadinha, 4 colheres de chá de alecrim fresco (eu só tinha seco, ó que chato), 1 xícara de parmesão ralado (na hora, pode ser?), 2 colheres de azeite de oliva, sal (se necessário) e pimenta do reino moída na hora. Misture tudo e reserve, fica uma farofinha super aromática (ô, né?);
3- N'outra tigela 2 ovos ligeiramente batidos com pitadinha de sal.
4- Tome os filés, um a um, e passe-os no ovo; depois na farofinha aromática luxo-poder-e-cobiça, pressionando bem para ela pegar; e depois deite no refratário com laminado. Não carece de cobrir!
5- Leve ao forno, agora pode abaixar um pouquinho a temperatura para 180°, e asse até ficar douradinho.

Loucura, não te digo mais nada!

Ah! E não me perguntem nada sobre essa tal de Fiona, que eu nunca soube, e não dou notícia! 

costela_barbecue_rdr4.jpg

COSTELA:

temperar a costela (sal,alho,cebola,limão e pimenta) de um dia para outro
assar no fornao embrulhada com papel aluminio + OU - 1 hora
depois tirar o papel e assar por uns 45 minutos ou até ficar douradinha.

MOLHO:

tem o molho barbecue pronto no mercado ai é só misturar um pouco de mostarda e mel á gosto e acertar a pimenta também á gosto
ou se não encontrar no mercado a receitao do molho barbecue é esta:

5 colheres de azeite
1 de cebola picada
2 dente de alho esmagado
200 gr de Polpa de tomate
4 colheres de vinagre branco
4 colheres de shoyu
2 colheres de mostarda
2 colheres de mel
quanto baste de sal
quanto baste de pimenta-do-reino branca 





costela_barbecue_rdr3.jpg

Florzinhas,
Segue mais uma receitinha deliciosa que fiz num final de semana....

TEMPERAR A COSTELA:
1 Peça inteira de costela de porco (+ ou - 2kg)
tempero: pimenta do reino, sal grosso e azeite.
Salmoura - "Sujar" a costela c/ o sal grosso e regar com azeite e pimenta do reino.
Cobrir (embrulhar) a costela com papel filme e deixar na geladeira aproximadamente 1:30 horas/2 horas (eu deixei de um dia para o outro).

MOLHO:
Refogar: 2 colheres de sopa de azeite com 1 colherzinha de chá de alho e sal (tempero de cozinha), 1 cebola (ralada)
Poupa de tomate peneirada (sem tempero), 1 colher de mostarda comum, + ou - metade de uma garrafinha de molho inglês; 1 xícara de chá de açúcar mascavo.
Deixar ferver até virar um caldo bem grosso.

ASSAR A COSTELA
Forrar o pirex e embrulhar a costela com um “assa fácil” (grande) e deixar assar por aproximadamente 50 minutos.
Abra o papel celofane (assa fácil) e vai regando com o molho por cima de + ou - 5 em 5 minutos, até ficar dourado.

Deixe um pouco de molho para servir à parte.

Sugiro servir com batatas assadas,batata sauté ou purê de batatas.




risoto_camarao_queijo.jpg

Eu achava que risoto era coisa para chefs pois fiquei frustrada quando uma vez tentei fazer em casa e não gostei muito, mas depois do post da Faby ensinando o passo a passo do risoto confesso que foi um sucesso!
Primeiro fiz o caldo de legumes, fervi 1l e 500ml de água e ali joguei os camarões crus e tirei na mesma hora e depois acrescentei 3 cubos de caldo de legumes.

Depois dos camarões escorridos e já sequinhos dei uma fritada rápida neles na panela do risoto, com azeite e açafrão.
Peguei um pedaço de gorgonzola e amassei e ralei um pedaço de provolone e outro de parmesão e reservei para o finalizar o risoto.
Eu tinha uns cogumelos em conserva que havia comprado em Buenos Aires e fatiei.

Depois de feito tudo isso vamos ao risoto:

- cortei uma cebola em cubinhos e dourei em duas colheres de sopa de manteiga e acrescentei 3 xícaras de arroz (essa quantidade serve 6 pessoas) e dei uma refogada;
- acrescentei 2 xícaras de vinho branco seco e deixei reduzir e aí comecei de concha em concha colocando o caldo;
- ao final quando o arroz estava quase ao dente, achei que tinha secado muito o caldo e fiquei com medo de não ficar cresmoso e aí acrescentei 1 copo de leite (não sei se usa assim em risotos!), 1 e ½ caixa de creme de leite, os queijos, os cogumelos e os camarões;
- misturei tudo muito bem e o arroz já estava ao ponto. Acrescentei mais uma colher de sopa bem cheia de manteiga, acertei o sal, joguei lascas de amêndoas, parmesão ralado e um pouco de pimenta moída.
- Foi na panela mesmo para a mesa e só escutei huummmm!!!!
- Quando me lembrei fiquei danada da vida porque esqueci a noz moscada!

MARAVILHOSO!!


Postado por: Faby
(receita enviada por Gislayne Gramacho)

macarronada_recheada.jpg

Olá comadres bom eu sou nova por aqui mas eu acompanho vcs ja alguns meses desde do dia que tava procurando uma receita da torta bulgara pela net e descobri o rainhas do lar, me tornei super hiper fã eu sempre faço receitas que pesquei em algum lugar livro site programa culinário. Mas agora eu resolvi compartilhar uma receitinha que é minha especialidade e que fiz nesse sabado, sabe aquele dia que a gente acorda inspiradas pra cozinhar? pois é esse dia foi assim eu fiz essa macarronada pro maridão que passou a me amar ainda mais e acho que vcs tambem vao gostar muito é pratica e rapida e é um perfeito prato de domingo entao vamos lá.

eu coloquei pra cozinhar na pressao com agua e sal 6 batatas medias, enquanto isso em outra panela cozinhei o espaguete nao tenho medida certa mas é uma quantidade pra 3 pessoas com fome (detalhe...mas so deu pra 2 com muita fome rsrsrs) cozidos coloquei pra escorrer os dois.
Numa panela juntei 3 colheres de cebola picada e 3 colheres de tomete s/ semente e fritei na margarina Qualy (otima pra culinária) mas se preferir serve manteiga, quando estava murchos juntei 1 caldo de galinha caipira e 5 colheres de extrato de tomate de boa qualidade (daquele bem concentrado) e um fio de agua pra afinar um pouco o molho (nao coloco mais nada pra temperar o caldo já é o tempero completo do molho mas fica a seu gosto pode ser o molho se sua preferencia), acrescentei tambem 2 colheres bem cheias de coentro picado (que eu amo muito) e deixei cozinhar por 3 minutinhos, antes de misturar ao espaguete eu retirei meio copo desse molho e reservei. juntei o mcarrao tem q ter bastante molho tá? reservei.
noutra panela espremi as batatas e levei ao fogo com 150 ml de leite e 2 colheres bem cheias de margarina e mexi (agora vem o segredo do sucesso do meu purê) ainda no fogo mexendo, juntei 1 colher cheia de cream cheese(na falta esperimente colocar 1 colher de queijo ralado é loucura) e 2 colheres de leite em pó (eis o segredo) e misturei tudo ate encorpar, desliguei o fogo, agora vamos montar.

numa marinex eu coloquei a metade da macarronada e por cima o purê e cobri com o restante do macarrao...lembra do molho que reservei reguei por cima pra deixar bem molhadinho salpiquei oregano e finalizei com requeijao de catupiry e levei ao forno pre aquecido por 15 minutos pra dar liga (depois de pronta essa macarronada fica no ponto de corte) e é tao gostosa que nem precisa de acompanhamento por que ela sozinha faz o papel principal, mas eu disse acordei inspirada entao fiz uns bifes a parmegiana que nao sobrou nehum pedacinho pra contar historia so a foto...mas acreditem pra quem gosta de macarrao como eu essa é de arrancar elogios até de quem nao curte massas, eu que diga meu marido comeu tanto, raspou a vasilha e depois ficou deitado no sofá passado mal e dizendo que eu tava de parabens rsrsrsrsrsrs.

obs: o leite em pó no purê dá um toque adocicado e quebra um pouco do sal tambem da mais liga se caso vc colocar muito leite liquido é so colocar o em pó que ele encorpa e o sabor é sem comentários. nao é por nada naum mas eu nao troco meu purê de batata por nenhum outro a menos que alguem tenho um melhor.
E se quiser pode tambem substituir o purê por requeijao cremoso, ou pode acrescentar ao recheio de purê fatias de queijo, ou substituir o purê por queijo e presunto e oregano fica a dispor de sua criatividade so sei dizer que qualquer recheio fica maravilhoso, espero que gostem da receita e saboreiam. beijos a toda.


Salada com flores



Olá, rainhas, súditas e súditos. Neste final de semana prolongado, abri as portas do meu apê e, tendo vocês como inspiração, fui para a cozinha, de onde saiu uma massa inspirada em muitas postadas aqui. Foi um Farfalle com azeitona preta e abobrinha. Delícia aprovada. Mas o espetáculo mesmo foi na entrada, quando fiz uma saladinha muito linda para as minhas convidadas e que divido com as apreciadoras de um verdinho básico. Em tempos de gripe se alastrando e fazendo a gente se preocupar com qualquer espirro, nada melhor do que o agrião. Este ingrediente, já usado pela minha avó nos seus xaropes medicinais, estava todo lindo na prateleira com uma flor vermelha e amarela digna dos melhores arranjos. Diferente dos outros com folhinhas miúdas, este é mexicano e tem folhas mais gordinhas e as flores são totalmente comestíveis, o que me fez decidir por elas imediatamente e fazer as receita abaixo. O molho veio da revista Cláudia, mas ainda precisará de adaptações.
Então, segue a receita e a foto da minha amiga e cobaia Deire Assis.

Salada florida
1 maço de alface roxa baby
1 maço de agrião com flor
1 punhado de castanhas de caju
1 carambola cortada em formato de estrelas
¼ repolho roxo picado
Pão torrado com alecrim, que coloquei depois da foto para não tampar as flores.

Molho de melado
¼ xícara de azeite
3 colheres de sopa de melado de cana
Suco de dois limões
1 colher de chá de tomilho
Sal e pimenta do reino branco a gosto
Este molho, eu servi quente, por cima das torradas. 





Pois é gentem, meu negócio não é só álcool não! “Lá de vez em quando” eu também vou pra cozinha, e o resultado é o que vocês podem ver.

Quarta véspera de feriado, tempo e vontade sobrando, fui para cozinha. O cardápio da noite era uma salada que havia comido poucos dias antes em um restaurante supimpa.

Claro que uma saladinha só, não iria me sustentar...então tive que modificar um pouquinho a receita ehehheeh

Como na minha salada vai queijo brie que eu amo, decidi fazer uma entrada que eu pudesse usá-lo, visto que não sou nada exagerada e comprei uma peça inteira de 1 kg. Então foi assim:



Torradinha com queijo brie e geléia de pimenta e/ou geléia de amora. (ao forno)

“Veículo condutor” (torradinha da Marilan) com brie, tomate seco e azeite. (ao forno)

Pão sueco com o famoso Antepasto de berinjela da Faby (procura aí no lado que vc encontra a receita).



Nessa hora eu já estava pedindo perdão pelo pecado da gula...mas continuei forte.

Enfim cheguei na tal da salada, que é pra lá de simples, mas que fica uma tetéia. Folhas verdes e tudo mais que for verde e você gostar (eu aqui só coloquei 3 tipos de alface porque é o que eu mais gosto), tomate seco à vontade, e fatias generosas de queijo brie espalhadas por cima. Depois de montada, tempere com um pouco de azeite e despeje um molho de mostarda e mel (Faby postou essa semana a receita aqui no Rainhas) e pronto!! Simples e fácil de fazer a salada fica demais.
Para acompanhamento, medalhões de filé fritos no azeite estão mais do que suficiente.



De acompanhamento alcoólico, um bom espumante garante o sucesso da noite (levando em consideração que o prato é leve). Esse que degustei é um espumante rose que tem um aroma que lembra amora, uma delícia.



Fim!! E a rainha do bar viveu feliz para sempre!! Ehehehe

P.S: O molho de mostarda com mel é fácil de fazer e com o queijo brie faz uma combinação legal. Indispensável!!!


Arroz com cachaça!



Saindo do forno uma receitinha indicada, provada e aprovada no evento da Revista Prazeres da Mesa, que foi direto para a panela da minha casa.

Eu amo arroz em todas as versões possíveis e imaginárias, e aos poucos estou aumentando a minha lista de maneiras de prepará-lo.

A penúltima que tinha tentado, foi a com vinho branco seco. Isso mesmo, mandei ver o vinho logo após a “fritada” inicial. Ficou bonzinho, mas nada comparado ao meu novo experimento. Ontem decidi incluir a velha e boa cachaça.

É o seguinte: faz todo o processo básico (sal, azeite e arroz) deixa dar uma fritadinha e acrescenta a cachaça, deixa cozinhando mais um pouco e depois coloca a água (normal para o cozimento). Eu coloquei quase 30 ml de cachaça para uma porção de arroz para duas pessoas.

Vocês não têm noção do aroma e do sabor que fica. Acho que de hoje em diante arroz aqui em casa vai ser sempre assim.

Vale lembrar que o gosto não fica forte por causa do teor alcoólico, ele some quase por inteiro e depois de pronto tu fica a se questionar o que foi colocado para dar esse gostinho tão especial.



Arroz perfumado



Eu tenho uma mania (várias de nós temos não é?) de misturar temperos, ingredientes e tal....não sigo regras para harmozinação de pratos, entretanto, há algo de misterioso nessas combinações...porque geralmente funcionam! fico tooooda orgulhosa, pq as pessoas dizem q está bom!! O caso deste arroz é o seguinte...refoga-se 1 cebola com 1 colher de sopa de alho em azeite e manteiga de boa qualidade...acrescenta-se o arroz e deixa ele fritando, fritando...acrescenta-se cenoura ralada, passas, um pouco de alecrim (que no caso foi seco) e um tiquim de ervas de provence..pronto. Era pra ele ter ficado com uma corzinha melhor. E na falta de algo para decorar, meu super ajudante-namorado-fotógrafo colocou essas duas pimentas. mas ficou mto gostosinho. Simples, mas funcional.


Frango com Molho de Maracujá e Pudim de Abobrinha

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Não disse que hoje era o Dia do Frango nas cozinhas da realeza?
Pois é, assim como na cozinha da írmã, que foi de lasagna, aqui também rolou um franguinho, só que na versão filet com molhinho super bacana de maracujá. E para acompanhar, eu fui de pudim de abobrinha, receita descoberta nas minhas andanças à caça de receitas leves.

Para começar, numa travessa eu temperei os filés com sal e alho amassado e os deixei lá por meia hora.

Enquanto isso fui preparar o pudim que leva: 2 abobrinhas picadas, 1 ovo, 3 colheres de leite desnatado, 4 colheres de farinha de trigo, tudo no liquidificador até virar um creme, que eu temperei com sal e pimenta branca. Depois, coloquei esse creme em forminhas de muffin untadas com óleo e farinha de rosca e levei ao forno pré-aquecido por mais ou menos 45 minutos (até quando o palito sai limpinho, tá ligada né?).

Voltei ao frango...
Em uma panela coloquei um pouco de azeite e fritei os filés até ficarem bem dourados. Retirei da panela e reservei. Daí, na mesma panela eu botei uma cebola ralada, 3 colheres de sakê e cozinhei até a cebola ficar macia. Então juntei a polpa de um maracujá grande (com as sementes), uma colher de mel (a receita pedia adoçante culinário, que eu não tenho), sal e fui generosa na pimenta do reino moída na hora. Cozinhei tudo até reduzir e ficar um molhinho espesso.

Pra montar o prato, peguei os filés reservados, reguei com o molho de maracujá e coloquei um pudinzinho de abobrinha. O molho tem uma cor linda e deixa o prato num tom dourado ... hummm, super apetitoso.

Quanto ao pudim de abobrinha eu tenho que fazer algumas considerações:

. A receita não especifica a abobrinha, se a brasileira ou a italiana. Como eu tinha apenas a brasileira aqui, acabei usando-a mas tenho pra mim que ficaria bom mesmo com a abobrinha italiana que, inclusive, eu prefiro.
. Eu usei forminhas teflon de muffin mas a receita pede assadeiras com capacidade para 200ml (?).
. Não sei se não fiz direito o processo de untar as formas com óleo e farinha de rosca, mas o fato é que não consegui desenformar bonitinho o pudim, que grudou bastante. Eu não saberia dizer sem testar, mas penso que falta um pouco de óleo nessa massa... não sei.
. Como o próprio nome já diz, trata-se de um pudim, por isso não é de se estranhar que apesar de assado ele ainda fique um pouco mole por dentro e também que não cresça.
. Eu achei a receita boa e meu marido também, inclusive ele chegou a dizer que parecia um suflê, muito embora a consistência não seja tão parecida pela ausência das claras em neve. Em comum com o suflê, apenas o fato de murchar bastante depois que saiu do forno (na hora da foto, por exemplo, ele já estava bem baixo.


Frango com especiarias e amêndoas

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Minha versão favorita de pratos à base de frango é quando ele vira cubos e vai para a panela com muitos temperos, às vezes legumes, e também ganha molhos que eu acabo inventando na hora. É uma maneira bacana de fugir do filé de frango grelhado, que eu particularmente não curto. Outro ponto a favor é que na grande maioria das vezes esses pratos dão muito certo, como esse aqui.

Bom, eu sou uma grande entusiasta dos sabores do mundo - herbes de provence, chimi churri, zátar, kümmel, zimbro... falou um nome de tempero ou especiaria diferente, pronto! meus olhinhos brilham. Eu sou quase uma versão cozinheira-bruxa (hohoho) e por isso mantenho em casa um estoque considerável de toda espécie de especiaria que encontro à venda nos meus domínios de Mercadão e adjacências (Av. Mercúrio, R. Sta Rosa).

Aqui, meu franguinho do dia-a-dia (cubos de peito temperados com sal e pimenta) foi cozido com garam masala - um dos meus pozinhos preferidos - e no final ganhou cobertura de amêndoas em lâminas torradas. Pronto, nem sinal daquele frango manjado.

Viu que fácil? =)

Garam masala
Este nome significa, traduzido ao pé da letra, "mistura quente", e o garam masala é uma combinação de especiarias torradas, como sementes de coentros, cominhos, cardamomo, cravo-da-índia e canela.
Todas as donas de casa indianas têm a sua própria versão, moendo as especiarias frescas para esse fim.

fonte: gastronomias.com


Frango mediterrâneo



Eu lembrei de uma receita que vi na TV (não lembro ao certo se no Oliver, no Cook like a Chef ou em um dos 143 programas de culinária do Casa Club TV, enfim) e que na época me encheu a boca d'água. Eu não sei se vocês são assim, mas eu tenho uma memória incrível para receitas. Eu posso ver por alguns instantes na TV e - pimba - se eu gostar, já registro tudinho e guardo em algum lugar da cachola para usar um dia.

Foi assim com esse frango, que no original acho que era um pernil, uma paleta ou algo do gênero. A adaptação dos legumes também foi por minha conta e o acréscimo e susbstituição de alguns ingredientes também. No final das contas virou outra receita, que eu resolvi chamar de frango mediterrâneo.

Usei: 1 peito de frango cortado em filés, tomate italiano, abobrinha, pimentão verde e vermelho, cebola, alcaparras, alho, manjericão e alecrim frescos, vinagre balsâmico muito honesto, azeite, sal grosso e pimenta do reino moídos na hora.



(olha aí o frango antes de ir para o forno)


Para começar, temperei o filés apenas com sal e pimenta e reservei. Numa assadeira, coloquei a cebola picada, os tomates, a abobrinha e os pimentões, tudo em pedaços grandes. Dispus os filés por cima dessa "cama" de legumes, coloquei o manjericão roxo e o alecrim, as alcaparras, reguei com azeite e bastante (bastante mesmo) balsâmico. Moí mais um pouco de sal e pimenta por cima de tudo, fechei com papel alumínio e levei ao forno. Depois que tudo estava macio e cozido, tirei o alumínio, mexi um pouco os legumes, joguei lá uns 4 dentes de alho (esmagados com casca e tudo) e deixei que dourasse e que a água secasse até se tornar uma linda calda "caramelada" de balsâmico.

Comadres, o cheiro desse frango no forno é o que há de mais aromático. Sabem aquele perfume que toma a casa toda? Pois é, esse franguinho é assim. Portanto, apenas uma sugestão: não faça esse frango se você estiver varada de fome, porque o cheiro dele no forno vai terminar de te matar. Ô se vai =)


 Sobrecoxas com mel, shoyu e gengibre



Ok, ok, eu sei que não tem nenhuma sobrecoxa na foto. O problema, meus caros, é que meu marido não come nenhuma parte do frango que não seja o peito, então eu tive que ir de iscas de filé mesmo. O ideal porém para essa receita é usar sobrecoxas, que ficam muito mais saborosas.




Dispus as iscas na assadeira e joguei por cima um molhinho que eu fiz misturando: mel, shoyu e gengibre ralado (pode usar em pó também). Depois, salpiquei com bastante alho amassado e por cima ralei a casca de 1 limão e reguei também com o suco de 2 limões.
Levei ao forno, a princípio coberto com papel alumínio e depois retirei-o até dourar (virei lá pela metade do cozimento) e, na boua? Fica uma delícia - aquela boa e velha mistura do azedinho com o doce que eu tanto amo - mas numa sobrecoxa ficaria simplesmente perfeito.

Variação batuta para o franguinho :) Curti.

Frango em crosta de gergelim
(com honey mustard e molho de hortelã)






Continuando a luta (inglória) de comer peito de frango sem cara de peito de frango, eis minha invenção de hoje - iscas de filé de frango com crosta de gergelim. Como comida seca não é o meu forte, para mergulhar as isquinhas providenciei dois molhinhos - o honey mustard (que hoje eu fiz diferente) e um molho de hortelã.

O filé foi cortado em tiras e temperado com shoyu, alho amassado e sal (pouco, porque o shoyu já é salgado né?). Para pegar o tempero é bom deixar as iscas descansarem nesse tempero pelo menos meia hora.
Depois o lance é passar o frango no ovo batido (ou só clara, se preferir) e jogar por cima gergelim.
Então você unta uma forma com um pouco de azeite e coloca as iscas em forno pré-aquecido, virando na metade para dourar os dois lados. Se o colesterol permitir, pode fritar em óleo bem quente também. Que os patrulheiros da alimentação saudável não me leiam mas, cá entre nós, frito fica mais gostoso :)

Para os molhos...

No honey mustard eu usei:

1 colher mostarda - não tinha dijon e foi comum mesmo
1 colher maionese
2 colheres de mel (eu gosto com o doce predominando)
azeite
um tantinho de vinagre branco
molho inglês
suco de uma banda da laranja
sal e pimenta branca

Fiz com a parte batuta do meu processador - primeiro a mostarda, o suco, a maionese e o vinagre... depois, o azeite aos poucos até ir ficando homogêneo... em seguida o mel e o molho inglês. No final acertei o tempero com sal e pimenta.

No molho de hortelã:
um punhado de hortelã
1 colher suco de limão
1/2 xícara de cream cheese (melhor se fosse iogurte, mas eu não tinha - creme de leite ou nata também combinam)
queijo cottage
azeite
sal e açucar

Usei o processador, mas o liquidificador resolve. Tudo lá, menos o azeite, que é pra ir colocando aos poucos. No final temperei com sal e uma pitada de açúcar pra quebrar um pouco o "azedinho" do molho.



Para acompanhar as iscas fui de saladinha de agrião com croutons de ervas que eu fiz com as "bundinhas" do pão de forma integral (aquelas que sempre sobram no pacote de pão e são renegadas por todos), passadas na frigideira com azeite, orégano, tomilho e alecrim frescos e sal.

Ceia de Natal - Pernil

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Você pode comprar o pernil temperado? Pode, claro que pode. A Sadia tem, a Perdigão tem, a Aurora tem e afinal, nós também queremos praticidade, como não? Só que eu prefiro comprar a peça sem tempero e preparar minha própria marinada. Porque? Porque eu sou fresca, porque eu não curto esses temperos prontos (acho tudo meio salgado demais), porque eu gosto de inventar moda e porque o pernil da minha ceia é o MEU pernil, não o pernil da Sadia. Sim, eu sou fresquinha mesmo :)

Então... na marinada desse pernil aí (a peça tinha quase 8kg com osso) eu usei:
- 3 latas de cerveja
- limão (vários)
- azeite
- ramos de alecrim
- pimenta calabresa
- alho amassado
- sal grosso e comum

Preparei a marinada misturando tudo isso aí, fiz vários furinhos com a faca no pernil e coloquei tudo dentro de um saco plástico - marinada e pernil, fechei o saco e deixei lá na geladeira (temperei na véspera pela manhã). Vez em quando eu ia lá e virava o saco, para que todo o pernil ficasse em contato com a marinada.

Assei até que ele ficasse beeeem macio, soltando do osso mesmo. Também virei a peça algumas vezes nesse processo e fui sempre regando com o caldo que se formou na assadeira, para o tempero pegar bem.

À parte eu fiz um molho - coloquei manteiga e cebola picada na panela e esperei murchar, juntei uma colherzinha de farinha de trigo e deixei cozinhar um pouquinho. Acrescentei um pouco do caldo da marinada lá da assadeira, suco de laranja e uma colherzinha de mostarda. Acertei o sal, temperei com pimenta branca e esperei engrossar. Daí dá para coar, se você preferir... eu não coei e só finalizei com bastante salsinha picada e servi numa molheira, ao lado da travessa com o pernil já fatiado. Ficou show.

Você também pode usar na marinada: vinho, suco de laranja, de maracujá, vinagre, pode temperar com outra ervas frescas/secas.





Abobrinha frita

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Eu adoro abobrinha. Na chapa, recheada, refogada, no recheio..... affff! Adoro. Fico imaginando formas de fazer a bicha. Apesar de não curtir muito fritura, ontem eu abstraí e fiz o seguinte: laminei a minha abobrinha usando um daqueles cortadores comuns, enxuguei bem, e fritei numa panelinha funda com bastante óleo muito quente (olha o teste do palito de fósforo aí, gente!) exatamente como faço com batatas fritas, quando as faço, uma vez em cada 5 anos. Recolhi quando estavam douradas e escorri umas 3 vezes em papel toalha. No início, você tem a impressão que ela sai mole da fritura, mas quando esfria fica crocante. Eu só temperei com flor do sal depois de frita, nessa hora aí da foto, e ficou incrivelmente deliciosa. A natureza nem sempre precisa de condimentos mil.


Farofa Roxa



Cebola roxa + azapa, na frigideira com manteiga de garrafa, fogo baixinho, até dar uma chiadinha... soma farinha de mandioca da boa e vai sacudindo a frigideira até a farofinha ficar crocante e levemente dourada. Acerta o sal, e foi.



Eu quase coloquei um pouco de cheiro verde no final, mas daí lembrei que a farofa era roxa. =)



Farofa de castanhas portuguesas e carambolas



Bom.....não é por nada não, mas deixo registrado que esta receita é uma criação minha, Flávia Azevedo e muito orgulhosamente (hehehe) compartilho com vcs! Há dias procurava algo diferente para fazer a farofa...e entra em site e sai de site e vai no Rainhas e vai e busca e tal. Achei uma receita de farofa de castanha portuguesa, mas não estava me convencendo...mas resolvi tentar...eu sou louca, e resolvi testar algo q nunca comi para servir numa ceia! Eis que foi para a panela 1 cebola cortada bem miudinha com manteiga honesta (como as Rainhas dizem....rsrsrs), um tantinho de açafrão a gosto, um poquito de alho, alguns palmitos cortados em rodelinhas.., castanhas portuguesas cozidas e picadas....então (antes de começar a fazer, ainda no processo de picar as castanhas, fiquei olhando em toda a cozinha, geladeira, mesa e bancada, buscando por algum ingrediente que pudesse me dar um diferencial...eis que achei a CARAMBOLA. Então, cortei 1 carambola grande e depois usei mais 1/2...cortei as estrelinhas e fui jogando na farofa...refoguei mais um pouco e aquela mistura foi ganhando perfume e corpo...finalizei com a farinha, deixei dar uma secadinha e pronto. O medo era grande...massssssssss, masssssss, ficou divinooooooooo!!! e isso me inspirou a escrever pra vcs e mandar a foto!!!! Todos gostaram e eu tb, o sabor ficou harmônico,digamos assim, pq o leve salgadinho do palmito deu um equilibrio para a castanha...e tudo isso envolvido na delicadeza da carambola. Olha...foi lindo!!! Joguei, por fim, umapitada de mistura de pimentas sírias e salsa picada, pra dar um colorido.
Fonte: Rainha do Lar


 Adoro um vinho!
Hummm!!! É uma delícia. Por isso resolvi fazer pratos que tem um toque todo especial, e, para isso, com um bom vinho.

Molho de Vinho Branco

2 de cheiro verde picadinho
1 de cebola bem picadinha
1 de manteiga
½ de farinha de trigo
1 pitada de pimenta do reino
2 cálices de vinho branco
1 pitada de sal


Despejar na panela o vinho branco e fazer ferver; juntar uma pitada de sal e outra de pimenta do reino. O cheiro verde, a cebola. Em outra panela, colocar a manteiga a farinha de trigo, mexer até deixar torrar bem. Quando esta mistura estiver bem untada, juntar o vinho e uma xícara de caldo de carne. Deixar ferver mais um pouco e passar o molho numa peneira fina. No momento de mandar o molho à mesa juntar uma colherinha de manteiga fresca.


Molho de Vinho

1 de farinha de trigo
1 de suco de limão
1 de azeite
1 de vinho
raspa de limão
4 gemas


Misturar o azeite com a farinha de trigo, a raspa de limão e as gemas cruas. Levar ao fogo brando. Retirar e juntar o vinho e o caldo de limão. Está pronto para ser usado.


Molho para carnes com pimenta em grão e vinho tinto

Modo de preparo

Prep: 10 min | Cozimento: 10 min
1.
Derreta a manteiga em uma panela, em fogo médio. Acrescente os cogumelos, o alho e a pimenta em grão, sem deixar de mexer. Refogue até os cogumelos ficarem macios. Despeje o vinho, o vinagre balsâmico e o molho inglês. Aumente o fogo para médio-alto e reduza-o em 1/3. Depois, adicione o alecrim, mexa e cozinhe por 1 a 2 minutos até sentir o aroma da erva. 

Existindo em diversas cores e formas, as massas combinam com todos os molhos e podem ser preparadas de mil maneiras. Um dos pratos mais amados por milhares de pessoas ao redor do mundo, elas são a combinação perfeita para um bom vinho. E é seu molho quem determina o tipo ideal da bebida. De uma maneira geral, os molhos à base de tomate combinam com o vinho rosé; os molhos com carne são acompanhados pelo vinho vermelho; e aqueles feitos com creme combinam com o vinho branco. Confira a melhor combinação para alguns dos molhos mais apreciados no mundo: Massas ao molho de tomate: O tomate é um fruto de gosto sutil e muito refinado, por isso o vinho rosé (intermediário entre o tinto e o branco) é o que melhor se casa com o prato. O sabor leve e frutífero de vinhos como o popular Grenache acompanham muito bem o molho. Massas à bolonhesa: Feito com tomates, cebola e carne moída, o molho à bolonhesa pede um vinho vermelho caloroso e com boa textura, como os vinhos Cabernet Sauvignon. Massas ao molho carborana: Esse molho à base de creme, ovo e bacon combina com o vinho branco seco, mais encorpado e dotado de um equilíbrio entre acidez e gordura. O frescor e vivacidade de vinhos como os do tipo Semillon irão tornar mais suave o cremoso carbonara. Massas com frutos do mar: Assim como o vinho branco é o par perfeito para os peixes, crustáceos e frutos do mar, os pratos de massas com esses frutos são também acompanhadas pelo vinho branco, como os Sauvignon Blanc. Massas ao pesto: Feito à base de azeite de oliva, alho e manjericão, o molho pesto é intenso em aromas e rico em sabor. Ele também é o prato certo para um bom vinho branco e o tipo Chardonnay é uma combinação perfeita. Agora é só escolher o seu molho predileto e apreciar uma deliciosa massa Mastroiani com o vinho que mais combine. Experimente usar no seu molho os azeites de oliva La Violetera, além do Pomodori Pelati Mastroiani e Pomodori Secchi Mastroiani. E se você prefere a praticidade que só um molho já pronto pode te oferecer, a dica é o Molho Pesto Mastroiani – basta aquecer e usar em sua massa favorita.
 



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