quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sempre que recebemos alguém em nossa casa servimos antes do prato principal..........
Entradas, Petiscos e Antepastos.

Antepasto de abobrinha

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Bem, todo mundo já sacou que eu adoro antepasto, certo? Aliás, se eu me deparo com um deles bem feito, bem temperado e uma cestinha de pães... já era! Sou capaz até de pular o prato principal, de tanto me entupir de antepasto. Talvez seja a minha veia italiana, mas abobrinha, beringela, sardela, alichela e toda sorte de petisquinhos que podem ser comidos com pãozinho, torradinhas... é comigo mesmo.

Todo mundo também já conhece a receita do meu antepasto de beringela, o maior responsável por novos acessos ao blog. Todos os dias um montão de gente vem parar aqui em busca da receita e, apesar de dizerem que em time que está ganhando a gente não mexe, vou jogar na roda uma outra versão - a de abobrinha. Arrisco a dizer que ela é tão gostosa quanto à de beringela, porém com um preparo um pouco mais demorado (porque vai ao forno), mas também com a facilidade de não ser preciso picar titinhas minúsculas, como na receita que leva beringela.

Ok, depois do blábláblá, a receita.

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Primeiro, uma observação importante. Essa receita tem um pulo do gato (na verdade dois) que a comadre tem que ficar ligada.
1) Por ser uma receita que pede muito tempo de forno, a grande sacada é fazê-la aproveitando o forno que será usado em outro prato. Vai assar um frango? Aproveita e faz uma batelada de antepasto junto e economiza no gás, sacou?
2) O rendimento da receita é pequeno, portanto, a melhor coisa é fazer sempre grandes porções de uma vez.

Tá, finalmente a receita....

O primeiro passo é praticamente também o seu único trabalho: picar as abobrinhas em rodelas finas. Depois, basta dispô-las numa assadeira anti-aderente e juntar: cebola em fatias, alcaparras, azeitonas (opcional), orégano, alho, sal e pimenta calabresa e finalmente terminar com azeite (um bom, mas não precisa ser extra-virgem não) e vinagre balsâmico. Basta misturar tudo direitinho e levar ao forno, sem cobrir, deixar que elas liberem primeiro bastante água e depois finalmente comecem a assar numa calda deliciosa que se formará (por causa do balsâmico) na assadeira. Você pode finalizar o preparo quando ela já estiver secando ou continuar até que fique bem douradinha, aí é contigo.

Há quem faça antepasto com a abobrinha frita - fica muito bom também e sem dúvida é mais rápido. Eu prefiro assá-la porque gosto do sabor que o balsâmico agrega, um misto de doce e azedinho que casam muito bem com a abobrinha. Se você preferir a versão frita, basta levar as rodelas para fritar em óleo bem quente, escorrer em papel toalha e depois colocá-la em um vidro (ou refratária, se for para servir logo) e juntar bastante azeite (aqui sim o extra virgem), orégano e temperar a seu gosto, com sal e pimenta.

Pronto, agora você tem 2 receitas de antepasto de abobrinha e já pode incluí-las nos seus presentes handmade de final de ano. Um vidro esterilizado, um pedacinho de tecido e uma fita (ou palhinha, ou tule, como o que eu usei) e você já tem um bonito presente feito por suas mãozinhas e que, garanto, não vai ter quem não goste. Você pode usar um vidro pequeno (250gr por exemplo) e fazer dois tipos de antepastos e acomodá-los numa cestinha. Aqui no arquivo já tem várias receitas de antepastos e conservas - tem quatro versões com beringela, com tomate seco, de sardela, com alcachofrinhas - todas opções bacanas para presentear.

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(presentinho de comer - tem coisa melhor?)

Alcachofrinhas em conserva

alcachofrinhas cuti-cuti e saborosas!

No hortifruti encontrei mini alcachofras com precinho razoável (coisa rara nos dias de hoje) e lembrei que já tinha visto em algum lugar uma receita delas em conserva. Não pensei duas vezes - mandei as alcachofrinhas para o carrinho. Só que, chegando em casa me deu uma baita preguiça de procurar a receita nos meus 765456 livros e revistas (o lado ruim de não ter um "search" à mão...rs). Foi então que eu resolvi ir por minha conta mesmo.
E num é que deu certo?

Pra começar, é preciso cortar as pontinhas das alcachofrinhas (tudo assim, no diminutivo mesmo, bem cuti cuti). Depois, tem que cortar o talo bem rente e retirar as pétalas de fora, as mais grossas. Lavar bem e deixar lá, escorrendo, enquanto coloca água, vinagre e sal em uma panela e leva para ferver. Ferveu, joga lás as alcachofrinhas e deixa cozinhar até que as bichinhas fiquem macias mas al dente. Porque, gata, se você cozinhar demais elas ficarão molengonas e despetaladas, então...al dente, certo?
Quando cozidas, é só escorrê-las e reservar.

Eu preparei à parte o seguinte: numa panela dourei alho em azeite e juntei folhas de manjericão e orégano frescos e uma cebola roxa em pétalas. Juntei vinho branco, deixei evaporar um bocadinho e finalizei com pimenta calabresa, sal e salsinha. Desliguei o fogo e esperei esfriar.

O resto foi fácil - coloquei as alcachofrinhas já frias em um vidro e cobri com essa mistura, completei com mais azeite e guardei na geladeira. O ideal é deixá-las uns 2 dias curtindo e depois serví-las como aperitivo, na salada, no sanduíche, na massa... onde você quiser.


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Além de deliciosas, são bem fofinhas essas mini alcachofras, han? =)
Curti.

Beringela da Olivia

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Mais uma gostosura que a comadre Olivia compartilha com a gente. Eu nem preciso comentar porque meu amor por beringela já é público, escancarado, né?
"Oi querida, tem outra receitinha que queria dividir contigo, já que sei da sua predileção pela beringela, que eu também amo, vou tentar ser didática, pq eu realmente não uso nada de medida, o que as vezes é complicado, lá vai
Corte três beringelas médias em cubos (pode ser com ou sem casca, depende do freguês) e deixe de molho na água por 2 horas. Escorra e esprema bem. Coloque uma quantidade generosa de azeite na frigideira e vá fritando aos poucos a beringela, acrescentando mais azeite se precisar. Feito isso, na mesma frigideira (lembrando que vai ficar uma "borra" da beringela), refoque 1 pimentão vermelho em tiras finas, e 1 cebola em tirinhas tb. Acrescente cheiro verde, sal, azeitonas pretas picadas, molho inglês e uva passa (eu sempre uso a branca) e aí é só partir pro abraço!!
A foto não faz jus à gostosura!
Beijoca!"


Arancini

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Nem preciso dizer q amo o Rainhas, ne?! Nao tem como nao gostar e nao dar uma espiada no site pelo menos uma vez por dia!
E eis q hoje em minha visitinha diaria vi o post da Fernanda Lorenzi sobre risotto e o fato dela ter tido sobras. Pois eh Katita, sabe q aqui em casa todo mundo adora quando sobra risotto, pois eh certo q iremos ter "Arancini".
Arancini eh um prato/petisco italiano feito com as sobras do risotto, afinal, um prato taaao gostoso tem que aproveitar, nao eh mesmo?!
Claro q eh facil dar um esquentadinha e jogar mais um tequinho de queijo ralado por cima e mandar ver no leftover, mas se vc pode dar uma carinha nova a ele por que nao, nao eh mesmo?!
Enfim, estou mandando minha dica e umas fotinhos de como os meus ficam no caso de voces quererem postar no rainhas.
Eh muito simples de fazer e o resultado eh excelente, pode acreditar! Com risotto fica mais gostoso e cremoso, mas da tbem p/ fazer tranquilo com sobras de arroz comum (eu uso sempre o integral aqui em casa) - ainda mais se ele tiver saido mais empapadinho do q o normal...!
Na Italia o Arancini eh frito, mas aqui em casa eu asso os meus.
Minha receita eh meio q no olhometro, dependendo da quantidade de arroz ou risotto q eu tiver de sobra, mas escrevi em "formato receita" como eu faco para voces. Espero q gostem!
Beijos!!

Arancini

- Sobra de risotto (ou arroz), 1 a 2 xicaras
- 1 ovo (se tiver mais arroz ou precisar de mais liga fique a vontade p/ colocar mais um ovo)
- salsinha picada
- 2 a 3 colheres de sopa de queijo parmesao ralado (dependendo do gosto e do tempero do arroz/risotto)
- farinha de rosca o necessario
- cubos de mozzarela (normal ou fresca/bufala)
- azeite para regar

Forre uma assadeira com papel aluminio e unte com azeite. Pre-aqueca o forno a 180C.
Em uma tigela misture o arroz/risotto com o ovo, a salsinha e o queijo parmesao - prove e caso necessario adicione sal e pimenta a gosto. A massa fica mole e grudenta mesmo, nao assuste.
Coloque a farinha de rosca em um prato e se quiser tempere-a com uma pitadinha de sal.
Com as maos pegue porcoes da massa, coloque um cubo de mozzarela no meio e de o formato de uma bola. Eu faco bolas relativamente grandes, do tamanho da palma da mao.
Passe delicadamente na farinha de rosca e disponha na assadeira ja preparada. Proceda da mesma maneira ate terminar o arroz.
Regue os arancinis com um fio de azeite e leve para assar, em torno de 20 a 30 minutos, ate q eles estejam coradinhos e crocantes por fora.
Sirva quentinhos, se quiser acompanhe com molho de tomate (marinara) de sua preferencia.


Bolinhas de queijo




Olá Rainhas! Qto tempo que não mando uma receitinha né?! Tenho essa receita há bastante tempo e nunca havia feito até que me deu uma vontade louca de saber se ficava bom, pois adoro bolinhas de queijo e quando saio á noite acho um absurdo o preço por 8 bolinhas nos bares. Fiz e ficou muito bom então queria dividir com vocês...
Ingredientes
300g de queijo minas
200g de queijo parmesão ralado
6 ovos
6 colheres de sopa de pó royal
sal a gosto
Misturar tudo, fazer bolinhas e fritar.

Não consigo passar um dia sem dar uma espiadinha no site de vocês.


Berinjela aperitivo





Estou enviando um prato que fiz através de tudo que já li lá no rainhas.
Sabe meninas, nunca fui muito criativa na cozinha e tão pouco corajosa.
Não aprendi lá somente a mexer com os alimentos desconhecidos por mim, mas aprendi a ama-los ainda mais.
Quase nunca faço abobrinhas, o povo aqui odeia de morte esse legume. Berinjela então...só se for a que sua mãe faz como aperitivo, diz meu marido. Como não faço muito aperitivos em casa, fiquei limitada a comer berinjela somente assim.

Bom me revoltei. Abri o Rainhas digitei "berinjela" e lá fui eu.
Para meu pouco espanto, não tinha nenhum ingredientes das receitas que apareceram.

Pensei, pensei...Se cozinhar é um ato de amar (li em algum lugar lá no rainhas), como eu me amo, então cozinharei a berinjela somente para mim.
Já que vou cozinhar somente para mim, vou colocar os ingredientes que gosto e tenho.

Abri minha geladeira pequei tomate que amo de paixão, cebola e um molhinho de pimenta (nunca coloco pimenta no prepado, mas hoje eu coloquei).

Cortei a berinjela em fatias no comprimento, depois ao meio. Fritei-os em azeite não muito honesto. Piquei tomates sem sementes e a cebola. Joguei tudo na frigideira das berinjelas. Pinguei gotinhas de molho de pimenta vermelha e desliguei o fogo.

"Deitei" (adoro os termos que voces usam) folhas de alface num prato e coloquei minhas berinjelas por cima. A-D-O-R-E-I.

Deliciei-me como uma rainha. Obrigada por tudo que aprendi e que estou aprendendo no Rainhas.
 


Brie com mix de cogumelos frescos

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Muitas são as possibilidades de petiscos e antepastos envolvendo queijos. Se você tiver uma fôrma inteira de brie então! Dá pra viajar muito nas variações.
Já falamos aqui sobre o brie com damascos, com geléia, com alho crocante, sobre a possibilidade de usar camembert, gorgonzola e outros tipos de queijos servidos com frutas, na forma de pastas...enfim, idéias já tem aos montes aí no nosso arquivo.
Dessa vez porém eu quis tentar algo diferente e misturei brie com um dos meus antepastos favoritos - o mix de cogumelos frescos (que eu já ensinei aqui) e propus serví-los na mesma apresentação, acompanhados de pão sírio. Deu muito certo - a combinação ficou saborosa e o visual bem bacana.

Nesse mix eu usei: cogumelos paris, portobello e shimeji mas a combinação deles pode ser a que você quiser ou tiver disponível.
Vale lembrar que para fazer esse antepasto, é bom usar panela larga (o pulo do gato que a Zel me ensinou e que está aqui na receitinha dela) e nunca, jamais, lavar os cogumelos. Mas isso tudo eu já expliquei lá na receitinha que está no arquivo.

Outra coisa... eu procurei meu saquê no bar e não encontrei (ele tinha virado caipirinha tempos atrás e eu nem me lembrava). Daí, na falta de tú, foi tú mesmo - no caso, grappa. O resultado ficou ótimo e prova que o lance é não passar aperto. Com um pouco de bom senso dá pra fazer susbtituições bacanas sem perder a essência da receita. 

Cebola frita

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Acabo de sair da cozinha... Vim correndo pra cá!!!
Seguinte:

2 cebolas cortadas em rodelas
2 copos de leite com vinagre branco (quantidade do vinagre = "olhômetro")
Farinha de trigo sem fermento
Sal
Ervas finas
Uma pitada, uma pitadinha de cominho

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Corta a cebola, joga o leite já com o vinhagre, tá devo ter colocado uns 2 dedinhos de vinagre, deixa lá po 1 hora e vai apertando e virando... Faz uma mistura com os sólidos... Passa a cebola na mistura, depois no leite de novo, depois na mistura... Nessa sequência mesmo, sem tirar nem por (tentei passando na mistura uma vez só e ficou muito sem graça, tentei passando no trigo misturado com o leite e ficou mole, assim fica crocantinho)... Depois sem pena no óleo pegando fogo!

Tá briguei com meu pai pra ele deixar eu tirar as fotos, ele queria comer tudo! rsrs

Galerinha, come quentinho tá... Fica bommm!!! 


Conserva de Cebolinha



Eu adoro conserva de cebolinha, comidinha que para mim também tem muito de memória afetiva.
Quem adorava fazer grandes vidros dessa conserva era o meu amado Tio Cláudio, um dos meus maiores inspiradores na cozinha e gastrônomo de mão cheia, sem nunca ter ido a uma faculdade que lhe desse esse título. Mas, como títulos nada mais são do que papéis que nem sempre dizem muito, meu Tio Cláudio não deixa dúvidas de que, talento a gente nasce com e pronto e isso nem sempre a faculdade ensina.

Saindo de Bauru, vindo para a minha cozinha, a minha conserva de cebolinha eu fiz do jeito que gosto mais - dando uma aferventada nelas para que o sabor fique um pouco mais suave.
Eu descasco e lavo as cebolas e levo para ferver em água com sal por pouco tempo. Espero esfriar e passo para um vidro, cubro com vinagre branco, um pouco de azeite, folhas de louro, pimenta picada, alho amassado com casca e tudo e, nessa especificamente, usei alecrim também. Depois é só deixar curtir em vidro esterilizado e bem fechado por, no mínimo, uns 15 dias.

Se a idéia for fazer bastante conserva, em quantidade maior, o ideal é usar apenas vinagre e trocá-lo depois de uns 10 dias. Como eu fiz uma quantidade muito pequena, usei também o azeite, até porque acho que não vou esperar muitos dias para cair matando nessas cebolinhas. Hohoho.

Fala, cozinheira que não segue nem a própria receita direito é uma piada, não é não? ;-)
 


Santo gengibre
gengibre
Para mim o gengibre é tudo. Eu fico sem sal, sem óleo mas raramente fico sem gengibre.
O formato é estranho e quase todo mundo acha que a única coisa que se faz com gengibre é quentão, a boa e velha pinga com açucar queimado.

Mas... nem só de quentão vive o gengibre.

Experimente usar gengibre ralado fino na próxima saladinha de tomate. É, sabe aquela saladinha chinfrim de tomate com tomate? Ponha gengibre. Tempere com sal, umas cebola cortada fininha e, se tiver, uma salsinha sempre cai bem. Complete com um azeite honesto e um vinagre decente ou, como eu prefiro sempre, um limãozinho. Sua saladinha de tomate vai ganhar um sabor especial.

Você também pode usar gengibre na carne de panela. Eu compro acem, fraldinha ou paleta porque acho que na panela essas carnes são as melhores e mais suculentas.
Ok, todo mundo sabe que você não frita a carne assim de cara, certo? Ok, então você espera a carne soltar a água e quando ela começa a fritar é que você adiciona os temperos, óleo (pouco, geralmente as carnes usadas para panela são mais gordurosas), cebola e alho picados e... tcharam! sim, porque non? gengibre. Em pedaços pequenos e finos ou mesmo ralado.
Não exagere na quantidade, o gengibre tem um gosto acentuado e o importante aqui é insinuar o sabor, dar um toque diferente e exótico à boa velha carnona de panela.
Você incrementa com o que quiser, batata, cenoura, abóbora... Eu gosto de vagem torta, adicionada só no final quando a carne já está cozida e o caldo já está quase no ponto.

Em casa também não falta conserva de gengibre que eu faço cortando-o em lâminas fininhas e levando ao fogo só para dar uma fervida. À parte eu misturo água (não muita e depende da quantidade de conserva), umas pitadas de sal e várias colheres de açucar e também fervo. Depois é só tirar do fogo e acrescentar vinagre (eu uso de arroz). É bom guardar em vidro na geladeira e servir até no seu próximo churrasco, pois essa conservinha vai muito bem com carne.

Você também pode comprar gengibre em pó, que não tem um gosto tão forte quanto o fresco mas cai bem no temperinho da salada ou até mesmo do filet de frango que vai ser grelhado. Para começar é uma boa dica.

Então amiga estamos combinadas. Invista em um bom pedaço de gengibre em sua próxima ida ao supermercado. Além de dar um sabor diferente à sua comida, ele ainda é barato e tem uma durabilidade ótima - não estraga fácil e nem precisa ficar na geladeira. E como se tudo isso já não fosse suficiente, o gengibre tem várias propriedades terapêuticas (é ótimo para dor de garganta por exemplo) e, de quebra, ainda dizem que ele é ... afrodisíaco.

Então... Tá esperando o que comadre? ;-)

Para roer na Copa - A série a caminho das quartas

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Chegamos nas quartas!U-Hu! E o próximo jogo é sábado (ufa!), o que permite uma comemoração mais assim, digamos, gastronômica e ... beberrônica (se é que me entendem). Então para acompanhar a cerveja, digo, o jogo, aqui vão receitinhas do meu caderninho, testadas e aprovadas há milianos (velha é a vovozinha)...

Bolinhos de Aipim
(para mais ou menos 30 bolinhos)

Descasque 1kg de aipim, corte em pedaços e cozinhe em água e sal até que esteja bem macio. Retire, escorra, elimine aquelas fibras grossas e passe ainda quente no espremedor de batatas.
Coloque numa vasilha, acrescente 2 gemas, misture bem e aos poucos vá colocando 1 colher sopa de margarina, 2 colheres de sopa de parmesão ralado. Agora misture tudo muiiito bem com as mãos mesmo, corrija o sal e junte uma pitadinha de noz moscada e continue misturando.
Agora polvilhe tua mão com farinha de trigo e pegue porções dessa massa e faça bolinhas, rolinhos, quadrados, o que você quiser (hohoho). Depois é só fritar em óleo muito quente, escorrer num papel absorvente, abrir a cerveja e...mandar ver.

Bolinho de Camarão
(luxo! porque a seleção merece né?)

Para uns 15 bolinhos generosos
Passe 500 grs de camarão limpíssimo pelo processador junto com 1 ovo inteiro, 6 fatias de pão-de-forma sem casca e 1/4 xícara de leite até virar uma pasta. Acrescente 2 colheres sopa cebola picadinha e 2 colheres também de pimentão vermelho bem picado. Tempere com sal e pimenta.
Retire colheradas da mistura e coloque em forma untada com azeite. Leve pra assar em forno moderado (180ºC) pré-aquecido por 20 minutos.
Depois de assado sirva com um vinagrete bem caprichado. A receita você já conhece né? Azeite, suco de limão, salsinha, cebola bem picada e sal. Um molhinho de pimenta caseiro também acompanha muito bem.
Não esqueça a cerveja! :-)

Forminhas de Espinafre
(espinafre é verde!)

Cozinhe 1 maço de espinafre, escorra, esprema e corte bem fino. Junte 2 xícaras de leite, 1/2 colher sopa de creme vegetal, 4 gemas, sal, 1/2 colher de sopa de farinha de trigo, 3 colheres de parmesão ralado, salsinha e cebolinha picados e misture bem. Depois bata 2 das claras em neve e junte na mistura delicadamente com 1 colher de chá de fermento em pó.
Unte 12 forminhas de empada com margarina polvilhado com farinha de trigo, encha-as com a massa e asse em forno moderado até dourar.
Tem uma base parecida com o suflê, certo? Então já sabe, tem que servir quente.

Croquete de Batata
(se colocar uma pitadinha de açafrão fica amarelo!)

12 batatas grandes, cozidas e passadas pelo espremedor. Junte 1 colher de manteiga, duas gemas, queijo parmesão ralado. Tempere com sal e pimenta de quiser. Faça pequenos rolinhos dessa massa com a mão bem enfarinhada (para não grudar comadre). Passe os croquetes na farinha de trigo, num ovo batido e depois na farinha de rosca (você quer crocância não quer?).
Depois é fritar em óleo quentíssimo.

Ufa!!! Tá bom né? Acho que já dá pra começar a comemorar.
Sirva tudo isso acompanhado de cervejas e mais cervejas, torça muito e reze um pouco também, que rezar nunca é demais.

Ah! E ripa na chulipa e pimba na gorduchinha (sempre quis dizer isso...hohoho).








Patê de cebola



Olá meninas ! Estou ficando viciada no Rainhas rsrsr.
Hoje fiz uma receitinha fácil e rápida que muitas devem conhecer mas eu acho super prática.

01 pacote de creme de cebola
01 lata de creme de leite com soro

Misture o creme de cebola com o creme de leite mexendo bem para não empelotar. Leve á geladeira de sirva no dia seguinte.
Na hora fica mole mas no dia seguinte estará no ponto !

Se você tem problemas com consumo de sal, consuma com moderação pois o patê é bem salgadinho !

 


Pasta de cebola

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Embora tenha sido uma invenção minha de última hora, não dá pra dizer que seja assim uma inovação.
O glorioso patê de cebola reinou absoluto em todo petit comité que prestasse nos anos 80/90. Naquela época, se rolase uma festinha, uma reunião, um evento de qualquer natureza, com certeza estaria lá o indefectível patê feito com sopa de cebola e creme de leite.

Pois bem, o meu não foi nada muito diferente disso e agradou em cheio - prova disso foram os potinhos onde eles estavam que foram os primeiros a esvaziar.

No processador eu levei ricota, sopa de cebola e requeijão light até a consistência de pasta que eu queria. A quantidade de cada ingrediente vai do teu gosto, lembrando sempre que a sopa de cebola é salgada e que, quanto mais requeijão você colocar, mais mole ficará o patê - eu gosto mais consistente.
Depois, foi só colocar no potinho, regar com um pouquinho de azeite e servir com torradinhas, breguetinhos de pão sírio integral, pão australiano e (porque não?) cenoura e pepino cortados em tiras.

Coisinha gostosa com índice de trabalho zero. Não é disso mesmo que a gente gosta? ;)


Patê Abre o Apetite



Mistura ricota, iogurte natural (ou maionese se você preferir), salsinha, cebolinha, hortelã e um dente de alho no processador. Acerta o sal, acrescenta uma pimentinha branca moída e serve com bolachinha Club Social Integral ou torradinhas de pão sírio.
O povo a-do-ra, vai por mim.

Pasta de Ricota da Nigella



A Nigella no programa de ontem, que falava sobre legado, receitas de família (coisa que eu amo) fez uma bela pasta pra comer com torradinhas e pão que me deu água na boca.

Ela misturou ricota, cream cheese, mostarda francesa (do tipo Dijon), sementes de alcavaria, alcaparras, páprica defumada e ainda alguns pepinos em conserva picadinhos. Bateu tudo na batedeira, botou numa travessa oval, forrada com papel filme, levou à geladeira, desenformou e serviu.
A receita, segundo ela, vem do centro da Europa e fez muito sucesos por lá nos anos 80. Acompanha bagels, torradas e serve como pasta para sanduíches também.

Ah! No mesmo programa ela fez salsinha frita (!!!!). Cara eu nunca imaginei salsinha frita :-(

***

Procurando uma imagem para ilustrar o post me deparei com uma receita que fez meus olhinhos brilharem.

Pasta de Ricota com Hortelã

Um pacote de ricota (500gr), um copo de iogurte natural desnatado, um maço de folhas de hortelã picada, um dente de alho, sal e pimenta à gosto. Tudo no processador e está pronto.

Imaginem que ótimas opções essa pasta não dá. Entradinhas, aperitivos, com tomates cereja...aff... minha cabeça borbulha idéias. Hohoho.
 
Pra que fritar, se você pode assar?

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Essa é a questão comadre.
É certo que praticamente todo prato preparado através de fritura por imersão pode ser feito no forno. Também é fato que nem sempre o resultado é o mesmo e, sim, algumas coisas são mais gostosas fritas... porém, não se pode ter tudo, certo colega? Então, se você consegue um resultado bacana no forno, diminui a quantidade de calorias e come mais tranquila e sem culpa... por que não?

Na minha casa praticamente não existe fritura por imersão por vários fatores... preguiça de limpar a sujeira, um certo asco de cheiro de fritura, o fato do meu estômago não reaguir tão bem à coisas fritas, enfim. Tem também claro a preocupação com as calorias, mas hoje em dia isso já nem é o motivo principal - depois que você passa a fazer as coisas no forno, fritar deixa de ser a primeira opção e assar fica praticamente automático.

Por exemplo, eu nem sequer cogitei a hipótese de fazer meu rico bolinho de arroz com alho poró na fritura. De cara, eu sabia que eles iriam lindos para o forno, e que no final eu ia me acabar devorando-os com uma providencial Tabasco e, of course, uma cervejinha gelada. Dito e feito.

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Pra começar eu bati o olho naquelas quase 2 xícaras de arroz que sobraram do almoço por conta de uma presença desfalcada à mesa e decidi reaproveitá-los fazendo bolinhos - junte um feriado cheio de preguiça e sessões intermináveis de cinema caseiro com alguns dos filmes do Oscar (Lutador, Benjamim Button, O Leitor, Slumdog Millionaire, Milk) e tudo que você vai precisar é arranjar coisinhas para beliscar, vai por mim.

Com a idéia na cabeça, o resto foi fácil, fácil... juntar ao arroz 2 ovos batidos, uma cenoura picadinha (podia ser ralada também), pimenta calabresa, salsinha, pimentão verde picado em cubinhos bem pequenos, bastante alho poró picado, uma pitada de noz moscada e ir colocando aos poucos farinha de trigo até chegar no ponto certo para conseguir modelá-los (não é muita farinha viu? é só mesmo para dar uma "liguinha"). Por fim, um acerto no sal e depois foi só modelar com a ajuda de 2 colheres, dispôr os bolinhos na assadeira anti-aderente (nem foi preciso untar) e levá-los ao forno pré-aquecido até que estivessem dourados, tomando o cuidado de virá-los durante o processo para que todos os lados ficassem assados.

Bolinho não é uma coisa boa por demais? Então... forno neles colega! =)
Fonte: Rainhas do Lar

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