Creme de cenoura, manga e gengibre
Essa é a minha sugestão de entrada para o Dia dos Namorados - um creme delicado e quentinho (perfeito se você estiver num frio congelante como o daqui), com uma mistura de sabor muito interessante por conta da manga e levemente picante por causa do gengibre (que, dizem, é afrodisíaco...cof, cof, cof). Não tem quem não goste desse creme, garanto. E o melhor? É super simples de fazer.
Cozinhe 4 cenouras médias descascadas junto com uma metade de uma cebola espetada com cravos e uma folha de louro. Você pode cozinhá-las também em caldo de legumes - mas só se for um caseiro, tá? Os caldos em tablete tem um sabor marcante e esse creme é delicado demais para eles.
Em uma panela esquente um fio de azeite e leve para suar (e não dourar) a outra metade da cebola picadinha. Agora, leve para o liquidificador as cenouras cozidas e a cebola que você passou pelo azeite. Junte um pouquinho da água do cozimento das cenouras para ajudar e bata até virar um creme. Retorne esse creme para a panela, em fogo baixo, e junte **1/2 xícara de suco concentrado de manga e mais ou menos 1 colher de chá de gengibre ralado.
** Veja bem, a quantidade de suco e gengibre pode variar de acordo com teu paladar. Se você quiser um creme com gosto sutil de manga, diminua a quantidade de suco; se prefere um creme menos picante, coloque menos gengibre. Pense que a base do creme é a cenoura, que é adocicada, e que a manga e o gengibre vão complementá-la e devem estar harmoniosos, ou seja, não deve ter apenas gosto de manga e muito menos só de gengibre (que, usado em demasia, pode detonar uma receita). Essa dica vale para quem tem um certo receio de misturas exóticas e de temperos fortes - comece devagar e vá experimentando até que esteja a seu gosto.**
Voltando ao creme... Depois de juntar o suco e o gengibre, misture bem, tempere com sal e pimenta branca, um pouquinho de noz moscada ralada na hora, deixe os sabores se encorparem, desligue o fogo e sirva quente.
Aqui eu dei uma finalização que julguei perfeita - sementes de papoula e um pedacinho de pimenta dedo de moça - mas você pode finalizar também com creme azedo e croutons ou apenas com ervas de sua preferência.
Creme de ervilhas com bacon e torradas de alecrim
Categoria receita ligeirinha e sem segredo, boa para dias de muito frio e pouco tempo disponível para o fogão.
Coloque cubinhos de bacon magro na panela de pressão e deixe até que eles estejam dourados. Retire-os e reserve. Na gordura que o bacon soltou coloque alho e cebola picadinhos e deixe até que a cebola fique transparente. Junte a ervilha (usei a seca), cubra com caldo de legumes (ou outro de sua preferência), acrescente umas 2 folhas de louro, tempere com sal e pimenta à gosto, feche a panela e cozinhe até que a ervilha fique macia. Depois, é só retirar as folhas de louro e usar um mixer direto na panela, para transformar a sopa num creme homogêneo (pode usar o liquidicador). Querendo, pode-se acrescentar um tantinho de creme de leite mas, acredite, nem vai precisar de mais nada para deixar sua sopa suave e cremosa.
Na hora de servir é só salpicar com os cubos de bacon dourados e um fiozinho de azeite. Aqui, eu servi com torradinhas de alecrim feitas com pão sírio (pão cortado em triângulos + azeite + sal grosso + alecrim e forno até dourar) mas até dentro de um pão italiano esse creme vai bem.
***
Não é a primeira vez que uma sopa de ervilhas pinta por aqui. No arquivo tem uma versão com hortelã muuuito batuta.
Creme de legumes com frango e champignon no pão italiano
Eu não chamaria isso tão somente de alimento, mas de experiência. Porque comer o recipiente é uma coisa muito louca, principalmente quando ele é um pão italiano honestíssimo que foi pincelado por dentro e por fora com azeite de oliva igualmente honestíssmo e levado ao forno até ficar crocante.
Agora encha esse pão italiano disfarçado de cumbuca com a sopa, ou creme ou o caldo que der na telha e confira o quão deliciosa pode ser essa experiência gastronômica tão original.
O meu creme eu fiz assim: cozinhei batata, cenoura e chuchu no caldo de galinha, depois bati no liquidificador, voltei à panela e reservei. Numa outra panela, dourei cebola no azeite honesto, somei frango desfiado, champignon e cheiro verde, depois misturei tudo na mesma panela, coloquei um pouco de creme de leite para dar um plus à textura, e foi!
Com vinho tinto e chuva lá fora foi bem legal. Recomendo esta experiência a todo e qualquer ser humano.
Sopa creme de queijo
Está aberta a temporada de sopinhas, caldos e creminhos! Oba! :)
Esse creme veio bem a calhar para aproveitar os restinhos de queijo da raclete, mas você pode testar outras combinações, desde que use sempre queijos que derretem bem, fechado?
Em uma panela, refogue na manteiga 1/2 cebola picadinha e 2 dentes de alho amassados (não é preciso dourar, apenas deixar a cebola transparente). Em fogo baixo junte, uma a uma, 3 colheres de farinha de trigo, fritando bem e deixando formar uma espécie de "pasta". Ainda em fogo baixo, vá acrescentando 4 xícaras de leite, aos poucos e sem parar de mexer (senão empelota!). Continue mexendo até ficar um creme homogêneo, junte os queijos - 1 xícara de parmesão ralado e 1 xícara de queijo prato ralado - rale um pouquinho de noz moscada e tempere à gosto com sal e pimenta branca moída. Aguarde que os queijos derretam e, um pouquinho antes de desligar o fogo, junte 1 caixinha de creme de leite, misturando bem. Sirva tinindo de quente! =)
Se você gosta de um creme mais liso e homogêneo, leve a mistura de leite ao liquidificador, antes de acrescentar os queijos. Retorne então à panela e prossiga com o preparo normalmente.
Na hora de servir você pode finalizar com alho dourado picadinho, parmesão ralado ou em lascas, salsinha picadinha, croutons, sementes de papoula... a gracinha que te vier à cabeça.
Dá também pra servir o creme dentro de um pão italiano redondo. É só cortar uma "tampinha" no pão, retirar o miolo (que você não deve jogar fora!) e encher com a sopa. Aqui, eu fui de pão australiano, que combinou deveras com o meu creminho ;)
Sopa Cremosa de Cenoura com Laranja e Manjericão
Como adoro o Rainhas, achei que vocês iam gostar desta sopinha.
Pode ser servida fria ou quente, sabe sempre bem.
E apesar de ser apenas um creme de cenoura, a laranja e o manjericão dão-lhe um sabor surpreendente.
Torna-se engraçado tentar que quem a coma adivinhe o ingrediente mistério: laranja – ninguém adivinha!
3 cenouras
2 batatas ou couve-flor
1 cebola
1 dente de alho
1/2 alho porró (francês em Portugal)
1 nabo
Sumo de 1 laranja
Água
Manjericão fresco (6 folhinhas)
Sal
Azeite
Lavar os legumes e colocar em pedaços numa panela com água até 2 dedos abaixo dos legumes.
Cozer durante mais ou menos 30 minutos, até os legumes se apresentarem macios.
Junte o manjericão, o azeite e o sal e triture.
Rectifique a quantidade de água e sal, acertando a consistência da sopa a seu gosto.
Na foto servi em copinhos num jantar de amigos.
Espero que gostem!
Está aberta a temporada de sopinhas, caldos e creminhos! Oba! :)
Esse creme veio bem a calhar para aproveitar os restinhos de queijo da raclete, mas você pode testar outras combinações, desde que use sempre queijos que derretem bem, fechado?
Em uma panela, refogue na manteiga 1/2 cebola picadinha e 2 dentes de alho amassados (não é preciso dourar, apenas deixar a cebola transparente). Em fogo baixo junte, uma a uma, 3 colheres de farinha de trigo, fritando bem e deixando formar uma espécie de "pasta". Ainda em fogo baixo, vá acrescentando 4 xícaras de leite, aos poucos e sem parar de mexer (senão empelota!). Continue mexendo até ficar um creme homogêneo, junte os queijos - 1 xícara de parmesão ralado e 1 xícara de queijo prato ralado - rale um pouquinho de noz moscada e tempere à gosto com sal e pimenta branca moída. Aguarde que os queijos derretam e, um pouquinho antes de desligar o fogo, junte 1 caixinha de creme de leite, misturando bem. Sirva tinindo de quente! =)
Se você gosta de um creme mais liso e homogêneo, leve a mistura de leite ao liquidificador, antes de acrescentar os queijos. Retorne então à panela e prossiga com o preparo normalmente.
Na hora de servir você pode finalizar com alho dourado picadinho, parmesão ralado ou em lascas, salsinha picadinha, croutons, sementes de papoula... a gracinha que te vier à cabeça.
Dá também pra servir o creme dentro de um pão italiano redondo. É só cortar uma "tampinha" no pão, retirar o miolo (que você não deve jogar fora!) e encher com a sopa. Aqui, eu fui de pão australiano, que combinou deveras com o meu creminho ;)
Sopa Cremosa de Cenoura com Laranja e Manjericão
Como adoro o Rainhas, achei que vocês iam gostar desta sopinha.
Pode ser servida fria ou quente, sabe sempre bem.
E apesar de ser apenas um creme de cenoura, a laranja e o manjericão dão-lhe um sabor surpreendente.
Torna-se engraçado tentar que quem a coma adivinhe o ingrediente mistério: laranja – ninguém adivinha!
3 cenouras
2 batatas ou couve-flor
1 cebola
1 dente de alho
1/2 alho porró (francês em Portugal)
1 nabo
Sumo de 1 laranja
Água
Manjericão fresco (6 folhinhas)
Sal
Azeite
Lavar os legumes e colocar em pedaços numa panela com água até 2 dedos abaixo dos legumes.
Cozer durante mais ou menos 30 minutos, até os legumes se apresentarem macios.
Junte o manjericão, o azeite e o sal e triture.
Rectifique a quantidade de água e sal, acertando a consistência da sopa a seu gosto.
Na foto servi em copinhos num jantar de amigos.
Espero que gostem!
Sopa de Cebola
Não adianta, esse frio pede, implora, clama por uma sopinha bem quente com torradinhas, parmesão ralado, queijinhos mils ...hmmm.
São tantas opções que dá pra ir desde a canja basiquinha até minestrones e cremes divinos numa boa, tudo sem muito esforço porque, vamos combinar que fazer sopa não requer muita prática nem tampouco habilidade, certo?
O que dizer então da boa e velha sopa de cebola? Eu digo que ela é uma das minha minhas top 10.
Dá trabalho ralar ou cortar fininho 1 kg de cebola? É dá, mas a sopinha é tããão boa! Além do mais, esse vai ser o único trabalho pesado. O resto, eu garanto, é fácim.
Doura tua cebola já picada ou ralada em bastante azeite, quando ela estiver douradinha vá acrescentando aos poucos 1 colher de sopa de farinha de trigo peneirada (aos poucos para não empelotar!). Depois, é só botar uns 2 litros de caldo - pode ser de legumes, de carne, de frango (se for usar o de caixinha, para essa quantidade de água uns 2 tabletinhos está de boa). Acerte o sal (cuidado, se o caldo for de tablete já tem um pouco de sal) e uma pimentinha branca moída.
Deixe ferver até reduzir bem e o caldo dar uma engrossada. No final, junte uma caixinha de creme de leite, salpique cebolinha bem fininha e pode servir com torradinhas de sua preferência.
Se quiser o luxo, forre cumbuquinhas (que possam ir ao forno) com pão italiano, encha com sopa, salpique lascas de parmesão e leve o forno para gratinar.
Se for fazer assim, reze e peça perdão porque você vai pecar comadre. Ah, se vai!
Esqueceu que gula é pecado? ;-)
Sopa de ervilha com hortelã
Todo mundo já sabe que por essas bandas está um frio siberiano né? Pois é. Daí que com esse frio não há outra opção para uma refeição - só mesmo um delicioso e fumegante prato de sopa é capaz de esquentar o corpo e a alma.
Sim, eu sou suspeita porque viveria de sopa numa boa, fosse no inverno ou no verão, mas ultimamente até quem torce o nariz para comidinhas líquidas têm se rendido ao efeito quentinho que uma sopa produz.
Ontem eu ataquei de sopa de ervilha. Peguei dois pacotes de ervilhas congeladas (mas pode ser a seca) e levei à pressão com dois tabletes de caldo de legumes e folhas de louro. Depois que ela estava macia, levei ao liquidificador (sem os louros) e reservei. Na panela coloquei cubinhos de bacon, cebola picada e alho amassado e deixei tudo dourar. Trouxe o creme do liquidificador, retornei com os louros, acrescentei um punhado de hortelã picadinho e bastante salsa, acertei o sal , a pimenta (branca), uma pitadinha de páprica e deixei engrossar. No final, foi só botar um fio de azeite e, já no prato, fazer uma gracinha com creme de leite, mas com uma colherada de queijo cottage também fica show.
Sabe aquela pessoa que torce o nariz para sopa? Comeu três pratos. Rá! :)
E além da sopa, nos rendemos ao aquecedor. Compramos um modelo pequeno, porque ninguém merece esse frio. Ninguém.
E agora eu vou alí convocar os amigos para uma campanha que vai comprar cobertores para distribuir para moradores de rua, porque como eu disse... ninguém merece esse frio. Ninguém mesmo.
Aqui em casa (e este é um costume da minha casa, não da minha família) não comemos feijão quase todos os dias, tampouco misturamos com carne, legumes e outras guarnições. Quando faço feijão (coisa de uma vez a cada quinze dias), ele invariavelmente leva bacon na hora de refogar a cebola e o alho, uma excelente calabresa, às vezes paio, um pedacinho de lombinho e outro de charque, eventualmente uma costelinha. É uma espécie de mini-feijuca defumada, que comemos apenas com arroz (e nunca com farinha), e às vezes couve, crisp ultimamente. E sempre sobra para o caldinho ou creminho ou sopinha, sendo que não sei qual a melhor versão, se a do meio-dia, se a da ceia.
Hoje eu fui de creme. Eu havia congelado a sobra e estava bem grosso o feijão, daí saquei logo que ia precisar de um caldo, que improvisei com cebola, alho, talos de hortaliças e um taco de cenoura. Depois que o feijão descongelou, separei e reservei as carnes, somei um pouco de caldo quente e bati no liquidificador. Numa panela dourei cebola ralada em azeite de oliva e deitei o creme, que ainda estava denso e foi afinado com mais caldo até chegar no meu ponto. Das carnes, desfiei bem fininho só um pedacinho de charque e outro de lombinho, e incorporei ao creme. A calabresa e o paio eu dispensei (mamãe disse que vai levar e fazer um negócio massa, mas não quis me dizer o quê) porque achei que ia ficar mais pesado do que sonhei para mim. Pronto. Fervi, deitei nas cumbucas, moí pimenta ali, reguei com um fio de azeite e coroei com coentro fresco picado, na falta da salsinha, o que foi ótimo porque nunca mais tinha comido coentro e estava quase esquecendo de como é bom.
E agora tô aqui toda quentinha e confortada fazendo post de creme de feijão.
[Creme de palmito]
Tudo começa com uma espécie de bechamel. Rale uma cebola branca pequena e dê uma rápida refogadinha em 2 colheres de sopa de manteiga clarificada (é só derreter e remover aquelas impurezas em forma de bolhinhas que ficam na superfície com uma colher). Fogo baixo, não precisa dourar. Quando a mistura estiver brilhante, acrescente 1/2 xícara de vinho branco de boa qualidadee deixe dar uma evaporada no álcool, agora vá acrescentando aos poucos uma mistura de 2 colheres de farinhas de trigo mal cheias dissolvidas em 1 xícara de leite ou de água do vidro de palmito, que é melhor ainda. Fogo baixo, baixíssimo. Quando a mistura começar a encorpar comece a acrescentar, aos poucos, um rico e concentrado caldo de galinha (que pode ser em tablete ou feito com miúdos, ou os dois - você deve precisar de uns dois litros, viu?). Aí você vai homegeneizando e deixa reduzir um pouco, para só depois acrescentar 1 vidro de palmitos picados e escorridos. Mais um pouquinho no fogo sempre baixo.
Por fim, acrescente iogurte ou creme de leite fresco sem soro até encontrar uma textura interessante, aveludada. Desligue o fogo, coloque o creme em copinhos fofos, rale sobre eles queijo parmesão (ou pecorino se quiser parar tudo), moa sobre eles pimenta do reino, coroe com delicados aros de cebolinha verde ou nirá, e regue com finíssimo fio de azeite de oliva excelente.
Ideal para roteiros gastronômicos em casa com os amigos.
Todo mundo já sabe que por essas bandas está um frio siberiano né? Pois é. Daí que com esse frio não há outra opção para uma refeição - só mesmo um delicioso e fumegante prato de sopa é capaz de esquentar o corpo e a alma.
Sim, eu sou suspeita porque viveria de sopa numa boa, fosse no inverno ou no verão, mas ultimamente até quem torce o nariz para comidinhas líquidas têm se rendido ao efeito quentinho que uma sopa produz.
Ontem eu ataquei de sopa de ervilha. Peguei dois pacotes de ervilhas congeladas (mas pode ser a seca) e levei à pressão com dois tabletes de caldo de legumes e folhas de louro. Depois que ela estava macia, levei ao liquidificador (sem os louros) e reservei. Na panela coloquei cubinhos de bacon, cebola picada e alho amassado e deixei tudo dourar. Trouxe o creme do liquidificador, retornei com os louros, acrescentei um punhado de hortelã picadinho e bastante salsa, acertei o sal , a pimenta (branca), uma pitadinha de páprica e deixei engrossar. No final, foi só botar um fio de azeite e, já no prato, fazer uma gracinha com creme de leite, mas com uma colherada de queijo cottage também fica show.
Sabe aquela pessoa que torce o nariz para sopa? Comeu três pratos. Rá! :)
E além da sopa, nos rendemos ao aquecedor. Compramos um modelo pequeno, porque ninguém merece esse frio. Ninguém.
E agora eu vou alí convocar os amigos para uma campanha que vai comprar cobertores para distribuir para moradores de rua, porque como eu disse... ninguém merece esse frio. Ninguém mesmo.
Creme de feijão
Aqui em casa (e este é um costume da minha casa, não da minha família) não comemos feijão quase todos os dias, tampouco misturamos com carne, legumes e outras guarnições. Quando faço feijão (coisa de uma vez a cada quinze dias), ele invariavelmente leva bacon na hora de refogar a cebola e o alho, uma excelente calabresa, às vezes paio, um pedacinho de lombinho e outro de charque, eventualmente uma costelinha. É uma espécie de mini-feijuca defumada, que comemos apenas com arroz (e nunca com farinha), e às vezes couve, crisp ultimamente. E sempre sobra para o caldinho ou creminho ou sopinha, sendo que não sei qual a melhor versão, se a do meio-dia, se a da ceia.
Hoje eu fui de creme. Eu havia congelado a sobra e estava bem grosso o feijão, daí saquei logo que ia precisar de um caldo, que improvisei com cebola, alho, talos de hortaliças e um taco de cenoura. Depois que o feijão descongelou, separei e reservei as carnes, somei um pouco de caldo quente e bati no liquidificador. Numa panela dourei cebola ralada em azeite de oliva e deitei o creme, que ainda estava denso e foi afinado com mais caldo até chegar no meu ponto. Das carnes, desfiei bem fininho só um pedacinho de charque e outro de lombinho, e incorporei ao creme. A calabresa e o paio eu dispensei (mamãe disse que vai levar e fazer um negócio massa, mas não quis me dizer o quê) porque achei que ia ficar mais pesado do que sonhei para mim. Pronto. Fervi, deitei nas cumbucas, moí pimenta ali, reguei com um fio de azeite e coroei com coentro fresco picado, na falta da salsinha, o que foi ótimo porque nunca mais tinha comido coentro e estava quase esquecendo de como é bom.
E agora tô aqui toda quentinha e confortada fazendo post de creme de feijão.
Tudo começa com uma espécie de bechamel. Rale uma cebola branca pequena e dê uma rápida refogadinha em 2 colheres de sopa de manteiga clarificada (é só derreter e remover aquelas impurezas em forma de bolhinhas que ficam na superfície com uma colher). Fogo baixo, não precisa dourar. Quando a mistura estiver brilhante, acrescente 1/2 xícara de vinho branco de boa qualidadee deixe dar uma evaporada no álcool, agora vá acrescentando aos poucos uma mistura de 2 colheres de farinhas de trigo mal cheias dissolvidas em 1 xícara de leite ou de água do vidro de palmito, que é melhor ainda. Fogo baixo, baixíssimo. Quando a mistura começar a encorpar comece a acrescentar, aos poucos, um rico e concentrado caldo de galinha (que pode ser em tablete ou feito com miúdos, ou os dois - você deve precisar de uns dois litros, viu?). Aí você vai homegeneizando e deixa reduzir um pouco, para só depois acrescentar 1 vidro de palmitos picados e escorridos. Mais um pouquinho no fogo sempre baixo.
Por fim, acrescente iogurte ou creme de leite fresco sem soro até encontrar uma textura interessante, aveludada. Desligue o fogo, coloque o creme em copinhos fofos, rale sobre eles queijo parmesão (ou pecorino se quiser parar tudo), moa sobre eles pimenta do reino, coroe com delicados aros de cebolinha verde ou nirá, e regue com finíssimo fio de azeite de oliva excelente.
Ideal para roteiros gastronômicos em casa com os amigos.
Creme inglês
Olá comadres do rainhas do lar!
Agora que tô recém casada haja criatividade na hora de fazer a comida né!
E nesta de agradar o recém-marido eu me lembrei de uma sopa muito boa que eu tomava em Londrina quando ainda era solteira. E juntou a fome, o friozinho, a saudade daquela sopa e a vontade de agradar o marido e tentei faze-la aqui e não é que ficou por demais boa??
A Receita original ia costelinha defumada no lugar da linguiça calabresa, mas sabe como é né? tem que se virar com o que tem na cozinha!
Vamos à receita:
Você vai precisar:
- 6 batatas (para duas porções)
- Linguiça calabresa defumada, daquela fininha.
- cheiro verde
- Queijo mussarela em cubos
Primeiro descasque e cozinhe as batatas. Depois de cozida ponha no liquidificador e bata até virar um creme. Reserve.
Corte a linguiça calabresa em rodelas e frite. Depois que fritar jogue aquele creme de batata por cima e mexa. Nesta hora bote algum temperinho, eu só coloco sal por que a lingüiça já tem um gostinho.
Deixe a panela cozinhando até ferver mexendo sempre.
Depois de desligado ponha cheiro verde e os cubinhos de mussarela. (atenção: o cubinho de mussarela é só no fim, depois que desligou o fogo, senão ele derrete e some!)
Bom, é isso aí, sirva quente acompanhado por uns pãezinhos! ;-)
Olá comadres do rainhas do lar!
Agora que tô recém casada haja criatividade na hora de fazer a comida né!
E nesta de agradar o recém-marido eu me lembrei de uma sopa muito boa que eu tomava em Londrina quando ainda era solteira. E juntou a fome, o friozinho, a saudade daquela sopa e a vontade de agradar o marido e tentei faze-la aqui e não é que ficou por demais boa??
A Receita original ia costelinha defumada no lugar da linguiça calabresa, mas sabe como é né? tem que se virar com o que tem na cozinha!
Vamos à receita:
Você vai precisar:
- 6 batatas (para duas porções)
- Linguiça calabresa defumada, daquela fininha.
- cheiro verde
- Queijo mussarela em cubos
Primeiro descasque e cozinhe as batatas. Depois de cozida ponha no liquidificador e bata até virar um creme. Reserve.
Corte a linguiça calabresa em rodelas e frite. Depois que fritar jogue aquele creme de batata por cima e mexa. Nesta hora bote algum temperinho, eu só coloco sal por que a lingüiça já tem um gostinho.
Deixe a panela cozinhando até ferver mexendo sempre.
Depois de desligado ponha cheiro verde e os cubinhos de mussarela. (atenção: o cubinho de mussarela é só no fim, depois que desligou o fogo, senão ele derrete e some!)
Bom, é isso aí, sirva quente acompanhado por uns pãezinhos! ;-)
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